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Aquisição das vogais nasais francesas [ɛ̃], [ã] e [ɔ̃] por aprendizes brasileiros: aspectos acústico-articulatórios / Acquisition of French nasal vowels [ɛ̃], [ã] and [ɔ̃] by Brazilian learners: acoustic-articulatory aspectsCorrea, Bruna Teixeira 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Este trabalho se propõe a investigar a aquisição das vogais nasais [ɛ̃], [ã] e [ɔ̃] da Língua Francesa por aprendizes do curso de licenciatura em Letras Português/Francês da Universidade Federal de Pelotas. Em termos articulatórios, essa classe de segmentos caracteriza-se pelo abaixamento do véu palatino, o que gera o acoplamento dos tubos nasal e oral (SEARA, 2000; DEMOLIN e MEDEIROS, 2006; BARBOSA e MADUREIRA, 2015) e, consequentemente, por aspectos acústicos diferentes daqueles encontrados nas vogais orais. Com a passagem livre do ar no trato nasal, o primeiro formante (F1) tende a abaixar e o terceiro (F3) a aumentar (HAWKINS e STEVENS, 1985; DELVAUX, 2001). Há também uma modificação na amplitude de picos espectrais – menor para as nasais –, aparecimento de picos espectrais adicionais e uma maior duração para os referidos segmentos (MORAES e WETZELS, 1992; SOUSA, 1994). Para desenvolver essa pesquisa, tomou-se como base a Fonologia Gestual (BROWMAN e GOLDSTEIN, 1986), cujas análises abordam o caráter dinâmico da fala e tratam o gesto como primitivo de análise. Para tanto, foram realizadas coletas de dados orais e articulatórios com três grupos de informantes: Grupo I - 8 aprendizes de FLE de semestres distintos (2º, 3º, 5º, 7º e 8º) do curso de licenciatura; Grupo II - 4 nativas de francês; e Grupo III - 4 nativas de português brasileiro. Os instrumentos de coletas consistem para a produção oral, em um teste de eliciação de palavras e de logatomas em frase-veículo e para a produção articulatória, somente o segundo tipo de teste já referido. As coletas dos Grupos I e III foram realizadas na cabine acústica do Laboratório Emergência da Linguagem Oral (LELO/UFPel); já as do Grupo II, em Paris/França. Para análise acústica dos dados de produção oral, foi utilizado o software PRAAT versão 6.0.20; para a análise articulatória, o software Articulate Assistant Advanced (AAA), versão 2.16.11. A análise dos segmentos dos dois grupos de nativas constatou que (i) as vogais nasais do PB têm maior duração absoluta, bem como maior duração de seus murmúrios; (ii) a duração relativa da fase nasal das vogais do francês são mais longas; (iii) para diferenciar segmento nasal de oral, a nativa do francês posterioriza seus movimentos de língua, já a do português, eleva. Quanto aos dados das aprendizes, foi possível constatar: (i) as vogais nasais do francês têm maior duração relativa e absoluta quando comparadasàs do português; (ii) maior duração absoluta da fase nasal das vogais da LE; (iii) menores valores de duração do murmúrio no FR; (iv) generalização de gestos de língua da informante do 2º semestre para as três vogais nasais do FR e (v) distinção acurada da informante do 8º. / This work aims to investigate the acquisition of the nasal vowels [ɛ̃], [ã] and [ɔ̃] of French by learners in an undergraduate course in Languages (Portuguese and French) of Federal University of Pelotas (UFPel, Brazil). In articulatory terms, this class of segments is characterized by a lowering of the velum, which makes a connection between nasal and oral tubes (SEARA, 2000; DEMOLIN and MEDEIROS, 2006; BARBOSA and MADUREIRA, 2015). Consequently, the acoustic aspects that characterize these vowels are different from those found in oral vowels. With the free passage of air in the nasal tract, the first formant value (F1) tends to lower and the third formant value (F3) tends to rise (HAWKINS and STEVENS, 1985; DELVAUX, 2001). There is also a change in the width of spectral peaks – which is smaller for nasal vowels –, as well as the appearance of additional spectral peaks and a longer length for these segments (MORAES and WETZELS, 1992; SOUSA, 1994). In order to develop this research, Gestural Phonology (BROWMAN and GOLDSTEIN, 1986) has been adopted as a theoretical basis. Its analyses approach the dynamic nature of speech and regard the gesture as a primitive of analysis. To this end, collections of oral and articulatory data have been made with three groups of informants: Group I – 8 learners of French as a foreign language (FFL) in different semesters (2nd, 3rd, 5th, 7th and 8th) of the course; Group II – 4 native speakers of French; and Group III – 4 native speakers of Brazilian Portuguese (BP). The data collection instruments for oral production were tests of elicitation of words and pseudowords in a carrier phrase and, for articulatory production, only the second type of test has been applied. The data collections with Groups I and III were made in an acoustic cabin of the Emergence of Oral Language Laboratory (LELO/UFPel); the data collections of Group II were made in Paris, France. The softwares used for the analyses were Praat (version 6.0.20) for oral production data, and Articulate Assistant Advanced (AAA, version 2.16.11) for articulatory data. The analysis of the segments produced by both groups of native speakers showed that (i) BP nasal vowels have longer absolute length, as well as a longer length of their murmurs; (ii) the relative length of the nasal phase of French vowels is longer; (iii) in order to distinguish nasal segments from oral ones, the native speaker of French posteriorizes her tongue movements, whereas the speaker of Portuguese elevates them. Regarding the data produced by learners, it was possible to verify: (i) longer relative and absolute lengths in French nasal vowels when compared to Portuguese; (ii) longer absolute length of the nasal phase in vowels of the foreign language; (iii) lower values of murmur length in French; (iv) generalization of tongue gestures by the 2nd semester informant for the three French nasal vowels and (v) accurate distinction by the 8th semester informant.
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Aquisição da vogal [a] espanhola por falantes de português brasileiro / Adquisición de la vocal [a] española por hablantes de Portugués BrasileñoCavalheiro, Bruna Santana Dias 06 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS / Este trabalho se propõe a investigar o processo de aquisição da vogal [a] da língua espanhola, por falantes de português brasileiro (PB), moradores da cidade de Pelotas – RS. A escolha da vogal [a] para este estudo deve-se ao fato de que ao produzi-la, em contextos nasais, os aprendizes de espanhol tendem a nasalizá-la, seguindo o padrão do PB. Em termos acústicos, a nasalização reduz o valor do primeiro formante (F1), eleva o valor do terceiro formante (F3) e aumenta a duração vocálica (MORAES e WETZELS,1992; SOUSA, 1994). Quanto aos aspectos articulatórios, a nasalidade causa diminuição da cavidade oral e abaixamento do véu palatino. Pasca (2003) relata que o fenômeno da nasalidade ocorre em língua espanhola, porém, em magnitude menor do que em PB. Além dos contextos nasais, este estudo examina a produção dessa vogal também diante de sons orais, a fim de constatar se a sua configuração se difere em ambas as línguas. Para desenvolver a pesquisa, foram realizadas coletas de dados acústicos e articulatórios de 3 grupos de informantes, a saber: (i) Grupo I – 6 estudantes de espanhol de um Curso de Letras Português/Espanhol; (ii) Grupo II – falante nativo de espanhol e (iii) Grupo III – falante nativo de PB, sem proficiência em qualquer língua estrangeira. As coletas foram realizadas em uma cabine acústica, com um gravador digital, modelo Zoom H4N. A análise acústica foi realizada por meio do software Praat e a análise estatística utilizando-se o software SPSS Statistics, versão 17.0. A coleta de dados incluiu uma amostra articulatória, obtida por meio de um aparelho de Ultrassom, modelo Mindary DP5600. A análise articulatória foi realizada com o programa computacional AAA (Articulate Assitant Advanced). Em contexto oral, a análise dos dados revelou que os aprendizes avançados apresentam valores de F1 mais próximos aos encontrados nas produções do monolíngue de Pelotas. Quanto a F2, há diferenças entre o português e o espanhol em sílaba tônica, com uma tendência à posteriorização da vogal baixa do espanhol. As principais diferenças entre a vogal [a] do português e a vogal [a] do espanhol residem em medidas de duração. Por essa razão, os aprendizes apresentam dificuldades na realização da vogal [a] com os mesmos padrões de duração da vogal do espanhol. Os casos mais frequentes de nasalização em língua espanhola foram verificados pelo falante de nível intermediário (S3). Os demais falantes parecem ter uma produção, em contexto nasal, semelhante ao do falante nativo de espanhol. Esse fato indica que a dificuldade de produção da vogal [a] diminui progressivamente, conforme o avanço na aquisição. / Este trabajo se propone a investigar el proceso de adquisición de la vocal [a] de la lengua española, por hablantes de portugués brasileño (PB), habitantes de la ciudad de Pelotas – RS. La elección de la vocal [a] fue motivada por el hecho de que al producirla, en contextos nasales, los aprendices de español tienden a nasalizarla, siguiendo el patrón del PB. Cuanto a la acústica, la nasalización reduce el valor del primer formante (F1), eleva el valor del tercer formante (F3) y aumenta la duración vocálica (MORAES e WETZELS,1992; SOUSA, 1994). Cuanto a los aspectos articulatorios, la nasalidad provoca disminución de la cavidad oral y depresión del velo palatino. Pasca (2003) relata que el fenómeno de la nasalidad ocurre en lengua española, pero en magnitud menor que en PB. Además de los contextos nasales, este estudio investiga la producción de esa vocal también ante sonidos orales, con la finalidad de constatar si su configuración se difiere en ambas lenguas. Para ejecutar la investigación, se realizó recolección de datos de 3 grupos de informantes, son ellos: (i) Grupo I – 6 estudiantes de español de un Curso de profesorado en Letras Portugués/Español; (ii) Grupo II – hablante nativo de español y (iii) Grupo III – hablante nativo de PB, sin contacto con alguna lengua extranjera. La recolección se realizó en una cabina acústica, con un grabador digital modelo Zoom H4N. El análisis fue realizado a través del software Praat y el análisis estadístico utilizándose el software SPSS Statistics, versión 17.0. Además, la recolección de datos incluye una muestra articulatoria, obtenida a través de un aparato de Ultrasonido, modelo Mindary DP-5600. El análisis articulatorio fue realizado con el programa AAA (Articulate Assitant Advanced). En contexto oral, el análisis de los datos reveló que los aprendices avanzados presentan valores de F1 más cercanos a los valores de las producciones del monolingüe de la ciudad de Pelotas. Cuanto al F2, hay diferencias entre el portugués y el español en sílaba tónica, con una tendencia a la posteriorización de la vocal baja del español. La principal distinción entre la vocal [a] del portugués y la vocal [a] del español se refriere a la medida de duración. Por ese motivo, los aprendices presentan dificultades en la realización de la vocal [a] con los mismos patrones de duración de la vocal del español. Los casos más frecuentes de nasalización en lengua española fueron encontrados en los datos del hablante de nivel intermediario (S3). Los demás hablantes tienen una producción, en contexto nasal, semejante al del hablante nativo de español. Ese hecho indica que la dificultad de producción de la vocal [a] disminuye progresivamente, con el avance en la adquisición.
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Scraps na prática da língua inglesa: análise de uma experiência utilizando a teoria de aquisição de língua estrangeira de Stephen Krashen no ambiente orkut / Scraps na prática da língua inglesa: análise de uma experiência utilizando a teoria de aquisição de língua estrangeira de Stephen Krashen no ambiente orkutBoldarine, Rita de Cássia 04 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work our purpose is to investigate an experience in an English course which used the site Orkut for the construction of methodological strategies for the teaching of the English language. The course counted on the presence of thirty students from public schools in a two months course, with two classes a week and with texts produced by the students in the site Orkut. We investigated the potentiality of the site
Orkut to the practice of the communication in English language analyzing the 357 scraps produced by the students who participated of the course in the virtual environment. To the analysis of the scraps we used the categories of analysis based on our theoretical reference, the acquisition of second language by Stephen D. Krashen, as well as the virtual communities and we concluded that Orkut presented great efficiency while virtual community of learning making it possible for us to use its social strength for educational purposes, for being a familiar environment for the students, since they feel members of that community. / Neste trabalho, nosso foco é a investigação de uma experiência em um curso de Língua Inglesa que utilizou o ambiente virtual Orkut para a construção de estratégias
metodológicas para a prática da língua. O curso foi realizado com trinta alunos da rede pública de ensino com a duração de dois meses, com duas aulas presenciais por semana e a com a parte não-presencial realizada com textos produzidos no
ambiente virtual Orkut. Investigamos a potencialidade do ambiente virtual Orkut para a prática da comunicação em Língua Inglesa, analisando os 357 textos produzidos pelos alunos participantes do curso no ambiente virtual. Para a análise dos scraps, utilizamos categorias de análise baseadas em nosso referencial teórico, a aquisição de língua estrangeira de Stephen Krashen, assim como nas comunidades virtuais e
concluímos que o Orkut apresentou grande efetividade enquanto comunidade virtual de aprendizagem, ao nos possibilitar utilizar sua força social para fins educativos, por se tratar de um ambiente familiar aos alunos, já que eles sentem-se membros daquela comunidade.
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