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Geologia isotópica das formações ferríferas bandadas do Cratón São Francisco na transição arqueano paleoproterozóico / Isotopic geology of the banded iron formartion of the São Francisco Craton in the archean paleoproterozoic transitionSilva Filho, Carlos Victor Rios da 26 July 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-02-27T21:10:02Z
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Previous issue date: 2018-03-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / Nós apresentamos resultados de alta precisão de isótopos Sm-Nd, U/Pb e S e um importante estudo dos elementos maiores, menores traços e ETR das formações ferríferas Bandadas (BIFs) da Sequência Metavulcano-sedimentar Ibicui-Iguaí, metamorfizada na fácie granulito e posicionadas entre os blocos arqueanos Jequié e Itabuna Salvador-Curaçá. Apresentamos também os dados de isótopos Sm-Nd, U/Pb, bem como dos elementos maiores, menores traços e ETR das Formações Ferríferas Bandadas (BIF) da Sequência Metavulcano-sedimentar Contendas Mirante e rochas máficas associadas. Esta ultima metamorfisada na fácie anfibolito e localizado na zona de sutura entre blocos arqueanos Gavião e Jequié. Os resultados desse trabalho mostram que a Sequência Contendas Mirante foi formada em um ambiente de subducção intraoceânica, mais especificadamente em bacia de fore-arc. Os dados U-Pb em zircão revelam a idade de cristalização de 2654 ± 9.9 Ma para as rochas máficas com assinatura de arco e idades de cristalização de 2647± 6.1 Ma para o augen granito associado. Estes dados revelam a idade do sistema magmático responsável pela deposição das BIFs impuras da Sequencia Contendas Mirante. Além disso, os dados Sm-Nd das BIFs e suas encaixantes permitem definir uma idade de 2539±89 Ma e MSWD = 1.5 interpretada com a idade de deposição das BIFs. Os grãos de zircão detríticos em quartzitos desta sequência apresentam duas populações principais: a primeira com idade variando de 2625 Ma a 2706 Ma e a segunda com idade entre 3146 Ma e 3469 Ma e portanto a idade mínima da bacia Contenda Mirante é de 2.6 Ga. Para a Sequência Metavulcano-sedimentar Ibicuí-Iguai, os resultados revelam enriquecimento hidrotermal que forma veios ricos em sulfetos. Os dados U-Pb em zircões detríticos coletados nos quartzitos associado às BIFs, apontam para 03 populações de zircões, de 3234 ± 12Ma, 2620 ± 8 Ma e 2660 ± 27 Ma, o que indica uma sedimentação mais jovem que 2.6 Ga. As metamáficas encaixantes das BIFs apresentam idade U-Pb em zirção de 2.6 Ga, enquanto que o metatonalito intercalado da sequência metavulcano-sedimentar, apresenta idades de 2646 ± 6 Ma. Sendo estas idades interpretadas como a idade do sistema magmático responsável pela deposição das BIFs na Sequencia metavulcano-sedimentar Ibicuí-Iguaí. Os resultados U-Pb em zirção nas BIFs mostram grãos com idades de 2510 ± 17 Ma a 2.6 ± 3.9 Ma, o que permite restringir um período de tempo de 2.6 a 2.4 Ga para a deposição das BIF, e, portanto na transição Arqueano – Paleoproterozóico. Já os dados Sm-Nd das BIFs e suas encaixantes permitem definir uma idade de 2536±89 Ma e MSWD = 1.5, que é interpretada com a idade de deposição das BIF da Sequencia Metavulcano-sedimentar Ibicuí-Ipuaú. Além disso, os dados de isotópicos de S de alta precisão das BIFs e suas encaixantes revelam a existência do efeito do fracionamento independente da massa – MIF nas amostras analisadas, e, portanto anterior ao GOE. / We present high-precision results of Sm-Nd, U / Pb and S isotopes and an important study of the major elements, minor traces and ETR of the iron Formation of the Metavulcanosedimentar Ibicui-Iguaí Sequence, metamorphosed in granulite and positioned between the archaeological blocks Jequié and Itabuna Salvador-Curaçá. We also present the Sm-Nd, U / Pb isotope data, as well as the larger elements, smaller traces and ETR of the Banded Iron Formations (BIF) of the Metavulcanosedimentar Contendas Sequence and associated mafic rocks. The latter metamorphosed into the amphibolite facet and located in the suture zone between the Gavião and Jequié Archean blocks. The results of this work show that the Contendas Mirante Sequence was formed in an intraoceanic subduction environment, more specifically in the fore-arc basin. The zircon U-Pb data reveal the crystallization age of 2654 ± 9.9 Ma for arc signature mafic rocks and crystallization ages of 2647 ± 6.1 Ma for the associated granite augen. These data reveal the age of the magmatic system responsible for the deposition of the impure BIFs of the Contendas Mirante Sequence. In addition, the Sm-Nd data of the BIFs and their nesters allow to define an age of 2539 ± 89 Ma and MSWD = 1.5 interpreted with the age of BIF deposition. The detrital zircon grains in quartzites of this sequence have two main populations: the first with age ranging from 2625 Ma to 2706 Ma and the second with age between 3146 Ma and 3469 Ma and therefore the minimum age of the Contenda Mirante basin is 2.6 Ga. For the Metavulcanosedimentar Ibicuí-Iguai Sequence, the results reveal hydrothermal enrichment that forms veins rich in sulphides. The U-Pb data on detrital zircons collected in the quartzites associated with the BIFs point to 03 populations of zircons, 3234 ± 12 Ma, 2620 ± 8 Ma and 2660 ± 27 Ma, indicating a sedimentation younger than 2.6 Ga. The metaphoric interlayers of the metavulcanosedimentary sequence present ages of 2646 ± 6 Ma. These ages are interpreted as the age of the magmatic system responsible for the deposition of the BIF In the Metavulcanosedimentar Sequence Ibicuí-Iguaí. The U-Pb zirced results in BIFs show grains with ages of 2510 ± 17 Ma at 2.6 ± 3.9 Ma, which allows to restrict a time period of 2.6 to 2.4 Ga for the deposition of BIF, and therefore in the transition Archaean - Paleoproterozoic. On the other hand, the Sm-Nd data of the BIFs and their nesters allow to define an age of 2536 ± 89 Ma and MSWD = 1.5, which is interpreted with the BIF deposition age of the Metavulcanosedimentar Ibicuí-Ipuaú Sequence. In addition, high - precision S - isotope data from BIF 's and their encoders show the existence of the effect of the fractionation independent of the mass - MIF in the analyzed samples, and therefore, prior to GOE.
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Geologia do terreno arqueano Granjeiro (3.4 a 2.6 Ga), Provincia Borborema / Geology of the terrain Archean Granjeiro (3.4 to 2.6 Ga), Provincia BorboremaMartins, Douglas Teixeira January 2017 (has links)
MARTINS, Douglas Teixeira. Geologia do terreno arqueano Granjeiro (3.4 a 2.6 Ga), Província Borborema. 2017. 52 f. Dissertação (Dissertação em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by JOÃO CAVALCANTI JUNIOR (jbeniciojunior@yahoo.com.br) on 2017-10-09T17:18:01Z
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Previous issue date: 2017 / The Archean Granjeiro terrain is located in the states Cear a, Piau and Pernambuco, being
partly covered by the Mesozoic sedimentary rocks of the Araripe Basin. It is subdivided
into two sections: the rst with direction E-W to the north, of the Patos Lineament, in
the south of the state of Cear a , consisting mainly of gneiss para- and ortoderived; end the
second with direction NE-SW south of the Patos Lineament, in the states of Piau and
Pernambuco, with a metaplutonic association of tonalitic to sienogranitic composition.
In both sections present an exhalative metavulcanosedimentary association interpreted as
remnant of oceanic crust. The chemical sedimentation of the crust originated the Banded
Iron Formations, being its greatest concentration and volume present in the region of the
of Curral Novo do Piau , more speci cally in the locality of Manga Velha. In this work, we
present new geochronological and deformational data of the host rocks of the Banded Ferriferous
Formations, to understand its lithostructural compartmentalization and tectonic
evolution. Two orthogneisses were dated by LA-SF-ICP-MS U-Pb in zircon: an of tonalitic
composition with age of 3.42 Ga and the other of sienogranitic composition with age
2.661 Ga. Geometric and kinematic structural analyzes, reveal at least four deformational
events (D1, D2, D3 e D4): D1, is related to the amalgamation phase of paleo-mesoarchean
blocks during the neoarchean; D2, event after 2.6 Ga possibly related to the closure of
a back arc basin, where the Banded Iron Formation were deposited; D3, deformational
phase related to the generation of Brasiliano-age shear zones of dextral transcurrence; D4,
the brittle deformation responsible for the generation of synthetic faults, which control
structurally the Banded Iron Formations and antithetic faults, which possibly served as
a conduit of hydrothermal
uids, hydrothermally enriching the ore. Based on the age of
the host rock and its stratigraphic relationships, it is proposed an age of approximately
2.5 Ga, for the sedimentation of the Banded Iron Formations. / O terreno arqueano Granjeiro localiza-se nos estados do Cear a, Piau e Pernambuco,
em parte encoberto pelas rochas sedimentares mesoz oicas da Bacia do Araripe.
E
subdividido em dois dom nios: o primeiro com dire c~ao E-W ao norte, do Lineamento
Patos, no sul do estado do Cear a, constitu do principalmente de gnaisse para- e ortoderivados;
e o segundo de dire c~ao NE-SW ao sul do Lineamento Patos, nos estados do
Piau e Pernambuco, com uma associa c~ao metaplut^onica de composi c~ao tonal tica a sienogran
tica. Em ambos os dom nios apresentam uma associa c~ao metavulcanossedimentar
exalativa interpretada como remanescente de crosta oce^anica. A sedimenta c~ao qu mica
desta crosta originou forma c~oes ferr feras bandadas, sendo a sua maior concentra c~ao e
volume presentes na regi~ao do munic pio de Curral Novo do Piau , mais especi camente
na localidade de Manga Velha. Neste trabalho apresentamos novos dados geocronol ogicos
e deformacionais das rochas encaixantes das forma c~oes ferr feras bandadas, a m de compreender
sua compartimenta c~ao lito-estrtural e evolu c~ao tect^onica do Terreno Granjeiro.
Foram datados dois ortognaisses por U-Pb LA-SF-ICP-MS em zirc~ao: um de composi c~ao
tonal tica com idade de 3,42 Ga e a outra de composi c~ao sienogran tica de idade 2,66
Ga. An alises estruturais geom etricas e cinem aticas revelam pelo menos quatro eventos
deformacionais (D1, D2, D3 e D4): D1, relaciona-se a fase de amalgama c~ao de blocos
paleo-mesoarqueanos durante o neoarqueano; D2, evento posterior a 2,6 Ga possivelmente
relacionado ao fechamento de uma bacia de back arc onde as Forma c~oes Ferr feras Bandadas
se depositaram; D3, fase deformacional relacionada a gera c~ao de zonas de cisalhamento
brasilianas de transcorr^encia destral; D4, deforma c~ao r uptil respons avel pela gera c~ao de
falhas sint eticas, que controlam estruturalmente as forma c~oes ferr feras bandadas e antit
eticas, que possivelmente serviram de conduto de
uidos hidrotermais, enriquecendo
hidrotermalmente o min erio. Com base na idade da rocha encaixante e suas rela c~oes estratigr
a cas prop~oe-se uma idade de aproximadamente de 2.5 Ga, para a sedimenta c~ao
das Forma c~oes Ferr feras Bandadas.
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Geologia, petrologia, geocronologia e mineralizações sulfetadas do complexo ézio, província mineral de carajás, BrasilSilva, Karen Santos e 11 December 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-05-13T17:45:54Z
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2015_KarenSantoseSilva.pdf: 26111864 bytes, checksum: e614285127936677357102e922e2b580 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-05-26T16:57:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2015_KarenSantoseSilva.pdf: 26111864 bytes, checksum: e614285127936677357102e922e2b580 (MD5) / O Complexo Máfico-Ultramáfico Acamadado Ézio faz parte de um conjunto de intrusões máfico-ultramáficas inseridas na porção leste da Província Mineral de Carajás, um dos mais importantes distritos de Cu-Au do mundo, situado na margem leste do Cráton Amazônico. O corpo intrusivo ocorre ao longo da Zona de Falha Serra do Rabo, na terminação leste do Sistema Transcorrente Carajás, uma importante feição tectônica ligada à mineralização do tipo IOCG de importantes depósitos, como Salobo, Igarapé Bahia/Alemão, Cristalino e Sossego. O complexo, que consiste de rochas gabróicas predominantes e serpentinitos, peridotitos e clinopiroxenitos subordinados, é limitado ao sul por gnaisses e migmatitos do Complexo Xingu e ao norte por rochas graníticas e granodioríticas associadas a rochas metavulcano-sedimentares atribuídas ao Supergrupo Itacaiúnas, sendo também cortado por um corpo granítico alcalino. Tais rochas foram sujeitas à alteração hidrotermal, transformadas de forma mais pervasiva ao longo de falhas dúcteis-rúpteis. Embora as feições magmáticas primárias das rochas do Complexo Ézio sejam parcial a totalmente obliteradas, estudos petrográficos e químicos sugerem uma sequência de cristalização definida por Ol+Chr; Ol+Chr+Cpx; Cpx; Cpx+Pl. Valores composicionais de olivina (Fo67-69), embora restritos a uma amostra, apontam um magma parental moderadamente primitivo. Contaminação crustal é indicada por valores de εNd (T = 2.74 Ga) fracamente positivos a variavelmente negativos (0.30 a -4.20) e anomalias negativas de Nb e Ta. A isócrona Sm-Nd em amostras de rocha total, apesar da grande incerteza, indica uma idade de cristalização magmática neoarqueana (2.77 ± 0.17 Ma). Os padrões de elementos-traço e a idade do complexo são comparáveis às demais intrusões máfico-ultramáficas de Carajás (cerca de 2.76 Ga), sugerindo processos magmáticos semelhantes. A alteração hidrotermal no complexo é responsável por uma sequência de alteração comparável ao estabelecido em sistemas IOCG de Carajás. Esta sequência é caracterizada por estágios que se superpõem, definidos por alteração precoce e bem distribuída com hornblenda-plagioclásio (albita-oligoclásio) e menor proporção de escapolita, seguido por alteração com biotita-feldspato potássico, formação de magnetita (+ actinolita, grunerita e ferropirosmalita), cloritização e epidotização como disseminações e veios associados à mineralização de Cu-Ni, e um estágio tardio marcado pela formação de veios e sericitização. Tal alteração transforma as rochas do Complexo Ézio em hidrotermalitos bandados, rochas brechadas, anfibolitos e biotita actinolititos/cummingtonititos, o último a partir de um protólito ultramáfico. Dados litogeoquímicos sugerem ganhos em K e Fe e perdas em Ca com a alteração hidrotermal nas diferentes rochas do Complexo Ézio, enquanto que os elementos-traço são afetados somente em rochas pervasivamente alteradas. Datação U-Pb em titanita associada à alteração com biotita forneceu três diferentes idades, uma mais velha de 2.620 ± 14 Ma, interpretada como idade de resfriamento ou abertura do sistema, e idades mais novas representando um re-equilíbrio isotópico por complexas interações fluido/rocha ou eventos térmicos/deformacionais. A mineralização de Cu-Ni ocorre principalmente como a matriz de corpos brechados semi-massivos a massivos e disseminações intersticiais no clinopiroxenito. A assembleia consiste de pirrotita e calcopirita como sulfetos predominantes e menores proporções de pirita, ilmenita, pentlandita, magnetita, rutilo e esfalerita, além de quantidades traço de hematita, bornita, molibdenita, uraninita, ouro nativo, prata nativa, badeleíta, cobaltita e sulfoarsenieto de Co e Ni. Geotermômetros e assembleias minerais indicam fluidos que atingem altas temperaturas nos primeiros estágios (acima de 600oC), estabilizando clinopiroxênio ou granada, e sofrem forte resfriamento (< 300oC) até a precipitação dos sulfetos. A abundância de minerais com Cl, como hornblenda, escapolita, biotita e Fe-pirosmalita, indicam a alta salinidade dos fluidos nos estágios iniciais. Assim, dois processos podem ser considerados com relação ao resfriamento do sistema: um envolvendo um único fluido que resfria como uma função do tempo, em que o conteúdo de Cl diminui por ser constantemente incorporado a minerais hidrotermais, como anfibólio, escapolita e ferropirosmalita; e outro provocado pela mistura de um fluido mais reduzido de alta salinidade e baixa concentração de S com um fluido mais oxidante e rico em S, diluindo o conteúdo de Cl. Similaridades com os depósitos de IOCG de Carajás, como Cristalino e Sossego, indicam um mesmo sistema hidrotermal envolvido. Porém, diferenças como a ausência de fluorita, predominância de alterações com hornblenda e biotita e ocorrência de ilmenita como o principal óxido mostram, dentre outros aspectos, variações na composição do fluido e das rochas hospedeiras, da ƒO2 e nível crustal das rochas afetadas. / The Ézio Layered Mafic-Ultramafic Complex is part of a cluster of mafic-ultramafic intrusions located in the eastern part of the Carajás Mineral Province, one of the most important districts of Cu-Au in the world, situated in the eastern border of Amazonian Craton. The intrusive body occurs along the Serra do Rabo Fault Zone, the eastern termination of the Carajás Strike-Slip Fault System, a major tectonic feature linked to the IOCG-type mineralization of important deposits, as Salobo, Igarapé Bahia/Alemão, Cristalino and Sossego. The complex, consisting of predominant gabbroic rocks and minor serpentinites, peridotites and clinopyroxenites, is limited to the south by gneisses and migmatites of Xingu Complex and to the north by granitic and granodioritic rocks associated to metavolcano-sedimentary rocks assigned to the Itacaiúnas Supergroup, as well as cut by an alkaline granitic body. Such rocks were subjected to hydrothermal alteration, more pervasive along ductile-brittle fault zones. Although primary magmatic features of the Ézio Complex rocks are partial to completely obliterated, petrographic and chemical studies suggest a crystallization sequence defined by Ol+Chr; Ol+Chr+Cpx; Cpx; Cpx+Pl. Compositional range of olivine (Fo67-69), although restricted to one sample, indicates a moderately primitive parental magma. Crustal contamination is indicated by weakly positive to variably negative εNd (T = 2.74 Ga) values (0.30 to -4.20) and negative anomalies of Nb and Ta. The whole-rock Sm-Nd isochron, despite great uncertainty, indicates an age of Neoarchean magmatic crystallization (2.77 ± 0.17 Ma). The patterns of trace elements and the age of the complex are comparable to other mafic-ultramafic intrusions of Carajás (about 2.76 Ga), suggesting similar magmatic processes. The hydrothermal alteration in the complex is responsible for a paragenetic sequence comparable to that established in the Carajás IOCG systems. This sequence is characterized by overlapping stages defined by early widespread hornblende-plagioclase (albite-oligoclase) and minor scapolite, followed by biotite-potassic feldspar alteration, magnetite formation (+ actinolite, grunerite and Fe-pyrosmalite), chlorite-epidote as disseminations and veins associated with mineralization of Cu-Ni, and a late-stage characterized by vein infillings and sericitization. Hydrothermal alteration transforms the Ézio Complex rocks to banded hydrothermalites, brecciated rocks, amphibolites and biotite actinolitites/ cummingtonitites, the latter from an ultramafic protolith. Lithogeochemical data suggest K and Fe gains and Ca losses with hydrothermal alteration in different rocks from the Ézio Complex, while trace elements are only affected in pervasively altered rocks. U-Pb dating in titanite associated with biotite alteration provided three different ages, an older of 2,620 ± 14 Ma, interpreted as cooling age or system opening, and younger ages representing an isotopic reequilibration by complex fluid/rock interactions or thermal events/deformation. Cu-Ni mineralization occurs mainly as the matrix of semi-massive to massive brecciated bodies and interstitial disseminations in clinopyroxenite. The assemblage consists of pyrrhotite and chalcopyrite as the predominant sulfides, minor pyrite, ilmenite, pentlandite, magnetite, rutile and sphalerite, and trace amounts of hematite, bornite, molybdenite, uraninite, native gold, native silver, baddeleyite, cobaltite and Co and Ni sulfoarsenate. Geothermometers and minerals assemblages indicate fluids that reach high temperatures in the early stages (up to 600oC), stabilizing clinopyroxene and garnet, and undergo strong cooling (< 300oC) until the precipitation of sulfides. The abundance of Cl-rich minerals, as hornblende, scapolite, biotite and Fe-pyrosmalite, indicates the high salinity of fluids in the early stages. Therefore, two cases may be considered with respect to the cooling system: one involving a single fluid that cools as a function of time, wherein Cl contents constantly decrease by incorporation of hydrothermal minerals, such as amphibole, scapolite and Fe-pyrosmalite; and another caused by mixing of a more reduced fluid of high salinity and low S contents with a more oxidized fluid rich in S, diluting Cl contents. Similarities to IOCG deposits in Carajás, as Cristalino and Sossego, indicate the same hydrothermal system involved. However, differences as the absence of fluorite, predominance of hornblende and biotite alterations and occurrence of ilmenite as the main oxide phase show, among other aspects, variations in fluid and host rock compositions, ƒO2 and crustal level of the affected rocks.
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Geologia e geocronologia Pb-Pb em Zircão e Sm-Nd em rocha total de granitóides da região de Santana do AraguaiaCORREA, Livio Wagner Chaves January 2014 (has links)
Submitted by Flasleandro Oliveira (flasleandro.oliveira@cprm.gov.br) on 2014-04-29T14:35:24Z
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diss_livio_correa.pdf: 3148091 bytes, checksum: 25197e6dacc33ccae890592610fd617c (MD5) / Estudos anteriores consideram que a região de Santana do Araguaia (PA) é uma
continuidade do Terreno Granito-Greenstone de Rio Maria (TGGRM) de idade mesoarqueana
(3,0–2,86 Ga) sendo, portanto, interpretada como pertencente à Província Carajás ou à
Província Amazônia Central, do Cráton Amazônico. No entanto, estudos recentes permitiram
vislumbrar, com base em novos dados geocronológicos por evaporação de Pb em zircão, um
quadro geológico diferente dos apresentados em trabalhos anteriores, sugerindo um
retrabalhamento de rochas arqueanas durante o Evento Transamazônico. Nesse contexto, com
a nova proposta litoestratigráfica, os dados estruturais e dados geocronológicos permitiram
individualizar o Domínio Santana do Araguaia (DSA), independente da Província Carajás,
tratando-se de outro segmento do Cráton Amazônico composto por granitóides deformados,
gnaisses, migmatitos e sequências supracrustais, com forte estruturação segundo direção NWSE,
este domínio foi incluído na província Transamazonas ou na província Maroni-Itacaiúnas.
O domínio confronta-se a leste e a norte com o TGGRM, a oeste com o Domínio Iriri-Xingu e
a sul com a bacia dos Parecis e Cinturão Araguaia. Apesar dos trabalhos mais recentes
realizados, o Domínio Santana do Araguaia ainda é um dos setores pouco conhecidos do
território paraense, os dados geocronológicos existentes são restritos e foram obtidos através
das sistemáticas Rb-Sr e K-Ar no nordeste do estado do Mato Grosso e correlacionados com
as rochas do DSA. Porém, na parte paraense do DSA, apenas duas unidades (Ortognaisse Rio
Campo Alegre e Tonalito Rio Dezoito) foram datadas preliminarmente pelo método Pb-Pb em
zircão, carecendo, assim, de confirmação e expansão para outras unidades da região, tal como
o Complexo Santana do Araguaia de maior expressividade na área. É importante destacar
também a carência de dados isotópicos Sm-Nd neste domínio. Nesse sentido, o real
significado do DSA não foi ainda compreendido, devido, entre outros fatos, à lacuna de
informações geocronológicas, que permitam esclarecer as relações entre as unidades do DSA
com aquelas do TTGRM. Considerando estas questões, os objetivos principais do estudo
estão voltados para: a) determinar a idade dos protólitos das rochas existentes na área, visando
identificar terrenos que são arqueanos e paleoproterozóicos, utilizando o método Pb-Pb
(evaporação) em monocristal de zircão; b) determinar a idade dos eventos de formação de
crosta continental utilizando o método Sm-Nd (rocha total); c) discutir o posicionamento
estratigráfico e cronológico das rochas para estabelecer a evolução do setor sudeste do Cráton
Amazônico. Nos trabalhos de campo foram estudados dezenove afloramentos, sendo que a
petrografia e as análises modais foram realizadas em quatorze amostras das rochas (2000
pontos/lâmina delgada) que foram plotadas em diagramas Q-A-P e Q-(A+P)-M’ que
incidiram nos campos dos Monzogranitos, Granodioritos e Tonalitos e individualizados em
cinco litotipos: Biotita Monzogranito; Biotita Metagranodiorito; Hornblenda-Biotita
Granodiorito; Hornblenda-Biotita Metatonalito e Ortopiroxênio Tonalito. Os dois últimos
litotipos foram identificados pela primeira vez na região. Do ponto de vista estrutural, o
Biotita Metagranodiorito apresenta foliação com direção E-W, coincidente com o trend
regional do TGGRM, enquanto que os Hornblenda-biotita Metatonalitos possuem foliação
seguindo a direção NW-SE, com mergulhos normalmente subverticais destoando do
comportamento regional. Análises microestruturais identificam feições deformacionais em
minerais, tais como, extinção ondulante, kink band, formação de subgrãos e recristalização
dinâmica. O litotipo Biotita Monzogranito é isotrópico e os Hornblenda-Biotita Granodioritos
e os Ortopiroxênio Tonalitos apresentam apenas uma incipiente orientação de seus cristais de
plagioclásio, perceptível apenas sob observação microscópica. Estudos geocronológicos Pb-
Pb em zircão forma realizados em seis amostras e em apenas cinco foram feitas análises Sm-
Nd (rocha total) utilizando o espectrômetro Finningan Mat 262 e ICP-MS-MC Neptune,
respectivamente, no Laboratório de Geologia Isotópica (Pará-Iso) da Universidade Federal do
Pará. Os resultados desses estuos nos diferentes litotipos são: Biotita Metagranodiorito 3066 ±
3 Ma (ML-04) e 2829 ± 13 Ma (ML-20); Hornblenda-Biotita Metatonalito 2852 ± 2 Ma (ML-
17): Biotita Monzogranito 2678 a 2342 Ma (ML-08): Hornblenda-Biotita Granodiorito 1990 ±
7 Ma (ML-16): e Ortopiroxênio Tonalito 1988 ± 4 Ma (ML-13). Embora o Biotita
Monzogranito não tenha indicado idade precisa, os dados de campo indicam uma relação
intrusiva no Biotita Metagranodiorito. No caso das análises Sm-Nd (rocha total) foram
selecionadas as seguintes amostras que seguem com suas respectivas idade-modelo TDM: ML-
04 = 3,14 Ga; ML-20 = 2,91 Ga; ML-17 = 3,07 Ga; ML-16 = 2,68 Ga e ML-13 = 2,35 Ga. Os
dados isotópicos Sm-Nd sugerem que, caso não representem misturas de magmas,
possivelmente em torno de 3,14, 3,07, 2,91, 2,68 e 2,35 Ga houve extração de magma do
manto para a crosta. Estudos estruturais em macro e microescala caracterizam a instalação de
uma zona de cisalhamento dúctil, de caráter transcorrente, com direção NW-SE,
possivelmente sinistral, situada na porção leste da área, que afetou principalmente o litotipo
Hornblenda-Biotita Metatonalito. Entretanto, esse padrão deformacional não é observado nas
porção centro-sul da área e nem na porção norte), onde localizam-se as domínios de rochas
mais antigas, as quais apresentam direção da foliação aproximadamente E-W. Analisando as
idades de cristalização das amostras ML-04, ML-17 e ML-20 (3.066 ± 3 Ma a 2.829 ± 13 Ma)
e idades-modelo (3,14-2,91 Ga), os valores são similares às registradas nas rochas do
TTGRM, levando à interpretação que o DSA é possivelmente uma continuidade do TTGRM
para sudoeste. Por outro lado, os resultados geocronológicos das amostras ML-16 e ML-13
(1.990 ± 7 Ma e 1.988 ± 4 Ma) indicam um magmatismo mais novo, do paleoproterozóico
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Rochas máficas e ultramáficas do complexo riacho da telha, Maçico São José do Campestre, província Borborema – NE do BrasilJesus, Bruno Alves de 05 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Shayane Marques Zica (marquacizh@uol.com.br) on 2011-09-05T19:28:00Z
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2011_BrunoAlvesdeJesus.pdf: 6548835 bytes, checksum: cc257b89c613b3a88704277de7025d01 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-03T16:19:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_BrunoAlvesdeJesus.pdf: 6548835 bytes, checksum: cc257b89c613b3a88704277de7025d01 (MD5) / O Maciço São José do Campestre, localizado na porção setentrional da Província Borborema, corresponde a núcleo arqueano formado por intrusões de rochas máficas e ultramáficas de 3,2 a 2,9 Ga, encaixadas em ortognaisses e supracrustais de até 3,5 Ga, polimetamorfizados e polideformados por eventos desde o Arqueano até o Neoproterozóico. A grande quantidade de rochas máfico-ultramáficas nesse Maciço se mostra adequado para estudos do manto e da evolução tectônica do Arqueano. O presente estudo baseou-se na análise petrográfica, geoquímica e geocronológica do complexo máfico-ultramáfico de Serra da Telha. O corpo principal, de aproximadamente 2 km de extensão, aflora próximo às margens do Rio Potengi, alongado segundo a direção NW. O mapeamento detalhado caracteriza o corpo como um complexo acamadado formado por duas unidades. A principal corresponde à Unidade Ultramáfica (UUM) com grande variação composicional e textural. A UUM é composta por peridotitos e piroxenitos, sendo que os primeiros são em geral cumuláticos e variam de dunitos serpentinizados a wherlitos e lherzolitos, predominando os dois primeiros tipos. Duas fases intercumulus importantes são visualizadas, os plagioclásios, basicamente anortita, e os opacos, principalmente magnetita e ilmenita. Nos piroxenitos predominam clinopiroxenitos e websteritos faneríticos médios, embora possam ser encontrados cumulados, sobretudo de ortopiroxenitos. A Unidade Máfica (UM) está localizada na porção oeste do corpo e é litologicamente mais homogênea. Compondo a UM são verificados essencialmente gabros e dioritos faneríticos médios com arranjos diablásticos, foliação incipiente e bandamentos métricos. Uma característica marcante em todas as amostras da UM é a ausência de ortopiroxênio e olivina. Embora as seqüências não sejam individualizadas de forma abrupta, mas sim por uma transição gradacional, próximo ao contato há cromitito disseminado, indicando elevado potencial metalogenético. A interpretação dos dados litogeoquímicos caracteriza a origem das intrusões como sendo de fontes magmáticas heterogêneas e com complexa evolução, não originados por magmas cogenéticos. A associação toleítica-komatíitica encontrada sugere derivação de manto primitivo, gerando magma levemente enriquecido do tipo MORB transicional, verificado por padrão retilíneo pouco enriquecido em ETR. O processo magmático predominante é a cristalização fracionada, sendo bem marcada em diagramas de Harker, os quais mostram dois intervalos composicionais distintos, um referente às rochas da UM e outro da UUM. Além do ambiente proposto, a geoquímica e os isótopos permitem inferir que as amostras fazem parte de um complexo arqueano, com idade de 3,08 Ga obtida por U-Pb em amostra de gabro. Os isótopos de Nd mostram evidências de magma primitivo com pouca contaminação crustal, demarcada por valores de εNd positivos. Finalmente, os dados litogeoquímicos indicaram, além de Cr, pequenas anomalias de Cu, Au e Ni. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The São José do Campestre Massif is located in the northern part of the Borborema Province and corresponds to an Archaean nucleus (3.2 to 2.9 Ga) formed of among other rock types, by mafic-ultramafic intrusions hosted in ortogneiss and supracrustal rocks (>3.5 Ga) which underwent several deformation and multi-metamorphosed and multi-deformed metamorphic events from Archaean to Neoproterozoic times. The large amounts of mafic and ultramafic rocks in the São José do Campestre Massif present useful opportunities for study the tectonic evolution of the Archaean block. This work is based on petrographic, geochemical and geochronological data of the Serra da Telha Mafic-Ultramafic Complex. The main mafic-ultramafic body is ca. 2km and crops out near of the Potengi River, striking NW-SE. The detailed geological mapping characterized the body as a layered complex formed of a Ultramafic Unity (UUM) and a Mafic Unity (UM). The main rock unity is the Ultramafic Unity (UUM), which has a large range of compositional and textural variations. The UZ is composed of peridotites and pyroxenites. The peridotites have generally cumulate texture and vary from serpentinized dunites to wherlites predominantly, with subordinate lhezorlites. Two main intercumulus phases were defined, plagioclase (mainly anortite), and the opaque minerals (mainly magnetite and ilmenite). In the pyroxenites, clinopyroxenite and medium-grained websterite predominate, although cumulate orthopyroxenite can also be found. The UM is located makes the western part of the body and is composed essentially of medium-grained gabbro weakly foliated and banded diorite. A remarkable feature in UM samples in is the absence of orthopyroxene and olivine. Although there are no abrupt transition between both unitys is gradual marked by disseminated chromite near the contact, indicating high metallogenic potential. Lithogeochemical data suggest complex evolution of the intrusion, involving non-cogenetic magmas from heterogeneous magma sources. The tholeitic-komatiitic association suggests slightly enriched transitional MORB-type magmas derived from primitive mantle, as indicated by straight REE patterns and LREE-enriched values. The predominant magmatic process is fractional crystallization, well displayed in Harker diagrams. They show two distinct compositional intervals, corresponding to UM and UUM rocks. U-Pb zircon data of a gabbro sample set the age of 3.08 Ga for the intrusion. Nd isotopic data show little crustal contamination of a primitive magma with positive εNd values. Lithogeochemical data also indicate the presence of chromium and small anomalies of copper, gold and nickel.
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O Complexo metamórfico Bonfim setentrional (Quadrilátero Ferrífero, MG) : litoestratigrafia e evolução geológica de um segmento de crosta continental do arqueano / not availableCarneiro, Maurício Antonio 23 November 1992 (has links)
O Complexo Metamórfico Bonfim é um segmento de crosta continental situado a Oeste da Serra da moeda e a sul da Serra dos Três Irmãos, no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. A partir do mapeamento geológico realizado na porção setentrional deste complexo (escala 1:25.000), constatou-se a presença de uma grande variedade de rochas de natureza predominante metamórfica e subordinadamente ígnea. Em continuidade, a realização de estudos petrográficos (241 seções delgadas), geoquímicos em rocha total (67 análises envolvendo elementos maiores, menores, traços e terras raras) e geocronológicos (52 determinações radiométricas em minerais e rochas, pelos métodos U/Pb, Rb/Sr e K/Ar), permitiu agrupar os litotipos mapeados em oito unidades litoestratigráficas. Tais unidades são aqui informalmente designadas de Gnaisses Alberto Flores, Anfíbolitos Paraopeba, Gnaisses Souza Noschese, Tonalitos Samambaia, Anfibolitos Candeias, Granitos Brumadinho, Metadiabásios Conceição de Itaguá e Diabásios Santa Cruz. A evolução geológica deste complexo tem início no Arqueano Médio (3,2 Ga) e foi constatada através da herança isotópica U/PB nos zircões dos Gnaisses Alberto Flores, por meio de uma discórdia envolvendo um núcleo (com 2920 Ma) e o seu sobrecrescimento (com 2772 \'+ OU -\' 6 Ma). Entretanto, esta evolução está particularmente relacionada ao Arqueano Superior, quando foram gerados os Gnaisses Alberto Flores (com idade U/Pb mínima de 2920 Ma) e, principalmente, no decorrer de um grande evento tectôno-termal de fácies anfibolito, de 2,78 Ga atrás, aqui designado informalmente de Rio das Velhas. No decorrer deste evento, a crosta continental preexistente no âmbito do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional (e.g.Gnaisses Alberto Flores, Anfibolitos Paraopeba e Gnaisses Souza Noschese) foi invadida por um magmatismo cálcio alcalino (Tonalitos Samambais) e, provavelmente, por um outro magmatismo de características químicas compatíveis com magmas andesíticos e/ou tholeíticos ( Anfíbolitos Candeias). Nesta mesma época, teve lugar também um vulcanismo ácido, mas que é encontrado particularmente nos domínios do Supergrupo Rio das Velhas. Este cenário geológico é sugestivo de um ambiente tectônico semelhante às margens continentais ativas. Encerrando a evolução geológica do Arqueano Superior tem lugar um outro magmatismo félsico, que foi responsável pela geração dos Granitos Brumadinho há 2703 +24/-20 Ma atrás. Estas rochas truncam a foliação milonítica NS dos Gnaisses Alberto Flores e constituem um importante marco litoestratigráfico da evolução geológica do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional. No decorrer do Proterozóico este complexo foi retomado tectonicamente e invadido por dois novos magmatismos básicos. Esta retomada tectônica ocorreu sob condições de fácies xisto verde essencialmente. Por causa disto, os seus sistemas isotópicos K/Ar e/ou, principalmente, Rb/Sr estão acusando rejuvenescimentos parciais e ou incompletos. Assim sendo, as suas idades aparentes K/Ar e/ou errocrônicas Rb/Sr distribuem-se do Proterozóico Inferior ao Proterozóico Superior. Os dois magmatismos básicos, por sua vez, estão representados pelos Metadiabásios Conceição de Itaguá. Com idades aparentes K/Ar (em hornblenda primária) de 1,0 Ga, e pelos Diabásios Santa Cruz, de idade desconhecida mas correlacionáveis a outros magmatismos do Proterozóico Superior no âmbito do Quadrilátero Ferrífero. De acordo com estes resultados o Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional constitue o limite oriental da Província Arqueana Divinópolis com o Cinturão Mineiro, de idade Transamazônica. Nos setores marginais desta província, a exemplo da região estudada, os sistemas isotópicos Rb/Sr e K/Ar foram rejuvenescidos a partir do Arqueano. / The Bonfim Metamorphic Complex (BMC) constitutes a segment of continental crust which is limited eastwards and northwards by the Serra da Moeda and Serra dos Três Irmãos, respectively, in Quadrilátero Ferrífero (QF), state of Minas Gerais, Within the northern portion of the BMC, eight lithostratigraphic units (most of them metamorphosed ones) were identified through by means of geological mapping on 1:25,000 scale. All of the above units were also characterized on the basis of petrographical studies (241 thin sections), whole rock geochemistry (67 major, minor, trace and REE analyses), and U/Pb, Rb/Sr and K/Ar geochronology (52 mineral and whole rock data). These units were informally named: Alberto Flores Gneisses, Paraopeba Amphibolites, Souza Noschese Gneisses, Samambaia Tonalites, Candeias Amphibolites, Brumadinho Granites, Conceição de Itaguá metadiabases and Santa Cruz Diabases. Geological evolution of the northern BMC started at c. 3,28 Ga ago, as suggested from one inherited U/Pb zircon component age encountered in the Alberto Flores Gneiss, of trondhjemitic composition. However, the BMC is mostly related to Late Archean during which the above gneiss originated, at 2.92 Ga ago (evidenced from its U/Pb zircon core age). One overgrowth from this zircon yielded and age of 2,772 \'+ OU -\' 6 M.a. Based on the geological inferences, both the Paraopeba Amphibolites and Souza Noschese Gneiss also developed, during such a period of time (2,92 - 2,77 Ga). Further on, the continental crust was intruded by the calc-alkaline Samambaia Tonalites, as evidenced from U/Pb zircon and titanites ages of 2,780 +3/-2 Ma. Also related to this epoch is the 2,772 \'+ OU -\' 6 Ma acid volcanism which is found in the Rio das Velhas Supergroup, in QF. Contemporaneously, andesitic and/or tholeiitic magmatism took place (Candeias Amphibolites), as suggested by their geological association with Samambaia Tonalites. The overall described evolutionary setting is consistent with the occurrence a major 2,78 Ga tectono-thermal amphibolite facies event in the investigated area, here informally named Rio das Velhas. The above geological evolution of BMC together with the geochemical and radiometric data are consistent with a model of active continental margins, during the Late Archean time. This Archean evolution finished by instrusion of the Brumadinho Granites, at 2703 +24/-20 Ma ago (U/Pb zircon age). These granites are here considered as a key-marker for the Late Archean geological evolution of the area, because they truncate the NS shear foliation which is recorded in the Alberto Flores Gneisses. During the Proterozoic, the northern BMC was intruded by two distinct basic magmatism. The basic rocks are represented by Conceição de Itaguá Metadiabases ( K/Ar hornblende ages around 1,0 Ga), and the Santa Cruz Diabases. The latter (not dated) are here tentatively correlated with basic dikes of Late Proterozoic age (c. 0,6 Ga; U/PB age), in QF region. The investigated area was also reactivated, during the Proterozoic, under greenschist metamorphic conditions. Because of this metamorphic overprinting both the isotopic K/Ar and /or RB/Sr rock-systems of the northern BMC yielded uncomplete resenting. Consequently, the investigated rocks exhibited scatteres apparent K/Ar mineral ages and/or Rb/Sr ages, in the range 2,1 - 1,0 Ga. Finally, on paleogeographical basis, the geochronological scenario of the northern BMC may correspond to the eastern sector of the Divinópolis Archean Province in relation to the adjacent Transamazônico Mineiro Belt eastwards, at southern São Francisco Craton. As prior mentioned specially within this marginal sector of the Divinópolis province (i.e. northern BMC) the isotopic Rb/Sr rocks-systems and K/Ar minerals have been resetted due to low-grade metamorphism, since the Late Archean.
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O Complexo metamórfico Bonfim setentrional (Quadrilátero Ferrífero, MG) : litoestratigrafia e evolução geológica de um segmento de crosta continental do arqueano / not availableMaurício Antonio Carneiro 23 November 1992 (has links)
O Complexo Metamórfico Bonfim é um segmento de crosta continental situado a Oeste da Serra da moeda e a sul da Serra dos Três Irmãos, no Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais. A partir do mapeamento geológico realizado na porção setentrional deste complexo (escala 1:25.000), constatou-se a presença de uma grande variedade de rochas de natureza predominante metamórfica e subordinadamente ígnea. Em continuidade, a realização de estudos petrográficos (241 seções delgadas), geoquímicos em rocha total (67 análises envolvendo elementos maiores, menores, traços e terras raras) e geocronológicos (52 determinações radiométricas em minerais e rochas, pelos métodos U/Pb, Rb/Sr e K/Ar), permitiu agrupar os litotipos mapeados em oito unidades litoestratigráficas. Tais unidades são aqui informalmente designadas de Gnaisses Alberto Flores, Anfíbolitos Paraopeba, Gnaisses Souza Noschese, Tonalitos Samambaia, Anfibolitos Candeias, Granitos Brumadinho, Metadiabásios Conceição de Itaguá e Diabásios Santa Cruz. A evolução geológica deste complexo tem início no Arqueano Médio (3,2 Ga) e foi constatada através da herança isotópica U/PB nos zircões dos Gnaisses Alberto Flores, por meio de uma discórdia envolvendo um núcleo (com 2920 Ma) e o seu sobrecrescimento (com 2772 \'+ OU -\' 6 Ma). Entretanto, esta evolução está particularmente relacionada ao Arqueano Superior, quando foram gerados os Gnaisses Alberto Flores (com idade U/Pb mínima de 2920 Ma) e, principalmente, no decorrer de um grande evento tectôno-termal de fácies anfibolito, de 2,78 Ga atrás, aqui designado informalmente de Rio das Velhas. No decorrer deste evento, a crosta continental preexistente no âmbito do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional (e.g.Gnaisses Alberto Flores, Anfibolitos Paraopeba e Gnaisses Souza Noschese) foi invadida por um magmatismo cálcio alcalino (Tonalitos Samambais) e, provavelmente, por um outro magmatismo de características químicas compatíveis com magmas andesíticos e/ou tholeíticos ( Anfíbolitos Candeias). Nesta mesma época, teve lugar também um vulcanismo ácido, mas que é encontrado particularmente nos domínios do Supergrupo Rio das Velhas. Este cenário geológico é sugestivo de um ambiente tectônico semelhante às margens continentais ativas. Encerrando a evolução geológica do Arqueano Superior tem lugar um outro magmatismo félsico, que foi responsável pela geração dos Granitos Brumadinho há 2703 +24/-20 Ma atrás. Estas rochas truncam a foliação milonítica NS dos Gnaisses Alberto Flores e constituem um importante marco litoestratigráfico da evolução geológica do Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional. No decorrer do Proterozóico este complexo foi retomado tectonicamente e invadido por dois novos magmatismos básicos. Esta retomada tectônica ocorreu sob condições de fácies xisto verde essencialmente. Por causa disto, os seus sistemas isotópicos K/Ar e/ou, principalmente, Rb/Sr estão acusando rejuvenescimentos parciais e ou incompletos. Assim sendo, as suas idades aparentes K/Ar e/ou errocrônicas Rb/Sr distribuem-se do Proterozóico Inferior ao Proterozóico Superior. Os dois magmatismos básicos, por sua vez, estão representados pelos Metadiabásios Conceição de Itaguá. Com idades aparentes K/Ar (em hornblenda primária) de 1,0 Ga, e pelos Diabásios Santa Cruz, de idade desconhecida mas correlacionáveis a outros magmatismos do Proterozóico Superior no âmbito do Quadrilátero Ferrífero. De acordo com estes resultados o Complexo Metamórfico Bonfim Setentrional constitue o limite oriental da Província Arqueana Divinópolis com o Cinturão Mineiro, de idade Transamazônica. Nos setores marginais desta província, a exemplo da região estudada, os sistemas isotópicos Rb/Sr e K/Ar foram rejuvenescidos a partir do Arqueano. / The Bonfim Metamorphic Complex (BMC) constitutes a segment of continental crust which is limited eastwards and northwards by the Serra da Moeda and Serra dos Três Irmãos, respectively, in Quadrilátero Ferrífero (QF), state of Minas Gerais, Within the northern portion of the BMC, eight lithostratigraphic units (most of them metamorphosed ones) were identified through by means of geological mapping on 1:25,000 scale. All of the above units were also characterized on the basis of petrographical studies (241 thin sections), whole rock geochemistry (67 major, minor, trace and REE analyses), and U/Pb, Rb/Sr and K/Ar geochronology (52 mineral and whole rock data). These units were informally named: Alberto Flores Gneisses, Paraopeba Amphibolites, Souza Noschese Gneisses, Samambaia Tonalites, Candeias Amphibolites, Brumadinho Granites, Conceição de Itaguá metadiabases and Santa Cruz Diabases. Geological evolution of the northern BMC started at c. 3,28 Ga ago, as suggested from one inherited U/Pb zircon component age encountered in the Alberto Flores Gneiss, of trondhjemitic composition. However, the BMC is mostly related to Late Archean during which the above gneiss originated, at 2.92 Ga ago (evidenced from its U/Pb zircon core age). One overgrowth from this zircon yielded and age of 2,772 \'+ OU -\' 6 M.a. Based on the geological inferences, both the Paraopeba Amphibolites and Souza Noschese Gneiss also developed, during such a period of time (2,92 - 2,77 Ga). Further on, the continental crust was intruded by the calc-alkaline Samambaia Tonalites, as evidenced from U/Pb zircon and titanites ages of 2,780 +3/-2 Ma. Also related to this epoch is the 2,772 \'+ OU -\' 6 Ma acid volcanism which is found in the Rio das Velhas Supergroup, in QF. Contemporaneously, andesitic and/or tholeiitic magmatism took place (Candeias Amphibolites), as suggested by their geological association with Samambaia Tonalites. The overall described evolutionary setting is consistent with the occurrence a major 2,78 Ga tectono-thermal amphibolite facies event in the investigated area, here informally named Rio das Velhas. The above geological evolution of BMC together with the geochemical and radiometric data are consistent with a model of active continental margins, during the Late Archean time. This Archean evolution finished by instrusion of the Brumadinho Granites, at 2703 +24/-20 Ma ago (U/Pb zircon age). These granites are here considered as a key-marker for the Late Archean geological evolution of the area, because they truncate the NS shear foliation which is recorded in the Alberto Flores Gneisses. During the Proterozoic, the northern BMC was intruded by two distinct basic magmatism. The basic rocks are represented by Conceição de Itaguá Metadiabases ( K/Ar hornblende ages around 1,0 Ga), and the Santa Cruz Diabases. The latter (not dated) are here tentatively correlated with basic dikes of Late Proterozoic age (c. 0,6 Ga; U/PB age), in QF region. The investigated area was also reactivated, during the Proterozoic, under greenschist metamorphic conditions. Because of this metamorphic overprinting both the isotopic K/Ar and /or RB/Sr rock-systems of the northern BMC yielded uncomplete resenting. Consequently, the investigated rocks exhibited scatteres apparent K/Ar mineral ages and/or Rb/Sr ages, in the range 2,1 - 1,0 Ga. Finally, on paleogeographical basis, the geochronological scenario of the northern BMC may correspond to the eastern sector of the Divinópolis Archean Province in relation to the adjacent Transamazônico Mineiro Belt eastwards, at southern São Francisco Craton. As prior mentioned specially within this marginal sector of the Divinópolis province (i.e. northern BMC) the isotopic Rb/Sr rocks-systems and K/Ar minerals have been resetted due to low-grade metamorphism, since the Late Archean.
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Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone BeltsSousa, Herdivânia Pires de January 2016 (has links)
SOUSA, Herdivânia Pires de. Caracterização das unidades máfica-ultramáficas e potencial metalogenético da sequência metavulcanossedimentar Serra das Pipocas (Ceará): um provável Greenstone Belts. 2016. 202 f. Dissertação (Mestrado em geologia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2016. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-07-28T18:38:07Z
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Previous issue date: 2016 / The Rhyacian Serra das Pipocas Greenstone Belt, is part of Archean/Proterozoic terrene of Ceará Central Domain, in the Setentrional portion of Borborema Province. It is located in Southwestern Ceará, between the municipalities of Boa Viagem, Independência, Tauá and Pedra Branca. Geological mapping techniques, thin and polished sections petrography, mineral chemistry, lithogeochemistry, and geochronology have been useful in the distinction of the first Greenstone Belt sequence in Ceará. The metavolcanic-sedimentary sequence is composed of metasedimentary rocks, marly psammite-pelite, containing alternation of mafic-ultramafic volcanic floods, tholeiitic and komatiitic, respectively, and meta-acidic rocks. The komatiitic meta-ultramafic floods are composed of chlorite-anthophyllite-actinolite-tremolite schist displaying acicular texture, or not, occuring discontinuously near the bottom of the sequence. The tholeiitic metamafic rocks are mainly represented by garnet amphibolites, which continuously extend 30km in length by 500m – 1km wide. Basic and acidic metatuffs, metacherts, and banded iron formation are alternated with amphibolites, which sometimes are deeply hydrotermalized. Metasedimentary rocks are mainly terrigenous, containing biotite, kyanite; however, occasional centimetric alternation of calc-silicatic rocks are observed. These lithotypes are cutted off by mafic-ultramafic intrusions, metagranodiorites and metabasic dykes. The lithological association has been developed in a extensional enviroment, probably a back-arc basin, where the komatiitic rocks Mg-Bearing schists display a transition from Munro-type to Barbeton-type, while the tholeiitic metabasalts (amphibolites) are iron-magnesium-rich. Regarding the structural geology, the area is caracterized by penetrative polyphasic strain, occurred during Brasiliano, with tight, isoclinal and recumbent folds, in addition to thrust faults and shear zones. The thrust faults are best recognized, especially, in the contact between the metavolcanic-sedimentary sequence and granite-gneiss-migmatite of Cruzeta Complex; also, between the mafic-ultramafic subunits. The metamorphic grade of the lithological association varies from high greenschist facies to high amphibolite facies, contrasting with Cruzeta Complex units, which are frequently migmatized. Besides, during the Brasiliano orogenesis, leucocratic granites have been intruded along the border zones of the oldest granites (2181,4±4.4), near the Queimadas thrust fault, there are deeply hydrotemalized rocks, displaying silicification, potassification, chloritization, and carbonation, sulphidation is also present, and they may contain some mineralisation such as copper-gold Volcanic-hosted Massive Sulfide or auriferous lodes, because this association occurs near the silicified zones and also in shear zones. / O Greenstone Belt Serra das Pipocas, de idade riaciana, está inserido no Núcleo Arqueano/Paleoproterozoico do Domínio Ceará Central, na porção Setentrional da Província Borborema. Encontra-se na porção sudoeste do Estado do Ceará, entre os municípios de Boa Viagem, Independência Tauá e Pedra Branca. Técnicas de mapeamento geológico, análise petrográfica, através de estudos de seções delgadas e polidas, química mineral, litogeoquímica e geocronologia auxiliaram para a distinção desta primeira sequência do tipo Greenstone Belt no Ceará. A sequência metavulcanossedimentar é composta por rochas metassedimentares psamo-pelito-margosos, contendo intercalações de derrames vulcânicos metamáfico-ultramáficos de natureza toleítica e komatiítica, respectivamente, e meta-ácidas. Os derrames metaultramáficos komatiíticos são constituídos por clorita-antofilita-actinolita/tremolita xisto, com texturas aciculares ou não, ocorrendo de maneira descontínua próximo à base da sequência. As rochas metamáficas de natureza toleíticas são representadas principalmente por anfibolitos granadíferos, que se estendem, de maneira descontínua, por uma faixa com comprimento da ordem de 30km e largura entre 500m e 1km. Metatufos básicos a ácidos, metacherts e formações ferríferas bandadas ocorrem intercaladas a estes anfibolitos, que se encontram por vezes, fortemente hidrotermalizados. As rochas metassedimentares são principalmente de natureza terrígena, contendo biotita, cianita, mas podem apresentar ocasionais intercalações centimétricas de calcissilicáticas. Esses litotipos são recortados por intrusões metamáfica-ultramáficas, metagranodioritos e dique metabásico. Toda a associação litológica desenvolveu-se ambiente extensional, provavelmente do tipo retro arco, cujas rochas komatiíticas (xistos magnesianos) encontradas apresentam transição entre os tipos Munro e Barbeton, enquanto os metabasaltos toleíticos (anfibolitos) exibem alto teor de ferro e magnésio. Estruturalmente, a área é marcada por deformações polifásicas penetrativas, ocorridas no Brasiliano, com dobras isoclinais apertadas, recumbentes, além de falhamentos de empurrão e cisalhamento dúctil. Esses falhamentos são reconhecidos, sobretudo, no contato entre esta sequência metavulcanossedimentar e as rochas granito-gnáissico-migmatíticas do Complexo Cruzeta e entre as subunidades dominadas pelas rochas ultramáficas e máficas. O grau metamórfico das associações litológicas é variável, indo da fácies xisto verde alto a anfibolito alto, o que contrasta com as unidades do Complexo Cruzeta que se encontra frequentemente migmatizadas. Durante o evento Brasiliano houve também a intrusão dos leucogranitos. Nas bordas dos corpos intrusivos riacianos, próximos à zona de empurrão Queimadas, há presenças de rochas fortemente hidrotermalizadas, marcadas por silicificação, potassificação, cloritização e carbonatação. Estas são acompanhadas de sulfetação, sendo hospedeiras de possíveis mineralizações de cobre e ouro do tipo Sulfetos Massivos Vulcanogênicos ou mesmo lodes auríferos, uma vez que esta associação ocorre junto às zonas silicificadas ao longo de cisalhamento.
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Geocronologia 207Pb/206Pb, Sm-Nd, U-Th-Pb E 40Ar-39Ar do segmento sudeste do Escudo das Guianas: evolução crustal e termocronologia do evento transamazônicoROSA-COSTA, Lúcia Travassos da 06 July 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-07-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A região sudeste do Escudo das Guianas é parte de uma das mais expressivas faixas
orogênicas paleoproterozóicas do mundo, cuja evolução está relacionada ao Ciclo Orogênico
Transamazônico (2,26 – 1,95 Ga). Neste segmento foram estudados distintos terrenos tectônicos,
denominados Jari, Carecuru e Paru, reconhecidos em estudos anteriores em função de seus
notáveis contrastes em termos de idade, conteúdo litológico e assinatura geofísico-estrutural. O
Domínio Jari é constituído por uma assembléia de embasamento do tipo granulito-gnaissemigmatito
com protólitos arqueanos, enquanto o Domínio Carecuru é composto basicamente por
rochas cálcio-alcalinas e seqüências metavulcano-sedimentares, com evolução relacionada ao
Evento Transamazônico. O Domínio Paru foi delimitado no interior do Domínio Carecuru, e é
formado por gnaisses granulíticos com protólitos arqueanos, que hospedam plútons
charnoquíticos paleoproterozóicos.
Neste estudo, quatro métodos geocronológicos foram empregados em rochas provenientes
dos distintos domínios tectônicos, com o objetivo de entender significado tectônico de cada um
deles, definir os processos de evolução crustal que atuaram no Arqueano e no Paleoproterozóico
e avaliar a extensão de crosta arqueana neste setor da faixa orogêncica em questão.
Os métodos de evaporação de Pb em zircão e Sm-Nd em rocha total demonstram que a
evolução do Domínio Jari envolve vários estágios de acresção e retrabalhamento crustal, do
Arqueano ao Paleoproterozóico. Atividade magmática ocorreu principalmente na transição Meso-
Neoarqueano (2,80-2,79 Ga) e durante o Neoarcheano (2,66-2,60 Ga). O principal período de
formação de crosta continental ocorreu a partir do final do Paleoarqueano e ao longo do
Mesoarqueano (3,26-2,83 Ga), enquanto retrabalhamento crustal prevaleceu no Neoarqueano.
Durante o Evento Transamazônico, dominaram processos de retrabalhamento de crosta arqueana,
com vários pulsos de magmatismo granítico, datados entre 2,22 Ga e 2,03 Ga, que marcam
distintos estágios da evolução orogenética.
Os dados geocronológicos obtidos neste estudo, conjugados aos disponíveis na literatura,
indicam que o Domínio Jari é parte do mais expressivo segmento de crosta arqueana conhecido
no Escudo das Guianas, aqui definido e denominado de Bloco Amapá.
No Domínio Carecuru foram definidos dois pulsos de magmatismo cálcio-alcalino, entre
2,19 e 2,18 Ga e entre 2,15 e 2,14 Ga, enquanto magmatismo granítico foi datado em 2,10 Ga.
Acresção crustal juvenil cálcio-alcalina foi reconhecida em torno de 2,28 Ga. No entanto, idades TDM (2,50-2,38 Ga), preferencialmente interpretadas como idades mistas, e εNd < 0, indicam a
participação de componentes arqueanos na fonte das rochas paleoproterozóicas. Os dados
isotópicos, somados à associação litológica deste domínio, sugerem uma evolução relacionada a
sistema de arco magmático em margem continental ativa, que foi acrescido ao Bloco Amapá
durante o Evento Transamazônico. No Domínio Paru, magmatismo neoarqueano datado em torno de 2,60 Ga, foi produzido
por retrabalhamento de crosta mesoarqueana, assim como no Bloco Amapá. Adicionalmente,
acresção crustal juvenil e magmatismo cálcio-alcalino foram reconhecidos, em torno de 2,32 Ga e
2,15 Ga, respectivamente, além de magmatismo charnoquítico em 2,07 Ga.
Idades U-Th-Pb obtidas em monazitas provenientes da assembléia de alto grau do
sudoeste do Bloco Amapá, revelaram dois estágios distintos da evolução orogenética
transamazônica. O primeiro ocorreu em torno de 2,09 Ga, que marca a idade do metamorfismo de
fácies granulito, contemporâneo ao desenvolvimento de um sistema de cavalgamento oblíquo,
relacionado ao estágio colisional da orogênese. O outro ocorreu em torno de 2,06 Ga e 2,04 Ga, e
é consistente com o estágio tardi-colisional, marcado por migmatização do embasamento e
colocação de granitos ao longo de zonas de cisalhamento transcorrentes.
Finalmente, análises 40Ar/39Ar em anfibólios e biotitas de unidades estratigráficas
representativas, principalmente do Bloco Amapá e do Domínio Carecuru, revelam distintos
padrões de resfriamento e exumação para estes dois segmentos crustais. No Bloco Amapá, as
idades de anfibólios variam entre 2,13 e 2,09 Ga, enquanto as biotitas forneceram idades
principalmente entre 2,10 e 2,05 Ga. No Domínio Carecuru, anfibólios e biotitas apresentaram
idades entre 2,16 e 2,06 Ga e entre 1,97 e 1,85 Ga, respectivamente. Taxas de resfriamento da
ordem 67 °C/Ma e 40 °C/Ma foram calculadas para o Bloco Amapá, indicando resfriamento
rápido e exumação controlada por tectonismo, possivelmente relacionada ao estágio colisional do
Evento Transamazônico. Em contrapartida, no Domínio Carecuru, as taxas de resfriamento
regional variam em torno de 3-2,3 °C/Ma, sugerindo resfriamento lento e exumação gradual, o
que é consistente com o modelo de arco magmático, no qual, crescimento de crosta continental
resulta principalmente de acresção magmática lateral, sem espessamento crustal significativo. / The southeastern portion of the Guiana Shield is part of a large Paleoproterozoic orogenic
belt, with evolution related to the Transamazonian Orogenic Cycle (2.26 – 1.95 Ga). In this area,
previous works defined distinct tectonic domains, named Jari, Carecuru and Paru, which present
outstanding differences in terms of age, lithological content, structural pattern and geophysical
signature. The Jari Domain is constituted of a granulite-gneiss-migmatite basement assemblage
derived from Archean protoliths, and the Carecuru Domain is composed mainly of calc-alkaline
rocks and metavolcano-sedimentary sequences, developed during the Transamazonian Event. The
Paru Domain is an oval-shaped granulitic nucleous, located within the Carecuru Domain, formed
by granulitic gneisses with Archean precursors and Paleoproterozoic charnockitic plutons.
In this study, distinct geochonological methods were employed in rocks from the distinct
domains, in order to define their tectonic meaning and crustal evolution processes during
Archean and Paleoproterozoic times.
Pb-evaporation on zircon and Sm-Nd on whole rock dating were provided on magmatic
and metamorphic units from the Jari Domain, defining its long-lived evolution, marked by
several stages of crustal accretion and crustal reworking. Magmatic activity occurred mainly at
the Meso-Neoarchean transition (2.80-2.79 Ga) and during the Neoarchean (2.66-2.60 Ga). The
main period of crust formation occurred during a protracted episode at the end of Paleoarchean
and along the whole Mesoarchean (3.26-2.83 Ga). Conversely, crustal reworking processes have
dominated in Neoarchean times. During the Transamazonian Event, the main geodynamic
processes were related to reworking of older Archean crust, with minor juvenile accretion at
about 2.3 Ga, during an early orogenic phase. Transamazonian magmatism consisted of syn- to
late-orogenic granitic pulses, which were dated between 2.22 and 2.03 Ga. Most of the εNd values
and TDM model ages (2.52-2.45 Ga) indicate an origin of the Paleoproterozoic granites by mixing
of juvenile Paleoproterozoic magmas with Archean components.
The new geochronological results, added to data from previous studies, revealed that the
Jari Domain represents the southwestern part of the most expressive Archean continental
landmass of the Guiana Shield, here defined and named Amapá Block. The recognition of an
extended Archean block precludes previous statements that the Archean in the southeast of the
Guiana Shield, was restricted to isolated remnants or inliers within Paleoproterozoic terrains. In the Carecuru Domain the widespread calc-alkaline magmatism occurred at 2.19-2.18
Ga and at 2.15-2.14 Ga, and granitic magmatism was dated at 2.10 Ga. Crustal accretion was
recognized at about 2.28 Ga, in agreement with the predominantly Rhyacian crust-forming
pattern of the Guiana Shield. Nevertheless, TDM model ages (2.50-2.38 Ga), preferentially
interpreted as mixed ages, and εNd < 0, point to some participation of Archean components in the
source of the Paleoproterozoic rocks. The lithological association and the available isotopic data
registered in the Carecuru Domain, suggests a geodynamic evolution model based on the
development of a magmatic arc system during the Transamazonian Orogenic Cycle, which was
accreted to the southwest border of the Archean Amapá Block.
In the Paru Domain, Neoarchean magmatism at about 2.60 Ga was produced by
reworking of Mesoarchean crust, as registered in the Amapá Block. Crustal accretion events and
calc-alkaline magmatism were recognized at 2.32 Ga and at 2.15 Ga, respectively, as well as
charnockitic magmatism at 2.07 Ga.
U-Th-Pb chemical ages in monazites from high-grade rocks of the southwestern part of
Amapá Block, dated two main tectono-thermal events. The first one was revealed by the
monazite ages of about 2.09 Ga and marks the age of the granulite-facies metamorphism. These
data, added to petro-structural information, indicate that the granulite-facies metamorphism was
contemporaneous to the development of a thrusting system associated to the collisional stage of
the Transamazonian Orogeny. The later event was testified by monazite ages at about 2.06 Ga
and 2.04 Ga, and is consistent with a late-orogenic stage marked by granitic emplacement and
coeval migmatization of the Archean basement along strike-slip zones.
Finally, 40Ar/39Ar geochronological study on amphibole and biotite from representative
units of the Amapá Block and of the Carecuru Domain delineated contrasting cooling and
exhumation stories. In the former amphibole vary from 2.13 to 2.09 Ga, and biotite ages range
mainly between 2.10 and 2.05 Ga. In the later, amphibole and biotite ages are between 2.16 and
2.06 Ga, and 1.97 and 1.85 Ga, respectively. In the Amapá Block, fast cooling rates around 67
°C/m.y. and 40 °C/m.y indicate a tectonically controlled exhumation, related to collisional stages
of the Transamazonian Event. Conversely, in the Carecuru Domain, regional cooling rates in the
order of 3-2.3 °C/m.y. suggest slow cooling and gradual uplift, which is consistent with the
magmatic arc model, where continental growth results mainly from lateral magmatic accretion,
precluding significant tectonic crustal thickening.
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Geologia da formação ferrífera do Serrote do Breu e de Alto das Pedras, Alagoas / Geology of Serrote do Breu and Alto das Pedras iron-formation, AlagoasMario Cesar Prazim Trotta 19 February 2015 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A formação ferrífera do Serrote do Breu e de Alto das Pedras localiza-se no município de Campo Grande, Estado de Alagoas e está sendo pesquisada quanto ao seu potencial como minério de ferro. Ela está inserida em um domo de embasamento arqueano no interior da Faixa Sergipana, o Domo de Jirau de Ponciano. A área de estudo é caracterizada por dois altos topográficos denominados Serrote do Breu e Alto das Pedras, sustentados pela formação ferrífera, e que representam flancos opostos de um sinformal inclinado, com direção N60W e forte mergulho para sul, e extensão total de aproximadamente 2 km. A formação ferrífera ocorre em diversas camadas intercaladas em gnaisses quartzo-feldspáticos e em rochas metamáficas. Os primeiros foram agrupados na unidade de gnaisses quartzo-feldspáticos e as últimas na suíte intrusiva máfica-ultramáfica. Na porção interior do sinformal estão quartzitos e paragnaisses agrupados na unidade metassedimentar e cortando essas unidades há uma unidade de pegmatitos. A formação ferrífera é constituída por quartzo, hematita, anfibólio e magnetita. O anfibólio é em geral cummingtonita, mas riebeckita também ocorre subordinadamente. Os teores médios de SiO2, e Fe2O3t são 43,1% e 50,7%, respectivamente, e, assim como os demais elementos maiores, são compatíveis com outras formações ferríferas do mundo. Com base na petrografia e geoquímica de elementos terras raras os gnaisses quartzo-feldspáticos foram divididos em gnaisses bandados e gnaisses com titanita. Ambos apresentam composição riolítica e trend calcio-alcalino. Já as rochas metamáficas e metaultramáficas apresentam composição basáltica a andesítica e trend toleítico completamente dissociado daquele dos gnaisses. Acredita-se que os gnaisses quartzo-feldspáticos e as rochas metamáficas e metaultramáficas tenham se formado em ambientes tectônicos totalmente distintos, com as últimas tendo se formado provavelmente intrusivas nos primeiros. / Serrote do Breu and Alto das Pedras are located in the municipality of Campo Grande, in the State of Alagoas where an iron-formation occurs. It is currently being explored for its potential for hosting an iron ore deposit. It is tectonically settled inside Jirau do Ponciano Dome, an Archean basement within Sergipano Belt. Serrote do Breu and Alto das Pedras are two topographic highs totaling 2 km in length, marked by outcrops of iron-formation which represent opposite limbs of an inclined sinformal elongated N60W and dipping steeply to the South. This iron-formation comprises of several layers intercalated with quartz-feldspathic and metamafic rocks. The former were grouped into quartz-feldspathic gneisses unit and the latter into mafic-ultramafic intrusive suite. Quartzites and paragneisses were mapped and grouped into metasedimentary unit and all units are cross-cutted by pegmatites unit. Iron-formation is constituted by quartz, hematite, amphibole and magnetite. Amphibole is commonly cummingtonite, but riebeckite also occurs. Average grades for SiO2 and Fe2O3t are 43,1% and 50,7%, respectively, and along with other major elements, are similar to other iron-formations of the world. Considering petrographical and geochemical data, quartz-feldspathic gneisses were divided into banded gneisses and sphene-bearing gneisses although both presents rhyolitic composition and calc-alkaline trends. Metamafic and metaultramafic rocks present basaltic to andesitic composition and show a tholeiitic trend completely different from that of gneisses. It is proposed here that these distinct rocks were formed in completely different tectonic settings with the latter being probably intrusive in the former.
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