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Fisiologia e preservação da qualidade pós-colheita de goiaba serrana [Acca sellowiana (Berg.) Burret] / Postharvest physiology and quality preservation of feijoa [Acca sellowiana (Berg.) Burret]

Velho, Aline Cristina 28 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV09MA027.pdf: 7922684 bytes, checksum: 73fa0863801b618189856cbb2c62295e (MD5) Previous issue date: 2009-09-28 / Feijoa belongs to the Myrtaceae family and occurs in some high altitude regions of Southern Brazil as well as in some parts of Uruguay and Argentina. The fruit has a high organoleptic quality, with sweet-acid taste and excellent flavor. However, little is known about the techniques to preserve the postharvest fruit quality. Therefore, this requires the study of new techniques to preserve the fruit postharvest quality aiming the extention of period for fruit handling and marketing. This study was carried out to characterize the fruit physiology and to assess methods to preserve the postharvest quality of feijoas. Fruit were harvested in April 2008, in a commercial orchard in São Joaquim, SC. After harvest, fruits were selected and subjected to three experiments. In the first experiment fruit were characterized in terms of ripening and quality after treatment with ethylene (70μL.L-1) or 1-methylcyclopropene (1-MCP; 1μL.L-1), besides the control, during storage at ambient temperature (23ºC). In the second experiment, fruits were treated or not with 1-MCP (1μL.L-1), and packed in different plastic films to evaluate the effects of modified atmosphere (MA) conditions, associated with the inhibition of ethylene action, on preservation of physico-chemical characteristics of the fruits. In the third experiment, fruits were treated with 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 2,0 and 4,0μL.L-1) and stored at 4ºC, to evaluate the effects of inhibition of ethylene action on fruit ripening. During storage fruits were analyzed for rates of respiration and ethylene production, soluble solids content (SSC), titratable acidity (TA), skin color (hue angle; hº), and incidence of flesh browning, skin blemish and rots. During storage at 23oC, fruit exhibited a climacteric pattern, reaching a peak of respiration rates between the 4th and 5th day after harvest. Treatment with ethylene decreased peak of respiration rate compared to control. The respiration rate of fruit treated with 1-MCP was lower than the control fruits. Overall, there was a decrease of SSC, AT and hº values of the skin, and an increase of superficial and depressed blemishes of the skin, of flesh browning and of rots during fruit ripening. Fruit stored at 4oC had a better quality preservation than at those stored at 23oC, and treatment with 1-MCP was more effective at 23oC. The films used for fruit packaging caused an excessive accumulation of CO2 inside the bags leading to high vascular tissue browning of the fruits. The treatment with 1-MCP did not delay fruit ripening, had no effect to reduce the development of skin and flesh disorders and ethylene production, but slightly decreased fruit respiration / A goiabeira serrana é uma espécie frutífera da família Myrtaceae, que ocorre em algumas regiões de altitude no Sul do Brasil e em regiões do Uruguai e Argentina. Produz frutos com alta qualidade organoléptica, sabor doce-acidulado e um excelente aroma. As técnicas para prolongar a vida pós-colheita dos frutos de goiabeira serrana são pouco estudadas. Por esta razão, o emprego de novas técnicas de preservação da qualidade torna-se uma importante estratégia para o prolongamento da vida pós-colheita dos frutos, além de obter uma alta qualidade destes até a chegada no mercado consumidor. O presente estudo teve por objetivos caracterizar as alterações fisiológicas e de qualidade de frutos de goiabeira serrana após a colheita, e determinar os efeitos da utilização do 1-MCP e de diferentes embalagens, sobre as características físico-químicas dos frutos. Os frutos foram colhidos em abril de 2008, em pomar comercial localizado no município de São Joaquim, SC. Após a colheita, os frutos foram selecionados e utilizados em três experimentos. No primeiro experimento foi caracterizado o padrão de amadurecimento e as alterações de qualidade dos frutos controle e frutos tratados com etileno (70μL.L-1) ou 1-metilciclopropeno (1-MCP; 1μL.L-1) e mantidos em temperatura ambiente (23ºC). No segundo experimento, os frutos foram tratados ou não com 1-MCP (1μL.L-1), e acondicionados em diferentes filmes plásticos, visando avaliar os efeitos de condições de atmosfera modificada (AM), associadas à inibição da ação do etileno, na preservação das características físico-químicas dos frutos durante armazenamento a 4oC. No terceiro experimento os frutos foram tratados com diferentes doses de 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0μL.L-1) e armazenados a temperatura de 4oC, visando avaliar os efeitos da inibição da ação do etileno no amadurecimento. Durante o armazenamento os frutos foram analisados quanto às atividades respiratórias e de produção de etileno, teor de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), cor da epiderme (ângulo hue ; ho), incidência de escurecimento da polpa, manchas na epiderme e podridões. Durante o armazenamento a 23oC os frutos exibiram um padrão respiratório do tipo climatérico, atingindo o pico entre o 4º e o 5º dia após a colheita. A aplicação de etileno reduziu sensivelmente a taxa respiratória no climatério em relação ao controle. No entanto, a taxa respiratória dos frutos tratados com 1-MCP, durante o pico climatérico, foi menor que os frutos controle. De uma maneira geral, houve diminuição nos teores de SS, da AT e nos valores de h° da epiderme, e aumento no desenvolvimento de manchas superficiais, manchas deprimidas, escurecimento da polpa e podridões, durante o amadurecimento dos frutos. Nos frutos armazenados a 4ºC houve uma melhor preservação dos atributos de qualidade em relação aos frutos armazenados a 23ºC, sendo o 1-MCP foi mais efetivo nesta temperatura. Os filmes utilizados no acondicionamento dos frutos ocasionaram um excessivo acúmulo de CO2 no interior das embalagens, o que possivelmente acentuou o escurecimento do parênquima externo dos frutos. O tratamento com 1-MCP não retardou o amadurecimento dos frutos, não afetou significativamente o desenvolvimento dos distúrbios da epiderme e da polpa, nem a produção de etileno, mas diminuiu sensivelmente a respiração dos frutos

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