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Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da Bacia do Pina, Recife (PE/Brasil)VITORIO, Unilton Saulo Rodrigues January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A atual pesquisa foi realizada na bacia do Pina, situada na parte interna do
porto do Recife - PE, onde foi analisada a comunidade de rotíferos, tendo como
objetivo identificar as espécies que ocorrem nesta área, suas variações espaciais
e temporais, evidenciando os bioindicadores da qualidade ambiental. Foram
identificados 4 famílias e 18 espécies. Destacou-se a família Brachionidae com 12
espécies. A diversidade de espécies foi maior no período chuvoso quando o
sistema estuarino chega a apresentar teores salinos muito baixos. De uma forma
geral, a diversidade apresentou valores baixos em decorrência da predominância
de algumas espécies encontradas ou da ausência de organismos na amostra.
Brachionus plicatilis foi a principal espécie, contribuindo com 80,92% de
abundância relativa, e índices de freqüência de ocorrência de 98%. Registrou-se
um padrão espacial com um gradiente de abundância crescente da estação mais
costeira para a mais continental. As espécies Brachionus plicatilis, Brachionus
calyciflorus, Rotatoria rotatoria, Filinia longiseta e Filinia opolienses encontradas
na região no estuário em questão indicam elevada carga de resíduos orgânicos,
evidenciando área bastante degradada
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Dinâmica da comunidade fitoplanctônica em dois estuários tropicais sujeitos a diferentes usos do solo: Estuários Paraíba e MamanguapeSantana, Rosa Maria da Costa 15 February 2018 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2018-06-15T13:08:14Z
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Previous issue date: 2018-02-15 / The phytoplankton community is composed of microorganisms that are excellent environmental bioindicators, since they respond quickly to environmental disturbances. In this sense, the study aimed to apply diversity indexes (taxonomic and functional), as well as to explore the functional groups along the environmental gradients of two estuaries (Paraíba and Mamanguape) in two seasonal periods (dry = November/2013 and wet = July/2014) and to relate to the physical and chemical variables of water, in order to understand how this community responds to the different environmental and seasonal conditions. Thus, in the 1st chapter, the taxonomy of the Chlorophyta group was verified, since this group was the second most representative in this study. In estuarine environments, these green algae are common in low salinity, especially in periods of less rainfall and in the upstream segments. Twelve taxa were divided into two classes, three orders and 11 genera. In the 2nd chapter we compare the phytoplankton community's responses in terms of structure (abundance, richness and diversity) in relation to the environmental variables in estuaries with different uses and occupation of the soil. Biomass and abundance were higher when nutrient loads were higher, contributing to low diversity and dominance of the species Cyclotella meneghiniana, Thalassionema nitzschioides and Thalassiosira gravida associated to the different degrees of impacts observed in both ecosystems and seasonal periods. In the 3rd chapter, functional complementarity (CWM), redundancy and functional composition indexes (functional richness, functional diversity and quadratic entropy of RAO) were analyzed through functional groups based on combinations of different traits. In both systems, the main dominant functional group was diatoms, characterized by lack of mobility and high sink rates due to siliceous walls, including small and larger individuals, and freshwater to more cosmopolitan species. The presence of this group and the change in the categories of traces along the spatial and seasonal gradient were associated with the environmental condition, for example, river flow, low light conditions and changes in salinity. Overall, this study combining different approaches to taxonomic and functional diversity has improved our understanding of the changes occurring in both estuaries, pointing to efforts that should be directed towards more effective conservation measures that can be used in conservation programs systems. / A comunidade fitoplanctônica é composta por microorganismos que são excelentes bioindicadores ambientais, uma vez que respondem rapidamente às perturbações ambientais. Nesse sentido, o estudo objetivou aplicar índices de diversidade (taxonômico e funcional), como também explorar os grupos funcionais ao longo dos gradientes ambientais de dois estuários (Paraíba e Mamanguape), em dois períodos sazonais (seco = novembro/2013 e chuvoso = julho/2014) e relacionar com as variáveis físicas e químicas da água, visando compreender como essa comunidade responde às diferentes condições ambientais e sazonais. Assim, no 1°capítulo foi verificado a taxonomia relativa ao grupo das Chlorophytas, uma vez que esse grupo foi o segundo mais representativo nesse estudo. Em ambientes estuarinos, essas algas verdes são comuns em baixa salinidade, principalmente, em períodos de menos chuvas e nos segmentos mais a montante. Foram identificados 12 taxa distribuídos em duas classes, três ordens e 11 gêneros. No 2° capítulo comparamos as respostas da comunidade fitoplanctônica em termos de estrutura (abundância, riqueza e diversidade) em relação às variáveis ambientais em estuários com diferentes usos e ocupação do solo. A biomassa e abundância foram superiores quando as cargas de nutrientes estiveram mais elevadas, contribuindo para uma baixa diversidade e dominância da espécie Cyclotella meneghiniana, Thalassionema nitzschioides e Thalassiosira gravida associadas aos diferentes graus de impactos observados nos dois ecossistemas e aos períodos sazonais. No 3° capítulo foram avaliados índices de complementaridade funcional (CWM), redundância e composição funcional (riqueza funcional, diversidade funcional e entropia quadrática de RAO) analisados através de grupos funcionais baseados em combinações de diferentes traços. Em ambos os sistemas, o principal grupo funcional dominante foi o das diatomáceas, caracterizadas pela falta de mobilidade e altas taxas de afundamento devido às paredes silicosas, e incluindo indivíduos pequenos e maiores, e de água doce a espécies mais cosmopolitas. A presença deste grupo e a mudança nas categorias de traços ao longo do gradiente espacial e sazonalmente foram associadas à condição ambiental, por exemplo, escoamento do rio, condições de pouca luz e mudanças de salinidade. No geral, este estudo combinando diferentes abordagens de diversidade taxonômica e funcional, permitiu melhorar nossa compreensão das mudanças que ocorrem em ambos os estuários, apontando para esforços que devem ser dirigidos em relação à medidas de conservação mais eficazes e que podem ser utilizados em programas de monitoramento desses sistemas.
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Os moluscos Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) e Tagelus plebeius (Lightfoot, 1786) como bioindicadores de poluição orgânica no estuário da Bacia do Pina, Recife-PE, BrasilPINTO, Stefane de Lyra 27 February 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-12T17:38:26Z
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Previous issue date: 2012 / Um molusco indicador de contaminação microbiológica deve ser constante, ter ampla distribuição espacial, ser abundante, ser filtrador e bioacumular bactérias. O objetivo desta pesquisa foi identificar entre dois bivalves o melhor bioindicador de poluição orgânica e de qualidade ambiental na Bacia do Pina, Recife, Pernambuco, Brasil. Para isso procedeu-se análises microbiológicas das partes moles de Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) e Tagelus plebeius (Lightfoot, 1786) e da água. Foram coletadas 24 amostras durante doze meses consecutivos, entre maio/2009 e junho/2010, que geraram 918 isolados de vibrios, aeromonas e coliformes. Os parâmetros ambientais foram correlacionados com as bactérias dos bivalves e da água para detectar padrões na distribuição espacial e temporal. Foram identificadas 43 espécies de bactérias pertencentes às famílias Vibrionacea, Aeromonadaceae e Enterobacteriacea. As espécies de maior ocorrência foram Aeromonas encheleia, A. schubertii, A. media, Vibrio metschnikovii, V. halioticoli, V. mytili e V. natriegens, Escherichia coli, Enterobacter aerogenes e E. gergoviae. Não há um padrão detectável de variação temporal ou espacial, as espécies ocorreram aleatoriamente tanto nos animais como na água. Testes estatísticos indicaram que não houve diferenças significativas na composição qualitativa das bactérias em A. brasiliana, T. plebeius e a água, nem houve influência detectável de nenhum dos parâmetros ambientais avaliados. T. plebeius e A. brasiliana são contaminadas por via hídrica, bioacumulam, funcionam como hospedeiro intermediário de bactérias e exportam bactérias para o ambiente. As duas espécies possuem capacidade de bioacumular, porém, A. brasiliana é melhor indicada como instrumento de aferição de qualidade microbiológica da água, quando comparada com T. plebeius.
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MIRMECOFAUNA EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO NO RIO GRANDE DO SUL / MIRMECOFAUNA IN COAL MINING AREA IN RIO GRANDE DO SULPedron, Leandra 23 February 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to evaluate the biodiversity of ants in coal mining area in the city of
Candiota, Rio Grande do Sul. Thus, two methods of sampling were used and, as a result, this
work was divided into two chapters. In the first chapter, the survey of the mirmecofauna was
carried out monthly with attractive bait in the period from July 2014 to June 2015. It was used
the Completely Randomized Design (CRD) with seven treatments, which are: native grassland,
non-mined area; native grassland, mined area; plantation of Acacia mearnsii, non-mined area;
plantation of Acacia mearnsii, mined area; plantation of Eucalyptus dunnii, non-mined area;
plantation of Eucalyptus dunnii, mined area 1; and plantation of Eucalyptus dunnii, mined area
2. Each treatment was composed of 10 baits, in every date of collection. 35,389 specimens
belonging to five subfamilies, nine tribes, 15 genera and 40 species were collected. In the area
with native grassland, non-mined area, there was the largest number of species and the in the
planted area of Acacia mearnsii, mined area, there was the highest level of species richness
(Sobs = 25). There was no statistical difference between the mean plenty of treatments, but there
was a difference between the means of richness of the treatments. The genera such as Pheidole,
Camponotus and Solenopsis were the most abundant in all treatments. It is concluded that nonmined
areas and mined areas that passed through the recovery process does not interfere with
the total of collected specimens and species richness. In the second chapter, soil mirmecofauna
sampling was carried out with use of Berlese Funnel. The survey was performed monthly from
July 2014 to June 2015. CRD was used in six treatments: native grassland, non-mined area;
native grassfield, mined area; plantation of Acacia mearnsii, non-mined area; plantation of
Acacia mearnsii, mined area; plantation of Eucalyptus dunnii, non-mined area; and plantation
of Eucalyptus dunnii, mined area. Four soil samples were collected in each treatment, in every
date of collection. In the laboratory, the samples were placed in Berlese Funnels, where they
remained seven days under incandescent light. 2,105 specimens were collected, divided into
four subfamilies, eight tribes, 16 genera and 31 species. The highest abundance and the largest
number of collected species was in the area with native grassland, non-mined area (Sobs = 18).
There was statistical difference between the means of abundance and species richness among
treatments. Thus, it is possible to conclude that the total number of collected and the richness
of specimens differ between mined and non-mined areas. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a biodiversidade de formigas em área de mineração de
carvão, no município de Candiota, Rio Grande do Sul. Para isso foram utilizados dois métodos
de amostragem e assim este trabalho foi dividido em dois capítulos. No primeiro capítulo, o
levantamento da mirmecofauna foi realizado mensalmente com isca atrativa, no período de
julho de 2014 a junho de 2015. Foi utilizado Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC)
com sete tratamentos, sendo eles: campo nativo, área não minerada; campo nativo, área
minerada; plantio de Acacia mearnsii, área não minerada; plantio de Acacia mearnsii, área
minerada; plantio de Eucalyptus dunnii, área não minerada; plantio de Eucalyptus dunnii, área
minerada 1; e plantio de Eucalyptus dunnii, área minerada 2. Cada tratamento esteve constituído
por 10 iscas, a cada data de coleta. Foram coletados 35.389 espécimes, pertencentes à cinco
subfamílias, nove tribos, 15 gêneros e 40 espécies. Na área com campo nativo, área não
minerada observou-se o maior número de espécimes e na área plantio de Acacia mearnsii, área
minerada a maior riqueza de espécies (Sobs = 25). Não houve diferença estatística entre as
médias de abundância dos tratamentos, mas houve diferença entre as médias de riqueza dos
tratamentos. Os gêneros Pheidole, Camponotus e Solenopsis foram os mais abundantes em
todas as tratamentos. Conclui-se que as áreas não mineradas e as áreas mineradas que sofreram
o processo de recuperação não interferem no total de espécimes coletados e na riqueza de
espécies. No segundo capítulo, foi realizada amostragem da mirmecofauna de solo com
utilização de Funil de Berlese. O levantamento foi realizado mensalmente de julho de 2014 a
junho de 2015. O delineamento utilizado foi DIC com seis tratamentos: campo nativo, área não
minerada; campo nativo, área minerada; plantio de Acacia mearnsii, área não minerada; plantio
de Acacia mearnsii, área minerada; plantio de Eucalyptus dunnii, área não minerada; e plantio
de Eucalyptus dunnii, área minerada. Foram coletadas quatro amostras de solo em cada
tratamento, em cada data de coleta. Em laboratório, essas amostras foram colocadas em funis
de Berlese, onde permaneceram sete dias sob luz incandescente. Foram coletados 2.105
espécimes, distribuídos em quatro subfamílias, oito tribos, 16 gêneros e 31 espécies. A maior
abundância e o maior número de espécies coletadas foi na área com campo nativo, área não
minerada (Sobs = 18). Houve diferença estatística entre as médias de abundância e riqueza de
espécies entre os tratamentos. Assim, pode-se concluir que o total de espécimes de formigas
coletadas e a riqueza de espécies diferem entre as áreas mineradas e não mineradas.
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Caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (Brasil, SE) fundamentada em foraminíferos bentônicos recentesDisaró, Sibelle Trevisan January 2014 (has links)
Foraminíferos bentônicos vivos foram estudados visando a caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (sudeste do Brasil; 20.5°S - 24°S). Espécimes coletados no período seco/inverno/ressurgências menos frequentes de 2008 e no período chuvoso/verão/ressurgências mais frequentes de 2009 foram analisados para investigar padrões de distribuição espacial e temporal. As estações foram distribuídas em cinco isóbatas (25, 50, 75, 100 e 150 m), de nove transectos perpendiculares à linha de costa, totalizando 45 estações. Em cada estação, com busca-fundo e com delimitador 10 cm2 coletou-se três amostras de sedimento superficial (estrato 0-2 cm). Em laboratório, 20 cm³ de sedimento úmido por amostra foi lavado em peneira (63 μm), depois seco e triado na lupa. Material excedente foi estocado para contraprovas. Análises de Agrupamento e nMDS foram utilizadas para reconhecer grupos de estações e a Análise Canônica de Correspondência foi utilizada para investigar relações dos foraminíferos com dados ambientais. As variáveis-resposta quantitativas básicas foram biomassa e abundância; biomassa foi estimada por biovolume. A estrutura ecológica das associações (densidade, diversidade, dominância, equitatividade) foi estimada. Os dados foram avaliados visando caracterização da área e gestão ambiental da bacia. Registrou-se 519 táxons de foraminíferos. A análise integrada dos períodos identificou três áreas principais: (i) Plataforma interna (entre 25 e 50 m) - tem sedimentos predominantemente siliciclásticos, predominam espécies epifaunais, positivamente correlacionadas com areia, temperatura mais alta e concentração mais alta de clorofila-a; nela ocorrem Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp.C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi e muitas espécies dos seguintes gêneros Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina e Discorbis. (ii) Plataforma média/externa – (entre 75 e 100 m) - tem características predominantemente oligotróficas; areia, cascalho e lama, todos com alto teor de carbonato; as associações são compostas por Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata e algumas espécies de Astrononion, Fissurina e Lenticulina entre outras. (iii) Área de ressurgências – predomínio de espécies infaunais positivamente correlacionadas com lama, feofitina-a e carbono orgânico total; a associação é composta por muitos rotalídeos pequenos como Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni e Nonionella atlantica; e alguns aglutinantes como Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata e Reophax arayaensis e milliolídeos como Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. e Pyrgo nasuta. A distribuição espacial dos foraminíferos é determinada pela profundidade, sedimento (tamanho de grão e conteúdo de carbonato) e disponibilidade de alimento. Foraminíferos fitodetritívoros indicaram áreas de ressurgência em Cabo Frio, Cabo de São Tomé e também ao norte da área estudada. A biomassa na plataforma interna é similar à de outras áreas investigadas, mas os valores da plataforma média e externa são mais altos que o esperado para uma região oligotrófica, sazonalmente mesotrófica. As curvas ABC indicaram a isóbata de 25 m como a mais perturbada da plataforma, especialmente durante o período chuvoso quando recebe maior aporte da drenagem fluvial e pluvial, talvez amplificada por contaminantes antropogênicos. Área com ressurgência mostraram perturbação moderada pelo método das curvas ABC; provavelmente trata-se apenas de perturbação natural, causada pelo incremento de produção primária. O estudo aporta dados para a gestão ambiental e a reconstrução paleoambiental. / Spatial and seasonal differences over the continental shelf and along the shelf break edges of Campos Basin, southeastern Brazil (20.5°S - 24°S) were investigated during 2008 (downwelling setting/dry/winter) and 2009 (upwelling setting/rainy/summer), based on living benthic foraminiferal assemblages, as part of the “HABITATS Project - Evaluation of the Environmental Heterogeneity of the Campos Basin, Brazil”. The assemblages and their relationship with environmental variables were studied to support the research and development activities of PETROBRAS, the Brazilian state-owned oil Company. The sampling design consisted of nine transects (45 stations) perpendicular to the coastline. Three replicates were taken from each station using a modified grab that performs as a box corer. The surface (0-2 cm) bottom sediment was collected (10 cm x 10 cm), fixed with 4 % formaldehyde buffered solution, stained with Bengal Rose, washed and sieved through a 63 μm mesh. Of the 200 cm3 of each replicate, 20 cm³ were analyzed and the remainder stored for retesting. Foraminiferal assemblages were recognized using cluster analysis, indicator species analysis and nonmetric multidimensional scaling. Spatial and temporal patterns of the foraminiferal assemblages were identified and the ecological structure (density, diversity, dominance, equitability) of these assemblages investigated. Foraminiferal biomass was estimated by measuring biovolume. The correlations of biotic and abiotic parameters were evaluated using canonical correspondence analysis. A total of 519 foraminiferal taxa were recorded. Spatial distribution responds to depth, sediment (grain size and carbonate content) and food availability. Cluster analysis with integrated periods allowed the recognition of three distinct areas: (i) an Inner shelf (25 – 50 m) area positively correlated with sand, higher temperature and higher chlorophyll-a content; it was occupied by Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp. C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis, Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi and species of Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina and Discorbis. (ii) a Medium/outer shelf (75 – 150 m) area is composed by two subgroups correlated with depth and elevated carbonate levels; its species association includes Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Eponides antillarum, Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata and some species from Astrononion, Fissurina and Lenticulina. (iii) an Upwelling area is positively correlated with phaeopigment (phytodetritus), mud and total organic carbon; this group includes abundant small rotalids such as Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni and Nonionella atlantica, and such agglutinated foraminifers as Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata, Pseudobolivina fusiformis and Reophax arayaensis, and some miliolids (Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. and Pyrgo nasuta). During the upwelling period the South Atlantic Coastal Waters enlarged its influence to include not only the Cape Frio area, but also an area at about 75 meters depth off Cape Sao Tome. Biomass values at the inner shelf agreed with available published data, but on the middle and outer shelf the values are higher than expected for an oligotrophic, seasonally mesotrophic basin. The ABC curves indicate the 25 m isobath as the most disturbed one and recognize a moderated disturbance in the upwelling area. During rainy season the 25 m isobath is disturbed by natural eutrophication phenomena that may be significantly amplified by anthropogenic activities. This study provides data for the monitoring plan for the area and for paleoenvironmental reconstructions.
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Caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (Brasil, SE) fundamentada em foraminíferos bentônicos recentesDisaró, Sibelle Trevisan January 2014 (has links)
Foraminíferos bentônicos vivos foram estudados visando a caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (sudeste do Brasil; 20.5°S - 24°S). Espécimes coletados no período seco/inverno/ressurgências menos frequentes de 2008 e no período chuvoso/verão/ressurgências mais frequentes de 2009 foram analisados para investigar padrões de distribuição espacial e temporal. As estações foram distribuídas em cinco isóbatas (25, 50, 75, 100 e 150 m), de nove transectos perpendiculares à linha de costa, totalizando 45 estações. Em cada estação, com busca-fundo e com delimitador 10 cm2 coletou-se três amostras de sedimento superficial (estrato 0-2 cm). Em laboratório, 20 cm³ de sedimento úmido por amostra foi lavado em peneira (63 μm), depois seco e triado na lupa. Material excedente foi estocado para contraprovas. Análises de Agrupamento e nMDS foram utilizadas para reconhecer grupos de estações e a Análise Canônica de Correspondência foi utilizada para investigar relações dos foraminíferos com dados ambientais. As variáveis-resposta quantitativas básicas foram biomassa e abundância; biomassa foi estimada por biovolume. A estrutura ecológica das associações (densidade, diversidade, dominância, equitatividade) foi estimada. Os dados foram avaliados visando caracterização da área e gestão ambiental da bacia. Registrou-se 519 táxons de foraminíferos. A análise integrada dos períodos identificou três áreas principais: (i) Plataforma interna (entre 25 e 50 m) - tem sedimentos predominantemente siliciclásticos, predominam espécies epifaunais, positivamente correlacionadas com areia, temperatura mais alta e concentração mais alta de clorofila-a; nela ocorrem Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp.C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi e muitas espécies dos seguintes gêneros Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina e Discorbis. (ii) Plataforma média/externa – (entre 75 e 100 m) - tem características predominantemente oligotróficas; areia, cascalho e lama, todos com alto teor de carbonato; as associações são compostas por Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata e algumas espécies de Astrononion, Fissurina e Lenticulina entre outras. (iii) Área de ressurgências – predomínio de espécies infaunais positivamente correlacionadas com lama, feofitina-a e carbono orgânico total; a associação é composta por muitos rotalídeos pequenos como Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni e Nonionella atlantica; e alguns aglutinantes como Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata e Reophax arayaensis e milliolídeos como Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. e Pyrgo nasuta. A distribuição espacial dos foraminíferos é determinada pela profundidade, sedimento (tamanho de grão e conteúdo de carbonato) e disponibilidade de alimento. Foraminíferos fitodetritívoros indicaram áreas de ressurgência em Cabo Frio, Cabo de São Tomé e também ao norte da área estudada. A biomassa na plataforma interna é similar à de outras áreas investigadas, mas os valores da plataforma média e externa são mais altos que o esperado para uma região oligotrófica, sazonalmente mesotrófica. As curvas ABC indicaram a isóbata de 25 m como a mais perturbada da plataforma, especialmente durante o período chuvoso quando recebe maior aporte da drenagem fluvial e pluvial, talvez amplificada por contaminantes antropogênicos. Área com ressurgência mostraram perturbação moderada pelo método das curvas ABC; provavelmente trata-se apenas de perturbação natural, causada pelo incremento de produção primária. O estudo aporta dados para a gestão ambiental e a reconstrução paleoambiental. / Spatial and seasonal differences over the continental shelf and along the shelf break edges of Campos Basin, southeastern Brazil (20.5°S - 24°S) were investigated during 2008 (downwelling setting/dry/winter) and 2009 (upwelling setting/rainy/summer), based on living benthic foraminiferal assemblages, as part of the “HABITATS Project - Evaluation of the Environmental Heterogeneity of the Campos Basin, Brazil”. The assemblages and their relationship with environmental variables were studied to support the research and development activities of PETROBRAS, the Brazilian state-owned oil Company. The sampling design consisted of nine transects (45 stations) perpendicular to the coastline. Three replicates were taken from each station using a modified grab that performs as a box corer. The surface (0-2 cm) bottom sediment was collected (10 cm x 10 cm), fixed with 4 % formaldehyde buffered solution, stained with Bengal Rose, washed and sieved through a 63 μm mesh. Of the 200 cm3 of each replicate, 20 cm³ were analyzed and the remainder stored for retesting. Foraminiferal assemblages were recognized using cluster analysis, indicator species analysis and nonmetric multidimensional scaling. Spatial and temporal patterns of the foraminiferal assemblages were identified and the ecological structure (density, diversity, dominance, equitability) of these assemblages investigated. Foraminiferal biomass was estimated by measuring biovolume. The correlations of biotic and abiotic parameters were evaluated using canonical correspondence analysis. A total of 519 foraminiferal taxa were recorded. Spatial distribution responds to depth, sediment (grain size and carbonate content) and food availability. Cluster analysis with integrated periods allowed the recognition of three distinct areas: (i) an Inner shelf (25 – 50 m) area positively correlated with sand, higher temperature and higher chlorophyll-a content; it was occupied by Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp. C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis, Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi and species of Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina and Discorbis. (ii) a Medium/outer shelf (75 – 150 m) area is composed by two subgroups correlated with depth and elevated carbonate levels; its species association includes Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Eponides antillarum, Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata and some species from Astrononion, Fissurina and Lenticulina. (iii) an Upwelling area is positively correlated with phaeopigment (phytodetritus), mud and total organic carbon; this group includes abundant small rotalids such as Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni and Nonionella atlantica, and such agglutinated foraminifers as Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata, Pseudobolivina fusiformis and Reophax arayaensis, and some miliolids (Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. and Pyrgo nasuta). During the upwelling period the South Atlantic Coastal Waters enlarged its influence to include not only the Cape Frio area, but also an area at about 75 meters depth off Cape Sao Tome. Biomass values at the inner shelf agreed with available published data, but on the middle and outer shelf the values are higher than expected for an oligotrophic, seasonally mesotrophic basin. The ABC curves indicate the 25 m isobath as the most disturbed one and recognize a moderated disturbance in the upwelling area. During rainy season the 25 m isobath is disturbed by natural eutrophication phenomena that may be significantly amplified by anthropogenic activities. This study provides data for the monitoring plan for the area and for paleoenvironmental reconstructions.
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MIRMECOFAUNA EM Eucalyptus grandis HILL EX MAIDEN SOB DIFERENTES SISTEMAS DE CONTROLE DE PLANTAS INFESTANTES / ANT FAUNA IN Eucalyptus grandis HILL EX MAIDEN UNDER DIFFERENT SYSTEMS OF WEEDS CONTROLBoscardin, Jardel 31 July 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Plantings with forest species have economical, social and environmental importance for
Brazil, contributing to decrease the suppression of native forests. Implantation is a decisive step
towards the success of a forestry enterprise and, among the precautions to be taken at this stage, stands
out the control of weeds. However, the removal of these plants can eliminate food sources and shelter
for natural predators of pest insects, favoring the prevalence of some species over others and causing
environmental and economical damages. Considering that ants are potential bioindicators of these
changes, this study aimed to evaluate the ant fauna in an initial planting of Eucalyptus grandis Hill ex
Maiden, under different systems of weeds control. To this end, in March 2011, was installed a planting
of E. grandis, spaced 3m x 2m, together the State Foundation of Agricultural Research in Santa Maria,
RS. The Experimental design was the Entirely Randomized, with six treatments, being each having an
area half a hectare, comprising: total chemical control of weeds in the line and interline planting, with
glyphosate (T1); total chemical control of weeds, in the line planting, with glyphosate (T2); chemical
control of monocots in the line and interline planting, with sethoxydim (T3); chemical control of
dicots in the line and interline planting, with bentazone (T4); total chemical control of weeds in the
range of one meter parallel to the line planting, with glyphosate, and one meter in the central part of
the leading, without control (T5), e witness, without weed control (T6). The herbicides application was
sequential, in total area, before planting and after transplant in the planting line. The survey was
conducted from March 2011 to February 2012, using attractive baits, soil trap and Berlese funnel.
Each method contained six repetitions per treatment, at each sampling date. Were collected 46,675
ants, belonging to seven subfamilies and 37 species. There was not statistical difference (ANOVA, p>
= 0.05) between the total of ant specimens collected in the areas assessed. The T2 treatment presented
the greatest observed richness of species (Sobs = 35), and sampling efficiency of 99.0%. The genera
Camponotus and Pheidole were the richest in species number, with six each. Camponotus punctulatus,
commonly found in antropized areas, it was demonstrated very frequent (mf) in the area of T3
treatment, and uncommon (mp) in T6. There was significant difference (ANOVA, p < 0.05) between
mean values of observed richness per sample, with the lowest value found in T1 treatment (Sobs = 0.4),
in Berlese funnel. In terms of vegetation, was verified similarity among the areas least altered, and
between the areas most simplified. Ectatomma permagnum e Gnamptogenys sulcata, potential
predators of pest insects, demonstrated higher occurrence frequency, respectively, in the areas of
treatments T6 (51.4%) and T2 (41.7%). We conclude that the indirect effects of the herbicides affect
more the composition of ant species than the ant species richness. / Plantios com espécies florestais possuem importância econômica e socioambiental para o
Brasil, contribuindo para a diminuição da supressão das matas nativas. A implantação é uma etapa
decisiva para o sucesso de um empreendimento florestal e, dentre os cuidados a serem tomados nessa
fase, destaca-se o controle de plantas infestantes. Porém, a retirada dessas plantas pode eliminar fontes
de alimento e abrigo para predadores naturais de insetos-praga, favorecendo a prevalência de algumas
espécies em detrimento de outras e provocando prejuízos ambientais e econômicos. Haja vista que as
formigas são potenciais bioindicadoras dessas alterações, este estudo objetivou avaliar a
mirmecofauna em um plantio inicial de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden, submetido a diferentes
tipos de controle de plantas infestantes. Para tanto, em março de 2011, foi instalado um plantio de E.
grandis, com espaçamento 3m x 2m, junto à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária, em Santa
Maria, RS. O Delineamento experimental arranjado foi Inteiramente Casualizado com seis
tratamentos, sendo cada um com área de meio hectare, constituídos por: controle químico total de
plantas infestantes, na linha e na entrelinha de plantio, com glifosato (T1); controle químico total de
plantas infestantes, na linha de plantio, com glifosato (T2); controle químico de monocotiledôneas na
linha e entrelinha de plantio, com setoxidim (T3); controle químico de dicotiledôneas na linha e
entrelinha de plantio, com bentazona (T4); controle químico total de plantas infestantes em faixa de
um metro paralela à linha de plantio, com glifosato, e de um metro na parte central da entrelinha, sem
controle (T5); e testemunha, sem controle de plantas infestantes (T6). A aplicação dos herbicidas foi
sequencial, em área total, antes do plantio e após o transplante na linha de plantio. O levantamento foi
realizado de março de 2011 a fevereiro de 2012, utilizando-se isca atrativa, armadilha de solo e funil
de Berlese. Cada método continha seis repetições por tratamento, em cada data de coleta. Foram
coletadas 46.675 formigas, pertencentes a sete subfamílias e 37 espécies. Não houve diferença
estatística (ANOVA, p>=0,05), entre o total de espécimes de formigas coletados nas áreas avaliadas.
Na área do tratamento T2 verificou-se o maior número de espécies capturadas (Sobs = 35) e eficiência
amostral de 99,0%. Os gêneros Pheidole e Camponotus foram os mais ricos em número de espécies,
com seis cada um. Camponotus punctulatus, comum em áreas antropizadas, demonstrou-se muito
frequente (mf) na área do tratamento T3, e pouco frequente (pf) em T6. Houve diferença significativa
(ANOVA, p < 0,05) entre os valores médios de riqueza observada por amostra, sendo o menor valor
foi encontrado na área do tratamento T1 (Sobs = 0,4), em funil de Berlese. Em termos de vegetação,
verificou-se similaridade entre as áreas com estrutura florística menos alterada, e entre as áreas mais
simplificadas. Ectatomma permagnum e Gnamptogenys sulcata, potenciais predadoras de insetospraga,
demonstraram maior frequência de ocorrência, respectivamente, nas áreas dos tratamentos T6
(51,4%) e T2 (41,7%). Conclui-se que os efeitos indiretos da ação dos herbicidas afetam mais a
composição local de espécies de formigas do que sua riqueza.
Palavras-chave: Bioindicadores Ambientais. Entomologia Florestal. Formicidae. Matocompetição.
Plantio Inicial
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Caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (Brasil, SE) fundamentada em foraminíferos bentônicos recentesDisaró, Sibelle Trevisan January 2014 (has links)
Foraminíferos bentônicos vivos foram estudados visando a caracterização da plataforma continental da Bacia de Campos (sudeste do Brasil; 20.5°S - 24°S). Espécimes coletados no período seco/inverno/ressurgências menos frequentes de 2008 e no período chuvoso/verão/ressurgências mais frequentes de 2009 foram analisados para investigar padrões de distribuição espacial e temporal. As estações foram distribuídas em cinco isóbatas (25, 50, 75, 100 e 150 m), de nove transectos perpendiculares à linha de costa, totalizando 45 estações. Em cada estação, com busca-fundo e com delimitador 10 cm2 coletou-se três amostras de sedimento superficial (estrato 0-2 cm). Em laboratório, 20 cm³ de sedimento úmido por amostra foi lavado em peneira (63 μm), depois seco e triado na lupa. Material excedente foi estocado para contraprovas. Análises de Agrupamento e nMDS foram utilizadas para reconhecer grupos de estações e a Análise Canônica de Correspondência foi utilizada para investigar relações dos foraminíferos com dados ambientais. As variáveis-resposta quantitativas básicas foram biomassa e abundância; biomassa foi estimada por biovolume. A estrutura ecológica das associações (densidade, diversidade, dominância, equitatividade) foi estimada. Os dados foram avaliados visando caracterização da área e gestão ambiental da bacia. Registrou-se 519 táxons de foraminíferos. A análise integrada dos períodos identificou três áreas principais: (i) Plataforma interna (entre 25 e 50 m) - tem sedimentos predominantemente siliciclásticos, predominam espécies epifaunais, positivamente correlacionadas com areia, temperatura mais alta e concentração mais alta de clorofila-a; nela ocorrem Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp.C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi e muitas espécies dos seguintes gêneros Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina e Discorbis. (ii) Plataforma média/externa – (entre 75 e 100 m) - tem características predominantemente oligotróficas; areia, cascalho e lama, todos com alto teor de carbonato; as associações são compostas por Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata e algumas espécies de Astrononion, Fissurina e Lenticulina entre outras. (iii) Área de ressurgências – predomínio de espécies infaunais positivamente correlacionadas com lama, feofitina-a e carbono orgânico total; a associação é composta por muitos rotalídeos pequenos como Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni e Nonionella atlantica; e alguns aglutinantes como Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata e Reophax arayaensis e milliolídeos como Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. e Pyrgo nasuta. A distribuição espacial dos foraminíferos é determinada pela profundidade, sedimento (tamanho de grão e conteúdo de carbonato) e disponibilidade de alimento. Foraminíferos fitodetritívoros indicaram áreas de ressurgência em Cabo Frio, Cabo de São Tomé e também ao norte da área estudada. A biomassa na plataforma interna é similar à de outras áreas investigadas, mas os valores da plataforma média e externa são mais altos que o esperado para uma região oligotrófica, sazonalmente mesotrófica. As curvas ABC indicaram a isóbata de 25 m como a mais perturbada da plataforma, especialmente durante o período chuvoso quando recebe maior aporte da drenagem fluvial e pluvial, talvez amplificada por contaminantes antropogênicos. Área com ressurgência mostraram perturbação moderada pelo método das curvas ABC; provavelmente trata-se apenas de perturbação natural, causada pelo incremento de produção primária. O estudo aporta dados para a gestão ambiental e a reconstrução paleoambiental. / Spatial and seasonal differences over the continental shelf and along the shelf break edges of Campos Basin, southeastern Brazil (20.5°S - 24°S) were investigated during 2008 (downwelling setting/dry/winter) and 2009 (upwelling setting/rainy/summer), based on living benthic foraminiferal assemblages, as part of the “HABITATS Project - Evaluation of the Environmental Heterogeneity of the Campos Basin, Brazil”. The assemblages and their relationship with environmental variables were studied to support the research and development activities of PETROBRAS, the Brazilian state-owned oil Company. The sampling design consisted of nine transects (45 stations) perpendicular to the coastline. Three replicates were taken from each station using a modified grab that performs as a box corer. The surface (0-2 cm) bottom sediment was collected (10 cm x 10 cm), fixed with 4 % formaldehyde buffered solution, stained with Bengal Rose, washed and sieved through a 63 μm mesh. Of the 200 cm3 of each replicate, 20 cm³ were analyzed and the remainder stored for retesting. Foraminiferal assemblages were recognized using cluster analysis, indicator species analysis and nonmetric multidimensional scaling. Spatial and temporal patterns of the foraminiferal assemblages were identified and the ecological structure (density, diversity, dominance, equitability) of these assemblages investigated. Foraminiferal biomass was estimated by measuring biovolume. The correlations of biotic and abiotic parameters were evaluated using canonical correspondence analysis. A total of 519 foraminiferal taxa were recorded. Spatial distribution responds to depth, sediment (grain size and carbonate content) and food availability. Cluster analysis with integrated periods allowed the recognition of three distinct areas: (i) an Inner shelf (25 – 50 m) area positively correlated with sand, higher temperature and higher chlorophyll-a content; it was occupied by Tiphotrocha concava, Bolivina paula, Nonionella sp. C, Discorbis williamsoni, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tepida, Bolivina striatula, Textularia agglutinans, Angulogerina cf. A. jamaicensis, Buliminella elegantissima, Paracassidulina nipponensis, Rectocibicides miocenicus, Placopsilina bradyi and species of Quinqueloculina, Textularia, Asterotrochammina, Eoeponidella, Porosononion, Polymorphina, Rotaliammina and Discorbis. (ii) a Medium/outer shelf (75 – 150 m) area is composed by two subgroups correlated with depth and elevated carbonate levels; its species association includes Uvigerina auberiana, Technitella harrisii, Paratrochammina brasiliensis s.l., Planulina foveolata, Seabrookia earlandi, Svratkina spp., Pullenia spp., Eponides antillarum, Discorbinella floridensis, Cibicidoides corpulentus, Stomatorbina torrei, Labrospira jeffreysii, Tetrataxiella ayalai, Mychostomina revertens, Amphicoryna scalaris, Globocassidulina rossensis, Ehrenbergina spinea, Spirotextularia floridana, Siphonina reticulata, Spirillina vivipara, Patellina corrugata and some species from Astrononion, Fissurina and Lenticulina. (iii) an Upwelling area is positively correlated with phaeopigment (phytodetritus), mud and total organic carbon; this group includes abundant small rotalids such as Bulimina marginata, Pappina compressa, Angulogerina angulosa, s.l., Alabaminella weddellensis, Bolivina fragilis, Bolivina ordinaria, Nonionella stella, Hopkinsina pacifica, Bolivinellina translucens, Stainforthia complanata, Bulimina patagonica, Hanzawaia concentrica, Gyroidina umbonata, Nonionella opima, Epistominella exigua, Cassidulina carinata, Fursenkoina pontoni and Nonionella atlantica, and such agglutinated foraminifers as Adercotryma glomeratum, Lagenammina atlantica, Ammoscalaria pseudospiralis, Reophax scorpiurus, Sepetibaella sepetibaensis, Labrospira crassimargo, Reophax pauciloculatus, Leptohalysis scottii, Textularia ? torquata, Pseudobolivina fusiformis and Reophax arayaensis, and some miliolids (Quinqueloculina sabulosa, Quinqueloculina atlantica s.l. and Pyrgo nasuta). During the upwelling period the South Atlantic Coastal Waters enlarged its influence to include not only the Cape Frio area, but also an area at about 75 meters depth off Cape Sao Tome. Biomass values at the inner shelf agreed with available published data, but on the middle and outer shelf the values are higher than expected for an oligotrophic, seasonally mesotrophic basin. The ABC curves indicate the 25 m isobath as the most disturbed one and recognize a moderated disturbance in the upwelling area. During rainy season the 25 m isobath is disturbed by natural eutrophication phenomena that may be significantly amplified by anthropogenic activities. This study provides data for the monitoring plan for the area and for paleoenvironmental reconstructions.
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Preliminary and integrative assessment of water quality of the micro-basin of córrego da Areia Branca, Campinas, SP / Abordagem preliminar e integrada da qualidade da água da microbacia do córrego da Areia Branca, Campinas - SPFernanda Mara Cabral Rodrigues 08 March 2007 (has links)
The purpose of this study was to analyze the water quality of the micro-basin of Córrego da Areia Branca, through analysis of hydrologic (temperature, dissolved oxygen, pH, conductivity and clarity) and analysis of the benthic community of macroinvertebrates. Samplings were carried out at each fifth day in three distinctive sites of the micro-basin, from September 2005 to January 2006. The macroinvertebrates were identified at maximum level of family. It was carried out analysis of diversity and similarity to compare communities and Principal Component Analysis (PCA) of biotic and hydrologic factors. Seven families were found: Chironomidae, Tipulidae, Simuliidae, Psychodidae, Glossiphoniidae, Tubificidae and Lymnaeidae. The family Chironomidae was the most abundant in the three sites sampled. The origin (Site 1) showed the best water quality compared as the other sites due to riparian vegetation around. The Site 2, located at 500m from the origin, had decreased water quality, however, showed the highest diversity. The worst water quality was observed in Site 3 which had near zero dissolved oxygen coupled with the high conductivity values (average 537,2 S/cm). In such site, the taxons Chironomus, Psychodidae and Tipulidae were the most abundant. Conductivity and water clarity were the principal factors determining the low diversity of macroinvertebrates in the micro-basin. The findings of this study can be used as a baseline for further environmental monitoring for the future recovery of the Córrego da Areia
Branca micro-basin. / Este trabalho teve como objetivo analisar a qualidade da água da microbacia do Córrego da Areia Branca por meio de análises de variáveis hidrológicas (temperatura, oxigênio dissolvido, pH, condutividade e transparência) e da composição da comunidade de macroinvertebrados bentônicos. Amostragens foram realizadas quinzenalmente no período de setembro de 2005 a janeiro de 2006 em três trechos distintos da microbacia, incluindo a nascente. Os macroinvetebrados foram identificados ao nível máximo de família. Foram efetuadas análises de diversidade e eqüidade para comparar as comunidades e Análise de Componentes Principais com os fatores bióticos e abióticos. Sete famílias foram amostradas: Chironomidae, Tipulidae, Simuliidae, Psychodidae, Glossiphoniidae, Tubificidae e Lymnaeidae. A família Chironomidae foi dominante nos três pontos de amostragens. A
nascente apresentou melhor qualidade da água em relação aos outros dois trechos por apresentar vegetação ripária em seu entorno. O ponto 2, localizado a 500m a da nascente apresentou reduzida qualidade da água, entretanto, mostrou maior diversidade. O ponto 3 apresentou pior qualidade da água, com valores de OD próximos de 0 e condutividade média
de 537,2 S/cm. Neste trecho, os táxons Chironomus, Psychodidae e Tipulidae foram os mais abundantes. A condutividade e a transparência da água foram os principais fatores determinando a baixa diversidade na microbacia. Os resultados deste estudo poderão servir como base para futuro monitoramento ambiental visando a recuperação da microbacia do Córrego da Areia Branca.
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