Thesis (M.S.)--West Virginia University, 2003. / Title from document title page. Document formatted into pages; contains xii, 106 p. : col. ill., col. maps. Includes abstract. Includes bibliographical references.

Este estudo apresenta dados sobre a ecologia alimentar do gavião-do-rabo-branco (Buteo albicaudatus albicaudatus) no município de Juiz de Fora, sudeste do estado de Minas Gerais. Os objetivos específicos foram: a) estudar quantitativamente a dieta do gavião-do-rabo-branco, incluindo número de presas e biomassa consumida; b) analisar possíveis padrões de sazonalidade na dieta; c) determinar a amplitude de nicho trófico do gavião-do-rabo-branco; d) verificar a existência de possíveis respostas numéricas e funcionais na dieta desse gavião e e) verificar estatisticamente as prévias proposições de oportunismo na escolha de presas por esse predador sugeridas por Stevenson & Meitzen (1946), Farquhar (1986) e Kopeny (1988). O material para estudo da dieta do B. albicaudatus consistiu de pelotas de regurgitação, coletado simultaneamente com os dados de abundância dos principais grupos de presas e do predador na área de estudo. As 259 amostras analisadas revelaram 31 espécies/morfoespécies e uma biomassa total estimada de 7196,5 g. Cinco ordens de insetos (Hymenoptera, Heteroptera, Odonata, Isoptera e Lepidoptera) e uma de vertebrado (Chiroptera) são descritas pela primeira vez como integrantes da dieta de B. albicaudatus. Numericamente, os invertebrados representaram 88% da dieta, sendo Acrididae responsável por 63% da dieta total. Dentre os vertebrados, os roedores foram o grupo mais consumido (73% da classe e 8% da dieta total). Analisando-se as presas em relação à biomassa, verificou-se uma brusca inversão na maioria das espécies/morfoespécies. Nesta abordagem, os vertebrados corresponderam a 77% da dieta. Os grupos mais representativos são: roedores (50%), ortópteros (21%), aves (11%), lagartos (7%) e serpentes (5%). A análise de sazonalidade na dieta mostrou uma evidente dependência de consumo quanto à estação climática, em mais da metade das categorias. Na estação seca verifica-se um maior consumo de Araneomorphae, outros artrópodes e mamíferos, enquanto na estação chuvosa, o maior consumo foi registrado para Acrididae e Coleoptera. Aves e répteis, apesar de não apresentarem uma dependência significativa em relação à sazonalidade, parecem ser utilizados como complemento ao consumo de mamíferos na estação chuvosa, no que tange a biomassa ingerida. Buteo albicaudatus pode ser classificado como insetívoro, em termos de número, ou como carnívoro, em termos de biomassa ingerida. A amplitude trófica da dieta mostrou-se de intermediária para baixa, variando de acordo com a abordagem adotada. Em termos gerais, quanto ao número e a biomassa, a dieta total mostrou que o gavião-do-rabo-branco é especialista. No entanto, a análise da biomassa referente a cada estação climática revelou que na estação chuvosa, a dieta é intermediária entre generalista e especialista (Bp itens=0,292; Bp grupos=0,485). Esses dados indicam que tanto o consumo de determinados itens alimentares quanto a amplitude de nicho trófico pode variar de acordo com a estação climática. Comparando-se a abundância do principal grupo de presa (pequenos mamíferos), em termos de biomassa, no ambiente e os registros de B. albicaudatus percebe-se que em nove dos doze meses há uma sincronia nas flutuações, caracterizando uma resposta numérica (rs=0,864; p<< 0,001). Resposta funcional foi registrada para a ordem Orthoptera (rs=0,762; p<0,01) e para a família Acrididae (rs=0,706; p<0,05). Com relação à seletividade de espécies de presas, observou-se que dos 12 gêneros de pequenos mamíferos capturados por armadilhas de interceptação e queda no ambiente, apenas cinco (Calomys, Akodon, Oligoryzomys, Oxymycterus e Gracilinanus) fazem parte da dieta de B. albicaudatus. Em relação a estes gêneros, o gavião-do-rabo-branco apresentou seletividade para Calomys tener e rejeição para Akodon spp apenas na estação seca. Os dados apresentados neste estudo sugerem que a abundância de pequenos mamíferos pode determinar o comportamento seletivo ou oportunismo de B. albicaudatus. No período de maior oferta de recurso há uma seletividade enquanto, no período de menor abundância de alimento, há um oportunismo por parte do predador. Este estudo revelou que o gavião-do-rabo-branco possui uma flexibilidade em sua dieta.

Este estudo apresenta dados sobre a ecologia alimentar do gavião-do-rabo-branco (Buteo albicaudatus albicaudatus) no município de Juiz de Fora, sudeste do estado de Minas Gerais. Os objetivos específicos foram: a) estudar quantitativamente a dieta do gavião-do-rabo-branco, incluindo número de presas e biomassa consumida; b) analisar possíveis padrões de sazonalidade na dieta; c) determinar a amplitude de nicho trófico do gavião-do-rabo-branco; d) verificar a existência de possíveis respostas numéricas e funcionais na dieta desse gavião e e) verificar estatisticamente as prévias proposições de oportunismo na escolha de presas por esse predador sugeridas por Stevenson & Meitzen (1946), Farquhar (1986) e Kopeny (1988). O material para estudo da dieta do B. albicaudatus consistiu de pelotas de regurgitação, coletado simultaneamente com os dados de abundância dos principais grupos de presas e do predador na área de estudo. As 259 amostras analisadas revelaram 31 espécies/morfoespécies e uma biomassa total estimada de 7196,5 g. Cinco ordens de insetos (Hymenoptera, Heteroptera, Odonata, Isoptera e Lepidoptera) e uma de vertebrado (Chiroptera) são descritas pela primeira vez como integrantes da dieta de B. albicaudatus. Numericamente, os invertebrados representaram 88% da dieta, sendo Acrididae responsável por 63% da dieta total. Dentre os vertebrados, os roedores foram o grupo mais consumido (73% da classe e 8% da dieta total). Analisando-se as presas em relação à biomassa, verificou-se uma brusca inversão na maioria das espécies/morfoespécies. Nesta abordagem, os vertebrados corresponderam a 77% da dieta. Os grupos mais representativos são: roedores (50%), ortópteros (21%), aves (11%), lagartos (7%) e serpentes (5%). A análise de sazonalidade na dieta mostrou uma evidente dependência de consumo quanto à estação climática, em mais da metade das categorias. Na estação seca verifica-se um maior consumo de Araneomorphae, outros artrópodes e mamíferos, enquanto na estação chuvosa, o maior consumo foi registrado para Acrididae e Coleoptera. Aves e répteis, apesar de não apresentarem uma dependência significativa em relação à sazonalidade, parecem ser utilizados como complemento ao consumo de mamíferos na estação chuvosa, no que tange a biomassa ingerida. Buteo albicaudatus pode ser classificado como insetívoro, em termos de número, ou como carnívoro, em termos de biomassa ingerida. A amplitude trófica da dieta mostrou-se de intermediária para baixa, variando de acordo com a abordagem adotada. Em termos gerais, quanto ao número e a biomassa, a dieta total mostrou que o gavião-do-rabo-branco é especialista. No entanto, a análise da biomassa referente a cada estação climática revelou que na estação chuvosa, a dieta é intermediária entre generalista e especialista (Bp itens=0,292; Bp grupos=0,485). Esses dados indicam que tanto o consumo de determinados itens alimentares quanto a amplitude de nicho trófico pode variar de acordo com a estação climática. Comparando-se a abundância do principal grupo de presa (pequenos mamíferos), em termos de biomassa, no ambiente e os registros de B. albicaudatus percebe-se que em nove dos doze meses há uma sincronia nas flutuações, caracterizando uma resposta numérica (rs=0,864; p<< 0,001). Resposta funcional foi registrada para a ordem Orthoptera (rs=0,762; p<0,01) e para a família Acrididae (rs=0,706; p<0,05). Com relação à seletividade de espécies de presas, observou-se que dos 12 gêneros de pequenos mamíferos capturados por armadilhas de interceptação e queda no ambiente, apenas cinco (Calomys, Akodon, Oligoryzomys, Oxymycterus e Gracilinanus) fazem parte da dieta de B. albicaudatus. Em relação a estes gêneros, o gavião-do-rabo-branco apresentou seletividade para Calomys tener e rejeição para Akodon spp apenas na estação seca. Os dados apresentados neste estudo sugerem que a abundância de pequenos mamíferos pode determinar o comportamento seletivo ou oportunismo de B. albicaudatus. No período de maior oferta de recurso há uma seletividade enquanto, no período de menor abundância de alimento, há um oportunismo por parte do predador. Este estudo revelou que o gavião-do-rabo-branco possui uma flexibilidade em sua dieta.

Title from title page of PDF (University of Missouri--St. Louis, viewed February 10, 2010). Includes bibliographical references.

Thesis (M.S.) -- Mississippi State University. Department of Wildlife and Fisheries. / Title from title screen. Includes bibliographical references.

Reliable estimates of species abundance, distribution, and population trajectories are critical in conservation and management. However, for many tropical species that information is missing. We conducted Sharp-shinned Hawk (SSHA) searches during the breeding seasons of 2013, 2014, and 2016 in eight montane forest reserves and their adjacent private lands of Puerto Rico. Further, we developed a maximum entropy model (MaxEnt) of the SSHA’s potential distribution using the following environmental variables: aspect, canopy closure, elevation, rainfall, slope, and terrain roughness. Elevation accounted for 89.8% of model fit, predicting the greatest probability of occurrence (> 60%) at elevations above 900 m. The model estimated 0.6% Puerto Rico (56.1 km2) has the greatest probability of occurrence. We developed a periodic population matrix model to describe influence of early life stages on population growth of the Red-tailed Hawk (RTHA) in eastern Puerto Rico. Our results suggest that the RTHA population has an average annual population increase of 5%, with rates differing between highlands (λh = 1.05) and 27% lowlands (λl = 1.27). Adult survival was the most important population growth parameter, with more effect in highlands (elasticity = 0.86) than in lowlands (elasticity = 0.53). Sensitivity of λ to changes in nestling survival was greater than for other life-stages (sensitivity lowlands = 0.46, sensitivity highlands = 0.48). I developed an open population N-mixture model to estimate abundance, availability, and detection probability of RTHA in the Luquillo Mountains and western Cordillera Central. The abundance estimates were 0.05 RTHA/ha, with an availability of (ϕ) = ~1 RTHA/per survey point and a detection probability (r) = ~0.25. In Luquillo Mountains, abundance was positively influenced by slope and elevation. In the western Cordillera Central, abundance of RTHA was constant across elevation, slope, and canopy closure. Detection probability decreased with increasing slope and wind conditions and showed a gradual small negative decrease with slope with reduced winds conditions. My findings are a contribution to our knowledge to how population traits and ecological constraints imposed by insular environments are influencing distribution, abundance, and population dynamics of raptors to propose management or conservation schemes.

I determined abundance, movement and activity patterns of the Red-tailed Hawk (Buteo jamaicensis jamaicensis, RTHA) in Río Abajo Forest, Puerto Rico and surrounding lands during 2003-2004. Captive-reared Puerto Rican Parrots (Amazona vittata, PRPA) are scheduled for release in Rio Abajo Forest in 2006. Annual density of RTHAs (0.90 RTHAs/km2) was similar to the Caribbean National Forest (CNF; 1.29 RTHAs/ km2). RTHAs annual survival was high (0.89), and birds maintained compressed territories around the Rio Abajo Forest. Home ranges were 91% smaller than estimates reported for CNF, yet similar to those in North America. Approximately 98.3% of RTHA locations occurred outside the Río Abajo Forest boundaries. RTHAs exhibited random macrohabitat use patterns in north-central Puerto Rico. However, within their home ranges, RTHAs selected fragmented habitats with high patch and edge density, and avoided large tracts of dense closed canopy forest. Encounters between RTHAs and PRPAs may increase as parrots venture beyond the boundaries of Rio Abajo Forest.

No description available.