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Dieta de golfinhos e sobreposição trófica com a pesca de arrasto na costa central do BrasilRUPIL, G. M. 16 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-16 / Com o intuito de quantificar o grau de sobreposição trófica entre golfinhos e a pesca de arrasto na costa central do Brasil, a dieta de golfinhos foi caracterizada e a composição ictiofaunística da captura da pesca de arrasto em Conceição da Barra foi estimada. A dieta de três espécies de cetáceos odontocetos foi investigada por meio da análise de conteúdo estomacal. Em total, foram analisadas 54 amostras de Sotalia guianensis, 18 de Pontoporia blainvillei e uma de Tursiops truncatus. A composição ictiofaunística de 45 arrastos realizados entre maio de 2014 e julho de 2015 foi estimada. Com relação à sobreposição trófica, a diferenciação na composição de presas foi testada e analisada através de análises multivariadas. O grau de sobreposição de nicho trófico entre os componentes comparados foi estimado utilizando-se o índice de Horn. Diferentes padrões ecológicos foram descritos a partir de ferramentas de modelagem de redes tróficas. Com relação à dieta de Sotalia guianensis, os cefalópodes foram o tipo de presa mais freqüente e Isopisthus parvipinnis foi a segunda presa mais freqüente. Já para Pontoporia blainvillei, Isopisthus parvipinnis foi a presa mais frequente e os cefalópodes o tipo de presa com a segunda maior frequência de ocorrência. Para o único indivíduo de Tursiops truncatus avaliado a presa com maior número de itens identificados foi Centropomus spp.. A família Scianidae apresentou o maior número de indivíduos contabilizados para todos os componentes de nível trófico superior avaliados. Este estudo contribui com novos registros de presas para a dieta de golfinhos na região. Realizou-se a primeira descrição da dieta de Pontoporia blainvillei no litoral norte do Espírito Santo. No referente aos resultados obtidos a partir da análise da rede trófica, observou-se um alto grau de sobreposição trófica entre Pontoporia blainvillei e os outros dois grupos tróficos de nível superior avaliados. A partir do presente estudo, podemos afirmar que Pontoporia blainvillei é a espécie de golfinho mais susceptível aos possíveis efeitos da competição. Dentre as espécies de peixes consideradas neste estudo, Isopisthus parvipinnis é possivelmente a espécie mais vulnerável à sobre-exploração pesqueira na região do estudo.
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Variação na dieta da tartaruga verde, Chelonia mydas, e o impacto da ingestão de lixo ao longo da costa brasileiraSANTOS, R. G. 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Neste trabalho nós estudamos a dieta da tartaruga verde, Chelonia mydas, e os fatores envolvidos na variação de sua ecologia alimentar. Avaliamos também o impacto da ingestão de lixo, e quais fatores podem explicar a elevada ingestão destes resíduos entre os animais marinhos. No estudo da ecologia alimentar, nós avaliamos mais de 400
indivíduos, entre dados originais e da literatura, distribuídos ao longo de um gradiente latitudinal e diversos ambientes. As tartarugas se alimentaram majoritariamente de macroalgas, porém apresentaram uma grande plasticidade alimentar, tanto em relação à estratégia de forrageamento como à dieta. Nas regiões mais frias e com menor
disponibilidade de algas, as tartarugas mudaram de uma dieta herbívora, para uma dieta baseada em matéria animal. Esta mudança de dieta acarretou também em uma mudança de estratégia de forrageamento, saindo da alimentação bentônica para uma alimentação pelágica. Estratégia esta que também foi encontrada nas áreas estuarinas. A plasticidade alimentar se deve à interação de fatores intrínsecos (restrições fisiológicas) e extrínsecos
(regionais e locais). As diferenças nas estratégias de forragenamento acarretam também em diferenças na exposição a ameaças. Um exemplo disso é a ingestão de lixo, que apesar de ter sido registrada em mais de 70% das tartarugas (N = 265), representou uma
ameaça maior aos animais com estratégia de forrageamento pelágica. O plástico foi o material mais ingerido, tendo como principal fonte itens relacionados à alimentação e sacolas plásticas. O estudo também mostrou que uma quantidade pequena de lixo (0,5
g) é suficiente para causar a morte. Este resultado revelou que o potencial de letalidade por ingestão de lixo é muito maior que a mortalidade observada. A verdadeira ameaça da ingestão de lixo, devido a sua natureza crônica, está sendo mascarada pela elevada
mortalidade relacionada às atividades pesqueiras. A ingestão de lixo é normalmente atribuída à confusão de um item alimentar específico com o resíduo, como águas-vivas e sacolas plásticas. Porém, nós mostramos que se trata de uma questão mais ampla, e usamos a tartaruga verde, aves marinhas e peixes para ressaltar a importância de outros fatores como: abundância do lixo no ambiente, estratégia de forrageamento, capacidade de detecção do resíduo e amplitude da dieta. Nós acreditamos que a ingestão de lixo ocorre devido a uma armadilha evolutiva muito mais ampla do que a previamente sugerida, e que deve afetar muito mais espécies que as que foram até hoje reportadas. Desarmar esta armadilha será particularmente difícil devido ao contínuo e crescente despejo de plástico no ambiente marinho e sua alta persistência no ambiente.
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Área domiciliar e utilização de recursos alimentares por sagüis Callithrix jacchus na Reserva Particular do Patrimônio Natural RPPN Nossa Senhora do Outeiro de Maracaípe, Ipojuca, PEVeríssimo, Katianne Cristina da Silva January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Dois grupos vizinhos de Callithrix jacchus (A e B) foram monitorados entre maio e novembro de
2006, numa área de restinga (ecossistema da Mata Atlântica), localizada em uma reserva particular
no município de Ipojuca, estado de Pernambuco, nordeste do Brasil (08031 48 S 35001 05 W, ao
nível do mar). O principal objetivo deste estudo foi analisar a composição da dieta e verificar a
influência da distribuição dos recursos alimentares sobre o tamanho das áreas de uso. A observação
dos grupos seguiu o método Todas as Ocorrências, na freqüência de uma semana a cada mês,
totalizando 420h de trabalho de campo. Foram utilizadas armadilhas dos tipos Malaise e pitfall
para o levantamento de artrópodes nas áreas dos grupos A e B. Para análise do tamanho e utilização
das áreas de uso foi utilizado o Programa Calhome. O grupo A, composto por cinco animais,
utilizou uma área de 1,1ha, enquanto o grupo B, que alcançou nove animais ao término do estudo,
usou uma área de 1,5ha. A composição da dieta para o grupo A representou 51.2% de goma, 33.9%
de presas animais, 13.2% de frutos e 1.7% de pequenos vertebrados. Para o grupo B a composição
incluiu 50.8% de goma, 38.5% de presas animais, 10.7% de frutos e não foi registrado o consumo
de pequenos vertebrados. A abundância de artrópodes foi significativamente maior no período seco
para ambos os grupos (A e B). A distribuição das fontes de frutos e goma em pequenos
agrupamentos e o alto consumo de goma na dieta foram fatores determinantes no tamanho das áreas
de uso dos grupos de sagüis neste ambiente de Restinga, o menor dentre todos os ecossistemas da
área de endemismo da espécie
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Ecologia alimentar da ariranha (pteronura Brasiliensis) e da lontra neotropical (lontra Longicaudis) no parque nacional do Jaú, Amazonas, BrasilSilva, Roberta Elise 20 April 2010 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2016-08-23T19:43:02Z
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Previous issue date: 2010-04-20 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The giant otter (Pteronura brasiliensis) and the neotropical river otter (Lontra
longicaudis) are two species of carnivorous mustelids belonging to the Lutrinae
subfamily, which feed mainly on fish. These two species coexist in the Jaú National
Park, in Central Brazilian Amazon, and the supposed similarity in the diet could
generate interactions between them. This study describes and compares the diets of
the giant otter and the neotropical river otter in the lower Jaú and Carabinani rivers,
through the analyses of fecal samples collected between 2006 and 2008 (82 giant
otter and 75 neotropical river otter). About 85% of the samples were collected during
the dry season, which limited the analyses to the low water period. The giant otter
feeds mainly on fish of the Cichlidae (frequency of occurrence = 91.5%), Erythrinidae
(74.4%) and Characidae (29.3%) families, while the neotropical river otter consumed
mainly fish of the Doradidae (75.3%), Loricariidae (26.7%) and Cichlidae (25.3%)
families. The two otter species showed low similarity in their diets (Pianka’s Index =
0.16), which possibly reflects the use of different microhabitats and foraging tactics
and the abundance and richness of fish in the Amazon. The giant otter catch larger
and more active fish (eg. anostomids and large characins) than the neotropical river
otter, which probably scans the substrate in shallow river parts in search of slower,
sedentary and nocturnal (mainly small catfish) fish. Other than fish prey (reptiles,
rodents and aquatic invertebrates), although uncommon in the diet of both otter
species, were more frequent in the diet of the neotropical river otter that in the giant
otter. Moreover, the giant otter ate a greater diversity of fish families than the
neotropical river otter. In this sense, the neotropical river otter seems to be more
specialized in capturing certain types of fish, showing a clear preference for the
consumption of small catfish of the Doradidae family. The results indicate litter
overlap in the diet, but no indication of trophic interaction between giant otters and
neotropical river otters in Jaú National Park. / A ariranha (Pteronura brasiliensis) e a lontra neotropical (Lontra longicaudis) são
duas espécies de carnívoros mustelídeos pertencentes à subfamília Lutrinae, que se
alimentam principalmente de peixes. Essas duas espécies coexistem no Parque
Nacional do Jaú, na Amazônia Central brasileira, sendo que a suposta semelhança
na dieta poderia gerar interações ecológicas importantes entre elas. O presente
trabalho visou caracterizar e comparar as dietas de ariranhas e lontras no trecho
inferior dos rios Jaú e Carabinani, por meio da análise de amostras fecais coletadas
entre os anos de 2006 e 2008 (82 de ariranhas e 75 de lontras). A maior parte das
amostras (cerca de 85%) foram obtidas durante a seca, o que restringiu o alcance
da interpretação dos resultados a esse período do ciclo hidrológico. A ariranha se
alimentou principalmente de peixes das famílias Cichlidae (Frequência de
ocorrência= 91,5%), Erythrinidae (74,4%) e Characidae (29,3%), enquanto que a
lontra consumiu principalmente peixes das famílias Doradidae (75,3%), Loricariidae
(26,7%) e Cichlidae (25,3%). As duas espécies apresentaram baixa similaridade na
dieta (Índice de Pianka= 0,16), o que possivelmente reflete o uso de diferentes
microhabitats e táticas de forrageamento e à grande abundância e riqueza de peixes
na Amazônia. A ariranha captura peixes maiores e mais ativos (por exemplo,
anostomídeos e grandes caracídeos) do que a lontra, a qual provavelmente
vasculha o substrato em trechos rasos de rios em busca de peixes mais lentos, de
hábitos sedentários ou noturnos (principalmente pequenos bagres). Outras presas
que não peixes (répteis, roedores e macroinvertebrados aquáticos), apesar de pouco
comuns na dieta de ambas as espécies, foram mais frequentes na alimentação da
lontra do que na da ariranha. Além disso, as ariranhas consumiram peixes de uma
maior diversidade de famílias do que a lontra. Neste sentido, a lontra parece ser
mais especializada na captura de certos tipos de peixes, mostrando nítida
preferência pelo consumo de pequenos bagres da família Doradidae. Os resultados
obtidos indicam pequena sobreposição na dieta, porém sem indicação de interações
tróficas significativas entre ariranhas e lontras no Parque Nacional do Jaú.
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Ecologia tr?fica do polvo Octopus insularis (Cephalopoda: Octopodidae): compara??es metodol?gicas e nova perspectiva atrav?s do uso de is?topos est?veis de carbono e nitrog?nioDantas, Renato Junqueira de Souza 10 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Os polvos s?o os cefal?podes de maior import?ncia no ambiente bent?nico, pois atuam como predadores generalistas e oportunistas, consumindo uma grande variedade de organismos. Por isso, sua ecologia alimentar j? foi estudada utilizando-se diversas metodologias aplicadas a uma variedade de esp?cies do grupo e em diferentes localidades. Entretanto, ainda n?o h? consenso sobre qual t?cnica seria mais eficaz neste tipo de investiga??o, ou mesmo se o emprego de apenas um m?todo seria suficiente. Desta forma, este trabalho teve por objetivo comparar tr?s m?todos quali-quantitativos distintos (an?lise de restos em tocas, de conte?do digestivo e de is?topos est?veis) para caracteriza??o da dieta de Octopus insularis, polvo mais frequente na costa nordeste do Brasil e em suas ilhas oce?nicas. As ?reas de estudo foram: a ReBio Atol das Rocas, ambiente insular, pr?stino e ?nico no hemisf?rio Sul; e Rio do Fogo, na APA Estadual dos Recifes de Corais, ambiente costeiro, com ocupa??o humana e impacto de pesca. No Atol das Rocas, os tr?s m?todos foram utilizados e mostraram resultados distintos. Embora os restos de presas em tocas e o conte?do digestivo tenham apontado crust?ceos como presas principais, apenas o material encontrado nos est?magos mostrou que peixes e poliquetos ocorriam na dieta em quantidades consider?veis. Ambos mostraram propor??es similares de moluscos na dieta, mas diferiram quanto ao seu tipo (gastr?podes nas tocas e cefal?podes nos est?magos). Os is?topos apontaram moluscos como presas principais e crust?ceos como presas secund?rias e corroboraram os resultados do m?todo de conte?do digestivo, que indicou a contribui??o de peixes e poliquetos. Al?m disso, mostraram que equinodermos tamb?m s?o parte da dieta. Em Rio do Fogo, apenas os restos nas tocas e o conte?do digestivo foram avaliados, de forma que o primeiro apontou bivalves como presas principais e crust?ceos em quantidades m?nimas, e o segundo destacou crust?ceos como os mais consumidos e acompanhados de pequenas quantidades de moluscos (gastr?podes, bivalves e qu?tons), peixes e poliquetos. Em geral, as tocas mostram restos de estruturas r?gidas e pesadas das presas, como conchas e carapa?as, e subestimam aquelas com maiores propor??es de tecidos moles, as quais s?o encontradas nos est?magos. Os is?topos, por sua vez, mostram as presas com maiores taxas de assimila??o e talvez sofram influ?ncia do conte?do energ?tico das mesmas. Al?m disso, fatores abi?ticos (ondas e correntes) e bi?ticos (digest?o r?pida dos polvos e outros animais se alimentando nas tocas) tamb?m podem alterar os resultados. Por fim, sugere-se o uso de ao menos dois m?todos complementares, dependendo do objetivo, esp?cie e ?rea de estudo do trabalho. / Octopuses are the most important cephalopods in the benthic environment, since they act as generalist and opportunistic predators, consuming a wide variety of organisms. Their trophic ecology has already been studied using several methodologies applied to a variety of species in different locations. However, there is no consensus on which technique would be more effective in this type of research, or even if the use of only one method would be sufficient. Therefore, the objective of this study was to compare three different qualitative and quantitative methods (analysis of midden piles, digestive content and stable isotopes) to characterize the diet of Octopus insularis, the most frequent octopus on the northeast coast of Brazil and its oceanic islands. The study areas were: the Biological Reserve of Rocas Atoll, an insular, pristine and unique environment in Southern Hemisphere; and Rio do Fogo, inside the State Marine Protected Area of Coral Reefs, a coastal environment, with human occupation and fishing impact. In Rocas Atoll, the three methods were used and showed different results. Although midden piles and digestive content have pointed crustaceans as the main prey, only the material found in the stomachs showed that fishes and polychaetes occurred in the diet and in considerable amounts. Both showed similar proportions of mollusks in the diet, but differed in the type of such organisms (gastropods in the dens and cephalopods in the stomachs). The isotopes pointed mollusks as main prey and crustaceans as secondary prey, corroborated the contributions of fish and polychaetes exhibited by the digestive content and showed that echinoderms are also part of the diet. In Rio do Fogo, only the dens and the stomach contents were evaluated, so that the first one pointed to bivalves as major prey and crustacean in minimal quantities, and the second highlighted crustaceans as the most consumed prey, accompanied by small amounts of mollusks (gastropods, bivalves and chitons), fishes and polychaetes. In general, midden piles show remains of hard and heavy structures of prey, such as shells and carapaces, and underestimate those with high proportions of soft tissues, which are found in the stomachs. The isotopes, on the other hand, show the prey with higher rates of assimilation and may be influenced by their energy content. In addition, abiotic (waves and currents) and biotics factors (rapid digestion of octopuses and other animals feeding in the dens) may also alter the results. Finally, it is suggested the use of at least two complementary methods, depending on the research goals, the species and area to be studied.
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Fatores determinantes da biomassa, diversidade funcional e ácidos graxos da comunidade zooplanctônica em dois estuários tropicaisMoura, Gustavo Correia de 31 August 2015 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-02-29T12:41:37Z
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Previous issue date: 2015-08-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study aimed to analyze the drivers factors of biomass, functional diversity and fatty
acids of the zooplankton community in two tropical estuaries with different trophic states
(Mamanguape and Paraíba do Norte), located in Northeastern Brazil. The study was
divided into two manuscripts which were sampled in dry and rainy season, as follows:
Nov/2013 to Jul/2014, for the first manuscript and Dec/2014 and Jul/2014 to the second
manuscript, respectively. Four sample zones were selected along each estuary and in each
one were selected three sites where at each site three biotic samples (zooplankton
community) and abiotic (environmental variables) were sampled. The fatty acid profiles
were obtained from gas chromatography techniques from selected copepod species. In the
first study, we tested whether the estuarine connectivity, the phylogenetic relationships and
the local environmental conditions are the main drivers of the pattern of distribution of
biomass and functional diversity of the zooplankton community. It was observed that these
three components are sufficient to explain the variation in Mamanguape estuary that is
located in a conservation area, and different than is commonly expected, the connectivity
can provide greater explicability for the community distribution, when compared to the
environmental conditions. However, the three components used were not sufficient to
explain the variation in Paraíba do Norte estuary which is influenced by anthropogenic
impacts. The study shows the importance of spatial variable to assess the drivers factors of
biomass and functional diversity of the zooplankton community, as this part of the analysis
the effects of dispersal ability of species and the physical forces acting on the system.
Moreover, a thorough investigation is needed to clarify the factors that determine and
shape the zooplankton communities in high impacted tropical systems. In the second study,
we tested whether the profiles of fatty acids can reveal spatial and temporal changes in diet
of copepods, and therefore can be used as indicators of the trophic status of estuaries. It
was observed that the fatty acid composition of zooplanktonic organisms revealed seasonal
and temporal variations in trophic ecology of copepods in both tropical estuaries. In
addition, the profiles of fatty acids were able to reveal differences in the quality of
potential food sources in the two estuaries with different levels of anthropogenic impact,
with a lower quality of food sources in the most impacted system (Paraíba do Norte
estuary). In this study the profiles of fatty acids were sensitive to natural and anthropogenic
stresses, being a fast tool to assess the trophic status of tropical estuaries. / O presente estudo teve por objetivo analisar os fatores direcionadores da biomassa,
diversidade funcional e ácidos graxos da comunidade zooplanctônica em dois estuários
tropicais com diferentes estados tróficos (Mamanguape e Paraíba do Norte), localizados no
Nordeste do Brasil. O estudo foi dividido em dois manuscritos os quais tiveram
amostragens realizadas no período de seca e cheia, sendo: nov/2013 e jul/2014, para o
primeiro manuscrito e dez/2014 e jul/2014 para o segundo manuscrito, respectivamente.
Foram selecionados quatro zonas amostrais ao longo de cada estuário e em cada uma
foram selecionados três pontos onde em cada ponto três amostras bióticas (comunidade
zooplanctônica) e abióticas (variáveis ambientais) foram coletadas. Os perfis de ácidos
graxos foram obtidos à partir de técnicas de cromatografia gasosa das espécies de
copépodes selecionados. No primeiro estudo, foi testado se a conectividade estuarina, as
relações filogenéticas e as condições ambientais locais são os principais direcionadores do
padrão de distribuição da biomassa e diversidade funcional da comunidade zooplanctônica.
Observou-se que esses três componentes são suficientes para explicar a variação no
estuário Mamanguape que se localiza em uma área de conservação, e que diferente do que
é comumente esperado, a conectividade pode apresentar uma explicabilidade maior na
distribuição da comunidade, quando comparada às condições ambientais. No entanto, os
três componentes utilizados não foram suficientes para explicar a variação no estuário
Paraíba do Norte o qual sofre a influência de impactos antrópicos. O estudo mostra a
importância da variável espacial para avaliar os fatores direcionadores da biomassa e
diversidade funcional da comunidade zooplanctônica, visto que esta integra à análise os
efeitos da capacidade de dispersão das espécies e das forças físicas que atuam no sistema.
Além disso, uma investigação aprofundada é necessária para esclarecer os fatores que
determinam e moldam as comunidades zooplanctônicas em sistemas tropicais muito
impactados. No segundo estudo, foi testado se os perfis de ácidos graxos podem revelar
mudanças espaciais e temporais na dieta de copépodos, e por conseguinte, possam ser
usados como indicadores do estado trófico dos sistemas estuarinos. Foi possível observar
que a composição de ácidos gráxos dos organismo zooplanctônicos revelaram variações
sazonais e temporal na ecologia trófica dos copépodos nos dois estuários tropicais. Além
disso, os perfis de ácidos gráxos foram capazes de revelar diferenças na qualidade das
potenciais fontes de alimento nos dois estuários com diferentes níveis de impacto
antrópico, com uma menor qualidade de fontes alimentares presente no sistema mais
impactado (estuário do Paraíba do Norte). Nesse estudo os perfis de ácidos gráxos foram
sensíveis à estresses naturais e antrópicos, mostrando ser uma ferramenta rápida para
avaliar o estado trófico de estuários tropicais.
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Ecologia Trófica de Pimelodella lateristriga (Osteichthyes, Siluriformes) do rio Mato Grosso, Saquarema - RJ / Trophic ecology of Pimelodella lateristriga (Osteichthyes, Siluriformes) do rio Mato Grosso, Saquarema - RJ.Maíra Moraes Pereira 24 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho teve como objetivo descrever variações espaço-temporais e ontogenéticas na dieta de Pimelodella lateristriga Lichtenstein 1823) no rio Mato Grosso, Saquarema RJ. Os trechos de coleta foram escolhidos pelas suas diferenças na conservação da vegetação ripária, sendo as coletas realizadas bimestralmente de março/2006 a janeiro/2007, utilizando pesca-elétrica e arrastinho. A dissertação foi dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo referiu-se a variações espaço-temporais da dieta, onde constataram-se diferenças no número (maior na localidade fechada) e tamanho (maior na localidade aberta) dos itens consumidos pela espécie nas localidades de estudo. Na localidade fechada a espécie se alimentou de um maior número de itens, porém menores quanto na localidade aberta a espécie se alimentou de um menor número de itens, porém maiores. Apesar dessas diferenças o hábito alimentar (onívoro com tendência a insetivoria) se manteve, independentemente da localidade e da época do ano. O segundo capítulo referiu-se a variação ontogenética na
dieta da espécie. Foram encontradas diferenças em relação ao comprimento do intestino, ao uso de recursos alóctones e autóctones por jovens e adultos, com o predomínio no consumo de itens autóctones pelos jovens, e em relação ao tamanho
dos itens ingeridos, onde os jovens consumiram itens menores do que os adultos. Concluiu-se que P. lateristriga do rio Mato Grosso possui dieta onívora com tendência a insetivoria, possui variação espacial na dieta em relação ao número e tamanho dos
itens consumidos, não possui variação sazonal na dieta, pois não encontrou-se padrão na utilização de itens de diferentes natureza em relação aos meses de estudo e também que a espécie possui variação ontogenética na dieta. / This work aims to describe various aspects of the feeding ecology of Pimelodella lateristriga (Lichtenstein 1823) related to the spatial and temporal variations and ontogenetic on Mato Grosso stream, Saquarema - RJ. The collecting sites were
according to their different degrees of conservation of riparian vegetation. Samples were collected bimonthly from March/2006 to January 2007, using electricfishing and sieves.The dissertation was divided into two chapters, where each one deals with one aspect of the diet of the species. The first chapter deals with spatial and temporal variations of the diet, where we found differences in the number and size of items consumed by the species in two separate locations, but the feeding habits of the species omnivorous with a tendency to insectivory) was maintained regardless of location. The second chapter deals with ontogenetic shifts in the diet of the species. Differences in intestine length were observed, also in the use of allochthonous and autochthonous resources by young and adults individuals, with predomination of autochthonus items for young. The size of ingested items, was also different, with the young consuming smaller items than adults. We conclude that P. lateristriga of Mato Grosso stream has an omnivorous diet, with a tendency to insectivory, has spatial variation in diet in relation to the number and size of items consumed, has no seasonal variation in diet, since we found no pattern of use of items of different nature in relation to months of study and that the species has ontogenetic diet shifts.
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Variação na dieta da tartaruga verde, Chelonia mydas, e o impacto da ingestão de lixo ao longo da costa brasileiraSantos, Robson Guimarães dos 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Neste trabalho nós estudamos a dieta da tartaruga verde, Chelonia mydas, e os fatores envolvidos na variação de sua ecologia alimentar. Avaliamos também o impacto da ingestão de lixo, e os fatores que podem explicar a elevada ingestão destes resíduos entre os animais marinhos. No estudo da ecologia alimentar, nós avaliamos mais de 400 indivíduos, entre dados originais e da literatura, distribuídos ao longo de um gradiente
latitudinal e diversos ambientes. As tartarugas se alimentaram majoritariamente de macroalgas, porém apresentaram uma grande plasticidade alimentar, tanto em relação à estratégia de forrageamento quanto à dieta. Nas regiões mais frias e com menor disponibilidade de algas, as tartarugas mudaram de uma dieta herbívora, para uma dieta baseada em matéria animal. Esta mudança de dieta acarretou também em uma mudança de estratégia de forrageamento, saindo da alimentação bentônica para uma alimentação
pelágica. Estratégia esta que também foi encontrada nas áreas estuarinas. A plasticidade alimentar se deve à interação de fatores intrínsecos (restrições fisiológicas) e extrínsecos (regionais e locais). As diferenças nas estratégias de forragenamento acarretam também
em diferenças na exposição a ameaças. Um exemplo disso é a ingestão de lixo, que
apesar de ter sido registrada em mais de 70% das tartarugas (N = 265), representou uma ameaça maior aos animais com estratégia de forrageamento pelágica. O plástico foi o material mais ingerido, tendo como principal fonte itens relacionados à alimentação e
sacolas plásticas. O estudo também mostrou que uma quantidade pequena de lixo (0,5
g) é suficiente para causar a morte. Este resultado revelou que o potencial de letalidade por ingestão de lixo é muito maior que a mortalidade observada. A verdadeira ameaça da ingestão de lixo está sendo mascarada pela elevada mortalidade relacionada às atividades pesqueiras. A ingestão de lixo é normalmente atribuída à confusão de um item alimentar específico com o resíduo, como águas-vivas e sacolas plásticas. Porém, nós mostramos que se trata de uma questão mais ampla, e usamos a tartaruga verde, aves marinhas e peixes para ressaltar a importância de outros fatores como: abundância do lixo no ambiente, estratégia de forrageamento, capacidade de detecção do resíduo e
amplitude da dieta. Nós acreditamos que a ingestão de lixo ocorre devido a uma
armadilha evolutiva muito mais ampla do que a previamente sugerida, e que deve afetar
muito mais espécies que as que foram até hoje reportadas. Desarmar esta armadilha será particularmente difícil devido ao contínuo e crescente despejo de plástico no ambiente marinho e sua alta persistência no ambiente. / We studied the diet of green turtle, Chelonia mydas, and the factors involved in diet variation. We also evaluated the impact of debris ingestion and thefactors that may explain debris ingestionby many marine animals. In the diet study, we evaluated more than 400 turtles, including original data and data from the literature, distributed in a
latitudinal gradient and different environments. Turtles fed mainly on algae, however,they showed a high foraging plasticity, regarding both foraging strategy and diet items.
In cold waters with low algae availability, turtles shifted from an herbivore diet to a more carnivore one. This diet shift also resulted in a change in the foraging strategy, in which, turtles shifted from a benthic foraging to a pelagic foraging. This foraging
strategy shift was also found in turtles from the estuarine areas. The green turtle
foraging plasticity was due to intrinsic (physiological restrains) and extrinsic (regional and local) factors. Differences in foraging strategy also mean differences in exposure to threats, such as debris ingestion, which was higher in animals that exhibit a pelagic foraging strategy, despite being a widespread phenomenon (70.6%; N = 265). Plastic was the most ingested material, and it comes mainly from food related items and plastic
bags. Our study also showed that a very small amount of debris (0.5 g) is sufficient to kill a turtle. This result indicated that the mortality potential of debris ingestion is much higher than the observed mortality. The real threat imposed bydebris ingestion is
masked by the high mortality caused by fishery, because the former derived from a
chronicle process. A common hypothesis to explain debris ingestion is that debris
resembles a typical prey item (e.g. jellyfish and plastic bags). However, we showed that the debris ingestion involves broader reasons, and we used green turtles, seabirds and fishes to show the importance of other factors, such as: debris availability, foraging strategy, debris detectability and diet amplitude. We believe that the ingestion of debris
occurs due to a broad evolutionary trap, and may affect much more species than it has been reported. Disarming this trap will be particularly difficult due to continuous and intense release of plastics in the ocean and their high persistence in the environment.
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Padrões de distribuição e organização trófica da assembleia de peixes no estuário do Rio Mamanguape, Paraíba, BrasilMedeiros, Aline Paiva Morais de 12 February 2016 (has links)
Submitted by João Henrique Costa (henrique@biblioteca.ufpb.br) on 2016-12-19T14:32:19Z
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Previous issue date: 2016-07-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present study aimed to characterize a fish assemblage along a mangrove-reef gradient at Barra do Rio Mamanguape Environmental Protected Area, Paraíba, Brazil, according to the following parameters: spatial distribution, habitat use, feeding ecology and trophic guilds. This dissertation is divided in two chapters: the first one aims to describe the spatial and seasonal distribution, habitat use and ontogenetic shifts on estuary usage; the second one registers fish diet according to region, season and size classes of most abundant species as well as the trophic. Fish samples were gathered using three types of nets along seventeen sites, grouped in four regions according to salinity range: Reefs, Low, Middle and Upper estuaries. Most abundant species were Atherinela brasiliensis and Sphoeroides testudineus. Among the guilds, piscivores were the most abundant, followed by crab eaters. Herbivores were found with higher abundance in reefs. We registered differences in guilds distribution along the mangrove-reef gradient and according to seasons (dry and rainy). Caranx latus, Oligoplites palometa and Mugil curema occupied different regions in different life stages. We registered differences in guilds distribution along the mangrove-reef gradient and according to seasons (dry and rainy). / O presente trabalho objetivou caracterizar a ictiofauna ao longo de um gradiente estuarino-recifal na APA Barra do Rio Mamanguape, Paraíba, Brasil, utilizando os seguintes parâmetros: distribuição espacial, uso do habitat, dieta e formação de grupos tróficos. O trabalho foi dividido em dois capítulos, onde o primeiro trata da distribuição espaço-temporal, uso do habitat e mudanças ontogenéticas no uso do estuário; o segundo, descreve a dieta das espécies e registra a formação de grupos tróficos, bem como a dieta das espécies abundantes de acordo com o local e estação em que foram coletadas e pelas classes de tamanho. Foram utilizados arrastos, tarrafas e agulheiras a fim de coletar os peixes e a dieta foi determinada a partir da análise dos conteúdos gástricos. As coletas foram realizadas ao longo de 17 pontos, divididos em quatro regiões a partir do gradiente de salinidade: Recifes, Baixo Estuário, Estuário Médio e Alto Estuário. As espécies mais abundantes foram Atherinela brasiliensis e Sphoeroides testudineus. A maior média de tamanho dos indivíduos foi registrada para a zona recifal, a qual apresentou uma maior contribuição de herbívoros em relação às regiões do estuário. Espécies como Caranx latus, Oligoplites palometa e Mugil curema apresentaram diferenças na preferência do habitat ao conforme ontogenia. A maior parte das espécies registradas no presente estudo foi considerada de origem marinha, podendo depender direta ou indiretamente do estuário. Em relação aos grupos tróficos, o grupo com maior número de representantes foram os Piscívoros, seguidos pelos que se alimentaram de Brachyura. A distribuição dos grupos tróficos também apresentou entre as regiões amostradas e também sazonalmente.
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Ecologia Trófica de Pimelodella lateristriga (Osteichthyes, Siluriformes) do rio Mato Grosso, Saquarema - RJ / Trophic ecology of Pimelodella lateristriga (Osteichthyes, Siluriformes) do rio Mato Grosso, Saquarema - RJ.Maíra Moraes Pereira 24 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho teve como objetivo descrever variações espaço-temporais e ontogenéticas na dieta de Pimelodella lateristriga Lichtenstein 1823) no rio Mato Grosso, Saquarema RJ. Os trechos de coleta foram escolhidos pelas suas diferenças na conservação da vegetação ripária, sendo as coletas realizadas bimestralmente de março/2006 a janeiro/2007, utilizando pesca-elétrica e arrastinho. A dissertação foi dividida em dois capítulos. O primeiro capítulo referiu-se a variações espaço-temporais da dieta, onde constataram-se diferenças no número (maior na localidade fechada) e tamanho (maior na localidade aberta) dos itens consumidos pela espécie nas localidades de estudo. Na localidade fechada a espécie se alimentou de um maior número de itens, porém menores quanto na localidade aberta a espécie se alimentou de um menor número de itens, porém maiores. Apesar dessas diferenças o hábito alimentar (onívoro com tendência a insetivoria) se manteve, independentemente da localidade e da época do ano. O segundo capítulo referiu-se a variação ontogenética na
dieta da espécie. Foram encontradas diferenças em relação ao comprimento do intestino, ao uso de recursos alóctones e autóctones por jovens e adultos, com o predomínio no consumo de itens autóctones pelos jovens, e em relação ao tamanho
dos itens ingeridos, onde os jovens consumiram itens menores do que os adultos. Concluiu-se que P. lateristriga do rio Mato Grosso possui dieta onívora com tendência a insetivoria, possui variação espacial na dieta em relação ao número e tamanho dos
itens consumidos, não possui variação sazonal na dieta, pois não encontrou-se padrão na utilização de itens de diferentes natureza em relação aos meses de estudo e também que a espécie possui variação ontogenética na dieta. / This work aims to describe various aspects of the feeding ecology of Pimelodella lateristriga (Lichtenstein 1823) related to the spatial and temporal variations and ontogenetic on Mato Grosso stream, Saquarema - RJ. The collecting sites were
according to their different degrees of conservation of riparian vegetation. Samples were collected bimonthly from March/2006 to January 2007, using electricfishing and sieves.The dissertation was divided into two chapters, where each one deals with one aspect of the diet of the species. The first chapter deals with spatial and temporal variations of the diet, where we found differences in the number and size of items consumed by the species in two separate locations, but the feeding habits of the species omnivorous with a tendency to insectivory) was maintained regardless of location. The second chapter deals with ontogenetic shifts in the diet of the species. Differences in intestine length were observed, also in the use of allochthonous and autochthonous resources by young and adults individuals, with predomination of autochthonus items for young. The size of ingested items, was also different, with the young consuming smaller items than adults. We conclude that P. lateristriga of Mato Grosso stream has an omnivorous diet, with a tendency to insectivory, has spatial variation in diet in relation to the number and size of items consumed, has no seasonal variation in diet, since we found no pattern of use of items of different nature in relation to months of study and that the species has ontogenetic diet shifts.
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