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A formaÃÃo do analista: um sintoma da psicanÃlise / The analyst training: a psychoanalysisÂs symptom

Monica Maria de Andrade Torres Portugal 17 May 2017 (has links)
nÃo hà / Este trabalho dissertativo se insere no campo da formaÃÃo do analista, a qual, con-forme convencionado, fundamenta-se em trÃs condiÃÃes: anÃlise pessoal, estudo da teoria e supervisÃo ou controle clÃnico. Contudo, essas trÃs condiÃÃes esbarram jus-tamente no que Freud asseverou acerca das trÃs profissÃes impossÃveis â analisar, educar e governar. De modo efetivo, hà demanda por formaÃÃo, e essa, grosso mo-do, vem se realizando a partir da lÃgica de uma profissÃo sob os auspÃcios de uma instituiÃÃo psicanalÃtica. A histÃria do movimento psicanalÃtico, inicialmente com Freud e depois com Lacan, reflete as lutas em torno da concepÃÃo do ato de institu-ir, revelando as contradiÃÃes emanadas do processo de formaÃÃo do profissional analista. Trata-se de pesquisa imanente aos textos de Freud e Lacan, portanto uma pesquisa bibliogrÃfica, cotejados com escritos de outros autores que trataram sobre os conflitos que cercam a questÃo da formaÃÃo. O trajeto tem como lastro as elabo-raÃÃes de Lacan sobre o conceito de Escola e a teoria dos discursos, a partir da li-gaÃÃo que ele estabeleceu entre o discurso do analista, do universitÃrio e do mestre aos trÃs impossÃveis de Freud: analisar, educar e governar. Esse conceito foi desen-volvido para contemplar os diferentes laÃos sociais na fala do sujeito no dispositivo analÃtico e transposto para o campo da formaÃÃo psicanalÃtica, considerando que essa tem uma anÃlise como conditio sine qua non. Lacan liga a noÃÃo de sintoma em Freud a Marx e concebe que o sintoma à efeito do real. AlÃm do sintoma, cate-gorias como tempo e dinheiro sÃo somadas à discussÃo, pois sÃo condiÃÃes para uma anÃlise. A categoria dinheiro à tratada a partir de Freud, com aportes de Marx e Simmel. Por um lado, a relaÃÃo sintoma-saber-verdade transparece, sob o discurso do analista, a partir da extraÃÃo de gozo no real, dimensÃo alinhada ao impossÃvel, seguindo Lacan; por outro lado, a psicanÃlise padece do sintoma na formaÃÃo do analista como uma profissÃo, pois se trata de um laÃo social impossÃvel de ser geri-do sob o discurso do capitalista, porquanto esse subsume o sujeito no objeto, como objeto de consumo. Essa incompatibilidade lÃgica transparece na prÃtica como um permanente impasse: esse serà o ponto essencial a ser tratado ao longo da presen-te pesquisa.

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