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Efeitos da periodização do treinamento sobre a modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos em atletas de voleibol / Effects of training periodization on cardiac autonomic modulation and stress endogenous markers in volleyball players

Mazon, José Henrique 13 September 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos do modelo de periodização de cargas seletivas (MPCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e marcadores de estresse endógenos, antes e após um período de competição, em jogadores de voleibol (N=32). O protocolo experimental para a avaliação da VFC consistiu do uso da análise espectral das séries temporais compostas dos intervalos R-R derivados do eletrocardiograma obtidos na posição supina e durante o teste de inclinação (tilt test). Os níveis dos marcadores de estresse foram determinados pela quantificação da concentração plasmática de catecolaminas endógenas, cortisol e testosterona livre. Os resultados não demonstraram alterações na VFC antes e após o período de competição. Em contraste, a quantificação da concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos revelou reduções nos níveis de catecolaminas totais, noradrenalina e cortisol. Estas mudanças foram acompanhadas por aumentos na concentração de testosterona livre e na razão testosterona/cortisol. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que o MPCS não alterou a modulação autonômica da VFC, mas promoveu adaptações benéficas aos atletas, incluindo mudanças positivas na concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos analisados. A ausência de alterações na VFC indica que não houve relação direta entre modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos no presente estudo. / We investigated the effects of selective loads of periodization model (SLPM) on autonomic modulation of heart rate variability (HRV) and endogenous stress markers before and after a competition period in volleyball players (N=32). The experimental protocol for the evaluation of HRV consisted of using spectral analysis of time series composed of the R-R intervals derived from electrocardiogram obtained in the supine position and during the tilt test. Stress marker levels were determined by quantifying the plasma concentration of endogenous catecholamines, cortisol and free testosterone. The results showed no changes between the levels of HRV before and after a competition period. In contrast, the quantification of the plasma concentration of endogenous stress markers revealed reductions in the levels of total catecholamines, noradrenaline and cortisol. In conclusion, our results demonstrate that the SLPM did not change the cardiac autonomic modulation of HRV, but promoted beneficial adaptations in athletes, including positive changes in the plasma concentration of the endogenous stress markers. The absence of changes in HRV indicates that there is no direct relationship between cardiac autonomic modulation and endogenous stress markers in the present study.
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Efeitos da periodização do treinamento sobre a modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos em atletas de voleibol / Effects of training periodization on cardiac autonomic modulation and stress endogenous markers in volleyball players

José Henrique Mazon 13 September 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos do modelo de periodização de cargas seletivas (MPCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) e marcadores de estresse endógenos, antes e após um período de competição, em jogadores de voleibol (N=32). O protocolo experimental para a avaliação da VFC consistiu do uso da análise espectral das séries temporais compostas dos intervalos R-R derivados do eletrocardiograma obtidos na posição supina e durante o teste de inclinação (tilt test). Os níveis dos marcadores de estresse foram determinados pela quantificação da concentração plasmática de catecolaminas endógenas, cortisol e testosterona livre. Os resultados não demonstraram alterações na VFC antes e após o período de competição. Em contraste, a quantificação da concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos revelou reduções nos níveis de catecolaminas totais, noradrenalina e cortisol. Estas mudanças foram acompanhadas por aumentos na concentração de testosterona livre e na razão testosterona/cortisol. Em conclusão, nossos resultados demonstraram que o MPCS não alterou a modulação autonômica da VFC, mas promoveu adaptações benéficas aos atletas, incluindo mudanças positivas na concentração plasmática dos marcadores de estresse endógenos analisados. A ausência de alterações na VFC indica que não houve relação direta entre modulação autonômica cardíaca e marcadores de estresse endógenos no presente estudo. / We investigated the effects of selective loads of periodization model (SLPM) on autonomic modulation of heart rate variability (HRV) and endogenous stress markers before and after a competition period in volleyball players (N=32). The experimental protocol for the evaluation of HRV consisted of using spectral analysis of time series composed of the R-R intervals derived from electrocardiogram obtained in the supine position and during the tilt test. Stress marker levels were determined by quantifying the plasma concentration of endogenous catecholamines, cortisol and free testosterone. The results showed no changes between the levels of HRV before and after a competition period. In contrast, the quantification of the plasma concentration of endogenous stress markers revealed reductions in the levels of total catecholamines, noradrenaline and cortisol. In conclusion, our results demonstrate that the SLPM did not change the cardiac autonomic modulation of HRV, but promoted beneficial adaptations in athletes, including positive changes in the plasma concentration of the endogenous stress markers. The absence of changes in HRV indicates that there is no direct relationship between cardiac autonomic modulation and endogenous stress markers in the present study.
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Estudo dos efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica cardíaca em indivíduos saudáveis - comparação entre os gêneros / Study of the effects of different fitness levels on cardiac autonomic modulation of healthy subjects - a comparison between genders

Dutra, Sabrina Graziani Veloso 19 October 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em voluntários saudáveis de ambos os gêneros. Os voluntários (n=96), com idade entre 18 e 45 anos (48 homens e 48 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi à análise espectral das séries temporais dos intervalos R-R, obtidos por meio do registro eletrocardiográfico durante o repouso na posição supina (basal) e durante o teste de inclinação (tilt test). Os resultados mostraram que o nível de condicionamento físico não promoveu alterações nos parâmetros espectrais da VFC na posição supina quando os gêneros eram comparados separadamente. No entanto, quando os gêneros foram comparados por nível de condicionamento físico, houve diferenças. As mulheres apresentaram menores valores da pressão arterial e das oscilações de LF, e maiores valores das oscilações de HF em relação aos respectivos grupos formados por homens, independentemente do nível de condicionamento físico. Ao tilt test, todos os grupos formados por homens apresentaram respostas similares. Por outro lado, quando o tilt test foi aplicado nos grupos de mulheres, observamos que o grupo de alta performance apresentava menores variações nas oscilações de LF e HF. Em conclusão, os resultados sugerem que as respostas cardiovasculares e autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, uma vez que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco mais favorável às oscilações de LF, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF foram mais favoráveis. Adicionalmente, o nível de condicionamento físico não interferiu na modulação autonômica observada na posição supina. Por sua vez, no tilt test, as mulheres com melhor performance aeróbia apresentavam menor retirada modulatória parassimpática, quando comparadas com os grupos de baixa e média performance / We investigated the effects of different fitness levels on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV) in healthy volunteers and the difference in response between genders. Ninety-six healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (48 men and 48women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis of R-R interval time series derived from the record the electrocardiogram at rest in the supine position (baseline) and during the tilt test. The results showed that the fitness level did not promote changes in spectral parameters of HRV in the supine position when the genders were compared separately. However, when genders were compared, there were differences between each grade fitness study. Women had lower blood pressure values and the LF oscillations, and higher values of HF oscillations in relation to their groups formed by men, regardless of fitness level. In the tilt test, all groups made up of men had similar responses. On the other hand, when the tilt test was administered to groups of women, we observed that the high performance group had smaller changes in LF and HF oscillations. In conclusion, our results suggest that men have a modulating cardiac autonomic balance more favorable to the LF oscillations, whereas in women the HF oscillations are more deterministic. In addition, women\'s group of highperformance seem less reactive to orthostatic stress
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Estudo das adaptações autonômicas, metabólicas e funcionais decorrentes da utilização do sistema de cargas seletivas durante um macrociclo de treinamento em atletas de basquetebol / Study of autonomic, metabolic and functional adaptations arising from the use of selective loads system during macrocycle training in basketball players.

Mazon, José Henrique 06 November 2015 (has links)
O estudo se propôs a investigar em atletas de basquetebol, as adaptações decorrentes da utilização do modelo de cargas seletivas de periodização (SCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sensibilidade baroreflexa (SBR), limiar de anaerobiose (LA), marcadores de estresse endógenos e capacidade funcional de membros inferiores (MMII), durante um macrociclo de treinamento. Foram estudados 22 atletas do sexo masculino e as avaliações foram realizadas em quatro momentos específicos do macrociclo (início da etapa de preparação, P1; início e término da segunda etapa de competição, P2 e P3; término da terceira etapa de competição, P4). A VFC foi investigada no domínio do tempo (RMSSD- raiz quadrada da somatória do quadrado das diferenças entre os iR-R adjacentes no registro dividido pelo número de intervalos R-R, menos um, expressa em ms), no domínio da frequência (análise espectral pela transformada rápida de Fourier) e também por meio de análise simbólica. A SBR foi avaliada pelo método da sequencia. Também foram realizados testes ergoespirométricos para determinação do limiar de anaerobiose e exames laboratoriais para dosagens plasmáticas de catecolaminas, cortisol, testosterona livre, ureia e creatinoquinase. Adicionalmente, para determinação da capacidade funcional de MMII, foram avaliadas as capacidades de força muscular (dinamômetria isocinética dos extensores e flexores de joelhos) e potência de salto (plataforma de força). Os resultados demonstraram que o sistema e a estruturação do treinamento utilizada não promoveram mudanças na modulação autonômica da VFC, VPA e SBR em repouso. Por sua vez, houveram alterações nos parâmetros relacionados com o limiar de anaerobiose, sugerindo uma possível melhora da capacidade aeróbia dos atletas. No que diz respeito aos marcadores hormonais, foram observadas reduções na concentração plasmática de catecolaminas e cortisol, que parecem refletir adaptações positivas às cargas de trabalho utilizadas durante o macrociclo de treinamento. Por fim, não foi observada nenhuma diferença nos parâmetros avaliados de força muscular e potência de salto dos atletas, sugerindo que o desempenho destas capacidades físicas, no presente estudo, parece relacionado com a especificidade das cargas de trabalho utilizadas no decorrer do macrociclo e pode não refletir o efeito do programa de treinamento em questão. / We investigated in basketball athletes, adaptations arising from the use of selective loads periodization system (SLS) on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV), baroreflex sensitivity (BRS), anaerobic threshold (AT), endogenous stress markers and functional performance during macrocycle training. Twenty two male athletes were evaluated in four specific times of the macrocycle (early preparation period, P1, start and end of the competition period second, P2 and P3; end of the competition period third, P4). HRV was investigated in the time domain (RMSSD- square root of the mean of the squared differences of successive adjacent RR intervals) in the frequency domain (spectral analysis by Fourier Fast Transform) and also through symbolic analysis. The BRS was evaluated by method of sequence. Cardiopulmonary exercise and laboratory tests were also performed to determine the anaerobic threshold, plasma levels of catecholamines, cortisol, free testosterone, urea and creatine kinase. Additionally, muscle strength (isokinetic dynamometer) and jump power (force platform) were evaluated to determine the functional capacity of the lower limbs. The results showed that the training system used did not promote changes in autonomic modulation of HRV and BRS. In turn, there were changes in parameters related to the AT, suggesting possible improvement of the aerobic capacity of athletes. With regard to metabolic markers, reductions were observed in the plasma catecholamines and cortisol, which seem to reflect adjustments positive of the workload used during the training macrocycle. Finally, no difference it was observed in muscle strength and jump power of athletes, suggesting that the performance these physical capacities in the present study, it seems related to the structure and specificity of workloads used during the macrocycle and may not reflect the effectiveness of the training program in question.
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Caracterização da modulação autonômica cardiovascular nas posições supina e vertical, usando-se a manobra postural passiva, em pacientes com história clínica de síncope neurocardiogênica e indivíduos saudáveis / Characterization of autonomic cardiovascular modulation in the supine and vertical positions, using the passive postural maneuver, in patients with a history of neurocardiogenic syncope and healthy individuals

Mariana Adami Leite 28 August 2017 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SINC) é causada por redução global e aguda do fluxo sanguíneo cerebral, subsequente à hipotensão arterial, com perda transitória da consciência e do tônus postural. Entretanto, existem divergências, quanto às repostas das variáveis cardiovasculares que antecedem o início da SINC, provocada pelo seu principal teste diagnóstico, a manobra postural passiva (MPP) ou Tilt-test. Recentemente, a possibilidade de analisar as variáveis cardiovasculares, com métodos computacionais não-invasivos, lineares (ML) e não lineares (MNL) tem permitido o estudo das entropias, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da pressão arterial sistólica (VPAS) e da sensibilidade barorreflexa (SBR); estudos preliminares sugerem que a SINC poderia estar relacionada ao desequilíbrio da modulação autonômica dessas variáveis. Objetivo: usar métodos computacionais, ML e MNL, na análise da VFC, e ML na análise da VPAS e da SBR, em pacientes com história clínica de SINC, com resposta positiva ou negativa à MPP, e em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram estudados 51 indivíduos, divididos em 3 grupos, sendo 16 positivos, 18 negativos e 17 saudáveis. Os ML usam algoritmos nos domínios do tempo (DT) e da frequência (DF) (Transformada rápida de Fourier), e os MNL usam alogarítmos da entropia amostral (SampEn) m=2 e r= 20%. Foram analisados 2 momentos: Pré-Tilt (posição supina; trechos com 1000-1500 pontos) e Tilt pré-síncope (70º de inclinação; trechos com 1000-1500 pontos; anteriores à síncope), sendo estudados os mesmos momentos para o grupo controle. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros: Idade (anos), Peso (kg), Altura (m) e IMC (kg/m2), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória. Na análise VFC por meio de ML no DT e DF, no momento Pré-Tilt e Tilt pré-síncope, não foi encontrada diferenças estatísticas 8 entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros Mean-iRR(ms), SDiRR(ms), RMSSD(ms), LF(un) (ms2), HF(un) (ms2) e LF/HF. Comparando-se os momentos Pré-Tilt vs Tilt nos grupos TTP, TTN e Controle (análise intra-grupo) observamos diferenças significantes para as variáveis: Mean-iRR(ms), SD-iRR(ms), RMSSD(ms), LF(un), HF(un) (ms2) e LF/HF. Houve na análise da VFC por MNL (SampEn) no grupo Controle, redução significativa dos valores entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (2,19 ± 0,40 vs 1,68 ± 0,50, p = 0,001). Houve em ambos os grupos (TTP, TTN e Controle) aumento significativo do LF-PAS, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 6,72 ± 5,67 vs 13,03 ± 10,759 mmHg2, p = 0,001; TTN: 7,25 ± 4,22 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p = 0,013; Controle: 5,99 ± 2,20 vs 23,07 ± 6,26 mmHg2, p < 0,0001). Além disso, evidenciaram-se maiores valores, estatisticamente significantes, quando comparamos os grupos Controle vs TTP no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,03 ± 10,59 mmHg2, p < 0,001) e Controle vs TTN no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p < 0,001). Houve em todos os grupos redução significativa da SBR, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 30,22 ± 15,67 vs 13,16 ± 6,08 ms/mmHg, p < 0,0001; TTN: 22,98 ± 11,23 vs 11,55 ± 3,34 ms/mmHg, p < 0,0001; e Controle: 26,75 ± 6,94 vs 12,25 ± 3,88 ms/mmHg, p < 0,0001). Além disso, no grupo TTP e Controle, houve redução significativa dos valores do índice de efetividade barorreflexa (BEI) entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (0,50 ± 0,15 vs 0,40 ± 0,13, p = 0,033) e (0,54 ± 0,07 vs 0,46 ± 0,16, p =0, 030) respectivamente. Conclusões: os achados do presente estudo permitiram as seguintes conclusões: 1- a VFC, com métodos lineares (domínios do tempo e frequência) e não lineares (Entropia Amostral), bem como a VPAS (domínios do tempo e da frequência) e a SBR não documentaram nas fases Pré-Tilt e Tilt pré- síncope (fase de estabilidade das variáveis, após a mudança postural até momento anterior ao aparecimento dos pródromos ou da síncope), diferenças estatísticas entre os 2 grupos de pacientes adultos e com história altamente sugestiva de SINC, como doença isolada, com Tilt-test positivo e negativo; 2- o grupo Controle saudável somente foi diferente dos grupos TTP e TTN no parâmetro LF da VPAS; a importância fisiológica desse achado é de difícil explicação, porque não existem na 9 literatura, para esse parâmetro, valores normais da média e dos intervalos de confiança. / Neurocardiogenic syncope (SYN) is caused by a global and acute reduction of cerebral blood flow, subsequent to hypotension, with transient loss of consciousness and postural tone. However, there are differences in the responses of the cardiovascular variables that precede the beginning of the SYN, caused by its main diagnostic test, the passive postural maneuver (PPM) or Tilt-test. Recently, the possibility of analyzing cardiovascular variables using non-invasive, linear (ML) and non-linear (MNL) computational methods has allowed the study of entropies, heart rate variability (HRV), systolic blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (SBR). Preliminary studies suggest that the SYN could be related to the imbalance of the autonomic modulation of these variables. Objective: To use computer methods, ML and MNL, in the analysis of HRV, and ML in the analysis of VPAS and SBR, in patients with a clinical history of SYN, with positive or negative response to PPM, and in healthy individuals. Methods: Fifty-one individuals were studied, divided into three groups: 16 positive, 18 negative and 17 healthy. MLs use algorithms in the time (DT) and frequency (DF) (Fast Fourier Transform) algorithms, and MNLs use sample entropy m (2) and r = 20%. Two moments were analyzed: Pre-Tilt (supine position, recording 1000-1500 points) and pre-syncope Tilt (70º inclination, recording 1000-1500 points, prior to syncope), being studied the same moments for the control group. Results: There were no statistical differences between the TTP, TTN and Control groups for the parameters: Age (years), Weight (kg), Height (m) and BMI (kg / m2), systolic blood pressure Diastolic (DBP), heart rate (HR) and respiratory rate. No statistical differences were found between the TTP, TTN and Control groups (in the Pre-Tilt and Tilt) for the Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), LF (un) (ms2), HF (un) (ms2) and LF / HF. Comparing the Pre-Tilt vs Tilt moments in the TTP, TTN and Control groups (intra-group analysis) we observed significant differences for the variables: Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), 11 LF (Un), HF (un) (ms2) and LF / HF. There was a significant reduction in the values between the Pre-Tilt vs Tilt phases (2.19 ± 0.40 vs 1.68 ± 0.50, p = 0.001) in the analysis of HRV by MNL (SampEn) in the Control group. There was a significant increase in LF-PAS in both groups (TTP, TTN and Control) when we compared the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 6.72 ± 5.67 vs 13.03 ± 10.759 mmHg2, p = 0.001; TTN: 7.25 ± 4.22 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p = 0.013; Control: 5.99 ± 2.20 vs. 23.07 ± 6.26 mmHg2, p <0.0001). In addition, statistically significant higher values were found when we compared the Control vs TTP groups at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.03 ± 10.59 mmHg2, p <0.001) and Control vs. TTN at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p <0.001). There was a significant reduction of SBR in all groups when comparing the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 30.22 ± 15.67 vs. 13.16 ± 6.08 ms / mmHg, p <0.0001; P <0.0001, and control: 26.75 ± 6.94 vs 12.25 ± 3.88 ms / mmHg, p <0, 0001). In addition, in the TTP and Control group, there was a significant reduction in baroreflex effectiveness index (EIB) between the Pre-Tilt vs. Tilt phases (0.50 ± 0.15 vs. 0.40 ± 0.13, p = 0.033) and (0.54 ± 0.07 vs 0.46 ± 0.16, p = 0.030) respectively. Conclusions: The findings of the present study allowed the following conclusions: 1 - HRV, with linear methods (time and frequency domains) and nonlinear (Entropy Amostral), as well as VPAS (time domain and frequency domain) and SBR did not document Pre-Tilt and Tilt phases pre-syncope (Stability of variables, after postural change until the time before prodrome or syncope appeared), statistical differences between the 2 groups of adult patients and with a highly suggestive history of SYN, As isolated disease, with positive and negative Tilt-test; 2- the Healthy control group was only different from the TTP and TTN groups in the LF parameter of the VPAS; The physiological importance of this finding is difficult to explain because there are no normal values of the mean and confidence intervals in the literature for this parameter.
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Caracterização da modulação autonômica cardiovascular nas posições supina e vertical, usando-se a manobra postural passiva, em pacientes com história clínica de síncope neurocardiogênica e indivíduos saudáveis / Characterization of autonomic cardiovascular modulation in the supine and vertical positions, using the passive postural maneuver, in patients with a history of neurocardiogenic syncope and healthy individuals

Leite, Mariana Adami 28 August 2017 (has links)
A síncope neurocardiogênica (SINC) é causada por redução global e aguda do fluxo sanguíneo cerebral, subsequente à hipotensão arterial, com perda transitória da consciência e do tônus postural. Entretanto, existem divergências, quanto às repostas das variáveis cardiovasculares que antecedem o início da SINC, provocada pelo seu principal teste diagnóstico, a manobra postural passiva (MPP) ou Tilt-test. Recentemente, a possibilidade de analisar as variáveis cardiovasculares, com métodos computacionais não-invasivos, lineares (ML) e não lineares (MNL) tem permitido o estudo das entropias, da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), da pressão arterial sistólica (VPAS) e da sensibilidade barorreflexa (SBR); estudos preliminares sugerem que a SINC poderia estar relacionada ao desequilíbrio da modulação autonômica dessas variáveis. Objetivo: usar métodos computacionais, ML e MNL, na análise da VFC, e ML na análise da VPAS e da SBR, em pacientes com história clínica de SINC, com resposta positiva ou negativa à MPP, e em indivíduos saudáveis. Métodos: Foram estudados 51 indivíduos, divididos em 3 grupos, sendo 16 positivos, 18 negativos e 17 saudáveis. Os ML usam algoritmos nos domínios do tempo (DT) e da frequência (DF) (Transformada rápida de Fourier), e os MNL usam alogarítmos da entropia amostral (SampEn) m=2 e r= 20%. Foram analisados 2 momentos: Pré-Tilt (posição supina; trechos com 1000-1500 pontos) e Tilt pré-síncope (70º de inclinação; trechos com 1000-1500 pontos; anteriores à síncope), sendo estudados os mesmos momentos para o grupo controle. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros: Idade (anos), Peso (kg), Altura (m) e IMC (kg/m2), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e frequência respiratória. Na análise VFC por meio de ML no DT e DF, no momento Pré-Tilt e Tilt pré-síncope, não foi encontrada diferenças estatísticas 8 entre os grupos TTP, TTN e Controle para os parâmetros Mean-iRR(ms), SDiRR(ms), RMSSD(ms), LF(un) (ms2), HF(un) (ms2) e LF/HF. Comparando-se os momentos Pré-Tilt vs Tilt nos grupos TTP, TTN e Controle (análise intra-grupo) observamos diferenças significantes para as variáveis: Mean-iRR(ms), SD-iRR(ms), RMSSD(ms), LF(un), HF(un) (ms2) e LF/HF. Houve na análise da VFC por MNL (SampEn) no grupo Controle, redução significativa dos valores entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (2,19 ± 0,40 vs 1,68 ± 0,50, p = 0,001). Houve em ambos os grupos (TTP, TTN e Controle) aumento significativo do LF-PAS, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 6,72 ± 5,67 vs 13,03 ± 10,759 mmHg2, p = 0,001; TTN: 7,25 ± 4,22 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p = 0,013; Controle: 5,99 ± 2,20 vs 23,07 ± 6,26 mmHg2, p < 0,0001). Além disso, evidenciaram-se maiores valores, estatisticamente significantes, quando comparamos os grupos Controle vs TTP no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,03 ± 10,59 mmHg2, p < 0,001) e Controle vs TTN no momento Tilt (23,07 ± 6,26 vs 13,42 ± 8,62 mmHg2, p < 0,001). Houve em todos os grupos redução significativa da SBR, quando comparamos as fases Pré-Tilt vs Tilt (TTP: 30,22 ± 15,67 vs 13,16 ± 6,08 ms/mmHg, p < 0,0001; TTN: 22,98 ± 11,23 vs 11,55 ± 3,34 ms/mmHg, p < 0,0001; e Controle: 26,75 ± 6,94 vs 12,25 ± 3,88 ms/mmHg, p < 0,0001). Além disso, no grupo TTP e Controle, houve redução significativa dos valores do índice de efetividade barorreflexa (BEI) entre as fases Pré-Tilt vs Tilt (0,50 ± 0,15 vs 0,40 ± 0,13, p = 0,033) e (0,54 ± 0,07 vs 0,46 ± 0,16, p =0, 030) respectivamente. Conclusões: os achados do presente estudo permitiram as seguintes conclusões: 1- a VFC, com métodos lineares (domínios do tempo e frequência) e não lineares (Entropia Amostral), bem como a VPAS (domínios do tempo e da frequência) e a SBR não documentaram nas fases Pré-Tilt e Tilt pré- síncope (fase de estabilidade das variáveis, após a mudança postural até momento anterior ao aparecimento dos pródromos ou da síncope), diferenças estatísticas entre os 2 grupos de pacientes adultos e com história altamente sugestiva de SINC, como doença isolada, com Tilt-test positivo e negativo; 2- o grupo Controle saudável somente foi diferente dos grupos TTP e TTN no parâmetro LF da VPAS; a importância fisiológica desse achado é de difícil explicação, porque não existem na 9 literatura, para esse parâmetro, valores normais da média e dos intervalos de confiança. / Neurocardiogenic syncope (SYN) is caused by a global and acute reduction of cerebral blood flow, subsequent to hypotension, with transient loss of consciousness and postural tone. However, there are differences in the responses of the cardiovascular variables that precede the beginning of the SYN, caused by its main diagnostic test, the passive postural maneuver (PPM) or Tilt-test. Recently, the possibility of analyzing cardiovascular variables using non-invasive, linear (ML) and non-linear (MNL) computational methods has allowed the study of entropies, heart rate variability (HRV), systolic blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (SBR). Preliminary studies suggest that the SYN could be related to the imbalance of the autonomic modulation of these variables. Objective: To use computer methods, ML and MNL, in the analysis of HRV, and ML in the analysis of VPAS and SBR, in patients with a clinical history of SYN, with positive or negative response to PPM, and in healthy individuals. Methods: Fifty-one individuals were studied, divided into three groups: 16 positive, 18 negative and 17 healthy. MLs use algorithms in the time (DT) and frequency (DF) (Fast Fourier Transform) algorithms, and MNLs use sample entropy m (2) and r = 20%. Two moments were analyzed: Pre-Tilt (supine position, recording 1000-1500 points) and pre-syncope Tilt (70º inclination, recording 1000-1500 points, prior to syncope), being studied the same moments for the control group. Results: There were no statistical differences between the TTP, TTN and Control groups for the parameters: Age (years), Weight (kg), Height (m) and BMI (kg / m2), systolic blood pressure Diastolic (DBP), heart rate (HR) and respiratory rate. No statistical differences were found between the TTP, TTN and Control groups (in the Pre-Tilt and Tilt) for the Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), LF (un) (ms2), HF (un) (ms2) and LF / HF. Comparing the Pre-Tilt vs Tilt moments in the TTP, TTN and Control groups (intra-group analysis) we observed significant differences for the variables: Mean-iRR (ms), SD-iRR (ms), RMSSD (ms), 11 LF (Un), HF (un) (ms2) and LF / HF. There was a significant reduction in the values between the Pre-Tilt vs Tilt phases (2.19 ± 0.40 vs 1.68 ± 0.50, p = 0.001) in the analysis of HRV by MNL (SampEn) in the Control group. There was a significant increase in LF-PAS in both groups (TTP, TTN and Control) when we compared the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 6.72 ± 5.67 vs 13.03 ± 10.759 mmHg2, p = 0.001; TTN: 7.25 ± 4.22 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p = 0.013; Control: 5.99 ± 2.20 vs. 23.07 ± 6.26 mmHg2, p <0.0001). In addition, statistically significant higher values were found when we compared the Control vs TTP groups at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.03 ± 10.59 mmHg2, p <0.001) and Control vs. TTN at the time of Tilt (23.07 ± 6.26 vs 13.42 ± 8.62 mmHg2, p <0.001). There was a significant reduction of SBR in all groups when comparing the Pre-Tilt vs Tilt phases (TTP: 30.22 ± 15.67 vs. 13.16 ± 6.08 ms / mmHg, p <0.0001; P <0.0001, and control: 26.75 ± 6.94 vs 12.25 ± 3.88 ms / mmHg, p <0, 0001). In addition, in the TTP and Control group, there was a significant reduction in baroreflex effectiveness index (EIB) between the Pre-Tilt vs. Tilt phases (0.50 ± 0.15 vs. 0.40 ± 0.13, p = 0.033) and (0.54 ± 0.07 vs 0.46 ± 0.16, p = 0.030) respectively. Conclusions: The findings of the present study allowed the following conclusions: 1 - HRV, with linear methods (time and frequency domains) and nonlinear (Entropy Amostral), as well as VPAS (time domain and frequency domain) and SBR did not document Pre-Tilt and Tilt phases pre-syncope (Stability of variables, after postural change until the time before prodrome or syncope appeared), statistical differences between the 2 groups of adult patients and with a highly suggestive history of SYN, As isolated disease, with positive and negative Tilt-test; 2- the Healthy control group was only different from the TTP and TTN groups in the LF parameter of the VPAS; The physiological importance of this finding is difficult to explain because there are no normal values of the mean and confidence intervals in the literature for this parameter.
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Estudo das adaptações autonômicas, metabólicas e funcionais decorrentes da utilização do sistema de cargas seletivas durante um macrociclo de treinamento em atletas de basquetebol / Study of autonomic, metabolic and functional adaptations arising from the use of selective loads system during macrocycle training in basketball players.

José Henrique Mazon 06 November 2015 (has links)
O estudo se propôs a investigar em atletas de basquetebol, as adaptações decorrentes da utilização do modelo de cargas seletivas de periodização (SCS) sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), sensibilidade baroreflexa (SBR), limiar de anaerobiose (LA), marcadores de estresse endógenos e capacidade funcional de membros inferiores (MMII), durante um macrociclo de treinamento. Foram estudados 22 atletas do sexo masculino e as avaliações foram realizadas em quatro momentos específicos do macrociclo (início da etapa de preparação, P1; início e término da segunda etapa de competição, P2 e P3; término da terceira etapa de competição, P4). A VFC foi investigada no domínio do tempo (RMSSD- raiz quadrada da somatória do quadrado das diferenças entre os iR-R adjacentes no registro dividido pelo número de intervalos R-R, menos um, expressa em ms), no domínio da frequência (análise espectral pela transformada rápida de Fourier) e também por meio de análise simbólica. A SBR foi avaliada pelo método da sequencia. Também foram realizados testes ergoespirométricos para determinação do limiar de anaerobiose e exames laboratoriais para dosagens plasmáticas de catecolaminas, cortisol, testosterona livre, ureia e creatinoquinase. Adicionalmente, para determinação da capacidade funcional de MMII, foram avaliadas as capacidades de força muscular (dinamômetria isocinética dos extensores e flexores de joelhos) e potência de salto (plataforma de força). Os resultados demonstraram que o sistema e a estruturação do treinamento utilizada não promoveram mudanças na modulação autonômica da VFC, VPA e SBR em repouso. Por sua vez, houveram alterações nos parâmetros relacionados com o limiar de anaerobiose, sugerindo uma possível melhora da capacidade aeróbia dos atletas. No que diz respeito aos marcadores hormonais, foram observadas reduções na concentração plasmática de catecolaminas e cortisol, que parecem refletir adaptações positivas às cargas de trabalho utilizadas durante o macrociclo de treinamento. Por fim, não foi observada nenhuma diferença nos parâmetros avaliados de força muscular e potência de salto dos atletas, sugerindo que o desempenho destas capacidades físicas, no presente estudo, parece relacionado com a especificidade das cargas de trabalho utilizadas no decorrer do macrociclo e pode não refletir o efeito do programa de treinamento em questão. / We investigated in basketball athletes, adaptations arising from the use of selective loads periodization system (SLS) on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV), baroreflex sensitivity (BRS), anaerobic threshold (AT), endogenous stress markers and functional performance during macrocycle training. Twenty two male athletes were evaluated in four specific times of the macrocycle (early preparation period, P1, start and end of the competition period second, P2 and P3; end of the competition period third, P4). HRV was investigated in the time domain (RMSSD- square root of the mean of the squared differences of successive adjacent RR intervals) in the frequency domain (spectral analysis by Fourier Fast Transform) and also through symbolic analysis. The BRS was evaluated by method of sequence. Cardiopulmonary exercise and laboratory tests were also performed to determine the anaerobic threshold, plasma levels of catecholamines, cortisol, free testosterone, urea and creatine kinase. Additionally, muscle strength (isokinetic dynamometer) and jump power (force platform) were evaluated to determine the functional capacity of the lower limbs. The results showed that the training system used did not promote changes in autonomic modulation of HRV and BRS. In turn, there were changes in parameters related to the AT, suggesting possible improvement of the aerobic capacity of athletes. With regard to metabolic markers, reductions were observed in the plasma catecholamines and cortisol, which seem to reflect adjustments positive of the workload used during the training macrocycle. Finally, no difference it was observed in muscle strength and jump power of athletes, suggesting that the performance these physical capacities in the present study, it seems related to the structure and specificity of workloads used during the macrocycle and may not reflect the effectiveness of the training program in question.
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Estudo dos efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica cardíaca em indivíduos saudáveis - comparação entre os gêneros / Study of the effects of different fitness levels on cardiac autonomic modulation of healthy subjects - a comparison between genders

Sabrina Graziani Veloso Dutra 19 October 2011 (has links)
Nós investigamos os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em voluntários saudáveis de ambos os gêneros. Os voluntários (n=96), com idade entre 18 e 45 anos (48 homens e 48 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 homens e n=16 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi à análise espectral das séries temporais dos intervalos R-R, obtidos por meio do registro eletrocardiográfico durante o repouso na posição supina (basal) e durante o teste de inclinação (tilt test). Os resultados mostraram que o nível de condicionamento físico não promoveu alterações nos parâmetros espectrais da VFC na posição supina quando os gêneros eram comparados separadamente. No entanto, quando os gêneros foram comparados por nível de condicionamento físico, houve diferenças. As mulheres apresentaram menores valores da pressão arterial e das oscilações de LF, e maiores valores das oscilações de HF em relação aos respectivos grupos formados por homens, independentemente do nível de condicionamento físico. Ao tilt test, todos os grupos formados por homens apresentaram respostas similares. Por outro lado, quando o tilt test foi aplicado nos grupos de mulheres, observamos que o grupo de alta performance apresentava menores variações nas oscilações de LF e HF. Em conclusão, os resultados sugerem que as respostas cardiovasculares e autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, uma vez que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco mais favorável às oscilações de LF, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF foram mais favoráveis. Adicionalmente, o nível de condicionamento físico não interferiu na modulação autonômica observada na posição supina. Por sua vez, no tilt test, as mulheres com melhor performance aeróbia apresentavam menor retirada modulatória parassimpática, quando comparadas com os grupos de baixa e média performance / We investigated the effects of different fitness levels on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV) in healthy volunteers and the difference in response between genders. Ninety-six healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (48 men and 48women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=16 men and n=16 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis of R-R interval time series derived from the record the electrocardiogram at rest in the supine position (baseline) and during the tilt test. The results showed that the fitness level did not promote changes in spectral parameters of HRV in the supine position when the genders were compared separately. However, when genders were compared, there were differences between each grade fitness study. Women had lower blood pressure values and the LF oscillations, and higher values of HF oscillations in relation to their groups formed by men, regardless of fitness level. In the tilt test, all groups made up of men had similar responses. On the other hand, when the tilt test was administered to groups of women, we observed that the high performance group had smaller changes in LF and HF oscillations. In conclusion, our results suggest that men have a modulating cardiac autonomic balance more favorable to the LF oscillations, whereas in women the HF oscillations are more deterministic. In addition, women\'s group of highperformance seem less reactive to orthostatic stress
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Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca e ocorrência de quedas em idosos com demência na Doença de Alzheimer

Rodrigues, Evelize Antunes January 2019 (has links)
Orientador: Alessandro Ferrari Jacinto / Resumo: Introdução: O envelhecimento é um fenômeno mundial com grande impacto na saúde pública. Inerente a esse processo está a prevalência crescente de demências, as quais cursam com comprometimento cognitivo, comportamental e com interferência na capacidade funcional dos idosos. A Doença de Alzheimer (DA) é a causa mais prevalente de demências e estas têm mostrado prejuízo da função autonômica com implicações clínicas que podem ir além do risco cardiovascular. A medida da variabilidade de frequência cardíaca (VFC) afere a função autonômica, mas há divergências nos achados na DA e pouco se sabe sobre a relação dessa função e o risco de quedas entre pacientes dementados. Objetivos: Avaliar a atividade autonômica em indivíduos idosos com demência na doença de Alzheimer e comparar com idosos sem demência, além de verificar possível relação da variabilidade da frequência cardíaca com ocorrência de quedas. Métodos: Análise da VFC avaliada em idosos sem demência (Grupo Controle - GC) e com demência na Doença de Alzheimer (Grupo DA), com uso de cardiofrequencímetro, com medida em único dia em posição supina e ortostática, por dez minutos em cada posição. Foram verificados os componentes da VFC nos domínios tempo e frequência, além do histórico de quedas nos últimos três anos. Resultados: Os grupos foram homogêneos, com predominância do sexo feminino e médias de idade de 81 e 79 anos no grupo demência e controle, respectivamente. Sobre a VFC, no domínio tempo, na comparação intragrupos, ent... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Aging is a worldwide phenomenon with great impact on public health. Inherent in this process is the increasing prevalence of dementias, which occur with cognitive, behavioral impairment and interfere with the functional capacity of the elderly. Alzheimer's disease (AD) is the most prevalent cause of dementia and these have shown impairment of autonomic function with clinical implications that may go beyond cardiovascular risk. Measurement of heart rate variability (HRV) has been performed to verify autonomic function, but there are divergences of the findings in AD, and little is known about the relationship of this function and the risk of falls among dementia patients. Objectives: To evaluate the autonomic activity in elderly individuals with dementia in Alzheimer's disease compared to the elderly without dementia. In addition to verifying possible relationship of heart rate variability with occurrence of falls. Methodology: HRV analysis evaluated in elderly without dementia (Control Group - CG) and with dementia in Alzheimer's Disease (Group AD), using a cardiofrequency meter, measured on a single day in a supine and orthostatic position, for ten minutes in each position. The HRV components in the Time and Frequency domains were verified, as well as the history of falls in the last three years. Results: The groups were homogeneous, with a predominance of females and mean age of 81 years and 79 years for dementia and control groups, respectively. The Mental St... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação da fase de recuperação após exercício resistido em idosos e jovens : análise da modulação autonômica cardíaca / Recovery phase assessment after resistive exercise in elderly and young men : analysis of cardiac autonomic modulation

Monteiro, Clara Italiano 21 February 2017 (has links)
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