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A construção do herói nacional e as características das suas mediaçõesMuneiro, Lilian Carla 25 October 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mass communication means produce a symbolic content, previously organized and diffused, intending to establish bounds with the public. This work researches political and cultural characteristics of the national hero and how the media interferes on them. It departs from the hypothesis that the media intervenes on nationalist interests, and exposes the official reasons of the project, producing translations and/or caricatures of the politically planned hero. The analysis of these translations allows the study of real or possible interventions of the mediations in the construction of the national imaginary. Thus, it intends to search the translation characteristics of the hero fomented by the State, which manifest in different communicative vehicles and go through ways that vary from nationalism to caricature. The description of the social, political and cultural context that exposed the emergency of the State is an indispensable step for the definition of the problem that will be investigated: the differences of the hero s process of mediatization that, generated in the State-Nation ambit, have been recovered in several process of mediation. Considering the comparative historic method, the corpus of this research contemplates characters originated by the newspaper (narrative), the literature, the cinema and the television. The theoretical background is supported by the concepts developed by Vladimir Propp (2002) and Mikhail Bakhtin
(2002), through the dialog structure of the culture and the carnivalization; by the Greimasian Semiotics (the enunciator and the enunciatee with their specific enunciation strategies); by Ferrera (2008) through the spatial theory; by Baudrillard (1991), through the vision, simulation and simulacrum of the image; by Stuar Hall (2006) and Manuel Castells (2002), with the issues related to modern and post-modern identity; besides the readings of the national reality developed by Alfredo Bosi (2006), Sérgio Buarque de Holanda (2006), Gilberto Freire (2005), Antonio Candido (1974), Octávio Ianni (1994), José Murilo de Carvalho (1990), among others / Os meios de comunicação de massa produzem conteúdo simbólico, previamente organizado e veiculado, com intuito de estabelecer vínculo com o público. Essa pesquisa investigou as características políticas e culturais do herói nacional e o modo como os veículos de comunicação nelas interferem. Parte-se da hipótese de que os meios de comunicação de massa não só medeiam interesses nacionalistas, mas também desmascaram os motivos oficiais daquele projeto, produzindo traduções e/ou caricaturas do herói planejado politicamente. A análise dessas traduções possibilita estudar as reais ou possíveis intervenções das mediações na construção do imaginário nacional. Procurou-se assim, pesquisar as características das traduções da heroicidade fomentada pelo Estado, que se manifestam em diferentes veículos comunicativos e percorrem matrizes que vão do nacionalismo à caricatura. A descrição dos contextos político, social e cultural que suscitaram a emergência do Estado nacional constitui etapa indispensável para a definição do problema que será investigado: as diferenças do processo de mediatização do herói, que, geradas no âmbito do Estado-Nação, têm sido recuperadas em diversos processos de mediação. Considerando-se o método histórico comparativo, o corpus da pesquisa contemplou personagens originados pelo jornal (Crônica), pela literatura, pelo cinema e pela televisão. O referencial teórico está apoiado em conceitos desenvolvidos por Vladimir Propp (2002) e por Mikhail Bakhtin (2002), através da estrutura dialogante da cultura e da carnavalização; pela semiótica greimasiana (enunciador e enunciatário com suas específicas estratégias de enunciação); por Ferrara (2008), por meio da teoria da espacialidade; por Baudrillard (1991), através da visualidade, da simulação e do simulacro da imagem; por Stuar Hall (2006) e Manuel Castells (2002), com as questões relacionadas à identidade moderna e pós-moderna, além da leitura da realidade nacional, desenvolvida por Alfredo Bosi (2006), Sérgio Buarque de Holanda (2006), Gilberto Freire (2005), Antonio Candido (1974), Octávio Ianni (1994), José Murilo de Carvalho (1990), entre outros
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