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Leituras celtas : mito e folclore em contos maravilhosos /Cantarelli, Raquel de Vasconcellos. January 2017 (has links)
Orientador: Karin Volobuef / Banca: Jacob dos Santos Biziak / Banca: Salma Ferraz de Olveira / Banca: Fabiane Renata Borsato / Banca: Maria Dolores Aybar Ramirez / Resumo: Nesta tese realizamos análises morfológicas e socioculturais de contos maravilhosos celtas, que à época de seus registros, encontravam-se em circulação nas tradições orais da Irlanda, Escócia e Ilha de Man. Aqui serão estudadas narrativas de diferentes organizações estruturais, com o objetivo de delimitarmos as principais diferenças formais e de conteúdo veiculados, seja pela presença de temas distintos, explícitos ou implícitos, ou nos modos de abordagem dos mesmos temas. Entretanto, procuramos também salientar as semelhanças mantidas por todas essas formas narrativas, as quais nem sempre são evidentes, principalmente quando relacionadas às funções proppianas e às práticas socioculturais nelas refletidas. A diferença estrutural entre os contos analisados exigiu uma combinação de diretrizes para que obtivéssemos maior precisão nas descrições morfológicas obtidas, assim, empregamos os modelos de Propp (2006), Bremond (2011) e Greimas (COURTÉS, 1979), os quais corroboraram a função de cada elemento, além de complementarem-se mutuamente, a partir de perspectivas diversas. A concepção proppiana torna-se essencial para o tipo de análise sociocultural proposta, ao remeter suas funções aos rituais tribais primais. Contudo, por ser específico aos contos de magia, certas organizações narrativas necessitaram ser delimitadas a partir dos outros dois modelos, de modo a conseguirmos remetê-las, posteriormente, às funções proppianas, ou mesmo a fragmentos delas que, de outro modo, passari... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This thesis develops morphological and sociocultural analyses of Celtic folk tales which were part of the oral traditions of Ireland, Scotland and Isle of Man by the time they were registered. We have studied narratives which feature diverse types of structural organizations to determine the main differences between them, considering both their form and contents and the manners they treat the same subjects or different ones, being them explicitly or implicitly expressed. We also intend to evince the similarities of narrative organization, which are not always so obvious, mainly when related to the Proppian functions and the social practices reflected by them. The structural deviances of such tales have demanded the use of three theoretical guidelines in order to provide a precise description of their morphology, which are the Proppian model (2006), the Bremondian model (2011) and the Greimasian model (COURTÉS, 1979), so that the elements are corroborated and complemented by considering different perspectives. The Proppian model is essential regarding the nature of the sociocultural analyses proposed here, related to tribal rituals and myths. However, being the Proppian model specific for the so called magic tales, the description of other kinds of narrative organization must be reached by means of the other two models. After that, we refer their results to the Proppian functions, or at least parts of them, so that they can be found even inside complex situations. From the obt... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Retórica e representação : os lugares-comuns na caracterização do modo de fazer guerra de celtas e bretões do nortePereira, Juliet Schuster January 2016 (has links)
As chamadas teorias pós-coloniais iniciaram, na década de 1980, uma revisão histórica que levou ao resgate da história de povos conquistados e ao questionamento de teorias estabelecidas, como é o caso da teoria de aculturação. A arqueologia, influenciada pelas revisões pós-coloniais, começou a reformular a história do Império Romano e das províncias a ele incorporadas, entre elas, e de especial interesse no presente trabalho, as províncias estabelecidas em territórios “celtas” e no norte da Grã-Bretanha. Além de questionamentos sobre a teoria de romanização, arqueólogos como Simon James constataram que estas populações possuíam culturas de base local, mostrando que os inúmeros povos rotulados como “celtas” pertenciam a tradições múltiplas e autônomas. No entanto, a cultura popular e inclusive alguns acadêmicos divulgam uma imagem consistente de uma “civilização celta”, habitante de regiões que iam da Espanha aos Balcãs e do norte da Itália às Ilhas Britânicas, para a qual eram as similaridades e não as diferenças que importavam. Mesmo tendo permanecido por muito tempo como um povo à parte, desde a década de 1950, os pictos (ou bretões do norte) também têm sido incluídos nesta grande civilização. Porém, embora autores gregos e romanos colocassem um grande número de povos continentais antigos sob um único rótulo – celtas -, o mesmo não é verdade com relação aos antigos habitantes das ilhas britânicas: para estes, os autores utilizavam o nome bretões, diferenciando-os dos bárbaros continentais. Ainda assim, iniciada no século XVII, a construção da história de uma civilização celta, à qual os bretões (habitantes da província romana, em um primeiro momento, e, mais tardiamente, também os bretões do norte) foram incluídos, encontra suporte nos autores clássicos: a similaridade das caracterizações de celtas, gálatas ou gauleses com as dos bretões é notável. De acordo com David Rankin, a cristalização da imagem destes bárbaros deve-se, em grande medida, ao sistema de educação retórico, o qual punha considerável ênfase no aprendizado de lugares-comuns. Seguindo o raciocínio de Rankin, o presente trabalho se propõe a analisar as descrições sobre o modo de fazer guerra de bretões do norte, comparando-as com aquelas dos povos chamados de celtas do continente europeu. Esta comparação se dá ainda à luz das considerações sobre o papel da influência da retórica na história, a inventio, as digressões etnográficas e os lugares-comuns – utilizando para esse fim, as indicações de antigos manuais retóricos. A definição de lugar-comum, um conceito chave para a análise, foi extraída do manual Da Invenção, de Cícero. Além disso, essas caracterizações foram entendidas como representações, seguindo a teoria proposta pelo historiador Franklin Rudolf Ankersmit que define uma representação enquanto uma operação de três lugares. / The so-called postcolonial theories began a historical review, in the 1980s, which led to the rescue of the history of conquered peoples and to the questioning of established theories, such as the acculturation theory. Archaeology, influenced by postcolonial reviews, began to reformulate the history of the Roman Empire and of the provinces the Empire had incorporated. Among these provinces, and of particular interest in this study, the ones established in “Celtic” territories and in North Britain. In addition to questions about the Romanization theory, archaeologists as Simon James found that these people had locally based cultures, showing that countless people labeled as “Celtic” belonged to multiple and autonomous traditions. However, popular culture and even some academics disseminated a consistent image of a “Celtic civilization”, inhabitant of areas ranging from Spain to the Balkans and from Northern Italy to the British Isles, to which were the similarities, and not the differences, that mattered. Even having stayed long as a people apart, since the 1950s, the Picts (or North Britons) have also been included in this great civilization. But, although Greek and Roman authors placed a large number of ancient continental peoples under a single label - Celtic - the same is not true for the former inhabitants of the British Isles: for these, the authors used the name Britons, differentiating them from the continental barbarians. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (the inhabitants of the Roman province, first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (inhabitants of the Roman province, at first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. According to David Rankin, the crystallization of the image of these “barbarians” is due largely to the rhetorical education system, which put considerable emphasis on commonplaces learning. Following Rankin’s argument, this study aims to analyze the descriptions about the North Britons’ way of making war, comparing it with that of the so-called Celtic people of Europe. This comparison is done with the support of considerations about the role of the influence of rhetoric in history, the inventio, the ethnographic digressions and the commonplaces - using for this purpose, instructions given by ancient rhetorical manuals. The definition of commonplace, a key concept for the analysis was taken from Cicero’s manual, On Invention. Moreover, these characterizations were understood as representations, following the theory proposed by the historian Franklin Rudolf Ankersmit, who defines a representation as a three places operation.
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Retórica e representação : os lugares-comuns na caracterização do modo de fazer guerra de celtas e bretões do nortePereira, Juliet Schuster January 2016 (has links)
As chamadas teorias pós-coloniais iniciaram, na década de 1980, uma revisão histórica que levou ao resgate da história de povos conquistados e ao questionamento de teorias estabelecidas, como é o caso da teoria de aculturação. A arqueologia, influenciada pelas revisões pós-coloniais, começou a reformular a história do Império Romano e das províncias a ele incorporadas, entre elas, e de especial interesse no presente trabalho, as províncias estabelecidas em territórios “celtas” e no norte da Grã-Bretanha. Além de questionamentos sobre a teoria de romanização, arqueólogos como Simon James constataram que estas populações possuíam culturas de base local, mostrando que os inúmeros povos rotulados como “celtas” pertenciam a tradições múltiplas e autônomas. No entanto, a cultura popular e inclusive alguns acadêmicos divulgam uma imagem consistente de uma “civilização celta”, habitante de regiões que iam da Espanha aos Balcãs e do norte da Itália às Ilhas Britânicas, para a qual eram as similaridades e não as diferenças que importavam. Mesmo tendo permanecido por muito tempo como um povo à parte, desde a década de 1950, os pictos (ou bretões do norte) também têm sido incluídos nesta grande civilização. Porém, embora autores gregos e romanos colocassem um grande número de povos continentais antigos sob um único rótulo – celtas -, o mesmo não é verdade com relação aos antigos habitantes das ilhas britânicas: para estes, os autores utilizavam o nome bretões, diferenciando-os dos bárbaros continentais. Ainda assim, iniciada no século XVII, a construção da história de uma civilização celta, à qual os bretões (habitantes da província romana, em um primeiro momento, e, mais tardiamente, também os bretões do norte) foram incluídos, encontra suporte nos autores clássicos: a similaridade das caracterizações de celtas, gálatas ou gauleses com as dos bretões é notável. De acordo com David Rankin, a cristalização da imagem destes bárbaros deve-se, em grande medida, ao sistema de educação retórico, o qual punha considerável ênfase no aprendizado de lugares-comuns. Seguindo o raciocínio de Rankin, o presente trabalho se propõe a analisar as descrições sobre o modo de fazer guerra de bretões do norte, comparando-as com aquelas dos povos chamados de celtas do continente europeu. Esta comparação se dá ainda à luz das considerações sobre o papel da influência da retórica na história, a inventio, as digressões etnográficas e os lugares-comuns – utilizando para esse fim, as indicações de antigos manuais retóricos. A definição de lugar-comum, um conceito chave para a análise, foi extraída do manual Da Invenção, de Cícero. Além disso, essas caracterizações foram entendidas como representações, seguindo a teoria proposta pelo historiador Franklin Rudolf Ankersmit que define uma representação enquanto uma operação de três lugares. / The so-called postcolonial theories began a historical review, in the 1980s, which led to the rescue of the history of conquered peoples and to the questioning of established theories, such as the acculturation theory. Archaeology, influenced by postcolonial reviews, began to reformulate the history of the Roman Empire and of the provinces the Empire had incorporated. Among these provinces, and of particular interest in this study, the ones established in “Celtic” territories and in North Britain. In addition to questions about the Romanization theory, archaeologists as Simon James found that these people had locally based cultures, showing that countless people labeled as “Celtic” belonged to multiple and autonomous traditions. However, popular culture and even some academics disseminated a consistent image of a “Celtic civilization”, inhabitant of areas ranging from Spain to the Balkans and from Northern Italy to the British Isles, to which were the similarities, and not the differences, that mattered. Even having stayed long as a people apart, since the 1950s, the Picts (or North Britons) have also been included in this great civilization. But, although Greek and Roman authors placed a large number of ancient continental peoples under a single label - Celtic - the same is not true for the former inhabitants of the British Isles: for these, the authors used the name Britons, differentiating them from the continental barbarians. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (the inhabitants of the Roman province, first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (inhabitants of the Roman province, at first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. According to David Rankin, the crystallization of the image of these “barbarians” is due largely to the rhetorical education system, which put considerable emphasis on commonplaces learning. Following Rankin’s argument, this study aims to analyze the descriptions about the North Britons’ way of making war, comparing it with that of the so-called Celtic people of Europe. This comparison is done with the support of considerations about the role of the influence of rhetoric in history, the inventio, the ethnographic digressions and the commonplaces - using for this purpose, instructions given by ancient rhetorical manuals. The definition of commonplace, a key concept for the analysis was taken from Cicero’s manual, On Invention. Moreover, these characterizations were understood as representations, following the theory proposed by the historian Franklin Rudolf Ankersmit, who defines a representation as a three places operation.
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[en] TACITUS S GAZE ON THE BRIGANTES: A STUDY OF THE USES OF THE PAST / [pt] O OLHAR DE TÁCITO SOBRE OS BRIGANTES: UM ESTUDO SOBRE OS USOS DO PASSADOISMAEL WOLF FERREIRA 27 December 2018 (has links)
[pt] O olhar de um escritor latino sobre um dos inúmeros povos que habitavam o território do Império Romano. Palavras que viajam através do tempo e que contribuem para construir representações sobre os povos que ficaram conhecidos como Celtas. A construção de uma narrativa que diz o Outro, mas que ao mesmo tempo fala sobre Si-mesmo, apresentando um jogo de fronteiras identitárias. Nesta dissertação propomos uma análise minuciosa dos textos de Tácito, onde o autor narra e apresenta seu parecer sobre os Brigantes. Povo que tem a sua história relacionada diretamente com a dos Romanos, na medida que integrava a Província romana da Britânia. O objetivo central deste trabalho é compreender os usos que Tácito faz do passado ao escrever sobre os Brigantes. / [en] A Latin writer s view on one of the countless people who inhabited the Roman Empire territory. Words that travel through time and contribute to the construction of representations of the people that became known as Celts. The construction of a narrative that speaks about Another, but at the same time talks about One Self, presenting a game of identity borders. In this dissertation we bring the proposition of a detailed analysis of Tacitus s texts, where the author narrates and presents his opinion about the Brigantes. This People who has it s history directly related to the Romans, as it integrated the Roman Province of Britannia. The main goal of this research is to seek to understand the ways that Tacitus uses the past when he writes about the Brigantes.
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Retórica e representação : os lugares-comuns na caracterização do modo de fazer guerra de celtas e bretões do nortePereira, Juliet Schuster January 2016 (has links)
As chamadas teorias pós-coloniais iniciaram, na década de 1980, uma revisão histórica que levou ao resgate da história de povos conquistados e ao questionamento de teorias estabelecidas, como é o caso da teoria de aculturação. A arqueologia, influenciada pelas revisões pós-coloniais, começou a reformular a história do Império Romano e das províncias a ele incorporadas, entre elas, e de especial interesse no presente trabalho, as províncias estabelecidas em territórios “celtas” e no norte da Grã-Bretanha. Além de questionamentos sobre a teoria de romanização, arqueólogos como Simon James constataram que estas populações possuíam culturas de base local, mostrando que os inúmeros povos rotulados como “celtas” pertenciam a tradições múltiplas e autônomas. No entanto, a cultura popular e inclusive alguns acadêmicos divulgam uma imagem consistente de uma “civilização celta”, habitante de regiões que iam da Espanha aos Balcãs e do norte da Itália às Ilhas Britânicas, para a qual eram as similaridades e não as diferenças que importavam. Mesmo tendo permanecido por muito tempo como um povo à parte, desde a década de 1950, os pictos (ou bretões do norte) também têm sido incluídos nesta grande civilização. Porém, embora autores gregos e romanos colocassem um grande número de povos continentais antigos sob um único rótulo – celtas -, o mesmo não é verdade com relação aos antigos habitantes das ilhas britânicas: para estes, os autores utilizavam o nome bretões, diferenciando-os dos bárbaros continentais. Ainda assim, iniciada no século XVII, a construção da história de uma civilização celta, à qual os bretões (habitantes da província romana, em um primeiro momento, e, mais tardiamente, também os bretões do norte) foram incluídos, encontra suporte nos autores clássicos: a similaridade das caracterizações de celtas, gálatas ou gauleses com as dos bretões é notável. De acordo com David Rankin, a cristalização da imagem destes bárbaros deve-se, em grande medida, ao sistema de educação retórico, o qual punha considerável ênfase no aprendizado de lugares-comuns. Seguindo o raciocínio de Rankin, o presente trabalho se propõe a analisar as descrições sobre o modo de fazer guerra de bretões do norte, comparando-as com aquelas dos povos chamados de celtas do continente europeu. Esta comparação se dá ainda à luz das considerações sobre o papel da influência da retórica na história, a inventio, as digressões etnográficas e os lugares-comuns – utilizando para esse fim, as indicações de antigos manuais retóricos. A definição de lugar-comum, um conceito chave para a análise, foi extraída do manual Da Invenção, de Cícero. Além disso, essas caracterizações foram entendidas como representações, seguindo a teoria proposta pelo historiador Franklin Rudolf Ankersmit que define uma representação enquanto uma operação de três lugares. / The so-called postcolonial theories began a historical review, in the 1980s, which led to the rescue of the history of conquered peoples and to the questioning of established theories, such as the acculturation theory. Archaeology, influenced by postcolonial reviews, began to reformulate the history of the Roman Empire and of the provinces the Empire had incorporated. Among these provinces, and of particular interest in this study, the ones established in “Celtic” territories and in North Britain. In addition to questions about the Romanization theory, archaeologists as Simon James found that these people had locally based cultures, showing that countless people labeled as “Celtic” belonged to multiple and autonomous traditions. However, popular culture and even some academics disseminated a consistent image of a “Celtic civilization”, inhabitant of areas ranging from Spain to the Balkans and from Northern Italy to the British Isles, to which were the similarities, and not the differences, that mattered. Even having stayed long as a people apart, since the 1950s, the Picts (or North Britons) have also been included in this great civilization. But, although Greek and Roman authors placed a large number of ancient continental peoples under a single label - Celtic - the same is not true for the former inhabitants of the British Isles: for these, the authors used the name Britons, differentiating them from the continental barbarians. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (the inhabitants of the Roman province, first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. Still, started in the seventeenth century, the construction of the history of a Celtic civilization, in which the Britons (inhabitants of the Roman province, at first, and later also the Britons of the North) were included, is supported by the classic authors: the similarity between the characterization of the Celts, Galatians or Gauls with that of the Britons is remarkable. According to David Rankin, the crystallization of the image of these “barbarians” is due largely to the rhetorical education system, which put considerable emphasis on commonplaces learning. Following Rankin’s argument, this study aims to analyze the descriptions about the North Britons’ way of making war, comparing it with that of the so-called Celtic people of Europe. This comparison is done with the support of considerations about the role of the influence of rhetoric in history, the inventio, the ethnographic digressions and the commonplaces - using for this purpose, instructions given by ancient rhetorical manuals. The definition of commonplace, a key concept for the analysis was taken from Cicero’s manual, On Invention. Moreover, these characterizations were understood as representations, following the theory proposed by the historian Franklin Rudolf Ankersmit, who defines a representation as a three places operation.
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Leituras celtas: mito e folclore em contos maravilhosos / Celtic readings: myth and folk lore in wonder talesCantarelli, Raquel de Vasconcellos [UNESP] 29 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nesta tese realizamos análises morfológicas e socioculturais de contos maravilhosos celtas, que à época de seus registros, encontravam-se em circulação nas tradições orais da Irlanda, Escócia e Ilha de Man. Aqui serão estudadas narrativas de diferentes organizações estruturais, com o objetivo de delimitarmos as principais diferenças formais e de conteúdo veiculados, seja pela presença de temas distintos, explícitos ou implícitos, ou nos modos de abordagem dos mesmos temas. Entretanto, procuramos também salientar as semelhanças mantidas por todas essas formas narrativas, as quais nem sempre são evidentes, principalmente quando relacionadas às funções proppianas e às práticas socioculturais nelas refletidas. A diferença estrutural entre os contos analisados exigiu uma combinação de diretrizes para que obtivéssemos maior precisão nas descrições morfológicas obtidas, assim, empregamos os modelos de Propp (2006), Bremond (2011) e Greimas (COURTÉS, 1979), os quais corroboraram a função de cada elemento, além de complementarem-se mutuamente, a partir de perspectivas diversas. A concepção proppiana torna-se essencial para o tipo de análise sociocultural proposta, ao remeter suas funções aos rituais tribais primais. Contudo, por ser específico aos contos de magia, certas organizações narrativas necessitaram ser delimitadas a partir dos outros dois modelos, de modo a conseguirmos remetê-las, posteriormente, às funções proppianas, ou mesmo a fragmentos delas que, de outro modo, passariam despercebidos. A partir dos resultados das análises morfológicas, partimos para as análises socioculturais, elucidando a origem de seus motivos e as formas de pensamento que engendraram os contos, isolando-os dos elementos regionalmente condicionados. Por último, esclarecemos os resultados obtidos por comparação com o conto de magia, enfatizando os fatores sociais envolvidos na composição das diferentes estruturas apresentadas, identificando suas diferenças e elementos que constituem padrões compartilhados por todos eles. Com isso, esperamos demonstrar a natureza interna desses contos, bem como as peculiaridades das narrativas populares gaélicas. Isso será realizado, nas análises morfológicas, identificando seus constituintes fundamentais, e nas análises socioculturais, com ênfase em seus aspectos míticos e folclóricos, tanto de caráter universal como específicos. O corpus é formado de dez narrativas, originalmente registradas na língua inglesa, uma vez que, à época, a língua gaélica já havia sido extirpada, em grande medida, dessas regiões. / This thesis develops morphological and sociocultural analyses of Celtic folk tales which were part of the oral traditions of Ireland, Scotland and Isle of Man by the time they were registered. We have studied narratives which feature diverse types of structural organizations to determine the main differences between them, considering both their form and contents and the manners they treat the same subjects or different ones, being them explicitly or implicitly expressed. We also intend to evince the similarities of narrative organization, which are not always so obvious, mainly when related to the Proppian functions and the social practices reflected by them. The structural deviances of such tales have demanded the use of three theoretical guidelines in order to provide a precise description of their morphology, which are the Proppian model (2006), the Bremondian model (2011) and the Greimasian model (COURTÉS, 1979), so that the elements are corroborated and complemented by considering different perspectives. The Proppian model is essential regarding the nature of the sociocultural analyses proposed here, related to tribal rituals and myths. However, being the Proppian model specific for the so called magic tales, the description of other kinds of narrative organization must be reached by means of the other two models. After that, we refer their results to the Proppian functions, or at least parts of them, so that they can be found even inside complex situations. From the obtained results, we proceed to the sociocultural analysis, elucidating the origin of motifs and ways of thinking which gave rise to the folk tale themes. Finally, we elucidate the results by means of comparisons to the magic tales, emphasizing the social factors involved in the composition of distinct types of tales, by identifying their differences and also the elements which are shared by all of them as a standard. Thereby, we intend to demonstrate the internal nature of those tales and their peculiarities originated inside the Goidelic culture. This is reached by means of the morphological analyses, where their fundamental elements are identified, and by the sociocultural analyses, where mythical and folkloric elements are emphasized, having them either universal or specific features. All narratives presented were originally registered in English, since the Goidelic language had already been extirpated from most of those regions.
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