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Modelos de negócio na economia compartilhada: uma investigação multi-casoVillanova, Ana Luisa Ilha 21 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-21 / The sharing economy was originated in the United States in the 1990s, driven by technological advancements that led to cost reductions in on-line peer-to-peer transactions (SHIRKY, 2008), thus making it feasible to create new business models based on the exchange and sharing of goods and services among unknown people (SCHOR, 2015), and boost the rise of the sharing economy business models (GANSKY, 2010). The sharing economy consists of business practices that allow access to goods and services, without the need of purchasing a product or exchanging money (BOTSMAN; ROGERS, 2011). Currently, the sharing economy is growing in Brazil through the expansion of new business models that aim at sharing, exchanging and reselling goods and services. In order to expand the knowledge about the sharing economy, this research conducted a multiple case study of four companies that represent this economy. This study attempted to investigate the companies’ business models, emphasizing a holistic approach to explain how each organization conducts its business (ZOTT; AMIT; MASSA, 2011). As a result, the case study confirms that the sharing economy consists of several types of business models (SCHOR, 2014); among the four cases studied, three different types of business models were identified. Besides, this study showed that sharing economy companies tend to develop synergies with traditional economy companies to ensure their business model sustainability. Among the four companies studied, three are developing business-to-business transactions with traditional economy partners. Thus, the study confirms the emergence of a hybrid economy formed by the capitalist market and sharing economy initiatives (RIFKIN, 2014). However, the study also showed that approaching traditional businesses does not mean abandoning the essence of sharing and environmental sustainability present in the value proposals of the sharing economy. / A economia compartilhada teve origem na década de 1990 nos Estados Unidos impulsionada pelos avanços tecnológicos que propiciaram a redução dos custos das transações on-line peer-to-peer (SHIRKY, 2008), viabilizando a criação de novos modelos de negócio baseados na troca e no compartilhamento de bens e serviços entre pessoas desconhecidas (SCHOR, 2015). A economia compartilhada é constituída por práticas comerciais que possibilitam o acesso a bens e serviços, sem que haja, necessariamente, a aquisição de um produto ou troca monetária (BOTSMAN; ROGERS, 2011). Atualmente, a economia compartilhada está tomando forma no Brasil, por meio da expansão de modelos de negócio que visam ao compartilhamento, à troca e à revenda de produtos e serviços. Assim, objetivando expandir o conhecimento sobre este fenômeno econômico, realizou-se um estudo de caso múltiplo em quatro empresas representantes dessa economia, com o objetivo de conhecer os seus modelos de negócio, enfatizando uma abordagem holística para compreender como essas organizações realizam seus negócios (ZOTT; AMIT; MASSA, 2011). Como resultado deste estudo, constata-se que a economia compartilhada abrange uma extensa gama de modelos de negócio (SCHOR, 2014), dentre os quatro casos estudados foram observados três modelos de negócio distintos. Ademais, por meio dos casos estudados, evidencia-se que as empresas da economia compartilhada tendem a desenvolver sinergias com empresas da economia tradicional para garantir sua sustentabilidade, visto que, das quatro empresas estudadas, três já estão desenvolvendo transações business-to-business com parceiros da economia tradicional, constatando-se assim o surgimento de uma economia híbrida constituída pelo mercado capitalista e pelas iniciativas de compartilhamento (RIFKIN, 2014). Todavia, verifica-se que a aproximação com empresas tradicionais não significa o abandono da essência de compartilhamento e sustentabilidade socioambiental, inerentes às propostas de valor das atividades da economia compartilhada.
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Economia compartilhada na saúde: atratividade do mercado para plataformas de agendamento de consultas médicasEspino, Gilmara Pereira 13 June 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-06-13 / Avaliar a atratividade de um mercado é fundamental em decisões sobre investimento em uma determinada empresa ou segmento de negócio. Setores específicos requerem conhecimentos particulares, nem sempre percebidos em estudos de viabilidade conduzidos com base em premissas generalistas. Recentemente, um súbito crescimento da oferta de novas empresas de economia compartilhada competindo como plataformas de agendamento de consultas médicas fez levantar a questão sobre a atratividade desse negócio para o mercado de saúde. Esse estudo apresenta os fatores sociais, econômicos e tecnológicos que explicam essa intensificação de competidores e, também, as barreiras que ainda dificultam a expansão dessas plataformas no Brasil. Mais do que compreender o fenômeno, os resultados apresentam um cenário atual sobre o ambiente de saúde e percepção dos usuários. É, portanto, conhecimento que pode ser aplicado a estudos de viabilidade de outros produtos ou serviços que desejam competir no segmento de saúde. A análise, embasada na literatura pesquisada e nos dados combinados de questionário dirigido, entrevista e cliente oculto, conclui pela tendência de arrefecimento do interesse em investimentos em empresas que atuem exclusivamente como plataformas de agendamento de consultas, e aponta para uma organização do mercado mais concentrada, com pequenos concorrentes diversificando seus produtos e serviços para se manterem competindo. / The assessment of a market attractiveness is critical when deciding to invest in a new company or business segment. Specific sectors require specific knowledge, not always perceived in feasibility studies conducted on generalist assumptions. Recently, a sudden expansion of sharing economy companies offering online scheduling medical platforms has raised the issue of this particular market. This study presents the social, economic and technological factors that explain the increase of competitors and also explore the existing market barriers that makes the diffusion of this kind of platform so difficult in Brazil. More than understanding the phenomenon, the outcome presents a current overview about the Brazilian health environment and the users’ perception. Therefore, it’s a knowledge that can be applied to feasibility studies of other products or services that wish to compete in the Health sector. The analysis based on evidence from researched literature, interviews, survey and observation (hidden customer) concludes in direction to the lessen of interest by investments in companies that act exclusively on online-scheduling medical platforms based on sharing economy; and point to a more concentrated market with fewer small competitors who need to diversify their products and services in order to keep themselves competitive.
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