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Um romance de paradoxos: ficção, história e subjetividade em A menina morta de Cornélio Penna / A novel of paradoxes: fiction, history and subjectivity in A menina morta by Cornelio PennaMesquita, Iside Maria Labate Maiolini 26 April 2018 (has links)
O presente trabalho é sobre A menina morta, último romance de Cornélio Penna, publicado em 1954. Esta leitura propõe uma reflexão das estruturas da sociedade rural brasileira, articulando a dimensão histórico-social a uma dimensão existencial. A relação íntima do enredo com uma doutrina filosófica ajuda a entender a feição do romance, com suas ambiguidades e paradoxos, e o coloca como um texto de alcance mais amplo, que vai para além dos fatos narrados. Poderíamos pensar mesmo que as ambiguidades e paradoxos constituem o princípio que o estrutura, e talvez possam ser entendidos como extensão das ambiguidades históricas e das dinâmicas da vida social no país, tendo em vista a particularidade do nosso processo de modernização, estruturado sobre a desigualdade e o atraso. / The present work consists of an analysis of Cornelio Penna´s last novel published in 1954. The study of this novel proposes a reflection of rural brazilian society structures, articulating a social-historical dimension to an existential one. The close relationship of the plot with a philosophical doctrine helps to understand the novel´s ambiguities and paradoxes, and places it as a broader scope that goes beyond the facts narrated. We might even think that the ambiguities and paradoxes are the principle that structure, and maybe can be understood as an extension of the historical ambiguities and the dynamics of social life in the country, taking into account the particularity of our modernization process, structured on social inequality.
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Um romance de paradoxos: ficção, história e subjetividade em A menina morta de Cornélio Penna / A novel of paradoxes: fiction, history and subjectivity in A menina morta by Cornelio PennaIside Maria Labate Maiolini Mesquita 26 April 2018 (has links)
O presente trabalho é sobre A menina morta, último romance de Cornélio Penna, publicado em 1954. Esta leitura propõe uma reflexão das estruturas da sociedade rural brasileira, articulando a dimensão histórico-social a uma dimensão existencial. A relação íntima do enredo com uma doutrina filosófica ajuda a entender a feição do romance, com suas ambiguidades e paradoxos, e o coloca como um texto de alcance mais amplo, que vai para além dos fatos narrados. Poderíamos pensar mesmo que as ambiguidades e paradoxos constituem o princípio que o estrutura, e talvez possam ser entendidos como extensão das ambiguidades históricas e das dinâmicas da vida social no país, tendo em vista a particularidade do nosso processo de modernização, estruturado sobre a desigualdade e o atraso. / The present work consists of an analysis of Cornelio Penna´s last novel published in 1954. The study of this novel proposes a reflection of rural brazilian society structures, articulating a social-historical dimension to an existential one. The close relationship of the plot with a philosophical doctrine helps to understand the novel´s ambiguities and paradoxes, and places it as a broader scope that goes beyond the facts narrated. We might even think that the ambiguities and paradoxes are the principle that structure, and maybe can be understood as an extension of the historical ambiguities and the dynamics of social life in the country, taking into account the particularity of our modernization process, structured on social inequality.
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A vida pelo avesso: um estudo das configurações da morte em A menina morta, de Cornélio Penna / Life from the wrong side: a study of the configurations of death in A menina morta, by Cornélio PennaTavella, Patricia Sá de Almeida 21 September 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-09-21 / PROQUALI (UFJF) / A menina morta (1970), romance do escritor Cornélio Penna (1896-1958) foi
publicado em 1954, tendo como alicerce a temática da morte. A história se
inicia com a morte de uma menina, denominada em toda a narrativa como a
menina morta, e o sofrimento das personagens diante dessa perda. Esta
pesquisa desenvolve-se, então, a partir da elaboração do seguinte problema: a
literatura pode servir para apresentar, de modo estético, imagens que falam por
si sós aquilo que a ciência tenta conceituar com muitas palavras? A hipótese
levantada é de que, este romance, especificamente, permitiu refletir sobre a
destruição psíquica dos moradores da fazenda do Grotão, espaço físico onde
se desenvolve a narrativa, pensando como a ambiência mórbida apresentada
na referida obra pôde evidenciar aspectos comportamentais e psíquicos do
homem diante da morte, seja esta biológica ou psíquica. E, a justificativa para o
levantamento desta hipótese é de que este psiquismo em destruição parece
consolidar-se a partir da percepção de que a morte vivenciada vai além da
morte biológica da menina morta, revelando inclusive, personagens que, em
virtude disso, mostram-se aniquiladas em si mesmas. Nesse sentido, o objetivo
geral dessa investigação é refletir como a ambiência narrativa do romance, por
meio da análise de algumas personagens, permite a interlocução com a
perspectiva sócio-histórica, e, em especial com a psicanalítica, a respeito do
homem e sua relação com a morte. Considerou-se importante situar a obra em
seu contexto histórico-literário, para que não se corresse o risco de limitá-la à
classificação, enquanto obra, de teor, predominantemente, introspectivo,
devido à sua complexidade. A metodologia aplicada a esta pesquisa é
exploratória, bibliográfica e hermenêutica crítica. Algumas fontes teóricas
fundamentaram a reflexão sobre a morte em uma perspectiva sócio-histórica:
os estudos de Edgar Morin (1997) e de Philippe Ariés (2003) apoiados pela
teoria psicológica, elaborada por Sigmund Freud (1996). Estas teorias
procuram entender o homem, enquanto sujeito, diante da morte. Para esta
representação psíquica foram utilizados os conceitos de pulsão de morte e melancolia, legitimados pela psicanálise freudiana. No que se refere à afecção
melancólica, estudos desenvolvidos pelas autoras Julia Kristeva (1989) e
Marie-Claude Lambotte (1997) completam a reflexão. / A menina morta(1970), a novel by the writer Cornélio Penna (1896-1958) was
published in 1954 with is basic theme that of death. The story begins with the
death of a girl, refered to throughout the narrative as the dead girl, and shows
the sufferings of the characters caused by this loss. This study is developed
starting out from this question: can literature serve to present, in an aesthetic
manner, the images that can speak for themselves alone while science
attempts to conceptualize with so many words? The hypothesis raised is that in
this novel in a special way, it is possible to reflect on the psychic destruction of
the inhabitants of the large farm called Grotão, a physical space where the
narrative takes place, and that thinking of this morbid space shown in the work
can give us evidence of the behavioral and psychic aspects of a human being
faced with death whether it be biological or psychic. The justification for the
suggestion of this hypothesis is that the psychic experience of destruction
seems to consolidate itself going beyond the mere biological death girl, and
revealing inclusively the characters that, as a result of this, show themselves as
completely annihilated by the experience. In this sense, the general objective of
the investigation is to reflect on the narrative atmosphere of the novel by an
analysis of some of the characters, allowing a dialogue in a social and historical
perspective and in a special way with psychoanalysis in relationship to the
human being and to the reaction to death. It is important to situate the work in
its historical and literary context, so as not to risk the classification of the work
as a merely novel which is predominantly introspective. The methodology
applied in the study is at the same time that of a exploratory, a bibliographical
and hermeneutic criticism. Some basic theoretical sources give a foundation of
the reflection on death in a social and historical perspective: the studies of
Edgar Morin (1997) and of Philippe Ariés (2003), which rely on the
psychological theory elaborated by Sigmund Freud (1996). These theories try to
understand the human being as a subject when faced with death. To illustrate
this psychic representation, the concepts of death drive and of melancholy, as legitimated by the psychoanalysis of Freud, are used. As regards to the
melancholic affection, the studies developed by the authors Julia Kristeva
(1989) and Marie-Claude Lambotte (1997) complete the reflection.
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