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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião (SP) e Parati (RJ) / Petrogenesis of alkaline mafic rocks along the coast between São Sebastião and Parati - Southeastern Brazil

Joana Tiago Reis Magalhães 30 November 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lamprófiros e diabásios alcalinos afloram no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orógeno Ribeira, de idade Neoproterozóica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinâmico de abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Cretáceo Superior. Essas intrusões são subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturação das rochas encaixantes. Os lamprófiros são classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam também textura panidiomórfica, fenocristais de clinopiroxênio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, além de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclásio na matriz. Os diabásios alcalinos são hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxênio e/ou plagioclásio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam séries alcalinas miaskíticas, com os lamprófiros sendo tanto sódicos, potássicos e ultrapotássicos e os diabásios alcalinos como predominantemente sódicos. Modelagens petrogenéticas envolvendo possíveis processos evolutivos mostram que é improvável que os lamprófiros sejam cogenéticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalização fracionada, com ou sem assimilação concomitante, quanto hibridização. O mesmo ocorre para os diabásios alcalinos. A discriminação de fontes mantélicas foi feita com base nos teores de elementos traços de amostras representativas de líquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino está relacionado a fontes lherzolíticas com fusão parcial na zona de estabilidade do espinélio, isto é, a poucas profundidades. Os dados litogeoquímicos e isotópicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes férteis, associadas ao manto sublitosférico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosférico subcontinental. Modelagens de mistura binária revelam que a petrogênese dos lamprófiros e diabásios alcalinos envolveu uma grande participação de um componente fértil misturado com contribuições menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilização do manto litosférico no Neoproterozóico, talvez relacionadas à subducção da Placa São Francisco preteritamente à colisão do Orógeno Ribeira. Altas razões CaO/Al2O3 para os líquidos lamprofíricos menos evoluídos, altos teores de Zr, correlações negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associação com carbonatitos indicam condições metassomáticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera não isotérmica parecem mais aplicáveis. No entanto, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera isotérmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras províncias alcalinas contemporâneas e correlatas. / Alkaline lamprophyres and alkaline diabases of the Serra do Mar Dyke Swarm (SMDS) outcrop along the Southeastern Brazil. These dykes intrude rocks of the so-called Rio Negro Magmatic Arc within the Late Proterozoic-Ordovician Ribeira Orogen and are associated with the opening of South Atlantic Ocean during the Late Cretaceous. Typically, the intrusions are subvertical bearing a NE-SW preferential trend which follows the main lineaments in the area. The lamprophyres are classified as monchiquites and camptonites and show holocrystalline and hypocrystalline textures, respectively. They also have panidiomorphic texture and olivine and clinopyroxene phenocrysts within a matrix composed essentially by these same minerals, kaersutite and biotite. Camptonites still have plagioclase in the matrix. The alkaline diabases are holo- to hypocrystalline, equi- to inequigranular rocks with olivine and/or clinopyroxene and/or plagioclase phenocrysts in a matrix composed essentially by these minerals. These alkaline rocks have miaskitic compositions. Lamprophyres are sodic, potassic and ultrapotassic and alkaline diabases are predominantly sodic. Petrogenetic modeling indicates that lamprophyres are unlikely to be cogenetic by evolutionary processes involving either fractional crystallization, with or without concomitant assimilation, or hybridization. The same applies to the alkaline diabases. Modal-batch partial melting models using samples representing parental liquids indicate that these alkalines mafic rocks are related to lherzolitic sources and that partial melting occurred in the spinel stability field, pointing to a thin continental lithosphere in the region. Lithogeochemical and Sr-Nd isotopic data show that the petrogenesis of these alkaline rocks can be assigned to mixing of mantle sources. Binary mixing models and assimilation tests reveal that the petrogenesis of the lamprophyres and alkaline diabases involve a large amount of participation of a fertile component with small contribution of an enriched component. TDM model ages for the studied rocks suggest remobilization ages of the of the lithospheric mantle during the Neoproterozoic, possibly related to the subduction of the San Francisco plate prior to the collision of the Ribeira Orogen. The high CaO/Al2O3 ratios of less evolved lamprophyric melts, high Zr contents, Zr/Hf and Ti/Eu negative correlations and association with carbonatites point to high CO2/H2O conditions during metassomatism of the subcontinental lithospheric mantle. Geodynamic models based on the non-isothermal asthenospheric mantle seem to apply to the studied mafic alkaline magmatism on a local scale although the isothermal asthenospheric mantle model appears to conceal the petrogenesis of other coeval alkaline provinces in central and southeastern Brazil.
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Dentes de Amniotas da Laje do Coringa (Formação Alcântara, albo-cenomaniano da bacia de São Luís-Grajaú): Identificação, descrição, aspectos paleobiológicos, biocronológicos, paleogeográficos e paleobiogeográficos

Elias, Felipe Alves [UNESP] 06 October 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:10Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-10-06Bitstream added on 2014-06-13T20:14:47Z : No. of bitstreams: 1 elias_fa_me_rcla.pdf: 3769559 bytes, checksum: f01a99ac620f8c79cf85423c0351edbf (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / A utilização de dentes isolados, com finalidades taxonômicas, é reconhecida por diversos autores. No Hemisfério Norte investigações desta natureza são freqüentes, versando principalmente sobre micro e macromorfologias dentárias e sua utilização na identificação de grupos taxonômicos, eventualmente a categorias bastante específicas. No Hemisfério Sul, em especial no Brasil, estudos enfocando dentes isolados ainda representam uma parcela bastante sutil de contribuição no âmbito da Paleontologia. Esta contribuição representa o plano de investigação de um conjunto de dentes de amniotas, resgatados em um dos mais ricos e diversificados depósitos fossilíferos cretácicos do Estado do Maranhão: o afloramento Laje do Coringa. Situado na Ilha do Cajual, Município de Alcântara, representa um bone-bed com expressivo registro fossilífero do neo-Albiano/eo-Cenomaniano da Formação Alcântara, Bacia de São Luís- Grajaú. Considerando sua abundância e diversidade morfológica, os dentes fósseis dos depósitos cretácicos no Estado do Maranhão mostram-se potencialmente importantes no âmbito de investigações paleontológicas. A análise de parâmetros morfológicos aplicados à coroa, permitiu a identificação de 19 morfótipos dentários, representando terópodos (Carcharodontosauridae, Spinosauridae e Velociraptorinae), saurópodos (Titanosauria e Diplodocoidea), crocodilomorfos (Pholidosauridae) e pterossauros (Anhangueridae e Ornithocheiridae). A variedade morfológica evidenciada na amostra da Laje do Coringa sugere uma relativa diversidade paleobiológica e paleoecológica durante o neo-Albiano/eo- Cenomaniano do Estado do Maranhão... . / The use of isolated tooth, with taxonomic purposes, is recognized for many authors. In North Hemisphere inquiries of this nature are frequent, mainly treating about dental micro and dental macromorphologies and its use in the identification of taxonomic groups, eventually the very specific categories. In South Hemisphere, in especially Brazil, studies focusing isolated teeth still represent a very subtle parcel of contributions in the scope of Paleontology. This contribution represents the plan of inquiry of a amniotes teeth's set, rescued in one of richest and diversified Cretaceous fossiliferos deposits of the Maranhão State: the Laje do Coringa outcrop. Situated in the Cajual Island, Alcântara Municipality, it represents a bone-bed with expressive fossiliferous record in the late Albian/early Cenomanian of the Alcântara Formation, São Luís-Grajaú Basin. Considering its abundance and morphologic diversity, fossil teeth of the Cretaceous deposits in the Maranhão State reveal potentially important in the scope of paleontological inquiries. The analysis of morphologic parameters applied to the dental crown allowed the identification of 19 dental morphotypes, representing theropods (Carcharodontosauridae, Spinosauridae and Velociraptorinae), sauropods (Titanosauria and Diplodocoidea), crocodilomorphs (Pholidosauridae) and pterosaurs (Anhangueridae and Ornithocheiridae). The morphologic variety evidenced in the sample of the Laje do Coringa outcrop suggests a relative paleobiological and paleoecological diversity during the late Albian/early Cenomanian of the Maranhão State. As evidenced in studies developed for other authors (and confirmed in this inquiry) the paleofaunistical assemblage of the Alcântara Formation probably had a particular similarity with isochronous assemblages of the North of Africa, suggesting that the events of biological particularity in each one of continental... (Complete abstract, click electronic address below).
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A paleoictiofauna da Formação Missão Velha, Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil / The paleoichthyofauna of Missão Velha formation, Lower Cretaceous of Araripe Basin, Northeastern Brazil

Camila David Cupello 25 February 2011 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Bacia sedimentar do Araripe é uma das mais ricas localidades fossilíferas do mundo e representa algumas das principais fases da evolução tectônica ligadas ao processo de abertura do Atlântico Sul. Essa bacia se subdivide em dois pacotes estratigráficos distintos: o Grupo Cariri (constituído pelas formações Cariri, Missão Velha e Rio Batateiras) e o Grupo Araripe (constituído pelas formações Crato, Ipubi, Santana e Exu). No caso do Grupo Cariri, apenas a Formação Missão Velha (= Brejo Santo para alguns autores) apresenta restos de peixes fósseis. Essa fauna, típica da fase rift da separação da parte oeste do Gondwana, pode ser comparada à ictiofauna já descrita no Grupo Bahia e à fauna encontrada em diversas bacias interiores do Nordeste do Brasil. O presente trabalho constou da realização de coletas na Formação Missão Velha, identificação, preparação e descrição dos espécimes coletados; comparação da paleoictiofauna dessa formação com a de outras bacias de mesma idade; análise da distribuição paleobiogeográfica dos grupos ali presentes. Apesar de desarticulados, foram identificados seis táxons de peixes, assim como fragmentos de teleósteos não identificados. Os táxons identificados a partir do material coletado são: dentes, espinhos cefálicos e espinhos de nadadeira dorsal de Hybodontiformes; escamas, dentes e ossos desarticulados de Lepidotes sp.; escamas de Pleuropholidae; diversos ossos desarticulados de Mawsonia cf. gigas; placa dentária e outros ossos isolados de Ceratodus sp. Essa fauna é muito importante, pois representa uma biota lacustrina do Neocomiano do Brasil, depositada durante os estágios pré-rift/rift da separação do oeste do Gondwana. Durante a fase pré-rift e rift pode ser observada uma correlação estratigráfica entre a Formação Missão Velha e as bacias marginais da África ocidental. Portanto, a biota presente na Formação Missão Velha auxilia a compreensão da diversidade faunística presente nos estágios pré-rift e rift do Brasil e da África. / The Araripe Basin is one of the richest fossiliferous localities in the world and represents some of the main stages of tectonic evolution related to the process of the opening of the South Atlantic. This basin is subdivided into two distinct stratigraphic packages: the Cariri Group (constituted by Cariri, Missão Velha and Rio Batateiras formations) and the Araripe Group (composed by the Crato, Ipubi, Santana and Exú formations). The Missão Velha Formation is the only one in the Vale do Cariri Group that presents vertebrate fossil records as, for example, disarticulated remains of fossil fishes. The present work consists on the: identification, preparation and description of the specimens collected in the Missão Velha Formation; comparisons of the paleoichthyofauna of this formation with other basins of the same age; analysis of the paleobiogeographic distribution of the groups present on Missão Velha Formation. Although disarticulated, we can identify the presence of six fish taxa (including teeth, cephalic spines and finspines of Hybodontiformes; scales, teeth and fragmented bones of Lepidotes; scales of Pleuropholidae, several disarticulated bones of Mawsonia cf. gigas; tooth plates and other disarticulated bones of Ceratodus) as well as fragments of at least three more teleost taxa. This fauna is very important because it represents a continental and lacustrine biota, tipical to the Neocomian of Brazil, deposited during the pre-rift/rift stages of the breakup of western Gondwana. During these stages we can observe a stratigraphic correlation between the Missão Velha Formation and the marginal basins of Western Africa. Therefore, the biota present in Missão Velha Formation contributes to understand the diversity present in pre-rift and rift stages in Brazil and Africa.
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Petrogênese das rochas máficas alcalinas do litoral entre São Sebastião (SP) e Parati (RJ) / Petrogenesis of alkaline mafic rocks along the coast between São Sebastião and Parati - Southeastern Brazil

Joana Tiago Reis Magalhães 30 November 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Lamprófiros e diabásios alcalinos afloram no litoral dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e integram o Enxame de Diques da Serra do Mar (EDSM). Essas rochas ocorrem sob a forma de diques e intrudem o Orógeno Ribeira, de idade Neoproterozóica/Cambro-Ordoviciana, inserindo-se no contexto geodinâmico de abertura do Oceano Atlântico Sul durante o Cretáceo Superior. Essas intrusões são subverticais e orientam-se preferencialmente a NE-SW, seguindo a estruturação das rochas encaixantes. Os lamprófiros são classificados como monchiquitos e camptonitos e exibem, respectivamente, textura hipocristalina e holocristalina. Apresentam também textura panidiomórfica, fenocristais de clinopiroxênio e olivina, imersos em matriz formada essencialmente por esses mesmos minerais, além de biotita, kaersutita e minerais opacos. O camptonito apresenta ainda plagioclásio na matriz. Os diabásios alcalinos são hipocristalinos a holocristalinos, equigranulares a inequigranulares, com fenocristais de olivina e/ou clinopiroxênio e/ou plagioclásio, em uma matriz composta essencialmente por esses minerais. As rochas estudadas caracterizam séries alcalinas miaskíticas, com os lamprófiros sendo tanto sódicos, potássicos e ultrapotássicos e os diabásios alcalinos como predominantemente sódicos. Modelagens petrogenéticas envolvendo possíveis processos evolutivos mostram que é improvável que os lamprófiros sejam cogenéticos por processos evolutivos envolvendo tanto cristalização fracionada, com ou sem assimilação concomitante, quanto hibridização. O mesmo ocorre para os diabásios alcalinos. A discriminação de fontes mantélicas foi feita com base nos teores de elementos traços de amostras representativas de líquidos parentais e indica que esse magmatismo alcalino está relacionado a fontes lherzolíticas com fusão parcial na zona de estabilidade do espinélio, isto é, a poucas profundidades. Os dados litogeoquímicos e isotópicos do sistema Sr-Nd das rochas estudadas sugerem tanto o envolvimento de fontes férteis, associadas ao manto sublitosférico, quanto de fontes enriquecidas, relacionadas ao manto litosférico subcontinental. Modelagens de mistura binária revelam que a petrogênese dos lamprófiros e diabásios alcalinos envolveu uma grande participação de um componente fértil misturado com contribuições menores de um componente enriquecido. Idades TDM (760-557 Ma) obtidas sugerem remobilização do manto litosférico no Neoproterozóico, talvez relacionadas à subducção da Placa São Francisco preteritamente à colisão do Orógeno Ribeira. Altas razões CaO/Al2O3 para os líquidos lamprofíricos menos evoluídos, altos teores de Zr, correlações negativas Zr/Hf e Ti/Eu e associação com carbonatitos indicam condições metassomáticas de alto CO2/H2O. Em escala local, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera não isotérmica parecem mais aplicáveis. No entanto, modelos geodinâmicos baseados na astenosfera isotérmica (com o envolvimento de plumas) parecem mais indicados num contexto regional, considerando-se outras províncias alcalinas contemporâneas e correlatas. / Alkaline lamprophyres and alkaline diabases of the Serra do Mar Dyke Swarm (SMDS) outcrop along the Southeastern Brazil. These dykes intrude rocks of the so-called Rio Negro Magmatic Arc within the Late Proterozoic-Ordovician Ribeira Orogen and are associated with the opening of South Atlantic Ocean during the Late Cretaceous. Typically, the intrusions are subvertical bearing a NE-SW preferential trend which follows the main lineaments in the area. The lamprophyres are classified as monchiquites and camptonites and show holocrystalline and hypocrystalline textures, respectively. They also have panidiomorphic texture and olivine and clinopyroxene phenocrysts within a matrix composed essentially by these same minerals, kaersutite and biotite. Camptonites still have plagioclase in the matrix. The alkaline diabases are holo- to hypocrystalline, equi- to inequigranular rocks with olivine and/or clinopyroxene and/or plagioclase phenocrysts in a matrix composed essentially by these minerals. These alkaline rocks have miaskitic compositions. Lamprophyres are sodic, potassic and ultrapotassic and alkaline diabases are predominantly sodic. Petrogenetic modeling indicates that lamprophyres are unlikely to be cogenetic by evolutionary processes involving either fractional crystallization, with or without concomitant assimilation, or hybridization. The same applies to the alkaline diabases. Modal-batch partial melting models using samples representing parental liquids indicate that these alkalines mafic rocks are related to lherzolitic sources and that partial melting occurred in the spinel stability field, pointing to a thin continental lithosphere in the region. Lithogeochemical and Sr-Nd isotopic data show that the petrogenesis of these alkaline rocks can be assigned to mixing of mantle sources. Binary mixing models and assimilation tests reveal that the petrogenesis of the lamprophyres and alkaline diabases involve a large amount of participation of a fertile component with small contribution of an enriched component. TDM model ages for the studied rocks suggest remobilization ages of the of the lithospheric mantle during the Neoproterozoic, possibly related to the subduction of the San Francisco plate prior to the collision of the Ribeira Orogen. The high CaO/Al2O3 ratios of less evolved lamprophyric melts, high Zr contents, Zr/Hf and Ti/Eu negative correlations and association with carbonatites point to high CO2/H2O conditions during metassomatism of the subcontinental lithospheric mantle. Geodynamic models based on the non-isothermal asthenospheric mantle seem to apply to the studied mafic alkaline magmatism on a local scale although the isothermal asthenospheric mantle model appears to conceal the petrogenesis of other coeval alkaline provinces in central and southeastern Brazil.
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Revisão sistemática dos equinoides (Echinodermata) na Formação Jandaíra (Cretáceo) Bacia Potiguar, Nordeste do Brasil

Oliveira, Josevânia de 17 May 2013 (has links)
The Cretaceous was a time of many changes on the earth s surface that contributed to develop a rich diversity of organisms. The Potiguar Basin is situated on the northeast coast of Brazil and it occupies the northern part of Rio Grande do Norte and Ceará states. It is a basin formed by the Cretaceous rift that occurred during the installation of the South Atlantic Ocean. The representatives of the Echinoidea class are abundantly present in the Jandaíra Formation, so that it s possible to find extensive banks composed of their shells. This study aimed to do the systematic review of the echinoid species from the Jandaíra Formation, Potiguar Basin. In this study we analyzed, described and illustrated 223 specimens of echinoids from six locations in Jandaíra Formation. The specimens were obtained from samples collected in 2003 and 2011, and deposited in the collection of the Phoenix Paleontological Foundation (FPH). Were identified and reviewed seven echinoids species: three regular echinoids, Rosadosoma riograndensis (Maury, 1925), Phymosoma major Coquand, 1862 and Goniopygus durandi (Perón & Gauthier, 1881), and four irregular ones: Petalobrissus setifensis (Cotteau, 1866), Petalobrissus cubensis (Weisbord, 1934), Mecaster fourneli (Deshayes in Agassiz & Desor, 1847) and Mecaster texanum (Roemer, 1852). The regular echinoids biometric data showed that the carapace diameter significantly influences the height of the carapace and the peristome diameter. The specimens of regular echinoids were in different ontogenetic stages, as well as the irregular ones, although the morphological characteristics were similar regardless of their stages. The specimens Petalobrissus setifensis and P. cubensis were compared among themselves and with the ones registered for other regions, as well as the M. fourneli and M. texanum specimens. Regarding to the paleobiogeographic quinoids distribution in Jandaíra Formation, it was observed that, on the locations here studied, the species of irregular echinoids exhibited a wider geographic distribution when compared to the regular species. The species of regular echinoids have a more frequent occurrence from the Turonian to the Santonian and the irregular species from the Turonian to the Campanian of the Jandaíra Formation. Our study was of great importance, since it contributed to the systematic review of the echinoids species and the in clarifying the possible junior synonyms and the morphological changes exhibited by the echinoids specimens in different ontogenetic stages. This study was of great importance, since it contributed in the systematic description and the morphological variations exhibited at the echinoids species in different ontogenetic stages. / O Cretáceo foi um período de muitas mudanças na superfície terrestre que contribuíram para o desenvolvimento de uma rica biodiversidade de organismos. A Bacia Potiguar está situada na costa Nordeste do Brasil, ocupando parte setentrional dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. É uma bacia formada a partir do rift ocorrido no período Cretáceo durante a instalação do Oceano Atlântico Sul. Os representantes da classe Echinoidea estão presentes na Formação Jandaíra de forma abundante chegando a formar extensos bancos compostos por suas carapaças. Este estudo teve como principal objetivo fazer a revisão sistemática das espécies de equinoides da Formação Jandaíra, da Bacia Potiguar. Nesse trabalho foram analisados, descritos e ilustrados 223 exemplares de equinoides provenientes de seis localidades na Formação Jandaíra. Esses exemplares foram obtidos a partir de coletas realizadas em 2003 e 2011 e depositados no acervo da coleção da Fundação Paleontológica Phoenix (FPH). Foram identificadas e revisadas sete espécies de equinoides: três de equinoides regulares Rosadosoma riograndensis (Maury, 1925), Phymosoma major Coquand, 1862 e Goniopygus durandi (Perón & Gauthier, 1881); e quatro de irregulares Petalobrissus setifensis (Cotteau, 1866), Petalobrissus cubensis (Weisbord, 1934) Mecaster fourneli (Deshayes in Agassiz & Desor, 1847), e Mecaster texanum (Roemer, 1852). Os dados biométricos dos equinoides regulares mostraram que o diâmetro da carapaça influencia de forma significativa a altura da carapaça e o diâmetro do perístoma. Os exemplares de equinoides regulares apresentaram-se em diferentes estágios ontogenéticos, assim como os irregulares , porém as características morfológicas foram semelhantes independentes dos seus estágios. Os exemplares das espécies Petalobrissus setifensis e P. cubensis foram comparados entre si e com aqueles registrados para outras regiões, assim como os exemplares de M. fourneli e de M. texanum. Em relação à distribuição paleobiogeográfica dos equinoides na Formação Jandaíra foi observado nas localidades aqui estudadas que as espécies de equinoides irregulares apresentaram maior distribuição geográfica quando comparadas às espécies regulares . As espécies de equinoides regulares ocorrem mais frequentemente do Turoniano ao Santoniano e as irregulares do Turoniano ao Campaniano da Formação Jandaíra. Esse estudo foi de grande importância, pois contribuiu na descrição sistemática e variações morfológicas apresentadas nas diversas espécies de equinoides em diferentes estágios ontogenéticos.
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Análise estratigráfica e geoquímica através de isótopos de enxofre em sequências pelíticas e mistas na formação Morro do Chaves da Bacia Sergipe-Alagoas

Pontes, Naedja Vasconcelos 26 March 2013 (has links)
Morro do Chaves Formation are considered important potential hydrocarbons source rock of the Sergipe-Alagoas basin. Cretaceous shales from Morro do Chaves Formation have been investigated to identify their isotopic signature and source areas by stable sulphur ä34S isotopes technique. In addition, this study shows the potential source rocks based on organic geochemical parameters. The 16 samples of shales were collected and submitted to total organic carbon (TOC), total sulphur (S), Rock-Eval pyrolysis and stable sulphur isotopes ä34S. The TOC and Rock Eval results revealed high organic contents and the predominance of kerogen classified as type I. The results of the geochemical analyses indicated TOC and S contents reaching 9,22% and 1,67%, respectively and it was possible to observe two intervals anoxic events. The results indicate sea water source from the bacterial sulfate reduction to high values of the sulfur isotopic ratio and low values reflect the isotopic signature of meteoric water. The paleoenvironment conditions were characterized like lagoon ambient with possibility marine invasion. / O objetivo deste trabalho visa caracterizar a geoquimica de folhelhos do periodo Cretaceo da Formacao Morro do Chaves, Bacia Sergipe-Alagoas. Foram estudadas 16 amostras de folhelhos submetidas a analise de carbono organico total (COT), enxofre Total (S), pirolise Rock Eval e razao isotopica de enxofre Â34S com o objetivo de identificar a assinatura isotopica e possiveis areas fontes. Os resultados de COT e Rock Eval demonstrou alta quantidade de materia organica e determinou-se o querogenio caracteristico como do tipo I, essencialmente algalica. Os resultados da analise geoquimica de COT e S atingiram valores de 9,22% e 1,67%, respectivamente, possibilitando a identificacao de dois intervalos anoxicos. Os resultados isotopicos identificaram duas provaveis fontes, sendo os altos valores relacionados a reducao bacteriana de sulfato provenientes de agua marinha, os baixos valores provenientes de fonte meteorica e os valores intermediarios de ambas as fontes. As condicoes paleoambientais foram caracterizadas como um ambiente lagunar que possivelmente ocorreu invasoes marinhas no sistema.
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Terraços fluviais quaternários das regiões de Careiro-da-Várzea, Manaquiri, Careiro-Castanho e Autazes, Amazonia central

Gonçalves Júnior, Eliezer Senna 30 August 2013 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-10-21T15:22:02Z No. of bitstreams: 1 Dissertação - Eliezer Senna Gonçalves Júnior.pdf: 13704881 bytes, checksum: 1d71d2269743a9193eaff46fd6fd9f0b (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-21T15:42:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Eliezer Senna Gonçalves Júnior.pdf: 13704881 bytes, checksum: 1d71d2269743a9193eaff46fd6fd9f0b (MD5) / Approved for entry into archive by Divisão de Documentação/BC Biblioteca Central (ddbc@ufam.edu.br) on 2015-10-21T18:26:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação - Eliezer Senna Gonçalves Júnior.pdf: 13704881 bytes, checksum: 1d71d2269743a9193eaff46fd6fd9f0b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-21T18:26:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação - Eliezer Senna Gonçalves Júnior.pdf: 13704881 bytes, checksum: 1d71d2269743a9193eaff46fd6fd9f0b (MD5) Previous issue date: 2013-08-30 / OUTRAS / In Careiro-da-Várzea, Careiro-Castanho, Manaquiri and Autazes areas, near Manaus, three asymetric quaternary fluvial terraces levels overlains the Alter do Chão (Cretaceous) and Novo Remanso (Miocene) siliciclastic sediments. Locally, these geological basement outcrops as an elongated stripe about 150 kilometers length toward NE-SW, in heights between 100 and 50 meters sustained by three chemically distinct lateritic paleosoils levels. The quaternary fluvial terraces developed between 240.000 and 2.000 years BP extends more than 100 kilometers between 80 e 10 meters heights composing the Amazonas-Solimões Fluvial System alluvial plain on the studied reach. Generally, these deposits present scroll-bars morphology, with low drainages density, characterized by sparse plain secondary channels and rounded lakes. Internally, they are constituted by pairs of layers made of sand and mud (silt and clay) forming Inclined Heterolitic Stratification (IHS) within the meander point bars. The TS deposits presents pink to reddish colors and shows pedogenesis features, while the TI and TInf deposits tends to present brownish to greyish colors due the rich organic matter and bioturbation features. The TS deposits occupies de south-central portion of the study area extending around 100 kilometers being constituted mainly of mud deposits, commonly used by the locals to brick and tiles manufacture. The TI and TInf deposits occur as narrow and elongated stripes of maximum 30 kilometers width, composing the active floodplain of the actual Solimões-Amazonas system. The point bars with IHS deposits, the terraces asymmetric distribution and the register of paleochannels features near the mouth of Purus River, suggests the predominance of a meander pattern in the study area between 240.000 and 6.000 years BP. The Solimões-Amazonas Fluvial System developed the last 6.000 years to an anastomosed-anabranching stable river related to the rise of sea level during the Late Holocene and the climatic changes that boosted the development of the rainforest, furthering the stabilization of margins on this fluvial system. / Na região entre os municípios do Careiro-da-Várzea, Careiro-Castanho, Manaquiri e Autazes, ao sul de Manaus, ocorrem três níveis de terraços fluviais quaternários, de distribuição assimétrica, desenvolvidos sobre as rochas siliciclásticas (arenitos, pelitos e conglomerados) das formações Alter do Chão (Cretáceo) e Novo Remanso (Mioceno), que compõem o embasamento geológico desta região. Localmente, este embasamento aflora como uma faixa alongada de direção NE-SW, com cerca de 150 km de comprimento e 15 km de largura, entre cotas de 100 e 50 metros sustentadas por três níveis de paleossolos lateríticos quimicamente distintos. Os terraços fluviais desenvolvidos entre 240.000 e 2.000 anos AP, se estendem por mais de 100 km e situam-se em cotas variando entre 80 e 10 metros de altitude, constituindo as planícies aluviais do sistema fluvial Solimões-Amazonas, no trecho estudado. Em geral, apresentam morfologia deposicional de barras de acresção lateral, com baixa densidade de drenagem, caracterizada por esparsos canais secundários de planície, além de lagos de vários tamanhos e formas. Internamente, os depósitos são constituídos principalmente de areia e lama (silte e argila), em diferentes proporções, que compõem os pares de estratificação heterolítica inclinada (EHI) das barras em pontal. Os depósitos do Terraço Superior (TS) apresentam coloração rosada a avermelhada e exibem feições de pedogênese, enquanto os depósitos dos Terraços Intermediário (TI) e Inferior (TInf) apresentam coloração marrom a cinza médio, com feições de bioturbação, sendo ricos em matéria orgânica. O TS ocupa a porção centro-sul da área de estudo, com cerca de 100 km de extensão, sendo constituído principalmente por depósitos finos (silte e argila), usados na fabricação da cerâmica vermelha (tijolos e telhas) pelas comunidades locais. Os TI e TInf ocorrem como faixas estreitas e alongadas de até 30 km de extensão, que compõem a planície ativa do sistema fluvial Solimões-Amazonas, estando, portanto, sujeitos as inundações periódicas. As barras em pontal com EHI, a distribuição assimétrica dos terraços, o registro de paleocanais na planície aluvial na região da foz do Rio Purus são evidências da predominância do estilo fluvial meandrante, com migração geral para norte, entre 240.000 e 6.000 anos AP. No Holoceno Tardio o sistema fluvial Solimões-Amazonas evoluiu para um estilo anastomosado-anabranching relativamente estável em resposta ao aumento do nível do mar que barrou sua foz e ao aumento da umidade que proporcionou o desenvolvimento vegetal e subsequentemente a fitoestabilização das margens e aumento da carga de finos em suspensão.
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Icnofósseis de macrobioerosão na Bacia da Paraíba (Cretáceo Superior Paleógeno), nordeste do Brasil

ALMEIDA, José Augusto Costa de January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 3 arquivo6795_1.pdf: 7958988 bytes, checksum: e2a9e98b0a44e90e302c3bccb7aeadad (MD5) arquivo6795_2.pdf: 6375128 bytes, checksum: fb414c5698cdd34a5dda0e748819144d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O acervo de icnofósseis de macrobioerosão observado na Bacia da Paraíba concentrase especialmente nos arenitos calcíferos da Formação Itamaracá (antigos arenitos calcíferos da base da Formação Gramame); alguns níveis de calcários argilosos da Formação Maria Farinha e também calcários recifais da Formação Maria Farinha nas localidades de Praia de Jaguaribe e Formação Maria Farinha superior em Tambaba e Carapibús, no Estado da Paraíba. A Bacia da Paraíba encerra grande diversidade de icnofósseis de macrobioerosão. Aqui estão descritos e/ou figurados 36 icnotáxons, sendo 33 atribuídos a 13 icnogêneros, um tratado como morfotipo não conhecido e dois como Problematica: Leptichnus peristroma Taylor, Wilson & Bromley, Leptichnus isp., Renichnus isp., Rogerella elliptica (Codez), Rogerella pattei (Saint-Seine), Gastrochaenolites lapidicus Kelly & Bromley, Gastrochaenolites torpedo Kelly & Bromley, Trypanites fimbriatus (Stephenson), Vermiforichnus isp., Lapispecus isp., Conchotrema canna (Price), Caulostrepsis taenicola Clarke, Caulostrepsis cretacea (Voigt), Maeandropolydora elegans Bromley & D Alessandro, Maeandropolydora sulcans Voigt, Maeandropolydora isp., Cunctichnus isp., Entobia cretacea Portlock, Entobia cateniformis Bromley & D Alessandro, Entobia laquea Bromley & D Alessandro, Entobia megastoma (Fisher), Entobia paradoxa (Fisher), Entobia gonioides Bromley & Asgaard, Entobia volzi Bromley & D Alessandro, Entobia glomerata (Morris), Entobia ovula Bromley & D Alessandro, Entobia magna Bromley & D Alessandro, Entobia isp. A, Entobia isp. B, Entobia isp. C, Morfotipo A, Oichnus simplex Bromley, Oichnus isp., Problematica 1 e Problematica 2. São sugeridas algumas revisões taxonômicas, especialmente nos icnogêneros Vermiforichnus e Rogerella e abandono de termos de fósseis corporais, como Simonizapfes, Zapfella, Brachyzapfes, Spathipora e Penetrantia. O icnogênero Cunctichnus é retomado e tem sua distribuição estendida ao Eoceno inferior. Vermiforichnus também deve ter sua distribuição ampliada ao Paleoceno. Caulostrepsis e Entobia revelaram fenômenos de aproveitamento de galerias, resultando em formas xenomórficas. Entobia é o icnogênero mais abundante e diversificado,com grande variabilidade. As formas Problematica merecem estudos específicos e análises de suas relações com os substratos conchíferos. As tafocenoses estão ligadas aos bioclastos ou substratos líticos ou bioconstruídos. Nos bioclastos ocorrem Leptichnus, Renichnus, Rogerella, Caulostrepsis, Maeandropolydora, Vermiforichnus, Lapispecus, Conchotrema, Cunctichnus e Entobia, enquanto que nos substratos rochosos Gastrochaenolithes e Trypanites. As icnoassembléias são dominadas por suspensívoros do grupo etológico Domichnia, reprensentando especialmente as icnofácies Entobia (para as colonizações em bioclastos) e Trypanites para as colonizações do arenito calcífero. Os arenitos calcíferos foram relacionados a um ambiente litorâneo com formação subseqüente de substrato consolidado do tipo rocha praial, em condições de águas rasas e de alta energia. Para os níveis com bioclastos bioerodidos da pedreira Poty, sugere-se um ambiente de plataforma de baixa energia e baixa taxa de sedimentação. Para Ponta do Funil, a camada com bioclastos bioerodidos, assim como o nível semelhante em praia de Jaguaribe, sugere-se uma superfície de omissão retrabalhada em ambiente de plataforma. Para a camada de São Bento, sugere-se uma superfície de omissão retrabalhada em ambiente de plataforma rasa. Para as ocorrências de Tambaba, Carapibús e Coqueirinhos, infere-se sub-ambientes de sistema recifal, com icnoassembléias ligadas a acumulações de conchas entre colônias de algas e corais e icnoassembléias autóctones nas colônias, ambas em ambientes rasos e de baixa taxa de sedimentação
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Controles deposicionais sobre os padrões diagenéticos dos arenitos do cretáceo inferior da Bacia de Jequitinhonha, margem sudeste do Brasil

Jardim, Celso Moura January 2008 (has links)
O estudo de arenitos, calcarenitos e arenitos híbridos do Cretáceo Inferior (Neo-Aptiano ao Meso-Albiano) da Bacia de Jequitinhonha, margem leste Brasileira, compreendendo depósitos continentais fluvio-deltaicos a lacustres da fase rifte, e fluvio-deltaicos costeiros e de plataforma mista siliciclástico-carbonática da fase transicional a drifte, demonstra que a distribuição das alterações diagenéticas e correspondente evolução da qualidade de reservatório podem ser preditas dentro de um contexto de estratigrafia de seqüências. Dados de poços (descrições de testemunhos e perfis elétricos), descrição petrográfica de laminas delgadas, e análises petrofísicas de porosidade e permeabilidade, foram integrados de modo a identificar e avaliar os aspectos genéticos dos parâmetros que controlam os padrões diagenéticos, e, por conseguinte, a qualidade de reservatório dos intervalos estudados. Os resultados desse estudo são relevantes para a exploração de bacias de margem passiva do tipo Atlântico. Foi demonstrada a influëncia de fatores deposicionais (i.e fácies sedimentares) e composição detrítica original (i.e. proveniência) na evolução diagenética, permitindo estimar e predizer a distribuição da qualidade e heterogeneidade de reservatório dos intervalos estudados. A integração dos dados e posterior avaliação da qualidade de reservatório desenvolvida nesse estudo foi baseada no conceito de petrofácies de reservatório, o qual consiste no agrupamento de amostras com base nos principais atributos responsáveis pela qualidade de reservatório, tais como composição primária, estruturas deposicionais, granulometria, seleção, alterações diagenéticas mais influentes na redução ou preservação da porosidade e permeabilidade originais, tipos e distribuição de poros, etc.. Essa dissertação demonstra que o conceito de petrofácies de reservatório que permite o reconhecimento sistemático dos atributos petrográficos que controlam as características (i.e. assinaturas) petrofísicas e geofísicas, bem como a redução dos riscos exploratórios. / A study of the fluvial, deltaic, and shallow-marine siliciclastic sandstones, calcarenites and hybrid arenites of Lower Cretaceous (Late Aptian to Early Albian) rift to early drift phase from the Jequitinhonha Basin, eastern Brazilian margin, reveals that the distribution of diagenetic alterations and of related reservoir quality evolution can be constrained within a sequence stratigraphic framework. Description of cores, wireline logs, thin sections, and petrophysical porosity and permeability analyses were integrated in order to unravel the genetic aspects that controlled the complex patterns of diagenesis of these rocks, and hence their reservoir quality evolution. The results of this study are relevant to the exploration of rift and an early drift phase of Atlantic-type passive margin basins, and demonstrate the influence of depositional factors such as sedimentary facies and detrital composition (provenance) on diagenetic and reservoir evolution, with application to the prediction of reservoir quality and heterogeneity during exploration. The data integration and reservoir quality assessment performed in this paper was accomplished using the concept of reservoir petrofacies, defined by the combination of the main attributes affecting the quality of petroleum reservoirs (such as depositional structures, textures, composition, diagenetic processes and products, pore types and distribution, etc.). This paper demonstrate that the reservoir petrofacies concept is a tool for the systematic recognition of the petrographic attributes that control the petrophysical and geophysical properties, as well as the practical use of this approach in reducing exploration risks.
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Controles deposicionais sobre os padrões diagenéticos dos arenitos do cretáceo inferior da Bacia de Jequitinhonha, margem sudeste do Brasil

Jardim, Celso Moura January 2008 (has links)
O estudo de arenitos, calcarenitos e arenitos híbridos do Cretáceo Inferior (Neo-Aptiano ao Meso-Albiano) da Bacia de Jequitinhonha, margem leste Brasileira, compreendendo depósitos continentais fluvio-deltaicos a lacustres da fase rifte, e fluvio-deltaicos costeiros e de plataforma mista siliciclástico-carbonática da fase transicional a drifte, demonstra que a distribuição das alterações diagenéticas e correspondente evolução da qualidade de reservatório podem ser preditas dentro de um contexto de estratigrafia de seqüências. Dados de poços (descrições de testemunhos e perfis elétricos), descrição petrográfica de laminas delgadas, e análises petrofísicas de porosidade e permeabilidade, foram integrados de modo a identificar e avaliar os aspectos genéticos dos parâmetros que controlam os padrões diagenéticos, e, por conseguinte, a qualidade de reservatório dos intervalos estudados. Os resultados desse estudo são relevantes para a exploração de bacias de margem passiva do tipo Atlântico. Foi demonstrada a influëncia de fatores deposicionais (i.e fácies sedimentares) e composição detrítica original (i.e. proveniência) na evolução diagenética, permitindo estimar e predizer a distribuição da qualidade e heterogeneidade de reservatório dos intervalos estudados. A integração dos dados e posterior avaliação da qualidade de reservatório desenvolvida nesse estudo foi baseada no conceito de petrofácies de reservatório, o qual consiste no agrupamento de amostras com base nos principais atributos responsáveis pela qualidade de reservatório, tais como composição primária, estruturas deposicionais, granulometria, seleção, alterações diagenéticas mais influentes na redução ou preservação da porosidade e permeabilidade originais, tipos e distribuição de poros, etc.. Essa dissertação demonstra que o conceito de petrofácies de reservatório que permite o reconhecimento sistemático dos atributos petrográficos que controlam as características (i.e. assinaturas) petrofísicas e geofísicas, bem como a redução dos riscos exploratórios. / A study of the fluvial, deltaic, and shallow-marine siliciclastic sandstones, calcarenites and hybrid arenites of Lower Cretaceous (Late Aptian to Early Albian) rift to early drift phase from the Jequitinhonha Basin, eastern Brazilian margin, reveals that the distribution of diagenetic alterations and of related reservoir quality evolution can be constrained within a sequence stratigraphic framework. Description of cores, wireline logs, thin sections, and petrophysical porosity and permeability analyses were integrated in order to unravel the genetic aspects that controlled the complex patterns of diagenesis of these rocks, and hence their reservoir quality evolution. The results of this study are relevant to the exploration of rift and an early drift phase of Atlantic-type passive margin basins, and demonstrate the influence of depositional factors such as sedimentary facies and detrital composition (provenance) on diagenetic and reservoir evolution, with application to the prediction of reservoir quality and heterogeneity during exploration. The data integration and reservoir quality assessment performed in this paper was accomplished using the concept of reservoir petrofacies, defined by the combination of the main attributes affecting the quality of petroleum reservoirs (such as depositional structures, textures, composition, diagenetic processes and products, pore types and distribution, etc.). This paper demonstrate that the reservoir petrofacies concept is a tool for the systematic recognition of the petrographic attributes that control the petrophysical and geophysical properties, as well as the practical use of this approach in reducing exploration risks.

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