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Arquitetura estratigráfica da formação Romualdo, pós-rifte da Bacia do Araripe, Brasil /

Custódio, Michele Andriolli. January 2017 (has links)
Orientador: Mario Luis Assine / Coorientador: Fernanda Quaglio / Banca: Roberto Salvador Francisco D'Avila / Banca: Paulo César Fonseca Giannini / Resumo: Os eventos geológicos relacionados à abertura do Oceano Atlântico Sul influenciaram profundamente o registro sedimentar da Bacia do Araripe. A Formação Romualdo, unidade superior do Andar Alagoas (neo-Aptiano a eo-Albiano), registra a ingressão marinha no interior do Nordeste do Brasil. A arquitetura estratigráfica desta unidade é crucial para entender a paleogeografia do Gondwana e como o Proto-Oceano Atlântico alcançou o interior do Nordeste do Brasil durante o Cretáceo. A Formação Romualdo constitui um completo ciclo transgressivo-regressivo limitado por duas discordâncias regionais. Na parte leste da bacia, a sequência deposicional da Formação Romualdo compreende depósitos marinhos marginais do trato de sistemas de mar baixo sucedidos por depósitos marinhos rasos com a superfície de máxima inundação marcada poucos metros acima do intervalo, correspondendo ao limite superior do trato de sistemas transgressivo. Outro nível de registro da ingressão marinha corresponde a um intervalo superior com camadas de coquinas e calcários coquinoides preservando fósseis de invertebrados, o qual integra o trato de sistemas de mar alto. Sucedendo a ingressão marinha, uma incompleta sucessão regressiva de fácies marinhas marginais registra o retorno de ambientes continentais na bacia. A arquitetura estratigráfica baseada na correlação de várias seções define geometria em forma de cunha com o mergulho deposicional para sul/sudeste, e diminuição de espessura em direção a noro... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Geologic events related to the opening of the South Atlantic Ocean deeply influenced the sedimentary record of the Araripe Basin. The Romualdo Formation, superior unit of Alagoas Age (neo-Aptian to eo-Albian) record the marine incursion in the Brazil northeast interior. The stratigraphic architecture of those units are crucial to understand the paleogeography of Gondwana as well as how the proto-Atlantic Ocean waters reached interior NE Brazil during the early Cretaceous. The Romualdo Formation constitute a facies-cycle wedge constrained by two regional unconformities. In the eastern portion of the basin, the Romualdo depositional sequence comprises marginal-marine deposits of lowstand systems tract, followed by a shallow marine dominated transgressive facies succession, with marine flooding surface marked few meters above of interval, corresponding to upper boundary of transgressive system tract. Another record level of marine ingression corresponds to upper interval with shell beds, preserving invertebrates fossils, which integrate the highstand system tract. Following the marine ingression, an incomplete regressive succession of marginalmarine facies records the return of continental environments to the basin. The stratigraphic framework based on the correlation of several sections defines a facies cycle wedge with depositional dip towards southeast, decreasing in thickness towards northwest, and with source areas located at the northern side of the basin. The facies-cycle... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Análise arquitetural de depósitos fluviais da Formação Guará (Jurássico Superior-Cretáceo Inferior) na borda sudeste da Bacia do Paraná, RS, Brasil

Reis, Adriano Domingos dos January 2016 (has links)
The Guará Formation (Upper Jurassic) crops out in the western portion of Rio Grande do Sul along a track with north-south orientation, of which the northern part essentially consists of fluvial deposits with paleocurrent to southwest. Despite the existence of outcrops with good vertical exposure and high lateral continuity, had not yet been carried out detailed studies of fluvial architecture of this unit. Through facies analysis, with vertical logs and lateral sections data, 9 lithofacies composing 8 architectural elements were described and interpreted. These elements are grouped in sandstone bodies of two fluvial styles: (1) Deep perennial braided rivers – composed by simple and composed downstream-accretion elements, small and large-sized hollows, trough cross-stratified sets and overbank sand and fine facies – and (2) Poorly channelized ephemeral braided rivers - characterized by horizontally stratified sandstones and trough cross-stratified sets. Two or more sandstone bodies of same style amalgamate into 10 to 15 m packages representing time intervals with the domain of a river style. These packages alternate vertically separated by hundreds of meters lateral extent surfaces, reflecting intervals with larger and more continuous water discharge (sandstone bodies of deep perennial rivers) or with high energy episodic discharge (with sandstone bodies of poorly channelized ephemeral rivers). The river systems of the proximal portion of the Guará Formation reflects low frequency discharge variations, controlled by the climate. / A Formação Guará (Jurássico Superior) aflora na porção oeste do Rio Grande do Sul ao longo de uma faixa com orientação norte-sul, sendo a sua porção setentrional constituída essencialmente por depósitos fluviais com paleocorrente para sudoeste. Apesar da existência de afloramentos com boa exposição vertical e uma alta continuidade lateral, não haviam sido realizados até o presente momento estudos detalhados da arquitetura fluvial desta unidade. Por meio da análise de fácies, com a elaboração de perfis verticais e seções laterais, foram descritos e interpretados 9 litofácies que compõem 8 elementos arquiteturais. Estes elementos se agrupam em corpos arenosos de dois estilos fluviais: (1) Rios entrelaçados perenes profundos – compostos por elementos de acresção frontal simples e compostas, hollows de pequeno e grande porte, sets isolados com estratificações cruzadas e fácies arenosas e finas externas aos canais – e (2) Rios entrelaçados efêmeros fracamente canalizados – caracterizados por arenitos horizontalmente estratificados e sets isolados com estratificações cruzadas. Dois ou mais corpos arenosos de mesmo estilo se amalgamam em pacotes de 10 a 15 m que representam intervalos de tempo com o domínio de um estilo fluvial. Estes pacotes se alternam verticalmente separados por superfícies de centenas de metros de extensão lateral, refletindo intervalos com descarga aquosa maior e mais contínua (com corpos arenosos de rios perenes e profundos) ou com descarga episódica e de alta energia (com corpos arenosos de rios efêmeros fracamente canalizados). Os sistemas fluviais da porção proximal da Formação Guará refletem variações de descarga de baixa frequência, de controle climático.
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Análise cladística de táxons atribuídos aos peixes euteleósteos basais / Cladistic analysis of taxa assigned to basal euteleosteans fishes

Aline Francisca Paineiras Delarmelina 18 February 2011 (has links)
Os teleósteos são o grupo mais diversificado entre os vertebrados e seu registro mais antigo data do Jurássico. Sua atual classificação inclui quatro clados, dentre os quais Euteleostei é o mais avançado e variado. Apesar de todos os trabalhos a respeito do grupo, ele ainda não possui diagnose, definição e composição precisas. A discordância entre autores é ilustrada pelas nove diferentes propostas filogenéticas elaboradas nos últimos 30 anos. Muitos fósseis do Cretáceo são classificados como euteleósteos basais por falta de conhecimento morfológico, enquanto outros fósseis possuem classificação sistemática controversa ou compartilham aspectos estruturais com euteleósteos basais. Nesse contexto, os objetivos da presente dissertação são avaliar o monofiletismo de euteleósteos basais e recuperar relações filogenéticas de táxons do Nordeste do Brasil, África, Europa, Ásia e América do Norte atribuídos aos euteleósteos basais. Sete táxons brasileiros (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata e novo euteleósteo da Bacia de Pelotas) e 14 táxons de localidades estrangeiras (i.e., Avitosmerus canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus, Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis, Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella formosa, Wenzichthys congolensis e Tchernovichthys exspectatum) foram analisados através de observação direta, fotografias, desenhos e descrições e submetidos a uma análise de Sistemática Filogenética utilizando o princípio da parcimônia. Três espécies recentes (i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus e Salmo trutta) foram usadas como grupo externo. Sessenta e dois caracteres foram selecionados e, como resultado, seis árvores igualmente parcimoniosas foram obtidas com 325 passos, índice de consistência (CI) de 0,2523 e índice de retenção (RI) de 0,4309. O consenso estrito é representado pela seguinte topologia: ((C. marocanus), (C. brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini), ((A. canadensis, (novo euteleósteo, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B. marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi), (H. operta + T. exspectatum), indicando que euteleósteos basais não formam um grupo monofilético e que as atuais sinapomorfias propostas são insuficientes para suportar o grupo. / Teleostei is the most diversified group among vertebrates and its oldest record dates from the Jurassic. It is currently divided into four clades, from which Euteleostei is the most derived and varied one. Despite all the studies on this group, precise diagnosis, definition, and composition are still lacking. The nine different phylogenetic hypotheses proposed in the last 30 years demonstrate the disagreement among authors. Several Cretaceous fossil fishes are assigned to basal euteleosteans due to the lack of morphological data, whereas some others possess a controversial taxonomic classification, and/or share anatomical features with basal euteleosteans. In this context, the goals of the present dissertation are to verify the monophyly of basal euteleosteans and to recover phylogenetic relationships within the taxa from Northeastern Brazil, Africa, Europe, Asia, and North America assigned to basal euteleosteans. Seven Brazilian taxa (i.e., Beurlenichthys ouricuriensis, Britoichthys marizalensis, Clupavus brasiliensis, Santanasalmo elegans, Santanichthys diasii, Scombroclupeoides scutata, and new euteleostean from the Pelotas Basin) and 14 from foregoing localities (i.e., Avitosmerus canadensis, Barcarenichthys joneti, Chanoides macropoma, Clupavus maroccanus, Gaudryella gaudryi, Humbertia operta, Kermichthys daguini, Leptolepides spratiiformis, Lusitanichthys characiformis, Nybelinoides brevis, Orthogonikleithrus leichi, Pattersonella formosa, Wenzichthys congolensis, and Tchernovichthys exspectatum) were analyzed by direct observation, as well as by means of photographs, drawings, and descriptions. After that, these taxa were submitted to a cladistic analysis using the principle of parsimony. Three living species (i.e., Elops saurus, Hoplias malabaricus, and Salmo trutta) were chosen to the outgroup. Sixtytwo characters were selected and, as a result, six equally parsimonious trees were obtained, with a length of 325 steps, consistency index (CI) of 0.2523, and retention index (RI) of 0.4309. The strict consensus tree is represented by the following topology: ((C. marocanus), (C. brasiliensis, (H. malabaricus + S. diasii))) ((G. gaudryi, (C. macropoma + L. characiformis)), (K. daguini), ((A. canadensis, (new euteleostean, (S. elegans + W. congolensis), (B. ouricuriensis + B. marizalensis)), (L. spratiiformis, (S. scutata, (N. brevis + P. formosa))), (B. joneti), (O. leichi), (H. operta + T. exspectatum), indicating that basal euteleosteans are not a monophyletic group and that the current synapomorphies are insufficient to support it.
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Modelo deposicional de carbonatos albianos da Formação Quissamã: análise faciológica, diagenética e estratigráfica de um campo de óleo na porção meridional da Bacia de Campos

Favoreto, Julia [UNESP] 29 October 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-10T14:23:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-10-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-12-10T14:29:33Z : No. of bitstreams: 1 000853892.pdf: 17621006 bytes, checksum: b58d3e7bc21307ae1ce98ae592897717 (MD5) / Petrobras / Rochas carbonáticas albianas das formações Quissamã e Outeiro foram estudadas num campo de petróleo de 16 km2 do Reservatório Quissamã, Bacia de Campos (RJ). De acordo com diversos procedimentos petrográficos e estratigráficos integrados (redes neurais) aplicados a testemunhos de quatro poços e perfis geofísicos de outros 24 poços, incluindo a utilização do software Petrel® 2012 (Schlumberger), foram reconhecidas litofácies (abrangendo também características diagenéticas e de permo-porosidade), eletrofácies, sucessões cíclicas, dando suporte para correlações estratigráficas, análises no âmbito da estratigrafia de sequências, confecção de mapas de proporção de fácies referentes a cada sequência e, finalmente, modelos dos respectivos paleoambientes da área de estudo. Para a Formação Quissamã foram definidas seis litofácies, principalmente grainstones e packstones (raros wackestones) com grãos carbonáticos compostos por ooides, oncoides, peloides e alguns bioclastos (moluscos, equinoides, microfósseis bentônicos). Sucessões de packstones peloidais/bioclásticos para grainstones representam típicos ciclos de alta frequência da passagem de paleoambientes deposicionais relativamente profundos/calmos para rasos/com maior energia. A Formação Outeiro apresenta três litofácies compostas por mudstones e wackestones, com gradual aumento de microfósseis de organismos planctônicos marinhos mais distais (principalmente foraminíferos). A história diagenética das rochas envolveu, na eodiagênese, processos de micritização, compactação mecânica, dissolução, cimentação (franja, mosaico e sintaxial) e, na mesodiagênese, compactação química e cimentação blocosa em fraturas. Todo o intervalo estudado apresenta superfícies de inundação máxima e de regressão máxima, as quais foram definidas como limites, respectivamente, para sucessões de média e baixa frequência, as últimas equivalentes... / Albian carbonate rocks of the Quissamã and Outeiro formations were analysed in an oil field (16 km2) of the Quissamã Reservoir, Campos Basin (Rio de Janeiro, Southeastern Brazil). According to several integrated petrographic and stratigraphic procedures (neural network) applied to cores of four wells and geophysical profiles of other 24 wells, including the software Petrel® 2012 (Schlumberger), it was possible to recognize lithofacies (along with diagenetic and permo-porosity properties), electrofacies, cyclic successions, giving support for stratigraphic correlations, stratigraphic sequences analysis, maps of facies proportions for each sequence and respective paleoenvironmental models. Six lithofacies were defined for the Quissamã Formation, mainly grainstones and packstones (rare wackestones) with carbonate grains such as ooids, oncoids, peloids and some bioclasts (mollusks, echinoids and benthonic microfossils). Successions of peloidal/bioclastic packstones to grainstones correspond to typical shallowing upwards high frequency cycles. The Outeiro Formation has three lithofacies composed of mudstones and wackestones, with gradual increase of more distal planktonic microfossils (mainly foraminifers). The diagenetic history of the rocks encompassed, during the eodiagenesis, micritization, mechanic compactation, dissolution, cementation (fringe, mosaic and sintaxial) and, during the mesodiagenesis, chemical compactation and blocky cementation in fractures. The whole studied interval presents some maximum flooding and maximum regressive surfaces, which were defined as boundaries, respectively, for the medium and low frequency successions, the latter equivalent to five stratigraphic sequences. The present work corroborates previous interpretations that the Quissamã Formation was originated in a shallow carbonate ramp-like platform with several ooids bars parallel to the coast. Therefore, the other facies of the formation (mainly...
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Osteologia e sistemática de Brannerion latum (Agassiz, 1841) (Teleostei : Albuliformes) do Aptiano-Albiano do nordeste do Brasil

Massa, Renato Stefani January 2004 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-10-18T22:09:35Z No. of bitstreams: 1 618511.pdf: 3864710 bytes, checksum: aea1a0fa3581ccba99f78d60a55ccf94 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T22:09:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 618511.pdf: 3864710 bytes, checksum: aea1a0fa3581ccba99f78d60a55ccf94 (MD5) Previous issue date: 2004 / Brannerion latum (Agassiz, 1841) é um peixe Elopomorpha de médio porte, com ocorrência nas formações Santana e Codó, respectivamente do Cretáceo Inferior das bacias do Araripe e do Parnaíba, Nordeste do Brasil. Embora há muito estudada, a osteológia desta espécie carecia de uma descrição mais detalhada. Além disso, o posicionamento filogenético do táxon também era incerto: alguns autores o consideravam como Albuloidei incertae sedis; outros como um plésion de sedis mutabilis dentro de Albuliformes; outros ainda, em um senso mais restrito, como Elopidae ou como Albulidae. No presente trabalho, o peixe B. latum foi descrito em detalhes com enfoque comparativo aos táxons recentes Albula vulpes (Linnaeus, 1758) e Elops saurus Linnaeus, 1766 e ao táxon fóssil Paraelops cearensis Silva Santos, 1971, considerando a similaridade osteológica entre eles. Adicionalmente, buscou-se refinar a sistemática de B. latum através de uma análise filogenética nos moldes cladísticos. Para tal, foram utilizados como grupo interno os táxons de Albuliformes: A. vulpes; Baugeichthys caeruleus Filleul, 2000; B. latum; Deltaichthys albuloides Fielitz & Bardack, 1992; Farinichthys gigas Gallo & Figueiredo, 2002; Lebonichthys gracilis (Davis, 1887); Osmeroides lewesiensis (Mantell, 1822); P. cearensis; Phosphonatator oxyrhynchus Cavin et al., 2000; e como grupo externo, E. saurus. Nesta análise preliminar, foram obtidas três árvores igualmente parcimoniosas (C = 115 passos; ic = 0,88; ir = 0,87). A árvore de consenso estrito resultou em sete nós para nove táxons terminais (C – 115 passos; ic = 0,88; ir = 0,87). A topologia encontrada B. caeruleus + (B. latum + (P. cearensis + (O. lewesiensis + L. gracilis P. oxyrhynchus + (D. albuloides + (A. vulpes + F. gigas)))))) sugere que B. latum é um táxon basal de um clado composto pelos Albuliformes, com exceção de B. caeruleus. / Brannerion latum (Agassiz, 1841) is a medium elopomorph fish occurring in the Santana and Codó formations, respectively from the Lower Cretaceous of the Araripe and Parnaíba basins, Northeastern Brazil. Although this species was studied a long time ago, a detailed description of its osteology was lacking. ln addition, its phylogenetic position was dubious: some authors classified the species as an Albuloidei incertae sedis; other authors, as a plesion of sedis mutabilis within the Albuliformes; and some other authors put it in the Elopidae or Albulidae families. ln the present dissertation, B. latum was described under a comparative point of view with the extant taxa Albula vulpes (Linnaeus, 1758) and Elops saurus Linnaeus, 1766, and the extinct taxon Paraelops cearensis Silva Santos, 1971. This comparison was based on the osteological similarity among those taxa previously verified. ln addition, the systematic of B. latum was reviewed and a refined cladistic analysis was accomplished. Nine terminal taxa of Albuliformes composed the ingroup: A. vulpes; Baugeichthys caeruleus Filleul, 2000; B. latum; Deltaichthys albuloides Fielitz & Bardack, 1992; Farinichthys gigas Gallo & Figueiredo, 2002; Lebonichthys gracilis (Davis, 1887); Osmeroides Jewesiensis (Mantell, 1822); P. cearensis; Phosphonatator oxyrhynchus Cavin et al., 2000; E. saurus was used for outgroup. This analysis produced three equally parsimonious trees (L = 115 steps; ci = 0.88; ri = 0. 87). The strict consensus tree found seven nodes for nine terminals (L = 115 steps; ci = 0. 88; ri = 0. 87). The topology founded (8. caeruleus + (B. latum+ (P. cearensis + (O. lewesiensis + L. gracilis P. oxyrhynchus + (D. albuloides + (A. vulpes + F. gigas)))))) suggests that B. latum is a basal taxon of a clade composed by all Albuliformes except B. Caeruleus.
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Revisão sistemática dos Enchodontidae (Euteleostei : Aulopiformes) do Brasil

Coelho, Pablo Menezes January 2004 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2017-10-18T22:26:54Z No. of bitstreams: 1 641031.pdf: 3106115 bytes, checksum: d1ecfab67ced738829b8942a7d9c92f1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-18T22:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 641031.pdf: 3106115 bytes, checksum: d1ecfab67ced738829b8942a7d9c92f1 (MD5) Previous issue date: 2004 / CAPES / FAPERJ / Os peixes da família Enchodontidae Lydekker, 1889 apresentam um corpo fusiforme, maxilas robustas, dentes longos e tipicamente caniniformes e a presença de um grande dente palatino. Estas características provavelmente conferiam aos representantes deste táxon a capacidade de predação ativa, utilizando os dentes para captura de presas. Estes peixes são tidos como estritamente marinhos, sendo encontrados em depósitos sedimentares do Cretáceo Superior localizados no norte da África, sul da Europa, oeste da Ásia, sudoeste da América do Norte, nordeste e sul do Brasil. No sul do Brasil, esta família foi encontrada na Bacia de Pelotas, Formação Atlântida, sendo representada por Rharbichthys cf. ferox e Enchodus cf. venator. Para o nordeste brasileiro, havia relatos prévios sobre a ocorrência nas bacias sedimentares de Pernambuco-Paraíba e Sergipe-Alagoas. Para a primeira bacia, foram descritos os seguintes táxons: Enchodus libycus (Quaas, 1902), E. oliveirai Maury, 1930 e E. subaequilateralis Cope, 1886; para a segunda, os seguintes: E. longipectoralis (Schaeffer, 1947) e Enchodus libycus (Quaas, 1902). Na presente dissertação, todo o material atribuído à Enchodontidae foi revisto, tendo sido acrescentadas novas informações. Além disso, estão sendo apresentadas duas novas espécies desta família para a Bacia de Sergipe Alagoas. Estas foram comparadas com espécies mais completas de outras localidades, onde foram verificadas semelhanças, podendo-se afirmar pertencer ao gênero Enchodus, mas observando-se algumas diferenças, suficientes para separar-lhes em outras duas espécies. / The members of the family Enchodontidae Lydekker, 1889 show a fusiform body, strong jaws, elongate and typically caniniform teeth, and large palatine tooth. These features probably give them an active predation capacity, using those teeth to catch their preys. Enchodontid fishes are considered as inhabiting marine strict paleoenvironment, being commonly found in sedimentary deposits of the Upper Cretaceous from north Africa, south Europe, western Asia, southwestern North America, northeastern and south Brazil. In south Brazil, this family was recorded in the Atlântida Formation, Turonian of the Pelotas Basin, being recognized Rharbichthys cf. ferox and Enchodus cf. venator. Regarding Brazilian northeastern, previous records were pointed out to the Pernambuco-Paraíba and Sergipe-Alagoas basins. In the first basin, three taxa were described, as follow: E. subaequilateralis Cope, 1886, Enchodus libycus (Quaas, 1902), and E. oliveirai Maury, 1930. In the second one, E. longipectoralis (Schaeffer, 1947) and Enchodus libycus (Quaas, 1902) were described. In the present dissertation, ali material previously ascribed to the Enchodontidae was reviewed and new data were added. In addition, two new species of this family were identified in the Early Cretaceous of the SergipeAlagoas Basin. These forms were compared with severa I other enchodontid species, represented by more complete specimens from several localities. Several similarities were verified among them, suggesting that the species from the Sergipe-Alagoas Basin can be assigned to the genus Enchodus. On the other hand, these new species have some differences that allow to separate from ali known enchodontids.
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Descrição morfológica do crânio e mandíbula de Stratiotosuchus maxhechti (Crocodylomorpha, Cretáceo Superior do Brasil) e seu posicionamento filogenético

Riff, Douglas 07 1900 (has links)
Submitted by Alberto Vieira (martins_vieira@ibest.com.br) on 2018-01-12T15:38:12Z No. of bitstreams: 1 617830.pdf: 31393718 bytes, checksum: 445ba5a2d30a9bdc7de65b464e4697ba (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-12T15:38:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 617830.pdf: 31393718 bytes, checksum: 445ba5a2d30a9bdc7de65b464e4697ba (MD5) Previous issue date: 2003-07 / Na década de 1980, foi coletado um esqueleto praticamente completo e articulado de um crocodilomorfo inicialmente relacionado ao gênero Baurusuchus. Este material provém de afloramentos da Formação Adamantina, de idade cretácica, situados no oeste do Estado de São Paulo e foi depositado no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) no Rio de Janeiro. Este material foi posteriormente descrito como Stratiotosuchus maxhechti Campos, Suarez, Riff & Kellner, 2001. Neste trabalho, é apresentada uma descrição detalhada do crânio e mandíbula de S. maxhechti após sua preparação completa. A feição alta e comprimida do rostro, a presença de um grande jugal fortemente sulcado e flexionado em sua porção anterior, apenas cinco dentes maxilares teropodomorfos, dentre outras características, reforçam a idéia prévia de este táxon tratar-se de um Baurusuchidae. Este táxon difere dos demais Baurusuchidae pela presença de uma marcada depressão na superfície posterodorsal do frontal e margens laterais das maxilas infladas. Uma vez que o Stratiotosuchus maxhechti é o mais completo Baurusuchidae conhecido atualmente, apresenta várias novas características cranianas para o grupo, particularmente detalhes das regiões occipital e palatal, que são descritas aqui pela primeira vez. Esse material permitiu também a identificação de um parasfenóide individualizado, elemento jamais reconhecido num crocodilomorfo adulto. Esta descrição fornece uma base de dados que será de grande utilidade na elucidação das relações filogenéticas dos Mesoeucrocodylia basais, comunidade esta que compunha uma diversificada fauna no Gondwana (especialmente na América do Sul) durante o Cretáceo. Além disso, vários aspectos da morfologia craniana, como ornamentação occipital, a morfologia do sistema de Eustachio e a dentição indicam que este táxon (e talvez todos os baurusuquídeos) possuíam hábitos terrestres. / A detailed description of the skull and mandible of the crocodylomorph Stratiotosuchus maxhechti Campos, Suarez, Riff & Kellner, 2001 is presented here. This specimen (DGM 1477-R; housed at the Museu de Ciências da Terra, DNPM, Rio de Janeiro) was collected in 1988 at outcrops of the Adamantina Formation (Upper Cretaceous) in the western part of the São Paulo State. The laterally compressed rostrum, the presence of a huge, strongly grooved and flexed jugal, and the presence of only five maxillary theropodomorph teeth supports the allocation of Stratiotosuchus maxhechti to the Baurusuchidae. lt differs from other species of this clade by the marked depression of the posterodorsal surface of the frontals and the inflated lateral edges of the maxillae. Since the skull of Stratiotosuchus maxhechti is the most complete Baurusuchidae known to date, it presents several new cranial data for a member of this group, particularly details of the occipital and palatal region which are described here for the first time. This material also allowed the identification of an individualized parasphenoid, that has never been reported in an adult crocodylornorph before. Several aspects of cranial morphology, like the occipital ornamentation, the Eustachian morphology, and the dentition, supports the general idea that Stratiotosuchus (and perhaps all baurusuchids) have had terrestrial habits.
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Arquitetura estratigráfica da formação Romualdo, pós-rifte da Bacia do Araripe, Brasil / Stratigraphic architecture of Romualdo formation, post-rift of Araripe Basin, Brazil

Custódio, Michele Andriolli [UNESP] 07 April 2017 (has links)
Submitted by Michele Andriolli Custodio null (mi.andriolli@gmail.com) on 2017-05-16T19:15:02Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_Mestrado_Michele Andriolli Custodio.pdf: 8806933 bytes, checksum: d185af0ebf1e0398d67dbb538a16ca92 (MD5) / Approved for entry into archive by Luiz Galeffi (luizgaleffi@gmail.com) on 2017-05-16T19:25:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 custodio_ma_me_rcla.pdf: 8806933 bytes, checksum: d185af0ebf1e0398d67dbb538a16ca92 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T19:25:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 custodio_ma_me_rcla.pdf: 8806933 bytes, checksum: d185af0ebf1e0398d67dbb538a16ca92 (MD5) Previous issue date: 2017-04-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Os eventos geológicos relacionados à abertura do Oceano Atlântico Sul influenciaram profundamente o registro sedimentar da Bacia do Araripe. A Formação Romualdo, unidade superior do Andar Alagoas (neo-Aptiano a eo-Albiano), registra a ingressão marinha no interior do Nordeste do Brasil. A arquitetura estratigráfica desta unidade é crucial para entender a paleogeografia do Gondwana e como o Proto-Oceano Atlântico alcançou o interior do Nordeste do Brasil durante o Cretáceo. A Formação Romualdo constitui um completo ciclo transgressivo-regressivo limitado por duas discordâncias regionais. Na parte leste da bacia, a sequência deposicional da Formação Romualdo compreende depósitos marinhos marginais do trato de sistemas de mar baixo sucedidos por depósitos marinhos rasos com a superfície de máxima inundação marcada poucos metros acima do intervalo, correspondendo ao limite superior do trato de sistemas transgressivo. Outro nível de registro da ingressão marinha corresponde a um intervalo superior com camadas de coquinas e calcários coquinoides preservando fósseis de invertebrados, o qual integra o trato de sistemas de mar alto. Sucedendo a ingressão marinha, uma incompleta sucessão regressiva de fácies marinhas marginais registra o retorno de ambientes continentais na bacia. A arquitetura estratigráfica baseada na correlação de várias seções define geometria em forma de cunha com o mergulho deposicional para sul/sudeste, e diminuição de espessura em direção a noroeste, com áreas fontes localizadas a norte e nordeste da bacia. A geometria em forma de cunha e as medidas de dados de paleocorrentes indicam também onlap costeiro para NNW. Neste contexto a ingressão marinha teria alcançado a Bacia do Araripe a partir de SSE. / Geologic events related to the opening of the South Atlantic Ocean deeply influenced the sedimentary record of the Araripe Basin. The Romualdo Formation, superior unit of Alagoas Age (neo-Aptian to eo-Albian) record the marine incursion in the Brazil northeast interior. The stratigraphic architecture of those units are crucial to understand the paleogeography of Gondwana as well as how the proto-Atlantic Ocean waters reached interior NE Brazil during the early Cretaceous. The Romualdo Formation constitute a facies-cycle wedge constrained by two regional unconformities. In the eastern portion of the basin, the Romualdo depositional sequence comprises marginal-marine deposits of lowstand systems tract, followed by a shallow marine dominated transgressive facies succession, with marine flooding surface marked few meters above of interval, corresponding to upper boundary of transgressive system tract. Another record level of marine ingression corresponds to upper interval with shell beds, preserving invertebrates fossils, which integrate the highstand system tract. Following the marine ingression, an incomplete regressive succession of marginalmarine facies records the return of continental environments to the basin. The stratigraphic framework based on the correlation of several sections defines a facies cycle wedge with depositional dip towards southeast, decreasing in thickness towards northwest, and with source areas located at the northern side of the basin. The facies-cycle wedge geometry altogether with paleocurrent data indicates a coastal onlap towards NNW. In such a context the marine ingression would have reached the western portion of the Araripe Basin from the SSE.
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Análise arquitetural de depósitos fluviais da Formação Guará (Jurássico Superior-Cretáceo Inferior) na borda sudeste da Bacia do Paraná, RS, Brasil

Reis, Adriano Domingos dos January 2016 (has links)
The Guará Formation (Upper Jurassic) crops out in the western portion of Rio Grande do Sul along a track with north-south orientation, of which the northern part essentially consists of fluvial deposits with paleocurrent to southwest. Despite the existence of outcrops with good vertical exposure and high lateral continuity, had not yet been carried out detailed studies of fluvial architecture of this unit. Through facies analysis, with vertical logs and lateral sections data, 9 lithofacies composing 8 architectural elements were described and interpreted. These elements are grouped in sandstone bodies of two fluvial styles: (1) Deep perennial braided rivers – composed by simple and composed downstream-accretion elements, small and large-sized hollows, trough cross-stratified sets and overbank sand and fine facies – and (2) Poorly channelized ephemeral braided rivers - characterized by horizontally stratified sandstones and trough cross-stratified sets. Two or more sandstone bodies of same style amalgamate into 10 to 15 m packages representing time intervals with the domain of a river style. These packages alternate vertically separated by hundreds of meters lateral extent surfaces, reflecting intervals with larger and more continuous water discharge (sandstone bodies of deep perennial rivers) or with high energy episodic discharge (with sandstone bodies of poorly channelized ephemeral rivers). The river systems of the proximal portion of the Guará Formation reflects low frequency discharge variations, controlled by the climate. / A Formação Guará (Jurássico Superior) aflora na porção oeste do Rio Grande do Sul ao longo de uma faixa com orientação norte-sul, sendo a sua porção setentrional constituída essencialmente por depósitos fluviais com paleocorrente para sudoeste. Apesar da existência de afloramentos com boa exposição vertical e uma alta continuidade lateral, não haviam sido realizados até o presente momento estudos detalhados da arquitetura fluvial desta unidade. Por meio da análise de fácies, com a elaboração de perfis verticais e seções laterais, foram descritos e interpretados 9 litofácies que compõem 8 elementos arquiteturais. Estes elementos se agrupam em corpos arenosos de dois estilos fluviais: (1) Rios entrelaçados perenes profundos – compostos por elementos de acresção frontal simples e compostas, hollows de pequeno e grande porte, sets isolados com estratificações cruzadas e fácies arenosas e finas externas aos canais – e (2) Rios entrelaçados efêmeros fracamente canalizados – caracterizados por arenitos horizontalmente estratificados e sets isolados com estratificações cruzadas. Dois ou mais corpos arenosos de mesmo estilo se amalgamam em pacotes de 10 a 15 m que representam intervalos de tempo com o domínio de um estilo fluvial. Estes pacotes se alternam verticalmente separados por superfícies de centenas de metros de extensão lateral, refletindo intervalos com descarga aquosa maior e mais contínua (com corpos arenosos de rios perenes e profundos) ou com descarga episódica e de alta energia (com corpos arenosos de rios efêmeros fracamente canalizados). Os sistemas fluviais da porção proximal da Formação Guará refletem variações de descarga de baixa frequência, de controle climático.
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Análise arquitetural de depósitos fluviais da Formação Guará (Jurássico Superior-Cretáceo Inferior) na borda sudeste da Bacia do Paraná, RS, Brasil

Reis, Adriano Domingos dos January 2016 (has links)
The Guará Formation (Upper Jurassic) crops out in the western portion of Rio Grande do Sul along a track with north-south orientation, of which the northern part essentially consists of fluvial deposits with paleocurrent to southwest. Despite the existence of outcrops with good vertical exposure and high lateral continuity, had not yet been carried out detailed studies of fluvial architecture of this unit. Through facies analysis, with vertical logs and lateral sections data, 9 lithofacies composing 8 architectural elements were described and interpreted. These elements are grouped in sandstone bodies of two fluvial styles: (1) Deep perennial braided rivers – composed by simple and composed downstream-accretion elements, small and large-sized hollows, trough cross-stratified sets and overbank sand and fine facies – and (2) Poorly channelized ephemeral braided rivers - characterized by horizontally stratified sandstones and trough cross-stratified sets. Two or more sandstone bodies of same style amalgamate into 10 to 15 m packages representing time intervals with the domain of a river style. These packages alternate vertically separated by hundreds of meters lateral extent surfaces, reflecting intervals with larger and more continuous water discharge (sandstone bodies of deep perennial rivers) or with high energy episodic discharge (with sandstone bodies of poorly channelized ephemeral rivers). The river systems of the proximal portion of the Guará Formation reflects low frequency discharge variations, controlled by the climate. / A Formação Guará (Jurássico Superior) aflora na porção oeste do Rio Grande do Sul ao longo de uma faixa com orientação norte-sul, sendo a sua porção setentrional constituída essencialmente por depósitos fluviais com paleocorrente para sudoeste. Apesar da existência de afloramentos com boa exposição vertical e uma alta continuidade lateral, não haviam sido realizados até o presente momento estudos detalhados da arquitetura fluvial desta unidade. Por meio da análise de fácies, com a elaboração de perfis verticais e seções laterais, foram descritos e interpretados 9 litofácies que compõem 8 elementos arquiteturais. Estes elementos se agrupam em corpos arenosos de dois estilos fluviais: (1) Rios entrelaçados perenes profundos – compostos por elementos de acresção frontal simples e compostas, hollows de pequeno e grande porte, sets isolados com estratificações cruzadas e fácies arenosas e finas externas aos canais – e (2) Rios entrelaçados efêmeros fracamente canalizados – caracterizados por arenitos horizontalmente estratificados e sets isolados com estratificações cruzadas. Dois ou mais corpos arenosos de mesmo estilo se amalgamam em pacotes de 10 a 15 m que representam intervalos de tempo com o domínio de um estilo fluvial. Estes pacotes se alternam verticalmente separados por superfícies de centenas de metros de extensão lateral, refletindo intervalos com descarga aquosa maior e mais contínua (com corpos arenosos de rios perenes e profundos) ou com descarga episódica e de alta energia (com corpos arenosos de rios efêmeros fracamente canalizados). Os sistemas fluviais da porção proximal da Formação Guará refletem variações de descarga de baixa frequência, de controle climático.

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