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Vertebrados fósseis do estado de Goiás, com ênfase em sua fauna de amniotas, compreendida entre o período permiano e a época pleistoceno

Paulo, Pedro Oliveira [UNESP] 29 September 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-09-29Bitstream added on 2014-06-13T20:34:02Z : No. of bitstreams: 1 paulo_po_me_rcla.pdf: 7478896 bytes, checksum: b407d0e66ef447d5ae6f5f6dd9e88ff6 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Embora possua significativas áreas com depósitos sedimentares, o Estado de Goiás apresenta-se quase inexplorado quanto aos vertebrados fósseis. O principal objetivo desta investigação foi reunir, em um único trabalho, todas as ocorrências de paleovertebrados de Goiás, compreendidos entre o Período Permiano e a Época Pleistoceno, a partir das referências bibliográficas disponíveis e dos materiais depositados em algumas coleções brasileiras. No Estado de Goiás ocorrem significativas áreas de exposição de estratos paleozóicos, da Bacia do Paraná. Destacam-se as formações Irati e Corumbataí, cujas idades correspondem respectivamente aos Permianos Inferior e Médio. Para a Formação Irati têm sido reportadas ocorrências de restos de mesossauros, desde os primeiros levantamentos geológicos empreendidos em Goiás, em meados dos anos 1930. Para a Formação Corumbataí, os restos coletados em Goiás limitam-se a fragmentos de escamas e dentes de peixes, ainda inéditos. No Estado de Goiás ocorrem também significativas áreas de exposição de afloramentos das unidades componentes da Bacia Bauru, de idade Cretáceo Superior. Correspondem às formações Adamantina e Marília, aflorantes em amplas áreas ao Sul do estado. Destas unidades foram anotadas ocorrências de restos dinossaurianos na região Sudoeste, especialmente no Membro Echaporã da Formação Marília. Coberturas superficiais pleistocênicas são encontradas em áreas correspondentes aos interflúvios dos principais rios. Algumas destas forneceram significativas quantidades de restos atribuíveis a megafauna pleistocênica, especialmente em localidades nunca antes reportadas, como Goiânia e Niquelândia. As cavernas de Goiás forneceram expressiva quantidade de materiais pleistocênicos / holocênicos, de grande interesse ao estudo da diversidade das comunidades... / Despite significant areas with sedimentary strata, and great possibility for prospections of fossil remains, the Goias State is still barely explored. The main objective of this work is to gather, in one contribution, all occurrences of paleovertebrates of the Goiás State, from Permian Period to Pleistocene Epoch. The informations for this compilation are based on available literature and Brazilians museums and collections. In the Goiás State there are considerable areas with exposition of Paleozoic strata, being related to the Paraná Basin. The Irati and Corumbataí formations are respectively related to Lower and Middle Permian. For the Irati Formation there has been reported the occurrence of mesosaurs, since the first geological studies performed in Goias, during the 1930s. For the Corumbataí Formation, the remains collected in the state are restricted to fragments of fishes teeth and scales, still not published. In the Goiás State there are substantial areas of the Bauru Basin, from the Upper Cretaceous. They are associated to the Adamantina and Marília formations, geological unities occurrying on areas situated Southern Goiás State. From these units there have been reported the occurrence of dinosaur remains, especially in the Echaporã Member from the Marília Formation. Pleistocenic deposits are commonly found in areas corresponding to ridges between the most important rivers. Some of these regions provide relevant amounts of remains, associated the Giant Pleistocene Fauna, especially in localities never reported before, just as Goiânia and Niquelândia. Goiás State caves also provided an abundant amount of Pleistocenic / Holocenic remains, of great importance for the study of the diversity of vertebrates communities during this chronological transition. Among the most important catalogued families are Didelphidae, Dasypodidae, Phylostomidae, Natalidae, Vespertilionidae... (Complete abstract click electronic access below)
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O acervo paleoictiológico do Aptiano-Albiano da Formação Santana (Bacia do Araripe), existente nas coleções do Museu de Paleontologia e Estratigrafia "Paulo Milton Barbosa Landim", DGA-IGCE UNESP Rio Claro /

Voltani, Cibele Gasparelo. January 2011 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Coorientador: Paulo M. Machado Brito / Banca: Maria Rita Caetano Chang / Banca: Alexandre Magno Feitosa Sales / Resumo: A Bacia do Araripe é a maior estrutura bacinal interior do Nordeste brasileiro, com História Geológica apresentando registros desde a Era Paleozóica. Mas é do Cretáceo que vem sua notabilidade. O Membro Romualdo da Formação Santana é um autêntico lagerstätten, cujos fósseis estão magnificamente preservados e são muito diversos, especialmente entre os vertebrados. Entre estes estão descritos cerca de 30 morfótipos de peixes. Uma parte significativa desta diversidade encontra-se depositada no Museu de Paleontologia e Estratigrafia "Paulo Milton Barbosa Landim", UNESP, Campus de Rio Claro. São 13 gêneros representados, distribuídos em 3.119 espécimens. Parte deste material foi analisado, a fim de trazer contribuições sobre a Osteologia de cada grupo, bem como Paleobiogeografia, Paleoecologia, Cronobioestratigrafia / Abstract: The Araripe Basin is the largest interior basin structure from Northeastern Brazil, which has a Geological History presenting data since the Paleozoic Era. Nevertheless its notability comes from the Cretaceous. The Romualdo Member from the Santana Formation is an authentic largerstätten, containing an excellently preserved diverse fossil assemblage, especially vertebrates. Among those are described about 30 morphotypes of fishes. A meaningful portion of this diversity is found deposited on "Museu de Paleontologia e Estratigrafia "Paulo Milton Barbosa Landim", UNESP, Rio Claro Campus. There are 13 genera represented, distributed on 3.119 specimens. Part of this material has been analised, in order to contribute with the Osteology of each group, as well as to Paleobiogeography, Paleoecology and Chronobiostratigraphy / Mestre
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Reconhecimento geológico (Formações Santo Anastácio e Adamantna) e paleobiológico (Mesoeucrocodylia Baurusuchidae e Sphagesauridae) na região do estado de São Paulo /

Agostinho, Marcelo Bonetti. January 2009 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Antonio Roberto Saad / Banca: Flávio Fernando Manzini / Resumo: O presente Trabalho objetiva o estudo dos afloramentos fossilíferos encontrados na região Noroeste do Estado de São Paulo, em especial nos arredores da Cidade de Jales. Os materiais fósseis encontrados pelo Autor compõem-se, em sua maioria, de crocodilomorfianos (Metasuchia Baurusuchidae e Sphagesauridae), resgatados em depósitos pertencentes especificamente às formações Santo Anastácio e Adamantina, Grupo Bauru. Os espécimens foram analisados e preliminarmente descritos, em conjunto com seus ambientes paleoecológicos e paleogeográficos. Análise litoestratigráfica, e confecção dos perfis de todos os afloramentos, permitirão algumas conclusões sobre os diferentes paleoambientes deposicionais. Procurou-se identificar os grupos taxonômicos da maneira mais especifica possível, relacionando o material em questão com os provenientes de outras regiões na mesma Bacia Bauru, na tentativa de estabelecer similaridades e/ou diferenças entre seus registros. Com isto contribui-se aos estudos sobre a evolução desta paleobiota, correlacionando-a aos processos evolutivos dos paleoambientes presentes nos diferentes estágios pelos quais esta estrutura bacinal passou ao longo do Cretáceo Superior. / Abstract: The present Work aims the study of the fossiliferous outcrops found in the Northwestern area of the Sao Paulo State, especially in the surroundings of the Jales City. The fossil materials found by the Author are composed, in majority, by crocodylomorphs (Metasuchia Baurusuchidae and Sphagesauridae), specifically recovered in deposits from the Santo Anastácio and Adamantina formations, Bauru Group. The specimens were analyzed and described preliminarily, as well their paleoecological and paleogeographical contexts. Lithostratigraphical analysis, and outcrops sketchs, will allow some conclusions on the different paleoenvironmental depositions. Looking to identify the taxons in detail, relating and comparing them to specimens collected from other areas in the same Bauru Basin, it attempts to establish similarities and differences among these different records. So it contributes to the studies about the evolution of this paleobiota, correlating it to the evolutionary process of the paleoenvironments, in the different stages the Bauru Basin moved across through the Upper Cretaceous. / Mestre
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Revisão sistemática e ontogenética dos materiais cranianos atribuídos ao gênero Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) e suas implicações taxonômicas e paleobiológicas / Sistematic and ontogenetic review of the cranial materials assigned to the genus Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) and its taxonomic and palaeobiological implications

Augusta, Bruno Gonçalves 22 November 2013 (has links)
Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 é um crocodilomorfo Notosuchia do Cretáceo da Bacia Bauru. Este táxon possui um registro fóssil relativamente comum, e diversos espécimes (incluindo animais juvenis) são conhecidos. Portanto, ele representa um dos poucos táxons fósseis que permitem uma análise ontogenética, e seu desenvolvimento foi comparado com o do gênero Caiman (incluindo C. latirostris, C. crocodilus e C. yacare), um crocodilomorfo atual de ampla distribuição pela América do Sul. Foram empregadas as seguintes metodologias para comparação das trajetórias ontogenéticas dos táxons fóssil e atual: descrição qualitativa, morfometria linear e morfometria geométrica. Os dados obtidos destacaram trajetórias ontogenéticas comuns aos dois táxons, que foram interpretadas como o resultado de um padrão plesiomórfico aos Crocodyliformes, e distintas trajetórias ontogenéticas que foram relacionadas, principalmente, a diferentes adaptações ecomorfológicas. A ocorrência de tendências ontogenéticas como a manutenção de uma fenestra supratemporal de grandes proporções ao longo da ontogenia, a expansão anterior do articular e do côndilo mandibular do quadrado, o aumento na espessura da camada de esmalte dentário e a alometria positiva das fenestras infratemporal e mandibular sugerem que Mariliasuchus amarali aumentava gradativamente seu controle e capacidade de processamento alimentar ao longo de seu desenvolvimento. A análise ontogenética também mostrou fortes evidências de que o espécime UFRJ-DG 56-R, interpretado por Nobre et al. (2007a) como uma nova espécie dentro do gênero Mariliasuchus (M. robustus), é na verdade um indivíduo de M. amarali em avançado estágio de desenvolvimento e não uma nova espécie. O espécime MZSP-PV 760 é descrito pela primeira vez no presente trabalho. Suas características anatômicas sugerem que o mesmo não é um indivíduo juvenil de Mariliasuchus, como pensado anteriormente, mas parece estar relacionado ao clado que inclui ambos M. amarali e Adamantinasuchus navae (outro crocodilomorfo da Bacia Bauru). MZSP-PV 760 representa o mais jovem crocodilomorfo pós-embrionário já descrito para o Cretáceo de Gondwana. Uma reanálise da dentição altamente heterodonte em M. amarali mostrou a ocorrência de um novo morfótipo dentário (pré-molariforme), descrito pela primeira vez no presente trabalho. Uma coroa de cada morfótipo dentário foi extraída do espécime MZSP-PV 813 para análise da microanatomia do esmalte dentário e do padrão de organização dos cristais de esmalte, descritos pela primeira vez para um Notosuchia. A descrição de um novo morfótipo dentário representa uma inesperada adição para uma já complexa condição heterodonte em M. amarali, corroborando com a hipótese de OConnor et al. (2010) de que os Notosuchia podem ter ocupado nichos ecológicos e ecomorfoespaços, durante o Cretáceo do Gondwana, tão complexos quanto os de mamíferos. / Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 is a notosuchian crocodyliform from the Cretaceous of Bauru Basin (Brazil). This taxon has a fossil record that is relatively common, and several specimens (including juveniles) are known. Therefore, it represents one of the few fossil taxa that allows an ontogenetic approach, and its development was compared with the genus Caiman (including C. latirostris, C. crocodilus and C. yacare), a widespread South American crocodyliform. I used the following methodologies for the comparison of the ontogenetic trajectories of the fossil and living taxa: qualitative description, traditional morphometrics and geometric morphometrics. The data highlighted common ontogenetic trajectories that were interpreted as the result of a plesiomorphic pattern for Crocodyliformes, and distinct ontogenetic trajectories that were related mainly to different ecomorphological adaptations. The occurrence of ontogenetic trends as the retention of a large supratemporal fenestra along the ontogenetic development, the anterior expansion of the articular and the articular condyle of the quadrate, the thickening of the enamel cap in the teeth crowns, and the positive allometry of both infratemporal and mandibular fenestrae, suggest that Mariliasuchus amarali gradually increased its control and capacity of food processing along its ontogeny. The ontogenetic analysis also provided compeling evidence that specimen UFRJ-DG 56-R, interpreted by Nobre et al. (2007a) as a new species of the genus Mariliasuchus (M. robustus), is actually an individual of M. amarali in an advanced stage of development rather than a new species. Specimen MZSP-PV 760 is described for the first time here. Its anatomical characteristics suggest that this individual is not a juvenile specimen of Mariliasuchus amarali, as previously thought, but rather appears to be related to the clade that includes both M. amarali and Adamantinasuchus navae (another Bauru Basin crocodyliform). MZSP-PV 760 represents the youngest post-hatchling crocodyliform described for the Cretaceous of Gondwana. A reevaluation of the highly heterodont dentition of M. amarali showed the occurrence of a new tooth morphotype (premolariform), described here for the first time. A crown from each tooth morphotype was extracted from the specimen MZSP-PV 813 to perform an analysis of the enamel microanatomy and organizational patterns of enamel crystallities, described for the first time within Notosuchia. The description of a new tooth morphotype represents an unexpected addition to an already complex heterodont condition in M. amarali, adding to OConnor et al.s (2010) hypothesis that Notosuchia could have filled complex niches and ecomorphospaces during the Cretaceous of Gondwana similar to the ones occupied by mammals.
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Revisão sistemática e ontogenética dos materiais cranianos atribuídos ao gênero Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) e suas implicações taxonômicas e paleobiológicas / Sistematic and ontogenetic review of the cranial materials assigned to the genus Mariliasuchus (Crocodyliformes, Notosuchia) and its taxonomic and palaeobiological implications

Bruno Gonçalves Augusta 22 November 2013 (has links)
Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 é um crocodilomorfo Notosuchia do Cretáceo da Bacia Bauru. Este táxon possui um registro fóssil relativamente comum, e diversos espécimes (incluindo animais juvenis) são conhecidos. Portanto, ele representa um dos poucos táxons fósseis que permitem uma análise ontogenética, e seu desenvolvimento foi comparado com o do gênero Caiman (incluindo C. latirostris, C. crocodilus e C. yacare), um crocodilomorfo atual de ampla distribuição pela América do Sul. Foram empregadas as seguintes metodologias para comparação das trajetórias ontogenéticas dos táxons fóssil e atual: descrição qualitativa, morfometria linear e morfometria geométrica. Os dados obtidos destacaram trajetórias ontogenéticas comuns aos dois táxons, que foram interpretadas como o resultado de um padrão plesiomórfico aos Crocodyliformes, e distintas trajetórias ontogenéticas que foram relacionadas, principalmente, a diferentes adaptações ecomorfológicas. A ocorrência de tendências ontogenéticas como a manutenção de uma fenestra supratemporal de grandes proporções ao longo da ontogenia, a expansão anterior do articular e do côndilo mandibular do quadrado, o aumento na espessura da camada de esmalte dentário e a alometria positiva das fenestras infratemporal e mandibular sugerem que Mariliasuchus amarali aumentava gradativamente seu controle e capacidade de processamento alimentar ao longo de seu desenvolvimento. A análise ontogenética também mostrou fortes evidências de que o espécime UFRJ-DG 56-R, interpretado por Nobre et al. (2007a) como uma nova espécie dentro do gênero Mariliasuchus (M. robustus), é na verdade um indivíduo de M. amarali em avançado estágio de desenvolvimento e não uma nova espécie. O espécime MZSP-PV 760 é descrito pela primeira vez no presente trabalho. Suas características anatômicas sugerem que o mesmo não é um indivíduo juvenil de Mariliasuchus, como pensado anteriormente, mas parece estar relacionado ao clado que inclui ambos M. amarali e Adamantinasuchus navae (outro crocodilomorfo da Bacia Bauru). MZSP-PV 760 representa o mais jovem crocodilomorfo pós-embrionário já descrito para o Cretáceo de Gondwana. Uma reanálise da dentição altamente heterodonte em M. amarali mostrou a ocorrência de um novo morfótipo dentário (pré-molariforme), descrito pela primeira vez no presente trabalho. Uma coroa de cada morfótipo dentário foi extraída do espécime MZSP-PV 813 para análise da microanatomia do esmalte dentário e do padrão de organização dos cristais de esmalte, descritos pela primeira vez para um Notosuchia. A descrição de um novo morfótipo dentário representa uma inesperada adição para uma já complexa condição heterodonte em M. amarali, corroborando com a hipótese de OConnor et al. (2010) de que os Notosuchia podem ter ocupado nichos ecológicos e ecomorfoespaços, durante o Cretáceo do Gondwana, tão complexos quanto os de mamíferos. / Mariliasuchus amarali Carvalho & Bertini 1999 is a notosuchian crocodyliform from the Cretaceous of Bauru Basin (Brazil). This taxon has a fossil record that is relatively common, and several specimens (including juveniles) are known. Therefore, it represents one of the few fossil taxa that allows an ontogenetic approach, and its development was compared with the genus Caiman (including C. latirostris, C. crocodilus and C. yacare), a widespread South American crocodyliform. I used the following methodologies for the comparison of the ontogenetic trajectories of the fossil and living taxa: qualitative description, traditional morphometrics and geometric morphometrics. The data highlighted common ontogenetic trajectories that were interpreted as the result of a plesiomorphic pattern for Crocodyliformes, and distinct ontogenetic trajectories that were related mainly to different ecomorphological adaptations. The occurrence of ontogenetic trends as the retention of a large supratemporal fenestra along the ontogenetic development, the anterior expansion of the articular and the articular condyle of the quadrate, the thickening of the enamel cap in the teeth crowns, and the positive allometry of both infratemporal and mandibular fenestrae, suggest that Mariliasuchus amarali gradually increased its control and capacity of food processing along its ontogeny. The ontogenetic analysis also provided compeling evidence that specimen UFRJ-DG 56-R, interpreted by Nobre et al. (2007a) as a new species of the genus Mariliasuchus (M. robustus), is actually an individual of M. amarali in an advanced stage of development rather than a new species. Specimen MZSP-PV 760 is described for the first time here. Its anatomical characteristics suggest that this individual is not a juvenile specimen of Mariliasuchus amarali, as previously thought, but rather appears to be related to the clade that includes both M. amarali and Adamantinasuchus navae (another Bauru Basin crocodyliform). MZSP-PV 760 represents the youngest post-hatchling crocodyliform described for the Cretaceous of Gondwana. A reevaluation of the highly heterodont dentition of M. amarali showed the occurrence of a new tooth morphotype (premolariform), described here for the first time. A crown from each tooth morphotype was extracted from the specimen MZSP-PV 813 to perform an analysis of the enamel microanatomy and organizational patterns of enamel crystallities, described for the first time within Notosuchia. The description of a new tooth morphotype represents an unexpected addition to an already complex heterodont condition in M. amarali, adding to OConnor et al.s (2010) hypothesis that Notosuchia could have filled complex niches and ecomorphospaces during the Cretaceous of Gondwana similar to the ones occupied by mammals.
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Amonóides da Transição Aptiano–Albiano da Bacia de Sergipe, Brasil

Siqueira, Maria Helena Zucon Ramos de January 2005 (has links)
Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-06-28T21:57:03Z No. of bitstreams: 2 (TESE_2005_vers_343o_final_estampas).pdf: 11458086 bytes, checksum: a0e0daeb1660d346e0b7d17de105ed95 (MD5) mapa_fig8.PDF: 245655 bytes, checksum: ba195b5c0c99bd9c832af8044536fe99 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-28T21:57:03Z (GMT). No. of bitstreams: 2 (TESE_2005_vers_343o_final_estampas).pdf: 11458086 bytes, checksum: a0e0daeb1660d346e0b7d17de105ed95 (MD5) mapa_fig8.PDF: 245655 bytes, checksum: ba195b5c0c99bd9c832af8044536fe99 (MD5) / Os amonóides têm se mostrado eficazes nos estudos biocronoestratigráficos das bacias sedimentares. A grande diversidade das conchas, que variam de muito pequenas a agigantadas, com superfícies lisas a muito ornamentadas, favorecem a identificação taxonômica. Os amonóides da Bacia de Sergipe, no Nordeste do Brasil, ocorrem em uma faixa costeira com largura aproximada de 20 km, nas Formações Riachuelo e Cotinguiba, do Grupo Sergipe; e na Formação Calumbi, do Grupo Piaçabuçu. Essas formações representam a fase marinha da Bacia de Sergipe. O objetivo do presente estudo é datar as primeiras transgressões do Atlântico Sul em Sergipe, através do estudo dos amonóides, para correlacionar estas datações com as diversas escalas cronoestratigráficas internacionais e propor uma reconstrução paleogeográfica da fase inicial da abertura do Atlântico Sul na região nordeste do Brasil. Vinte e cinco áreas de afloramento foram analisadas e descritas 93 localidades com ocorrência de amonóides. Foram selecionados 176 exemplares, entre os mais bem preservados, que pertencem a cinco famílias (Gaudryceratidae, Desmoceratidae, Cleoniceratidae, Douvilleiceratidae e Parahoplitidae), 11 gêneros e 18 espécies, desde o Aptiano superior ao Albiano inferior. A sucessão de gêneros e espécies para estes andares na Bacia de Sergipe foi estabelecida. O Aptiano superior de Sergipe é caracterizado pelas espécies de Eogaudryceras (Eotetragonites), Cheloniceras, Diadochoceras, Vectisites, Eodouvilleiceras e Hypacanthoplites e o Albiano inferior é caracterizado pelas espécies de Aioloceras, Puzosia, Anadesmoceras, Cleoniceras e Douvilleiceras.. O estabelecimento da sucessão das espécies de amonóides permitiu propor para o Aptiano superior de Sergipe a Zona Diadochoceras–Eodouvilleiceras e para o Albiano inferior a Zona Douvilleiceras mammillatum. A paleobiogeografia dos amonóides que ocorrem na transição Aptiano– Albiano de Sergipe está diretamente relacionada com a separação entre América do Sul e África e evidencia a primeira deposição marinha do Oceano Atlântico no nordeste do Brasil, sob a influência predominante das formas tetianas. / ABSTRACT - Ammonites are useful in biochronostratigraphic studies of sedimentary basins. Their wide morphological diversity, with shells that vary from very small to giant and smooth to strongly ornamented, favours identification. In the Sergipe Basin in northeastern Brazil ammonites are found in a 20 km wide coastal belt comprising the Aptian-Albian Riachuelo, CenomanianConiacian Cotinguiba, and Campanian-Maastrichtian Calumbi formations. The objective of the present study is to date the first open marine transgression of the South Atlantic in Sergipe through study of the ammonites, to correlate these datings with the international chronostratigraphic scales and to propose a palaeogeographic reconstruction for the initial opening stage of the northern South Atlantic. Twenty-five outcrop areas exposing the basal beds of the Riachuelo Formation were analyzed and 93 localities with ammonites sampled and described. A total of 176 well-preserved specimens were selected for study, represented by five families (Gaudryceratidae, Desmoceratidae, Cleoniceratidae, Douvilleiceratidae and Parahoplitidae), 11 genera and 18 species, ranging from the upper Aptian to lower Albian. The succession of species for this stratigraphic interval in the basin was established. Thus, the upper Aptian of Sergipe is characterized by species of Eogaudryceras (Eotetragonites), Cheloniceras, Diadochoceras, Vectisites, Eodouvilleiceras and Hypacanthoplites and the lower Albian by species of Aioloceras, Puzosia, Anadesmoceras, Cleoniceras and Douvilleiceras. A Diadochoceras-Eodouvilleiceras Zone for the upper Aptian and a Douvilleiceras mammillatum Zone for the lower Albian are proposed. These oldest ammonite faunas in the northern South Atlantic show a predominantly Tethyan influence, their palaeobiogeographic development being related directly to the progressive opening of the northern South Atlantic through the separation of South America from Africa.
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Os vertebrados da Bacia da Paraíba: Cretáceo Superior-Paleoceno, Nordeste do Brasil

Cristina da Silva, Marcia January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6794_1.pdf: 7879486 bytes, checksum: 69ce0003ecd020939210ebf7663ea753 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta pesquisa é o estudo da fauna de vertebrados da Bacia da Paraíba, abordando aspectos taxonômicos, paleoecológicos e paleoambientais com ênfase na análise de dentes de répteis e de peixes ósseos (Enchodus), por possuírem características diagnósticas à classificação taxonômica. A partir de trabalhos de campo, levantamentos bibliográficos e das coleções paleontológicas da UFPE e UFRPE foram identificados e revisados taxonomicamente 36 táxons. Os vertebrados da bacia estão representados por duas classes de peixes e por répteis, sendo os peixes predominantes. Os Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) presentes são quatro espécies de raias e doze espécies de tubarões, distribuídas em oito gêneros, com a ocorrência de Ptychodus pela primeira vez assinalada para a bacia. Os Osteichthyes (peixes ósseos) com dez táxons, sendo comum Enchodus e picnodontiformes. Os répteis da bacia são marinhos e terrestres. Os grupos marinhos compreendem a família Mosasauridae, com duas subfamílias, Mosasaurinae e Plioplatecarpinae, nos gêneros Mosasaurus, Globidens, Platecarpus e Prognathodon; a Superordem Crocodylomorpha, Família Dyrosauridae; Ordem Plesiosauria, famílias Elasmosauridae e Pliosauridae. Os terrestres estão representados pelas ordens Testudines (família Pelomedusidae) e Pterosauria, com a espécie, Nyctosaurus lamegoi. Coprólitos analisados foram atribuídos a crocodilomorfos e quelônios. Além da importância na identificação dos táxons, os dentes foram analisados para inferir hábito alimentar dos grupos e possíveis paleoambientes, tendo sido encontrados as dietas/preferências alimentares dos tipos: Agarrador (tubarões); Esmagador/Triturador (raias); Agarrador/Esmagador/Cortador (grandes predadores); Perfurador/Arrancador (tubarões) e; Cortador/Arrancador (tubarões). A microanálise dos dentes por MEV-EDS revelou a preservação da biomineralização original através da identificação de elementos que compõem o mineral hidroxioapatita além de possível presença do elemento Irídio em dente de Mosasaurus anceps, Formação Gramame. Os vertebrados da bacia sugerem um ambiente marinho mais profundo de plataforma externa para as formações Itamaracá e Gramame e ambiente de água mais rasa na Formação Maria Farinha
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Taxonomia e posicionamento estratigráfico de vegetais fósseis da formação Romualdo, cretáceo inferior da Bacia do Araripe

Lima, Flaviana Jorge de 17 July 2013 (has links)
Submitted by Israel Vieira Neto (israel.vieiraneto@ufpe.br) on 2015-03-04T16:56:53Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Flaviana Jorge de Lima.pdf: 7027517 bytes, checksum: 863c67f306454a1acce333dd98df9c3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-04T16:56:53Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Flaviana Jorge de Lima.pdf: 7027517 bytes, checksum: 863c67f306454a1acce333dd98df9c3b (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013-07-17 / CAPES / A Formação Romualdo é composta basicamente por folhelhos com concreções calcárias, arenitos e margas. É reconhecida por sua grande diversidade de vertebrados fósseis, mas são poucos os estudos referentes à sua paleoflora. Neste trabalho, foram identificados taxonomicamente os fósseis de vegetais ocorrentes nos níveis de concreções calcárias, margas, “matracão”, folhelhos e arenitos da Formação Romualdo. Foram realizadas três escavações controladas: Sítio Baixa Grande (Araripe – CE), Geossítio Parque dos Pterossauros (Santana do Cariri – CE) e Jamacaru (Missão Velha – CE), abrangendo tanto a parte leste (sub-bacia Feira Nova), como também a parte oeste (sub-bacia Cariri) da Bacia do Araripe, áreas de deposição bastante distintas. Procedeu-se também uma coleta georreferenciada no Sítio Sobradinho, cidade de Jardim. Foram identificados 39 espécimes vegetais depositados em coleções de fósseis, 58 coletados em escavações controladas e 1 coletado em afloramento da Formação Romualdo. A localização e o controle estratigráfico daqueles coletados in situ foram determinados através de perfis detalhados. Os vegetais fósseis, aqui identificados, foram Podozamites lanceolatus, Brachyphyllum castilhoi, Brachyphyllum obesum, Welwitschiophyllum brasiliensi, Welwitschiostrobus murili e Pseudofrenelopsis sp.. Muitos destes restos vegetais exibem adaptações, tais como: folhas coriáceas com células epidérmicas de paredes espessas com uma cobertura de abundantes pelos e papilas, numerosos estômatos afundados e protegidos por papilas, principalmente na face abaxial e hipoderme resistente. A ausência de vegetais completos, com raízes associadas, atesta que os fluxos de correntes eram mais raros durante a deposição da Formação Romualdo, e a ocorrência de vegetais fósseis abre novas possibilidades para o melhor entendimento do paleoambiente deposicional.
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Moluscos da formação Romualdo, Aptiano da Bacia Sedimentar do Araripe, NE do Brasil

PEREIRA, Priscilla Albuquerque 10 November 2016 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-10-08T22:25:43Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Priscilla Albuquerque Pereira .pdf: 9106983 bytes, checksum: 815be0c5377c30be21bc81a400ff21a3 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-21T20:31:26Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Priscilla Albuquerque Pereira .pdf: 9106983 bytes, checksum: 815be0c5377c30be21bc81a400ff21a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-21T20:31:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Priscilla Albuquerque Pereira .pdf: 9106983 bytes, checksum: 815be0c5377c30be21bc81a400ff21a3 (MD5) Previous issue date: 2016-11-10 / CAPES / A Formação Romualdo, Aptiano da Bacia do Araripe, apresenta no seu topo, bancos calcários com concentração de fósseis de moluscos e equinoides, registrando incontestável influência marinha na bacia. A presença dos moluscos é mencionada desde a década de 60, apesar disso, identificações formais foram feitas, apenas para os gastrópodos Gymnentome romualdoi, Beurlen, 1964 e, Craginia araripensis Beurlen, 1964. Com o intuito de classificar, traçar o percurso da transgressão marinha aptiana e o paleoambiente da Formação Romualdo foi analisado cerca de 1000 espécimes de moluscos. Como resultado foram publicados dois artigos em revistas científicas. A primeira, publicação internacional, versa sobre gastrópodos Cassiopídeos, dado a relevância do grupo na bacia, onde seis espécies foram descritas: Gymnentome (Craginia) beurleni sp. n., Pseudomesalia (Pseudomesalia) mennessieri sp. n., Pseudomesalia (Pseudomesalia) santanensis sp. n., Gymnentome (Gymnentome) carregozica e Paraglauconia (Diglauconia) lyrica. A segunda, nacional, descreve a fauna de gastrópodos e biválvios associada aos cassiopídeos, sendo descrito os biválvios Brachidontes araripensis sp. n. (Família Bakevelliidae) Aguileria dissita (Família Mytilidae) e, Corbula sp (Família Corbulidae). Os gastrópodos são Tylostoma ranchariensis sp. n (Família Naticidae) e Cerithium sergipensis (Família Cerithidae). A terceira publicação, sujeita a submissão, aponta possível rota de influência marinha Tetiana na Bacia do Araripe descrevendo relações paleogeográficas e interpretações ambientais para formação. / Fossil assemblages of the Romualdo Formation are comprised primarily of bivalve and gastropod mollusks and echinoids, important taxa indicative of marine influence during the Aptian-Albian of the Araripe Basin, in northeastern Brazil. The presence of mollusks has been mentioned since the 1960s, however, formal identifications were made only for the gastropods Gymnentome romualdoi Beurlen, 1964 and Craginia araripensis Beurlen, 1964. In order to classify, trace the course of the marine transgression Aptiana and the paleoenvironment of the Romualdo Formation was analyzed about 1000 specimens of mollusks. As a result, two articles have been published in scientific journals. The first, international publication, deals with Cassiopids gastropods, given the relevance of the group in the basin, where six species were described: Gymnentome (Craginia) beurleni sp. n., Pseudomesalia (Pseudomesalia) mennessieri sp. n., Pseudomesalia (Pseudomesalia) santanensis sp. n., Gymnentome (Gymnentome) carregozica e Paraglauconia (Diglauconia) lyrica. The second, national, describes the fauna of gastropods and bivalves associated to the cassiopids, being described the bivalves Brachidontes araripensis sp. n. (Family Bakevelliidae) Aguileria dissita (Family Mytilidae) e, Corbula sp (Family Corbulidae). The gastropods are Tylostoma ranchariensis sp. n (Family Naticidae) e Cerithium sergipensis (Family Cerithidae). The third publication, subject to submission, points out possible Tethis sea influence route in the Araripe Basin describing paleogeographic relations and environmental interpretations for formation.
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Revisão anatômica e posicionamento filogenético das espécies de Ionoscopiformes (Actinopterygii: Holostei) do Cretáceo do nordeste do Brasil e de Puebla, México / Anatomic and phylogenetic review of Ionoscopiformes (Actinopterygii: Holostei) from Cretaceous of Brazil (northeastern) and Mexico (Puebla)

Giselle Ribeiro de Paula Machado 24 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os gêneros de peixes fósseis Oshunia e Placidichthys são holósteos pertencentes à Ordem Ionoscopiformes e provenientes do Cretáceo Inferior do Brasil, das bacias do Araripe e de Tucano. No clado Ionoscopiformes sensu Grande & Bemis (1998) estão incluídas as famílias Ionoscopidae e Ophiopsidae, todavia as relações internas deste grupo ainda são duvidosas. Oshunia e Placidichthys fazem parte das famílias Ionoscopidae e Ophiopsidae, respectivamente, sendo o gênero Oshunia considerado como mono-específico (cf., O. brevis), enquanto que Placidichthys apresenta duas espécies nominais (cf., P. bidorsalis e P. tucanensis). Em função destas espécies terem sido descritas a partir de poucos espécimes, ainda existiam várias lacunas no conhecimento em relação as mesmas, como, por exemplo, a possibilidade da existência de outras espécies no gênero Oshunia e a falta de informações anatômicas, especialmente do crânio, da região occipital, dos ossos da face e da nadadeira caudal das espécies de Placidichthys. Outro ponto em aberto na literatura era a posição filogenética dos dois gêneros. Frente a estas questões, o objetivo da presente dissertação foi realizar uma revisão anatômica dos gêneros Oshunia e Placidichthys, a fim de ampliar o conhecimento anatômico e taxonômico acerca dos mesmos, além realizar uma análise filogenética da Ordem Ionoscopiformes, baseada em matrizes de caracteres existentes na literatura, para se obter um melhor posicionamento dessas espécies brasileiras. Em função da facilidade de acesso a material mexicano, também foram incluídos nesta revisão os gêneros Teoichthys e Tuetzalichthys provenientes do Cretáceo da Formação Tlayúa, estes também peixes fósseis holósteos pertencentes à Ordem Ionoscopiformes. Do ponto de vista taxonômico, não foi possível confirmar a existência de novas espécies para o gênero Oshunia, entretanto ficou clara a presença de uma nova espécie pertencente ao gênero mexicano Teoichthys. A presente revisão proporcionou uma série de novas informações sobre a anatomia destas espécies de Ionoscopiformes, tais como a descrição dos ossos circumorbitais e do teto craniano e uma reinterpretação acerca da nadadeira dorsal de Placidichthys bidorsalis, ou ainda sobre a forma do rostral de Teoichthys kallistos. Da mesma maneira, esta revisão também ofereceu novos dados para a construção de uma nova hipótese filogenética para Ionoscopiformes, a qual se mostrou consideravelmente distinta das hipóteses filogenéticas anteriores (cf., relações internas de Ionoscopidae e o posicionamento do gênero Teoichthys). O baixo suporte para grande parte dos clados torna evidente a fragilidade das hipóteses de relacionamento interno do clado Ionoscopiformes, bem como a necessidade de uma revisão mais aprofundada das outras espécies deste grupo e dos caracteres a serem utilizados em futuras análises filogenéticas. / The fossil genera Oshunia and Placidichthys are holosteans, belonging to the Order Ionoscopiformes, from the Early Cretaceous of the Araripe and Tucano basins in Brazil. Ionoscopiformes sensu Grande & Bemis (1998) includes the families Ionoscopidae and Ophiopsidae, however the inner relationships of this clade are still uncertain. Oshunia and Placidichthys belong to the families Ionoscopidae and Ophiopsidae, respectively, and while the genus Oshunia is considered to be monospecific (cf., O. brevis), Placidichthys presents two nominal species (cf., P. bidorsalis and P. tucanensis). Especially due to the fact that these species where described from just a few specimens, there were still several gaps on the knowledge about them, as for example, the possible existence of additional species from the genus Oshunia and the lack of anatomical information, notably from the skull roof, occipital region, check bones, and caudal fin of Placidichthys species. Another debatable matter was the phylogenetic position of these two genera. Given these issues, the objective of the present thesis was to make a revision of the genera Oshunia and Placidichthys, with the aim of increasing the anatomical and taxonomic knowledge about them, and also to make a phylogenetic analysis of Ionoscopiformes, based on data matrixes from the literature, in order to achieve a stronger hypothesis over the relationships of these Brazilian genera. Granted the easy access to Mexican specimens from the Cretaceous of the Tlayúa Formation, the genera Teoichthys and Quetzalichthys were also reviewed on the present work. From a taxomomical point of view, it was not possible to conclude over the existence of new species from the genus Oshunia, however it was evident the presence of a new species belonging to the Mexican genus Teoichthys. The present revision brought a series of new information over the anatomy of these Ionoscopiformes species, such as a first description of the circumorbital and skull roof bones and a reinterpretation over the dorsal fin of Placidichthys bidorsalis, or about the shape of the rostral bone of Teoichthys kallistos. Likewise, this revision also offered new data for the construction of a new phylogenetic hypothesis for Ionoscopiformes, which was considerably distinct from the anterior ones (cf., inner relationships of Ionoscopidae and the placement of the genus Teoichthys). The low support for many clades makes evident the fragility of the phylogenetic hypotheses of Ionoscopiformes, as well as the necessity of a more detailed revision of other species from this group and also of the characters to be used on future phylogenetic analyses.

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