Neste trabalho analisamos a história do Instituto Cubano del Arte e Indústria Cinematográficos, primeiro organismo cultural criado após a Revolução cubana, e seu papel na política cultural, entre 1959 e 1991. Por meio da análise de documentos da política cultural, da revista Cine Cubano, além de depoimentos, críticas e alguns filmes que repercutiram especialmente os dilemas e questionamentos dos intelectuais cubanos, abordamos as tensões entre a política cultural oficial, o ICAIC e os projetos dos cineastas. Esse Instituto, pelo qual circularam muitos cineastas latino-americanos e europeus, foi palco de debates, disputas políticas e diversas polêmicas envolvendo filmes e tendências estéticas, como o realismo socialista e a nouvelle vague. Nossa tese é de que o ICAIC, pode ser considerado uma instituição privilegiada no meio cultural cubano, pois consolidou uma autonomia relativa em relação aos mecanismos de controle governamentais, por meio da ação dos cineastas e da mediação da direção do Instituto. Esta autonomia foi abalada, em diversos momentos, em função de fatores como a reestruturação do Estado, os fracassos econômicos e o acirramento do autoritarismo em Cuba, principalmente a partir dos anos 70. Ainda assim, o Instituto se readaptou às demandas políticas governamentais num jogo político de adesão e resistência à política cultural oficial, que tornou possível a produção de vários filmes ambíguos e críticos ao regime, ao longo desse período. / This work analyzes the history of the Cuban Institute for Art and Film Production (ICAIC) ? the first cultural organization created after the Cuban Revolution ? and its role in cultural policy between 1959 and 1991. Through the analysis of documents on cultural policy, the magazine Cine Cubano, in addition to testimonies, critiques and a set of films specifically relevant to the issues and dilemmas of Cuban intellectuals, the thesis delves into the tensions between official cultural policy, the ICAIC, and film makers? projects. Various Latin American and European film makers were involved with the institute, and it served as a forum for debate, political discussions and varied polemics related to film and aesthetic tendencies, including Socialist Realism and New Wave. The thesis proposes that ICAIC constituted a privileged institution in the Cuban cultural environment because ? through the action of film makers and the mediation of the Institute?s leadership ? it attained relative autonomy with respect to mechanisms of government control. This autonomy was unsettled, at different points, by factors such as state restructuring, economic failure and the entrenchment of authoritarianism in Cuba, especially from the 1970s onward. Still, the institute adapted to the demands of government policy through a political dynamic that alternated adhesion and resistance to official cultural policy, making possible the production of various films that were ambiguous and critical of the regime during that period.

Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-07-24Bitstream added on 2014-06-13T20:57:42Z : No. of bitstreams: 1 morrone_p_me_mar.pdf: 511209 bytes, checksum: bdbd295a6628155bd53961c752aeed05 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta dissertação tem como objetivo analisar a atuação dos cubano-americanos organizados sob a Fundação Nacional Cubano Americana (FNCA) na política externa dos Estados Unidos para Cuba. Para tanto, abordamos o processo migratório cubano para os Estados Unidos, com ênfase no período posterior à Revolução Cubana, quando essa emigração passa a ser concebida como base social da contra-revolução e promovida pelo governo norte-americano. Nessa direção, apresentamos o tratamento particular oferecido a essa emigração pela administração Ronald Reagan, que estimulou a formação da FNCA como uma organização política contrarevolucionária capaz de pressionar o Congresso em temas cubanos, e a inserção dos cubanos organizados sob esta instituição na vida doméstica do país, sinalizada por seus votos e por suas contribuições financeiras às campanhas eleitorais. Por fim, analisamos os atuais objetivos da FNCA, traduzidos na promoção de uma transição política em Cuba para a democracia e favorecidos pela administração George W. Bush, que financia e apóia programas para esse fim. / This dissertation has as objective to analyse the cuban-americans’ role, organized under the Cuban American National Foundation (CANF), in the United States’ foreign policy towards Cuba. For this purpose, we analyzed the cuban migration process directed to the United States, emphasizing the post Revolution period, when this emigration is conceived as the social basis of the counter-revolution and promoted by the U.S. government. In this direction, we presented the particular treatment offered to this emigration by the Reagan administration, which stimulated the CANF creation as a counter-revolutionary political organization capable of pressing the Congress in cuban themes, and the insertion of the cubans organized under this institution in the domestic affairs of the country through their votes and financial contributions. Finally, we analyzed the actual objectives of CANF, translated in the promotion of a political transition in Cuba for democracy and favored by Bush’s administration, which finances and supports programs towards this end.

Neste trabalho analisamos a história do Instituto Cubano del Arte e Indústria Cinematográficos, primeiro organismo cultural criado após a Revolução cubana, e seu papel na política cultural, entre 1959 e 1991. Por meio da análise de documentos da política cultural, da revista Cine Cubano, além de depoimentos, críticas e alguns filmes que repercutiram especialmente os dilemas e questionamentos dos intelectuais cubanos, abordamos as tensões entre a política cultural oficial, o ICAIC e os projetos dos cineastas. Esse Instituto, pelo qual circularam muitos cineastas latino-americanos e europeus, foi palco de debates, disputas políticas e diversas polêmicas envolvendo filmes e tendências estéticas, como o realismo socialista e a nouvelle vague. Nossa tese é de que o ICAIC, pode ser considerado uma instituição privilegiada no meio cultural cubano, pois consolidou uma autonomia relativa em relação aos mecanismos de controle governamentais, por meio da ação dos cineastas e da mediação da direção do Instituto. Esta autonomia foi abalada, em diversos momentos, em função de fatores como a reestruturação do Estado, os fracassos econômicos e o acirramento do autoritarismo em Cuba, principalmente a partir dos anos 70. Ainda assim, o Instituto se readaptou às demandas políticas governamentais num jogo político de adesão e resistência à política cultural oficial, que tornou possível a produção de vários filmes ambíguos e críticos ao regime, ao longo desse período. / This work analyzes the history of the Cuban Institute for Art and Film Production (ICAIC) ? the first cultural organization created after the Cuban Revolution ? and its role in cultural policy between 1959 and 1991. Through the analysis of documents on cultural policy, the magazine Cine Cubano, in addition to testimonies, critiques and a set of films specifically relevant to the issues and dilemmas of Cuban intellectuals, the thesis delves into the tensions between official cultural policy, the ICAIC, and film makers? projects. Various Latin American and European film makers were involved with the institute, and it served as a forum for debate, political discussions and varied polemics related to film and aesthetic tendencies, including Socialist Realism and New Wave. The thesis proposes that ICAIC constituted a privileged institution in the Cuban cultural environment because ? through the action of film makers and the mediation of the Institute?s leadership ? it attained relative autonomy with respect to mechanisms of government control. This autonomy was unsettled, at different points, by factors such as state restructuring, economic failure and the entrenchment of authoritarianism in Cuba, especially from the 1970s onward. Still, the institute adapted to the demands of government policy through a political dynamic that alternated adhesion and resistance to official cultural policy, making possible the production of various films that were ambiguous and critical of the regime during that period.

[ES] En esta investigación analizo como a partir de 1984, en el panorama de las artes visuales cubanas, entra en escena una nueva generación que, desde la práctica artística, jugó con las estructuras estéticas y conceptuales que sustentas al objeto artístico y, desde ahí, logró abrir un debate que problematizó temas tabúes como la identidad nacional, el trato a la figura de los héroes, el humor, la religiosidad popular, la ideologización de la cultura, entre otros; que fueron percibidos por las instituciones oficiales como amenaza a la hegemonía narrativa del Estado, que desde el triunfo de la revolución en 1959 se propuso domesticar a los artistas e intelectuales. Sentencias como "con la revolución todo, contra la revolución nada" definieron el derrotero de la política cultural cubana, volviéndose progresivamente más represiva hasta la llegada de los años 80, periodo en el que hubo una leve relajación, oportunidad que aprovecharon los artistas jóvenes para abrir el arte cubano a tendencias internacionales. En la medida que avanzó la década, los artistas jóvenes se fueron alejando de la utopía ideológica convertida en ideología de masas, esforzándose por mantener su autonomía y capacidad crítica en un entorno altamente controlado, dando lugar intersecciones complejas entre arte y política. Los artistas jóvenes desarrollaron proyectos colectivos y cooperativos que crearon espacios artísticos independientes, investigaciones sociológicas participativas y el performance emergió como una estrategia privilegiada, que permitió llevar el arte directamente al público, evadiendo la censura estatal. Estos proyectos ampliaron el alcance del arte, transformaron a los espectadores en participantes y redefinieron la relación arte y la sociedad cubana. La politización del arte impuesta por el Estado trajo como consecuencia que todo arte que se produjo en Cuba se interpretara en clave política, ya sea de manera activa o pasiva. Esto condujo a las autoridades a creer que los jóvenes -nacidos y educados en la Revolución- no estaban comprometidos con el sistema. A pesar de su compromiso inicial con la Revolución, muchos artistas experimentaron censura y persecución; de este modo, la Revolución convirtió a su "potencial hombre nuevo" en el artista disidente y volvió a las tácticas represiva de las dos décadas anteriores, recrudeciendo la censura, persiguiendo y encarcelando a los artistas y, por último, empujándolos al exilio. / [CA] En aquesta investigació analitze com, a partir de 1984, en el panorama de les arts visuals cubanes, entra en escena una nova generació que, des de la pràctica artística, va jugar amb les estructures estètiques i conceptuals que sustenten l'objecte artístic i, des d'ací, va aconseguir obrir un debat que problematitzà temes tabús com la identitat nacional, el tracte a la figura dels herois, l'humor, la religiositat popular, la ideologització de la cultura, entre altres; que foren percebuts per les institucions oficials com a amenaça a l'hegemonia narrativa de l'Estat, que des del triomf de la revolució en 1959 es proposà domesticar els artistes i intel·lectuals. Sentències com "amb la revolució tot, contra la revolució res" definiren el rumb de la política cultural cubana, tornant-se progressivament més repressiva fins a l'arribada dels anys 80, període en el qual hi hagué una lleugera relaxació, oportunitat que aprofitaren els artistes joves per a obrir l'art cubà a tendències internacionals. A mesura que avançà la dècada, els artistes joves s'anaren allunyant de la utopia ideològica convertida en ideologia de masses, esforçant-se per mantindre la seua autonomia i capacitat crítica en un entorn altament controlat, donant lloc a interseccions complexes entre art i política. Els artistes joves desenvoluparen projectes col·lectius i cooperatius que crearen espais artístics independents, investigacions sociològiques participatives i la performance emergí com una estratègia privilegiada, que permeté portar l'art directament al públic, evitant la censura estatal. Aquests projectes ampliaren l'abast de l'art, transformaren els espectadors en participants i redefiniren la relació art i la societat cubana. La politització de l'art imposada per l'Estat portà com a conseqüència que tot art que es produí a Cuba s'interpretara en clau política, siga de manera activa o passiva. Això portà les autoritats a creure que els joves -nascuts i educats dins la Revolució- no estaven compromesos amb el sistema. Malgrat el seu compromís inicial amb la Revolució, molts artistes experimentaren censura i persecució. Consegüentment, la Revolució convertí el seu "potencial home nou" en l'artista dissident i tornà a les tàctiques repressives de les dues dècades anteriors, intensificant la censura, perseguint i empresonant els artistes i, finalment, empenyent-los a l'exili. / [EN] In this research, I analyze how, starting in 1984, a new generation entered the Cuban visual arts scene. Through artistic practice, this generation played with the aesthetic and conceptual structures that underpin the artistic object. In doing so, they initiated a debate that problematized taboo topics such as national identity, the treatment of heroic figures, humor, popular religiosity, and the ideological aspects of culture, among others. These issues were perceived by official institutions as a threat to the state's narrative hegemony. Since the triumph of the revolution in 1959, the state aimed to domesticate artists and intellectuals. Maxims like "with the revolution, everything; against the revolution, nothing" defined the course of Cuban cultural policy, progressively becoming more repressive until the arrival of the 1980s when there was a slight relaxation. This was an opportunity seized by young artists to open Cuban art to international trends. As the decade progressed, these young artists distanced themselves from the ideological utopia turned mass ideology. They strived to maintain their autonomy and critical capacity in a highly controlled environment, giving rise to complex intersections between art and politics. Young artists developed collective and cooperative projects that created independent artistic spaces. Participatory sociological investigations and performance emerged as privileged strategies, allowing art to reach the public directly and evade state censorship. These projects expanded the scope of art, transformed spectators into participants, and redefined the relationship between art and Cuban society. The state's imposition of art politicization resulted in all art produced in Cuba being interpreted through a political lens, either actively or passively. This led authorities to believe that young individuals, born and educated within the Revolution, were not committed to the system. Despite their initial commitment to the Revolution, many artists experienced censorship and persecution. Consequently, the Revolution turned its "potential new man" into a dissident artist and reverted to the repressive tactics of the two previous decades, intensifying censorship, pursuing and imprisoning artists, and ultimately pushing them into exile. / Estrada Tamayo, LP. (2024). Estética e ideología en las artes visuales cubanas de la generación de los 80 [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/207290

O teatro infantil, no contexto do teatro contemporâneo compartilha com manifestações estéticas da dança, das artes visuais e o cinema, uma crise de identidade e uma indefinição de seu estatuto epistemológico. Somam-se a isso os fenômenos diferenciais dentro deste campo do teatro, cujas formulações desestruturam qualquer unidade ou homogeneidade do conceito teatro infantil que se tente construir. Não há, portanto, um Teatro Infantil, mas sim diferentes conceitos, identidades, práticas ou disciplinas teatrais que dialogam com as diversas infâncias e suas performances culturais e que contribuem para a sua definição. Nesse sentido, esta dissertação pretende refletir sobre a presença das crianças no teatro cubano, colocando em discussão o fenômeno do teatro infantil e o teatro com crianças à luz do teatro contemporâneo, para entender os principais enfoques pedagógicos do teatro com crianças em Cuba. / The children\'s theater, in the context of contemporary theater shares an identity crisis and a blurring of their status epistemological with other expressions of this art; as well as aesthetic manifestations such as dancing , arts visual and cinema. The identity crisis and a blurring of their status epistemological therefore, added to this the differential phenomena inside the field of theater, increase the impossibility of defining the children\'s theater in simple terms. One cannot say a that there is a Children\'s Theatre, but rather different concepts, identities, practices or theatrical disciplines that establish a dialogue with the various kinds of childhood and their cultural performances. Accordingly, this research intends to reflect about the presence of children in the Cuban theater, discussing the children\'s theater phenomenon and the theater with children in the light of contemporary theater, in order to understand the main pedagogical approaches of the theater with children in Cuba.

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura

O teatro infantil, no contexto do teatro contemporâneo compartilha com manifestações estéticas da dança, das artes visuais e o cinema, uma crise de identidade e uma indefinição de seu estatuto epistemológico. Somam-se a isso os fenômenos diferenciais dentro deste campo do teatro, cujas formulações desestruturam qualquer unidade ou homogeneidade do conceito teatro infantil que se tente construir. Não há, portanto, um Teatro Infantil, mas sim diferentes conceitos, identidades, práticas ou disciplinas teatrais que dialogam com as diversas infâncias e suas performances culturais e que contribuem para a sua definição. Nesse sentido, esta dissertação pretende refletir sobre a presença das crianças no teatro cubano, colocando em discussão o fenômeno do teatro infantil e o teatro com crianças à luz do teatro contemporâneo, para entender os principais enfoques pedagógicos do teatro com crianças em Cuba. / The children\'s theater, in the context of contemporary theater shares an identity crisis and a blurring of their status epistemological with other expressions of this art; as well as aesthetic manifestations such as dancing , arts visual and cinema. The identity crisis and a blurring of their status epistemological therefore, added to this the differential phenomena inside the field of theater, increase the impossibility of defining the children\'s theater in simple terms. One cannot say a that there is a Children\'s Theatre, but rather different concepts, identities, practices or theatrical disciplines that establish a dialogue with the various kinds of childhood and their cultural performances. Accordingly, this research intends to reflect about the presence of children in the Cuban theater, discussing the children\'s theater phenomenon and the theater with children in the light of contemporary theater, in order to understand the main pedagogical approaches of the theater with children in Cuba.

El presente trabajo tiene como objetivo proponer un análisis alegórico de Tota y Tabo, pareja protagónica de la obra “Dos viejos pánicos”, de Virgilio Piñera. Por un lado, los personajes serán entendidos como alegoría de la angustia del individuo frente a la secularización de la modernidad; por otro lado, serán considerados como alegoría de la población que se ve oprimida por el régimen castrista y del mismo gobierno, caracterizado por su resistencia a renovar la cúpula de poder. Antes de hacer esta interpretación, se analizará el “juego” que llevan a cabo los personajes a partir de los lineamientos del ritual, ya que tiene un supuesto efecto en la vida de la pareja (que consiste en vencer el miedo) y, desde el plano formal, se caracteriza por la repetición periódica y la conservación de determinadas pautas cada vez que se realiza. Se verá que, en última instancia, el ritual fracasa porque los personajes no tienen fe en él, por lo que su ejecución diaria revela que terminan por regir la lógica de la realidad a partir del encierro ritual. La carencia de fe en el ritual y el paradójico esmero por seguir practicándolo permitirán un acercamiento a las lecturas alegóricas previamente mencionadas porque el fracaso de la pareja es análogo a la angustia existencial y a la crisis del gobierno castrista, eventos ante los cuales el autor no propone una salida optimista.

El siguiente trabajo propone la hipótesis de que Aire frío (1959) se construye como una materialización artística de las propuestas teóricas de Virgilio Piñera respecto a temas tan importantes durante los años 60 del siglo pasado como son el poder, la resistencia y el arte. A partir de dicha hipótesis, se busca demostrar que el arte, para Piñera, debe siempre demostrar los límites de poder que aquejan a la sociedad y buscar una reflexión por parte de los espectadores y lectores. Para ello, la siguiente tesis se dividirá en dos capítulos. La razón de esta división es poder profundizar en los dos términos que permiten la creación de la poética de Piñera: poder y resistencia. En el primer capítulo, se desarrollará cómo en la obra se materializan diversos mecanismos del poder para controlar y limitar la vida de los personajes. Los mecanismos de poder que se analizarán y que se encuentran presentes en la obra son el Gobierno cubano y cómo afecta a todos los personajes de la obra; las relaciones familiares entre los Romaguera y cómo se espera la manutención y la sumisión a un modelo familiar patriarcal; las determinaciones asociadas al género y su relación con el espacio público y privado; y la importancia de la salud y cómo el ser determinado como sano o enfermo permite una valoración y un control de algunos miembros de la familia Romaguera. Finalmente, el segundo capítulo buscará desarrollar la posibilidad de una resistencia a partir del análisis de las acciones de determinados personajes frente a los sistemas que los oprimen y aquejan. Los mecanismos de resistencia y los personajes que los encarnan son la posibilidad de entender la muerte de Ana como una alegoría de resistencia; el desarrollo del personaje de Luz Marina y cómo su vida se construye como una constante muestra de resistencia frente a todo lo que la rodea; y el papel que cumple Oscar, y cómo el arte y el artista son elementos que se crean en oposición a cualquier sistema de poder. / Tesis

Esta pesquisa busca, desde uma abordagem etnográfica e autoetnográfica, apresentar uma cartografia diacrônica do devir criativo e artístico do Grupo Teatro Escambray de Cuba, através das obras criadas a partir de pesquisas sobre as particularidades de seus espectadores (população camponesa) imersos em circunstâncias históricas, políticas, econômicas e geográficas que foram evoluindo e se modificando ao longo de cinquenta anos desde sua fundação em 1968 até 2018, e que dão mostra das distintas etapas do processo revolucionário levado a cabo na ilha caribenha desde 1959. O Grupo Teatro Escambray se tornou um marco no teatro cubano e no marco de teatro de grupo na América Latina por ter abandonado o contexto urbano como lugar de criação , para encarar a relação com um espectador não experimentado que vive no campo e que - no início de um período de mudanças no processo político de Cuba - enfrentou profundas contradições; uma nova maneira de criar que ecoou no chamado movimento de Teatro Nuevo na ilha e que dialogou com diferentes processos de criação em grupo que ocorreram na década de 1960 em países como Colômbia, Brasil, Uruguai e Argentina, entre outros. Esta cartografia diacrônica do Grupo Teatro Escambray foi abordada desde uma viagem íntima e pessoal da pesquisadora em uma espécie de intercambio e y retroalimentação donde tanto o objeto de estudo, como quem o estuda, experimentam as vicissitudes da mudança. / This research seeks, from an ethnographic and self-ethnographic approach, to present a diachronic cartography of the creative and artistic evolution of the Escambray Theater Group of Cuba, through the works created, from research on the particularities of its spectators (peasant population), with historical, political, economic and geographical circumstances that have evolved over fifty years since its founding in 1968 until 2018, which also show the different stages of the revolutionary process that has taken place on the Caribbean island since 1959. The Escambray Theater Group has marked a milestone within the Cuban theater and in the context of group theater in Latin America for having abandoned the urban context as a place of creation, to face the relationship with an inexperienced spectator who lives in the countryside and who - at the beginning of a period of changes within the political process of Cuba - faced deep contradictions; a new way of creating that echoed in what was called the New Theater movement on the island and that echoed with different group creation processes that took place in the 1960s in countries such as Colombia, Brazil, Uruguay and Argentina, among others. This diachronic cartography of the Escambray Theater Group has been approached from the intimate and personal journey of the researcher in a sort of exchange and feedback where both the object of study, and who studies it, experience the vicissitudes of change.