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Ontogenia floral do gênero Eleocharis R.Br.(Cyperaceae)San Martin, Juca Abramo Barrera January 2014 (has links)
Eleocharis, pertencente a família Cyperaceae, é inserido na tribo Eleocharideae, da subfamília Cyperoideae. O gênero apresenta ampla distribuição geográfica e é caracterizado por apresentar inflorescência reduzida a uma única espigueta no ápice do colmo, sem brácteas involucrais e folhas reduzidas à bainha. A reprodução assexuada por propagação vegetativa, como por exemplo a pseudoviviparidade, é amplamente encontrada no gênero. A expressiva redução dos caracteres morfológicos dificulta o estabelecimento de uma classificação infragenérica que reflita a história evolutiva do gênero. Atualmente, o gênero está subdividido e quatro subgêneros: Eleocharis, Limnochloa, Scirpidium e Zinserlingia. O presente trabalho tem como finalidade ampliar o conhecimento da ontogenia floral dentro da família Cyperaceae; compreender as relações de homologias da inflorescência e da flor no gênero Eleocharis; comparar os padrões de desenvolvimento floral entre representantes de três subgêneros; e descrever a ontogenia da estrutura envolvida na pseudoviviparidade, denominada espigueta prolífera. Exemplares de 15 espécies do gênero foram analisadas em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As inflorescências de Eleocharis são reduzidas a única espigueta e se desenvolvem na axila de uma bráctea, com dimensões reduzidas, proximal ao colmo. Ao longo do eixo da ráquila as flores se desenvolvem, em um arranjo helicoidal, na axila de brácteas florais. O padrão de desenvolvimento das flores é semelhante ao descrito para outras espécie da subfamília Cyperoideae. Porém, são encontradas variações no que diz respeito a disposição dos primórdios florais ao logo da espigueta; no número, padrão de desenvolvimento e micromorfologia dos estames; número de ramos do estigma; organização das peças periântica; e, "timing" de desenvolvimento dos verticilos. Entre as espécies pertencentes aos subgêneros Limnochloa e Scirpidium, poucas variações no padrão de desenvolvimento da flor foram encontradas, o que contribui para o estabelecimento desses subgêneros como grupos monofiléticos dentro do gênero Eleocharis. Por outro lado, diferenças significativas são encontradas entre espécies do subgênero Eleocharis, indicando um processo de especiação ativa entre alguns grupos de espécies do gênero Eleocharis. Em relação a pseudoviviparidade, nossos resultados demonstraram que a espigueta prolífera se desenvolve a partir de um meristema localizado na axila da bráctea proximal. Cada espigueta prolífera é formada por unidades simpodiais constituídas por um profilo adossado, uma bainha externa, uma interna e um colmo, que na região terminal desenvolve o primórdio de uma espigueta florífera, que pode ser abortado, e na axila da bráctea proximal ocorre desenvolvimento de uma nova espigueta prolífera. A partir do segundo entrenó de cada unidade simpodial se desenvolve um primórdio de raiz e no entrenó seguinte, um meristema intercalar, que promove o crescimento do colmo e a repetição do padrão de crescimento da planta por pseudoviviparidade. Nossos resultados indicam que a pseudoviviparidade pode coexistir com a reprodução sexuada, como uma estratégia de reprodução alternativa que permite a rápida propagação das populações.
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Arquitetura de Cyperus giganteus Vahl (Cyperaceae)Corsino, Bianca Schner 21 September 2012 (has links)
Resumo
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Ontogenia floral do gênero Eleocharis R.Br.(Cyperaceae)San Martin, Juca Abramo Barrera January 2014 (has links)
Eleocharis, pertencente a família Cyperaceae, é inserido na tribo Eleocharideae, da subfamília Cyperoideae. O gênero apresenta ampla distribuição geográfica e é caracterizado por apresentar inflorescência reduzida a uma única espigueta no ápice do colmo, sem brácteas involucrais e folhas reduzidas à bainha. A reprodução assexuada por propagação vegetativa, como por exemplo a pseudoviviparidade, é amplamente encontrada no gênero. A expressiva redução dos caracteres morfológicos dificulta o estabelecimento de uma classificação infragenérica que reflita a história evolutiva do gênero. Atualmente, o gênero está subdividido e quatro subgêneros: Eleocharis, Limnochloa, Scirpidium e Zinserlingia. O presente trabalho tem como finalidade ampliar o conhecimento da ontogenia floral dentro da família Cyperaceae; compreender as relações de homologias da inflorescência e da flor no gênero Eleocharis; comparar os padrões de desenvolvimento floral entre representantes de três subgêneros; e descrever a ontogenia da estrutura envolvida na pseudoviviparidade, denominada espigueta prolífera. Exemplares de 15 espécies do gênero foram analisadas em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As inflorescências de Eleocharis são reduzidas a única espigueta e se desenvolvem na axila de uma bráctea, com dimensões reduzidas, proximal ao colmo. Ao longo do eixo da ráquila as flores se desenvolvem, em um arranjo helicoidal, na axila de brácteas florais. O padrão de desenvolvimento das flores é semelhante ao descrito para outras espécie da subfamília Cyperoideae. Porém, são encontradas variações no que diz respeito a disposição dos primórdios florais ao logo da espigueta; no número, padrão de desenvolvimento e micromorfologia dos estames; número de ramos do estigma; organização das peças periântica; e, "timing" de desenvolvimento dos verticilos. Entre as espécies pertencentes aos subgêneros Limnochloa e Scirpidium, poucas variações no padrão de desenvolvimento da flor foram encontradas, o que contribui para o estabelecimento desses subgêneros como grupos monofiléticos dentro do gênero Eleocharis. Por outro lado, diferenças significativas são encontradas entre espécies do subgênero Eleocharis, indicando um processo de especiação ativa entre alguns grupos de espécies do gênero Eleocharis. Em relação a pseudoviviparidade, nossos resultados demonstraram que a espigueta prolífera se desenvolve a partir de um meristema localizado na axila da bráctea proximal. Cada espigueta prolífera é formada por unidades simpodiais constituídas por um profilo adossado, uma bainha externa, uma interna e um colmo, que na região terminal desenvolve o primórdio de uma espigueta florífera, que pode ser abortado, e na axila da bráctea proximal ocorre desenvolvimento de uma nova espigueta prolífera. A partir do segundo entrenó de cada unidade simpodial se desenvolve um primórdio de raiz e no entrenó seguinte, um meristema intercalar, que promove o crescimento do colmo e a repetição do padrão de crescimento da planta por pseudoviviparidade. Nossos resultados indicam que a pseudoviviparidade pode coexistir com a reprodução sexuada, como uma estratégia de reprodução alternativa que permite a rápida propagação das populações.
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Ontogenia floral do gênero Eleocharis R.Br.(Cyperaceae)San Martin, Juca Abramo Barrera January 2014 (has links)
Eleocharis, pertencente a família Cyperaceae, é inserido na tribo Eleocharideae, da subfamília Cyperoideae. O gênero apresenta ampla distribuição geográfica e é caracterizado por apresentar inflorescência reduzida a uma única espigueta no ápice do colmo, sem brácteas involucrais e folhas reduzidas à bainha. A reprodução assexuada por propagação vegetativa, como por exemplo a pseudoviviparidade, é amplamente encontrada no gênero. A expressiva redução dos caracteres morfológicos dificulta o estabelecimento de uma classificação infragenérica que reflita a história evolutiva do gênero. Atualmente, o gênero está subdividido e quatro subgêneros: Eleocharis, Limnochloa, Scirpidium e Zinserlingia. O presente trabalho tem como finalidade ampliar o conhecimento da ontogenia floral dentro da família Cyperaceae; compreender as relações de homologias da inflorescência e da flor no gênero Eleocharis; comparar os padrões de desenvolvimento floral entre representantes de três subgêneros; e descrever a ontogenia da estrutura envolvida na pseudoviviparidade, denominada espigueta prolífera. Exemplares de 15 espécies do gênero foram analisadas em microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. As inflorescências de Eleocharis são reduzidas a única espigueta e se desenvolvem na axila de uma bráctea, com dimensões reduzidas, proximal ao colmo. Ao longo do eixo da ráquila as flores se desenvolvem, em um arranjo helicoidal, na axila de brácteas florais. O padrão de desenvolvimento das flores é semelhante ao descrito para outras espécie da subfamília Cyperoideae. Porém, são encontradas variações no que diz respeito a disposição dos primórdios florais ao logo da espigueta; no número, padrão de desenvolvimento e micromorfologia dos estames; número de ramos do estigma; organização das peças periântica; e, "timing" de desenvolvimento dos verticilos. Entre as espécies pertencentes aos subgêneros Limnochloa e Scirpidium, poucas variações no padrão de desenvolvimento da flor foram encontradas, o que contribui para o estabelecimento desses subgêneros como grupos monofiléticos dentro do gênero Eleocharis. Por outro lado, diferenças significativas são encontradas entre espécies do subgênero Eleocharis, indicando um processo de especiação ativa entre alguns grupos de espécies do gênero Eleocharis. Em relação a pseudoviviparidade, nossos resultados demonstraram que a espigueta prolífera se desenvolve a partir de um meristema localizado na axila da bráctea proximal. Cada espigueta prolífera é formada por unidades simpodiais constituídas por um profilo adossado, uma bainha externa, uma interna e um colmo, que na região terminal desenvolve o primórdio de uma espigueta florífera, que pode ser abortado, e na axila da bráctea proximal ocorre desenvolvimento de uma nova espigueta prolífera. A partir do segundo entrenó de cada unidade simpodial se desenvolve um primórdio de raiz e no entrenó seguinte, um meristema intercalar, que promove o crescimento do colmo e a repetição do padrão de crescimento da planta por pseudoviviparidade. Nossos resultados indicam que a pseudoviviparidade pode coexistir com a reprodução sexuada, como uma estratégia de reprodução alternativa que permite a rápida propagação das populações.
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The Adaptive Significance of Inflorescence Pigmentation and its Potential Influence on the Diversification Dynamics of North American Sedges (Carex, Cyperaceae)Longert, Dylan 21 March 2022 (has links)
Although pollinator-driven selection is known to generate pigmentation variation in plants, the contribution of abiotic factors in the evolution of pigmentation is still poorly understood. This is largely due to a lack of research on pigmentation variation in wind-pollinated (anemophilous) plants, where the confounding effect of pollinators can be excluded. Here, I study pigmentation variation in Carex, the world’s largest anemophilous genus. Using 456 North American species, I use phylogenetic comparative methods to test (1) whether darker inflorescence parts are correlated with short growing seasons and (2) whether inflorescence pigmentation has affected the diversification dynamics of Carex throughout time. I also examine UV irradiance and precipitation at both the interspecific and intraspecific (four wide-ranging species, >100 accessions each) levels, factors previously associated with floral darkness at high altitude and latitude. At the inter- and intraspecific level, darker inflorescence parts are associated with short growing seasons, as seen in arctic and alpine regions. Additionally, dark pigmentation is associated with stronger UV irradiance and higher precipitation in the intraspecific dataset. Finally, despite the adaptive importance of pigmentation in arctic and alpine regions, it has not contributed to the diversification dynamics of Carex. The results suggest that climatic conditions can promote pigmentation variation in anemophilous plants, and are most consistent with the hypothesis that dark inflorescence parts accelerate reproductive development by absorbing solar energy. Finally, despite the adaptive importance of pigmentation in arctic and alpine regions, it has not contributed to the diversification dynamics of Carex.
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The effects of some environmental factors on growth and control of northern nutgrass.Hill, Eugene Raymond 01 January 1962 (has links) (PDF)
No description available.
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Taxonomic studies in CyperaceaeOteng-Yeboah, Alfred Apau January 1972 (has links)
Part I deals with the supra-specific classification of the subfamily Cyperoideae (excluding the tribe Rhynchosporeae) on a world-wide basis. It involves a broad survey of comparative exomorphic and endomorphic characters, with an analysis and synthesis of all available information from the literature. Many microscopic features of the leaf, culm, glume; hypogynous perianth bristle, stamen, style, stigma and fruit have been examined, many of them for the first time. Most of these features, together with the already known characters commonly used in the classification of genera in the subfamily Cyperoideae, have been employed to form the basis of the supra-specific classification presented here. The two large Linnaean genera, viz: Scirpus and Cyperus, have been split into a number of small, natural genera. Four distinct taxa, previously included in Scirpus a.l., are for the first time accorded generic status, though formal generic names have not been given to 3 of these. These 3 unnamed genera have been temporarily called Genera A, B and C. Cyperus, in the restricted sense used here, is found still to be partly unnatural, but further studies are needed before attempting to change its circumscription. Of the 47 genera adopted in this work, 25 are monotypic and/or geographically restricted; the rest being widely distributed. The maximum concentration of species and genera is found to occur in the tropics. Formal taxonomic treatments have been given to all the 47 genera in the conclusion, except for those genera which were not personally investigated; for the latter only keys for their identification and appropriate literature references have been given. An informal tribal and subtribal grouping has been proposed to accommodate the narrower, more natural genera adopted, since the limits of the traditional tribes Cypereae and Scirpeae no longer stand. New nomenclatural combinations, as well as the list of species and citation of voucher specimens studied anatomically, have been given in Appendices. Part II deals with the revision of the entire subfamily Cyperoideae as it is represented in the area covered by the Flora of Turkey (Davis 1965-). 47 species representing 21 genera are found in this area. This number includes taxa either seen by me or accepted from reliable records in the literature. Descriptions, synonymy, habitats, specimen citations on a grid basis, notes on the variability of Turkish species, and a key for their identification have been included in this account. Two new taxa have been discovered, for which English diagnoses have been given. Finally, an attempt has been made to explain some of the apparent disjunctions in the distribution of certain species in Turkey.
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Revision of Juncaceae and Cyperaceae phylogeny based on cpDNA and nDNABROŽOVÁ, Viktorie January 2018 (has links)
The phylogeny of Juncaceae and Cyperaceae is still not fully understood. The morphology of this group is intricate and without clear homology, and molecular relationships are mostly studied on smaller parts of this large group of Monocots. Proper study is therefore needed. To obtain the most objective view on the phylogeny of these two families, we gathered data on 1174 taxa of rbcL, trnL-trnF, and ITS and analysed them by maximum parsimony, maximum likelihood, and Bayesian inference. Markers of cpDNA appeared much more useful than nDNA (ITS) due to the high rate of mutations in ITS which led to homoplasy and unsure alignment. By considering taxonomical impact of our study, the monophyly of the families and main inner topology of Juncaceae and several tribes of Cyperaceae (Abildgaardieae, Bisboeckelereae, Cariceae, Cypereae, Cryptangieae, Eleocharideae, Rhynchosporeae, Sclerieae, and Trilepideae) were confirmed; some changes in taxonomy were suggested (uniting of Chrysitricheae and Hypolytreae; division of Fuireneae; uniting of Cariceae, Dulicheae, Scirpeae, and Khaosokia caricoides into one tribe, or division of Scirpeae; and separation of Cladieae); changes in the classification of certain taxa were also suggested (the transfer of Distichia, Marsippospermim, Oxychloë, Patosia, and Rostkovia into Juncus, or division of Juncus into more genera; the transfer of Nemum spadiceum into Bulbostylis; Schoenoplectus corymbosus, S. gemmifer, S. hondoensis, and S. multisetus into the genus Schoenoplectiella; and Oreobolopsis into Trichophorum); and the identification of some taxa which possess special combinations of molecular and morphological features and should be studied further was made (Juncus capitatus, J. dregeanus, Bulbostylis juncoides, Crosslandia setifolia, Schoenoplectus litoralis, S. americanus, Cyperus iria, and Amphiscirpus nevadensis).
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Estudo taxonômico de Fimbristylis Vahl (Cyperaceae) para Santa Catarina e do complexo F. dichotoma (L.) Vahl para o Sul do BrasilRonchi, Helen Nuernberg January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-06T04:07:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Fimbristylis Vahl (Cyperaceae) compreende cerca de 300 espécies com distribuição pantropical e subtropical. O gênero é caracterizado por apresentar espiguetas com glumas arranjadas espiraladamente, flores bissexuadas, estilopódio engrossado e decíduo na maturidade, aquênio desprovido de cerdas perigoniais, as inflorescências podem ser corimbosas, anteliformes ou monocéfalas; o estilete pode ser bífido ou trífido. O presente estudo trata do estudo de Fimbristylis, resolução do  complexo F. dichotoma para a América do Sul austral e estudo taxonômico de Fimbristylis para Santa Catarina e foi desenvolvido através de métodos tradicionais de taxonomia. Os resultados obtidos são apresentados em três artigos: o primeiro apresenta a descrição de uma nova espécie e tratamento do  complexo F. dichotoma ; o segundo traz a descrição de duas espécies novas e a lectotipificação de uma espécie; o terceiro traz o estudo taxonômico do gênero para Santa Catarina.<br> / Abstract : Fimbristylis Vahl comprises about 300 species with pantropical and subtropical distribution. The genus is characterized by having spikelets with scales spirally arranged, bisexual flowers, thickened stylopodium and deciduous at maturity, achene without perigonial bristles, the inflorescences can be corymbiform, antheliform or monocephalous; the stylus can be bifid or trifid. The present study is a study of Fimbristylis, resolution of "F. dichotoma complex" for South America Southern and
taxonomic study of Fimbristylis to Santa Catarina and was developed through traditional methods of taxonomy. The results are presented in three articles: the first presents the description of a new species and treatment "F. dichotoma complex"; the second brings the description of two new species and lectotipification of one species; the third brings the description of nine species to Santa Catarina.
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Revisão taxonomica e estudos morfologicos e biossistematicos em Cryptangium Schrad. ex Nees e Lagenocarpus Nees (Cyperaceae: cryptangieae) / Taxonomic revision, morphological and byosystematic studies cryptangium schrad, ex Nees e Lagenocarpus Nees (Cyperaceae: cryptangieae)Vitta, Fabio Augusto 11 August 2005 (has links)
Orientador: George John Shepherd / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-05T09:40:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho constitui-se de três capítulos relacionados à taxonomia e a morfologia dos gêneros Cryptangium Schrad. ex Nees e Lagenocarpus Nees (Cyperaceae: Cryptangieae). Ambos os gêneros apresentam distribuição exclusivament neotropical. O Capítulo 1 referente à anatomia e morfologia dos frutos, elaborado com base em estudo de microscopia óptica e eletrônica de varredura, mostrou que nos gêneros em estudo a chamada "frutificação" é, na verdade, um aquênio do tipo comumente encontrado em Cyperaceae. O estudo dos frutos revelou características morfoanatômicas importantes para o reestabelecimento de Cryptangium e a delimitação de ambos os gêneros, além de importantes caracteres utlizados na delimitação específica. No Capítulo 2 foram examinadas populações naturais de Lagenocarpus rigidus e L. tenuifolius, de difícil delimitação, bem como os morfotipos intra-específicos, definidos pela coloração das lâminas foliares e brácteas. A análise morfométrica de 133 indivíduos em 17 populações de ambas espécies mostrou que estas são distintas entre si, e que os morfotipos intra-específicos existentes, facilmente distinguíveis na natureza, apresentam correlações morfológicas e anatômicas, reveladas também por estudo anatômico de lâminas foliares. Ainda neste capítulo, é mostrado um estudo fenológico, realizado na Serra do Cipó em Minas Gerais, que se extendeu por 14 meses e envolveu 240 indivíduos de 24 populações. Tal estudo revelou, entre outras coisas, que os morfotipos intra-específicos de L. rigidus apresentam, entre si, uma clara distinção nos padrões de floração e frutificação O estudo taxonômico no Capítulo 3 foi feito com base em material examinado em 39 herbários, coletas em campo e acompanhamento de populações naturais. No trabalho são aceitos como distintos os gêneros Cryptangium e Lagenocarpus, com base em dados apresentados no Capítulos 1 e em dados apresentados no próprio Capítulo 3. Foram aceitas a existência de 14 espécies, sendo duas novas para a ciência, e duas subespécies de Cryptangium e 12 espécies e duas subespécies de Lagenocarpus. Todas as espécies foram descritas, ilustradas e comentadas, além de serem apresentados mapas de distribuição geográfica das mesmas / Abstract: This study is composed of three chapters related to the morphology and the taxonomy of Cryptangium Schrad. ex Nees and Lagenocarpus Nees (Cyperaceae: Cryptangieae). In Chapter 1 a study carried out using optical and scanning microscopy revealed that the so called "fructification" is in fact a typical achene characteristic for the family. The study showed important morphoanatomical features for the re-establishment of Cryptangium and for species delimitation. In Chapter 2 we examined natural populations of Lagenocarpus rigidus and L. tenuifolius and as well their infraspecific morphotypes which were defined by leaf and bract coloration. A morphometric study using 133 plants from 17 populations showed that the two species are distinct and the morphotypes are correlated to morphological and anatomical features. This chapter also presents a phenological study using 240 plants from 24 populations carried out in the Serra do Cipó region in Minas Gerais state. The phenological study showed clear differences in the seasonal patterns of flowering and fruiting between the infraspecific morphotypes of L. rigidus. For the taxonomic study in Chapter 3 material from 39 herbaria and collected in the field by the author was examined. The genus Cryptangium Schrad. ex Nees and Lagenocarpus Nees are accepted as distinct based on data presented in chapters 1 and 3. For Cryptangium 14 species including two ones and two subespecies are accepted. For Lagenocarpus 12 species and two subsepecies are accepted. Descriptions, illustrations and comments were presented, as well maps on the geographic distribution of the species / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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