1 |
Estratégias narrativas nos testemunhos de Kertész, Pahor e Frankl: memória, elaboração do passado e temporalidade / Erzählstrategien in den Zeugnissen von Kertész, Pahor und Frankl: erinnerung, ausarbeitung der vergangenheit und zeitlichkeitTiago, Daniele Maia 01 December 2017 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-01-09T10:43:56Z
No. of bitstreams: 2
Tese - Daniele Maia Tiago - 2017.pdf: 2460190 bytes, checksum: 6c9515ab73e5ddf3160ed8343eac72f6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-01-09T10:44:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Tese - Daniele Maia Tiago - 2017.pdf: 2460190 bytes, checksum: 6c9515ab73e5ddf3160ed8343eac72f6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-09T10:44:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese - Daniele Maia Tiago - 2017.pdf: 2460190 bytes, checksum: 6c9515ab73e5ddf3160ed8343eac72f6 (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-12-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Diese Thesen greifen Holocaust Zeugenaussageschriften mit spezifischem Charakter und Erzählstrategien auf und verbinden diese mit der Integrationspolitik seit den 1990er Jahren im wieder vereinten Deutschland. Die Narrativen Strategien beinhalten die Analyse von literarischen Schriften von Zeitzeugen, um anhand derer zu prüfen, ob im vereinten Europa erneut Ängste bestehen und wie mit der Erinnerung und den Denkmälern des Holocaust umgegangen wird. Die spezifischen Schreibstrategien der Holocaust Zeugenaussageschriften zeigen in repräsentativer Form die Kraft der Sprache in Verbindung mit beispielloser Gewalt auf. Hiervon zu erzählen bedeutet seitens der Zeitzeugen im Namen derer die starben eine zweideutige ethnische Forderung, eine Versöhnung mit seinem eigenen Schicksal, den Holocaust überlebt zu haben. / Essa tese se propõe a pensar a efervescência de escritos testemunhais de caráter não ordinário e com estratégias narrativas específicas na década de 1990, numa Alemanha recém-reconstruída e reunificada, com novas políticas integracionais. Suas estratégias narrativas nos levam a questionar o porquê dos membros dessa categoria literária testemunhal usarem conscientemente seus escritos para pensar, entre tantas outras questões, por que uma Europa que, mesmo reunificada, é marcada pelo pavor da lembrança causada pelos monumentos ao holocausto e como o testemunho leva em seu âmago um topos ambíguo, uma verdade lacunar que o constitui. Essa é a impotência da linguagem que conhecemos para narrar o ocorrido, uma força representativa necessária e impossível ao mesmo tempo, uma potência que toma força na própria impotência para contar uma violência inaudita. Testemunhar em nome dos que morreram, seria além de uma exigência ética ambígua, uma reconciliação com a própria culpa por haver sobrevivido, e, portanto, eis a necessidade de estratégias específicas de escrita.
|
Page generated in 0.3687 seconds