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Práticas cotidianas de ensino da língua escrita em classe especial para surdosDantas, Mauriza Moura 26 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-26 / This study aimed at checking pedagogic practices used in the process of teaching
the written language in special class for deaf pupils. The research was carried out in
an elementary school special class, with nine deaf pupils, in a school of the Public
Municipal Network that has an explicit schooling policy for these children. For much,
data were collected in the academic year of 2005, through video recording of
Portuguese Language classes in October, from the material produced by the pupils in
the literacy activities developed in classroom and the records of the two-monthly
evaluations done by the teacher. Data analysis was carried based on the
contributions of Ferreiro (1986 and 1991), in which refers to the distinction between
oral language and / or signs language and written language, and of Vygotsky (2002),
concerning the interpersonal nature of the initial acquisition of written language,
through interactions that must be rich in meanings. In addition to these authors, for
the specific field of deaf persons literacy, this study is supported substantially on
Soares (1999 and 2004), in addition to Bueno (2001 and 2004). The main findings in
the research were: the developed activities took as a principle the perspective of
writing as transcription of the signs language; centralizing the teaching of writing
through nominations of objects and events; restriction to the copy, when writing does
is not presented based on the language of signs or the digital alphabet, indicating
that the fact that the pupils copy texts seems, for the teacher, to be sufficient so that
they may acquire writing. To the extent that the production of writing was so deprived
of its characteristics, on one hand, in terms of appropriation of its basic elements and,
on the other hand, by the facilitation of the responses through the transcription of the
digital alphabet, where it will be verified that, in fact, the pupil is not being taught to
write, but, on the contrary, writing serves more for they to fix and incorporate the
language of signs. / Este estudo teve como objetivo verificar as práticas pedagógicas utilizadas no
processo de ensino da língua escrita em classe especial para alunos surdos. A
pesquisa foi realizada em uma classe especial de 1ª série, com nove alunos surdos,
em uma escola da Rede Pública Municipal que possui política explícita de
escolarização para essas crianças. Para tanto, foram coletados dados no ano letivo
de 2005, por meio de gravação em vídeo das aulas de Língua Portuguesa no mês
de outubro, do material produzido pelos alunos nas atividades de alfabetização
desenvolvidas na sala de aula e dos registros das avaliações bimestrais feitas pela
professora. A análise dos dados foi realizada com base nas contribuições de Ferreiro
(1986 e 1991), no que se refere à distinção entre língua oral e/ou de sinais e língua
escrita, e de Vygotsky (2002), no que tange ao caráter interpessoal da aquisição
inicial da língua escrita, por meio de interações que devem ser ricas em significados.
Além desses autores, para o campo específico da alfabetização de surdos, este
estudo apóia-se substancialmente em Soares (1999 e 2004), além de Bueno (2001 e
2004). Os principais achados da pesquisa foram: as atividades desenvolvidas
tiveram como princípio a perspectiva da escrita como transcrição da língua de sinais;
centralização do ensino da escrita por meio de nomeações de objetos e de eventos;
restrição à cópia, quando a escrita não se apresenta com base na língua de sinais
ou no alfabeto digital, indicando que o fato dos alunos copiarem textos parece, para
a professora, ser suficiente para que se apropriem da escrita. Na medida em que a
produção da escrita foi tão descaracterizada, de um lado, em termos de apropriação
de seus elementos fundamentais e, de outro, pela facilitação das repostas por meio
da transcrição do alfabeto digital, o que se verifica é que, na verdade, o aluno não
está sendo ensinado a escrever, mas, ao contrário, a escrita serve mais para que ele
fixe e incorpore a língua de sinais.
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