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Avaliação da diversidade microbiana e degradabilidade in situ em animais tratados com preparado de anticorpos policlonais contra bactérias produtoras de lactato e bactérias proteolíticas / Evaluation of microbial diversity and in situ degradability in animals treated with polyclonal antibody preparation against lactate-producer and proteolytic bacteriaWalter Guimarães Otero 15 December 2008 (has links)
A imunidade passiva surge como uma alternativa para a manipulação da fermentação ruminal e anticorpos de origem aviária contra bactérias específicas começam a ser pesquisados. Objetivou-se com este trabalho avaliar um preparado de anticorpos policlonais contra Streptococus bovis, Fusobacterium necrophorum e algumas cepas de bactérias proteolíticas (Peptostreptococcus anacrobius, Clostridium aminophilum e Clostridium sticklandii) sobre a diversidade microbiana ruminal e degradabilidade in situ de alguns alimentos. Foram utilizadas nove vacas mestiças portadoras de cânula ruminal. O delineamento experimental foi o quadrado latino 3 x 3 replicado 3 vezes, com arranjo fatorial de tratamentos 3 x 3 referente a 2 modificadores ruminais representados pela monensina (MON) e pelo preparado de anticorpos policlonais (PAP) mais o grupo controle e 3 fontes energéticas suplementadas na dieta, representadas pelo milho seco moído (MSM), silagem de grão úmido de milho (SGUM) e polpa cítrica (PC). Cada subperíodo experimental foi composto de 21 dias, sendo 16 dias para adaptação aos tratamentos e 5 para coleta de dados. A degradabilidade in situ dos alimentos testados foi mensurada através da técnica de saco de náilon. A coleta de amostras para a análise quantitativa de protozoários ocorreu no 21° dia de cada período, às 0 e 4 horas pós-alimentação, sendo estas coletadas por varredura do assoalho ruminal. O conteúdo ruminal foi coletado no 21° dia de cada período, às 4 h pós-alimentação, para análise da diversidade microbiana através de técnica de eletroforese em gel com gradiente de desnaturação. Observou-se que dietas contendo PC apresentaram aumento de 80,6%; 75,4% e 66,8% da degradabilidade efetiva da FDN da cana-de-açúcar para as taxas de passagem de 2, 5, 8%/h, respectivamente, em relação ao grupo tratado com SGUM, mas não em relação ao grupo com MSM. O tratamento com PAP demonstrou efeito sobre a fração solúvel (a) do amido do MSM, diminuindo esta em 45,26% e 45,37% em relação ao grupo CON e grupo MON, respectivamente. Observou-se que o tratamento com MON diminuiu em 16,14% o valor da fração potencialmente degradável (b) da MS da SGUM em relação ao grupo CON, mas não em relação ao grupo tratado com PAP. Já sobre a taxa de degradação (c), a MON aumentou o valor desta em 63,18% e 60,65% em relação ao grupo CON e PAP, respectivamente. Também a MON diminuiu a degradabilidade potencial (Dp) da MS da SGUM em 3,40% em relação ao grupo CON, mas não em relação ao grupo tratado com PAP. Observou-se que o PAP aumentou em 93,65% a contagem relativa de Isotricha em relação ao grupo CON, mas não em relação ao grupo MON. Já a PC aumentou em 334,42% (0h) e 399,75% (4h) a contagem relativa de protozoários do gênero Isotricha em relação às dietas de MSM e SGUM. Observou-se que o tratamento com PC aumentou em 52% a contagem do número de bandas em DGGE para a comunidade Archaea, em relação ao grupo MSM, sem diferir do grupo SGUM. Em linhas gerais, no presente experimento, não foi possível atribuir um padrão na estrutura de amplificação das comunidades Bacteria ou Archaea do conteúdo ruminal de animais tratados com dois diferentes modificadores ruminais ou 3 fontes energéticas distintas. / Passive immunity arises as an alternative for ruminal fermentation manipulation and aviary antibodies against specific bacteria starts to be studied. The objective of the present study was to evaluate a polyclonal antibody preparation (PAP) against Streptococus bovis, Fusobacterium necrophorum and some proteolytic bacteria (Peptostreptococcus anacrobius, Clostridium aminophilum and Clostridium sticklandii) on ruminal microbial community diversity and in situ degradability of some feedstuffs. Nine ruminally fistulated cows were used in a latin square 3 x 3 replicated 3 times with factorial arrangement of treatments 3 x 3 regarding to two rumen modifiers [monensin (MON) and (PAP) plus a control group (CON)] and three energetic sources supplemented in the diet represented by the dry-grounded corn grain (CG), high moisture corn silage (HMCS) and citrus pulp (CiPu). Each trial lasted 21 days where 16 days were for treatments adaptation and 5 for data collection. In situ degradability of the experimental diets was measured by nylon bag in situ technique. The collection of samples for quantitative protozoa analysis occurred on day 21 of each trial at 0 and 4 h after feeding by scanning the ruminal floor. The ruminal content was collected in the day 21 of each trial at 0 and 4 h after feeding for the analysis of microbial ruminal diversity by the denaturing gradient gel electrophoresis. Diets with CiPu presented an increase of 80.6%; 75.4% and 66.8% in effective degradability of NDF of sugar cane for outflow rates of 0.02, 0.05, 0.08/h, respectively, in relation to group treated with HMCS but not to the group CG. The group treated with PAP showed effect on soluble fraction (a) of starch of CG decreasing it in 45.26% and 45.37% in relation to CON and MON group respectively. It was observed that the treatment with MON decreased in 16.14% the value of potentially soluble fraction (b) of DM from HMCS in relation to CON group but not in relation to PAP. For the degradation rate (c) the MON increased it values in 63.18% and 60.65% in relation to CON and PAP group respectively. Also, MON treatment decreased potential degradability (Pd) of DM of HMCS in 3.40% in relation to CON group but not to PAP. It was observed that PAP treatment increased in 93.65% the relative counting of Isotricha in relation to CON group but not in relation to MON group. It was observed that CiPu diet increased in 334.42% (0h) and 399.75% (4h) the relative counting of Isotricha in relation to CG and HMCS. It was observed that CiPu increased in 52% the counting of the numbers of bands in DGGE for Archaea community in relation to CG without difference to HMCS group. In general lines, in the present experiment, it was not possible to assign that there was a pattern in the structures of amplification by Bacteria and Archaea communities of the ruminal content of animals treated with two different rumen modifiers or three distinct energetic sources.
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Uso de Salinomicina e Virginiamicina na Alimentação de Bovinos de Corte à Pasto no Verão e no Inverno / Use of salinomycin and virginiamycin in feed for beef cattle raised on pasture in summer and winterFerreira, Sérgio Fernandes 21 June 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-06-21 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The aimed was to include virginiamycin and salinomycin to supplement beef cattle
growth in atropical grass base diet during rainy season. Experiment 1: A total of 45
animals, grouping on 15 maleNelore of the same contemporary group, in RBD
distribution; rotational grazing system handled (Panicum maximum cv. Massai).
Variables analyzed were SMC, DWG, biometric measurements, BCS and economic
assessment. Experiment 2: 6 fistulated animals were used, Nellore males of the same
contemporary group, distributed in LSD 3x3 replicated; rotational grazing system
handled (Brachiariadecumbens) from 14h to 10h hours and the MS. Variables analyzed
were MSC, rumen pH, ammonia, DM, NDF and ADF in siturumen degradability. For
both experiments, three treatmentswereconsisted: control, mineral supplement by
COMIGO - Cria61 - F2 (MS); virginiamycin: MS + virginiamycin (Phigrow ®) 100 mg /
animal / day; salinomycin: MS + salinomycin (Posistac ®) 108 mg / animal / day. The
results were analyzed by varianceanalysis and means were compared by Tukey test
(P>05). The group control showed greater MSC (P <0.05), the virginiamycin group
increased 25.4% in DWG (P <0.05), 0.583 kg / animal / day, compared to control (0.465
kg / animal / day), and 9.79% in relation to salinomycin (0.531 kg / animal / day) and
that higher than the control14.2%. There was a reduction of 18.7% in the CSM to
virginiamycin and salinomycin to 29.0% when comparing with the control. The
virginiamycin was handling better financial efficiency: 26% higher than the control and
8.6% higher than salinomycin, and this, 16% higher than the control. There was no
significant difference (P> 0.05) for MSC on rumen pH average(6.66, 6.61 and 6.56) and
ammonia concentration (4,207, 4,238 and 3,892 mg N-NH3 / dL ) respectively for
control, virginiamycin and salinomycin. The results for DM degradability and ADF,
showed no significant difference (P <0.05) for analyzed variables. There was statistical
differencesin NDF degradability (P> 0.05), virginiamycin had the highest degradability in
2 and 5% of passage rates, similar to control and greater than salinomycinin the 8% /
hourrate. The virginiamycin and salinomycin can be linked toSM, however do not
promote significant effects on ruminal pH, ammonia nitrogen values on DM e ADF
degradability. But virginiamycin promoted greater effective degradability of NDF.
The aimed was to include virginiamycin (VM) in two levels to energy-protein supplement
(EPS) for beef cattle growth on a basic diet of tropical grass in the dry season.
Experiment 1: A total of 45 animals were used, in groups of 15 maleNellore of the same
contemporary group, randomly distributed in RB; in rotational grazing system handled
(Tifton 85). Experiment 2: A total of 6 fistulatedNellore males of the same contemporary
group, distributed in LSD 3x3 replicated. Animals were handled in a rotational grazing
system (Brachiariadecumbens) in the dry season. Distributed into three treatments:
control, COMIGO Mineral Supplement - Production - F.10 protein-energy (PES); VM
100: PES + VM (Phigrow ®) 108 mg / animal / day; VM 200: PES + VM (Phigrow® )
216 mg / animal / day. Variables analyzed in in experiment 1 were PESC, DGW,
biometric measurements and BCS and in experiment 2, PESC, rumen pH, ammonia,
DM, NDF and ADF, in situ degradability. Results were analyzed by variance analysis
and means were compared by Tukey test (P>0.05). There was no difference in ADG,
PESC and biometric measurements (P <0.05), ADG for VM 200, 0,431, 0,391 and 100
VM control 0.398 kg / animal / day. There was no significant difference (P> 0.05) for
PESC, in the overall rumen pHaverage (7.02, 7.04 and 7.06) and ammonia
concentration (3,961, 3,876 and 4,147 mg N-NH3 / dL) respectively for control, VM 100
and VM 200 (P> 0.05). There was no significant difference (P <0.05) for any variables in
DM, NDF and ADF degradability analyses. Virginiamycin inclusion caused greater
supplementreduction on cattle on grazing pasture, and did not affect rumen pH, in
rumen ammonia, dry matter and neutral detergent fiber and aciddegradability values. / A virgianamicina é um antibiótico não ionóforo e a salinomicina um antibiótico
carboxílico poliéster ou simplesmente ionóforo, que têm sido usados como
manipuladores ruminais para obtenção de melhores índices zootécnicos. Assim,
objetivou-se avaliar os efeitos no GMD, no consumo de suplemento, nas medidas
biométricas, ECC e na eficiência econômica para 45 bovinos machos inteiros, Nelore
criados em pasto de Panicum maximum CV. Massai no verão e Cynodon spp. no
inverno; no pH ruminal, na concentração de nitrogênio amoniacal, no consumo de
suplemento, na DISMS, DISFDN e DISFDA por 6 bovinos machos Nelore fistulados no
rúmen criados em pasto de Brachiaria decumbens, com a inclusão de virginiamicina ou
salinomicina veiculadas no suplemento mineral no período das águas e no suplemento
proteico-energético no período seco do ano. Os tratamentos no período das águas
foram constituidos: controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO – CRIA 61 – F.2
(SM); virginiamicina = SM + virginiamicina (PhiGrow®) 100 mg/animal/dia; salinomicina
= SM + salinomicina (Posistac®) 108 mg/animal/dia; e os tratamentos no período seco
foram constituidos: controle, apenas Suplemento Mineral COMIGO Produção F.10
protéico-energético (SPE); VM 100 = SPE + 108 mg/animal/dia de virginiamicina; VM
200 = SPE + 216 mg/animal/dia de virginiamicina. No período das águas o grupo
controle apresentou maior CSM (P>0,05), o grupo virginiamicina maior (P>0,05) GMD
(0,583), seguido por salinomicina (0,531) e o grupo controle (0,465 kg/animal/dia). As
medidas biométricas não apresentaram diferenças (P>0,05), sugerindo que haja uma
mudança na composição do GMD entre os diferentes tecidos. A virginiamicina foi o
tratamento de melhor eficiência financeira: 26% superior ao controle e 8,6% superior ao
salinomicina, e este, 16% superior ao controle. Para os animais fistulados não houve
diferença (P<0,05) para CSM, mas houve redução para os 3 tratamentos. Não houve
diferença significativa na média global do pH ruminal e nitrogênio amoniacal (mg NNH3/
dL). Os resultados para DISMS e DISFDA, não apresentaram diferenças (P<0,05)
para nenhuma das variáveis analisadas. Na degradabilidade da FDN houve diferenças
estatísticas (P>0,05), a virginiamicina apresentou as maiores degradabilidade efetiva
nas taxas de passagem de 2 e 5%, e semelhante ao controle e maior que salinomicina
na taxa de 8%/hora. Para o período seco não houve diferenças para GMD, CSPE e
para medidas biométricas (P<0,05), GMD para VM 200 de 0,431; VM 100 de 0,391 e
controle de 0,398 kg/animal/dia. O uso de VM ao nível de 216 mg/ animal/ dia
promoveu aumento da eficiência econômica. Para os animais fistulados não houve
diferença (P>0,05) para CSPE, na média global do pH ruminal, 7,02 para controle, 7,04
para VM 100 e 7,06 para VM 200, e nitrogênio amoniacal (mg N-NH3/ dL), 3,961 para
controle, 3,876 para VM 100 e 4,147 para VM 200 (P>0,05. Não houve diferença
significativa (P>0,05) para nenhuma das variáveis analisadas na degradabilidade da
MS, da FDN e da FDA, os valores observados sugerem que é necessário maior
número de repetições para situações similares às realizadas nesta experimentação.
Objetivou-se incluir a virginiamicina e a salinomicina ao suplemento para bovinos de
corte em crescimento com dieta base de gramínea tropical no período das águas.
Experimento 1: foram utilizados 45 animais, grupos de 15 animais machos Nelore de
mesmo grupo contemporâneo, distribuídos em DBC; manejados em sistema de lotação
rotacionada (Panicum maximum cv. Massai). As variáveis analisadas foram o CSM,
GMD, medidas biométricas, ECC e apreciação econômica. Experimento 2: foram
utilizados 6 animais fistulados no rúmen, machos Nelore de mesmo grupo
contemporâneo, distribuídos em DQL 3x3 replicado; manejados em sistema de lotação
rotacionada (Brachiaria decumbens) das 14 às 10 horas e ao SM. As variáveis
analisadas foram o CSM, pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade ruminal in
situ da MS, FDN e FDA. Para ambos os experimentos, foram constituídos três
tratamentos: controle, apenas suplemento mineral COMIGO – Cria 61 – F2 (SM);
virginiamicina: SM + virginiamicina (Phigrow®) 100 mg/animal/dia; salinomicina: SM +
salinomicina (Posistac®) 108 mg/animal/dia. Os resultados foram interpretados por
meio de análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P>0,05). O
grupo controle apresentou maior CSM (P<0,05), o grupo virginiamicina acréscimo de
25,4% no GMD (P<0,05), 0,583 kg/ animal/ dia, em relação ao controle (0,465 kg/
animal/ dia), e 9,79% em relação ao salinomicina (0,531 kg/animal/dia), e este 14,2%
superior ao controle. Houve redução de 18,7% no CSM para virginiamicina e 29,0%
para salinomicina ao comparar com o controle. A virginiamicina foi o tratamento de
melhor eficiência financeira: 26% superior ao controle e 8,6% superior ao salinomicina,
e este, 16% superior ao controle. Não houve diferença significativa (P>0,05) para CSM,
na média do pH ruminal (6,66, 6,61 e 6,56) e da concentração de nitrogênio amoniacal
(4,207, 4,238 e 3,892 mg N-NH3/ dL) respectivamente para controle, virginiamicina e
salinomicina. Os resultados para a degradabilidade da MS e FDA, não apresentaram
diferença significativa (P<0,05) para as variáveis analisadas. Na degradabilidade da
FDN houve diferenças estatísticas (P>0,05), a virginiamicina apresentou as maiores
degradabilidade efetiva nas taxas de passagem de 2 e 5%, e semelhante ao controle e
maior que salinomicina na taxa de 8%/hora. A virginiamicina e a salinomicina, podem
ser veiculados ao SM, contudo não promovem efeitos significativos nos valores do pH
ruminal, do nitrogênio amoniacal, na degradabilidade da MS e da FDA. Mas a
virginiamicina promoveu maior degradabilidade efetiva da FDN.
Objetivou-se incluir em dois níveis a virginiamicina (VM), ao suplemento proteicoenergético
(SPE) para bovinos de corte em crescimento com dieta base de gramínea
tropical no período seco do ano. Experimento 1: Foram utilizados 45 animais, grupos
de 15 animais machos Nelore de mesmo grupo contemporâneo, distribuídos
aleatoriamente em DBC; manejados em sistema de lotação rotacionada (Tifton 85).
Experimento 2: Foram utilizados 6 animais fistulados no rúmen, machos Nelore de
mesmo grupo contemporâneo, distribuídos em DQL 3x3 replicado. Os animais foram
manejados em sistema de lotação rotacionada (Brachiaria decumbens) diferida no
período seco do ano. Foram constituídos três tratamentos: controle: apenas
Suplemento Mineral COMIGO – Produção – F.10 proteico-energético (SPE); VM 100:
SPE + VM (Phigrow®) 108 mg/animal/dia; VM 200: SPE + VM (Phigrow®) 216
mg/animal/dia. As variáveis analisadas foram o CSPE, GMD, medidas biométricas e
ECC no experimento 1 e o CSM, pH ruminal, nitrogênio amoniacal, degradabilidade
ruminal in situ da MS, FDN e FDA no experimento 2. Os resultados foram interpretados
por meio de análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey
(P>0,05). Não houve diferença para GMD, CSPE e para medidas biométricas (P<0,05),
GMD para VM 200 de 0,431; VM 100 de 0,391 e controle de 0,398 kg/animal/dia. Não
houve diferença significativa (P>0,05) para CSPE, na média global do pH ruminal (7,02,
7,04 e 7,06) e da concentração de nitrogênio amoniacal (3,961; 3,876 e 4,147 mg NNH3/
dL) respectivamente para controle, VM 100 e VM 200 (P>0,05). Não houve
diferença significativa (P<0,05) para nenhuma das variáveis analisadas na
degradabilidade da MS, da FDN e da FDA. A inclusão de virginiamicina promoveu
acentuada redução no consumo do suplemento em bovinos sob pastejo diferido e não
influenciou os valores do pH ruminal, nas concentrações de nitrogênio amoniacal no
rúmen, na degradabilidade da matéria seca e das fibras em detergente neutro ou
ácido.
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