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Efeito da acupuntura nos sintomas de ansiedade e depressão e nos parâmetros fisiológicos de voluntários adultos / Effects of acupunture on anxiety and deoression symptom and physiological parameters of adult volunteersGuimaraes, Claudia Maria [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / A ansiedade e um dos sintomas psíquicos mais difundidos na época atual chamada "a era da ansiedade" e frequentemente esta associada ao estresse e a depressão, considerada atualmente "0 mal do século". Os sinais e os sintomas associados a estas entidades desencadeiam alterações psicofisiológicas que muitas vezes requerem tratamento por provocarem no indivíduo prejuízo no seu bem estar e também em seu desempenho sócio-ocupacional. E crescente o numero de indivíduos que procuram tratamento das mais variadas disfunções por meios "alternativos" de tratamento. As medicinas complementares tem assumido papel relevante e gradativamente vem sendo incorporadas a Medicina Ocidental. Faz-se necessário que pesquisas básicas e clínicas sejam realizadas para demonstrar os reais efeitos destas técnicas e assim possam ser mais aceitas, mais divulgadas e mais indicadas pelos profissionais de saúde. A acupuntura e uma arte milenar de tratamento que emerge como importante modalidade terapêutica. 0 propósito deste estudo e avaliar o efeito da acupuntura em voluntários adultos com queixas de ansiedade e/ou de depressão avaliados sob dois aspectos: 0 psicológico e o fisiológico. As avaliações foram feitas nos tempos pré-tratamento, 5ª, 10ª, 15ª e 20ª sessões. A avaliação psicológica foi realizada por meio de escores utilizando-se o Inventário de Ansiedade Traço-Estado de Spielberger e o Inventário de Depressão de Beck. As avaliações fisiológicas foram efetuadas por meio de registros de eletromiograma do músculo frontal e dos músculos extensores do carpo, da resposta eletrodérmica e da temperatura das mãos, utilizando-se um sistema computadorizado de monitoramento de respostas fisiol6gicas da Focused Technology, modele F-1000. Todos se submeteram a um total de vinte sessões de acupuntura, sendo duas por semana, nos seguintes pontos: CS6 (Neiguan), VC17 (Danzhong), MCP3 (Yintang), VC12 (Zhongwan), VG20 (Baihw), E36 (ZusanIJ), BP6 (Sanyinjao), 184 (Hegu), IG11 (Ouchl) e F3 (Taichong). Os resultados mostraram diminuição nos valores de ansiedade traço e estado a partir da 15ª sessão de acupuntura e diminuição significante nos valores obtidos com o Inventário de Depressão Beck a partir da 1Oa. sessão. Em relação as variáveis fisiológicas, observou-se redução significante nos valores da condutância elétrica da pele a partir da 1Oa. sessão; diminuição da tensão dos músculos extensores do carpo a partir da 1Oa. sessão, e do músculo frontal, na 20ª. Quanto à temperatura das mãos, não houve diferença significante durante o período estudado. Esses resultados sugerem que a acupuntura aplicada nos pontos descritos reduz sintomas de ansiedade e de depressão. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Estudo da relação entre postura corporal e expressão subjetiva de emoções em mulheres saudáveis / A study about the relationship between body posture and the expression of subjetive emotions in heathy womenRosário, José Luis Pimentel do [UNIFESP] 27 October 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-10-27 / INTRODUÇÃO: Muitos autores sugerem, empiricamente, que a postura de cada indivíduo é um reflexo de suas emoções. Alguns ainda atestam que a alteração de um fator altera 0 outro. OBJETIVOS: 0 objetivo deste trabalho foi pesquisar a existência de relação entre postura corporal e auto-relatos subjetivos sobre 0 estado emocional. MATERIAL E MÉTODOS: 28 mulheres, de 20 a 39 anos, que não estavam no período menstrual. Apresentavam índice de massa corpórea normal ou abaixo do peso e não possuíam comprometimentos neuro1ógicos, psiquiátricos ou músculo-esqueléticos que poderiam influenciar a postura. A postura foi fotografada e avaliada por três fisioterapeutas com mais de dez anos de experiência em avaliação postural, e outra avaliação foi feita por computador. As emoções tiveram sua avaliação por meio dos inventários de ansiedade traço estado (ID ATE) e Beck depressão, e de escalas analógicas para emoções sentidas frequentemente (Usual) e no momento do teste (Atual), ambas demarcadas de zero a dez para tristeza, alegria, preocupação, medo, raiva., depressão e ansiedade. Toda a análise estatística foi realizada ao nível de significância p<0,05. As estruturas de correlação entre as avaliações foram estudadas baseadas na técnica de Regressão Linear. RESULTADOS: Foram encontradas relações significantes Alegria Atual e Inclinação de ombro (p=0,04) c Tornozelo Valgo (p=0,002); Alegria Usual e elevação de ombro em vista lateral (p=0,05); Ansiedade Atual e Cabeça Protrusa (p=0,03) e Rotação da Cabeça (p='0,02); Ansiedade Usual com a altura das mãos (p='0,02); IDATE Atual e Joelho valgo (p=0,04) e Tornozelo Valgo (p='0,0 1);IDATE Usual e Ângulo de Tales (p=0,05) e Altura das mãos (p='0,03) e Tornozelo Valgo (p=0,03); Beck De pressão e Angulo de Tales (p=0,01) e Tornozelo Valgo (p=0,01); Depressão Atual Inclinação de. Cabeça (p=0,05); Depressão Usual e Protrusão de Ombro (0,02); Medo Atual e Protrusão de Ombros (p=0,02) e Extensão de Joelhos (p=0,05); Pressão Arterial Diastólica e1 Tristeza Atual (p=0,03), Ansiedade Atual (0,008) e Elevação dos Ombros pela vista lateral (0,03): Pressão Arterial Sistólica e Elevação de Ombro vista Lateral (p=0,003): Batimentos cardíacos e Angulo de Tales (p=0,01) e Tornozelo Vulgo (p=0,02) e Protrusão de Cabeça (0,04); Preocupação Atual e Angulo de Tales (p='0,02) e Extensão dos joelhos (p='0,04): Preocupação Usual e Angulo d Tales (p=0,03); Raiva Atual e Inclinação de Ombros (p=0,03), e Cabeça Protrusa (p=0,05) e Extensão dos Joelhos (p=0,05) e Protrusão de Cabeça (p=0,03); Raiva Usual Elevaçã0 de Ombros (p=0,05) e Extensão de Joelhos (p=0,04); Tristeza Atual e Inclinação de Ombros (p=0,02): Tristeza Usual e Inclinação de Ombros (p=0,05) e Protrusão de Ombros (p='0.05). CONCLUSÃO: Foi possível concluir que diferentes emoções têm diferentes efeitos na postura.. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos centrais da riparina I de aniba riparia (NEES) MEZ (LAURACEAE) em modelos comportamentais de ansiedade, depressão, sono e convulsão em camundongos / Central effects of the riparina I aniba riparia (NEES) MEZ (LAURACEAE) in behavioral models of anxiety, depression, sleep and convulsion in miceOliveira, Iris Cristina Maia January 2012 (has links)
OLIVEIRA, Iris Cristina Maia Oliveira. Efeitos centrais da riparina I de aniba riparia (NEES) MEZ (LAURACEAE) em modelos comportamentais de ansiedade, depressão, sono e convulsão em camundongos. 2012. 121 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-08-05T13:21:52Z
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Previous issue date: 2012 / A Riparina I é uma alcamida isolada do fruto não maduro da Aniba riparia. Estudos prévios demonstraram que dois de seus análogos estruturais, as Riparinas II e III, desencadeiam ações ansiolíticas e antidepressivas em modelos animais clássicos. A fim de contribuir com a busca por melhores alternativas terapêuticas para os tratamentos da ansiedade, depressão e convulsão em humanos, investigou-se os efeitos centrais da Riparina I em camundongos. Para tanto, utilizou-se modelos clássicos de triagem de agentes sedativo/hipnóticos, antidepressivos e anticonvulsivantes: Campo Aberto (CA), Rota Rod (RR), Labirinto em Cruz Elevado (LCE), Placa Perfurada(PP), Suspensão da Cauda (SC), Nado Forçado (NF), Tempo de Sono induzido por Pentobarbital (TSP) e Convulsão induzida por Pentilenotetrazol (CP). Para estes testes, os animais receberam administração aguda de Riparina I, doses 25 ou 50 mg/kg, por vias oral ou intraperitoneal. Demonstrou-se que a administração da substância teste nas doses de 25 e 50 mg/kg produziu um efeito ansiolítico, anticonvulsivante e potencializador do tempo de sono barbitúrico e que nestas mesmas doses não apresentou efeito estimulante motor ou relaxante muscular. Além disso, a Riparina I causou um efeito antidepressivo em dois modelos animais clássicos preditivos de propriedades antidepressivas (TSC e TNF), não relacionado a um efeito psicoestimulante, e que parece ser mediado, pelo menos em parte, por uma interação com os sistemas dopaminérgico (receptores D1 e D2), noradrenérgico (receptores α1 e α2) e serotoninérgico (receptores 5-HT2A/2C). Esse estudo fornece evidências experimentais e abre perspectivas para estudos posteriores que podem culminar com uma futura utilização terapêutica da Riparina I no tratamento da depressão, ansiedade, insônia e convulsão. Entretanto, estudos posteriores mais aprofundados far-se-ão necessários para confirmar os mecanismos envolvidos nos efeitos apresentados.
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Investigação da ação central do timol em modelos comportamentais de ansiedade, depressão e convulsão em camundongosFernandes, Mariana Lima January 2012 (has links)
FERNANDES, Mariana Lima. Investigação da ação central do timol em modelos comportamentais de ansiedade, depressão e convulsão em camundongos. 2012. 103 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-10-29T16:33:14Z
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Previous issue date: 2012 / Thymol (2-isopropyl-5-methyl-phenol) an isomer of Carvacrol. Present as large colorless crystals or white crystalline powder. It is a monoterpene essential oil extracted from various herbs, and the main component of the essential oil of rosemary-pepper (Lippia sidoides), constituting approximately 48% of its composition. This paper presents the behavioral actions of thymol in animal models of anxiety, depression, seizures and sedation, such as elevated plus maze (EPM), open field, rota rod, forced swim, tail suspension, seizure induced by pentylenetetrazol and pentobarbital-induced sleep time. Thymol was administered orally in male mice at doses of 25mg/kg and 50mg / kg. The results showed that thymol at both doses studied did cause muscula relaxament activits change locomotor activity on the test rota rod nor the number of crossings in the open field test, but reducedThe grooming was reduced with the administration of thymol in the open field test. At both doses studied LCE thymol increased all parameters observed suggesting a possible anxiolytic effect. Flumazenil, an antagonist of GABA / benzodiazepine, reversed this effect. In the test of sleep time induced by pentobarbital thymol not alter the latency but increased sleep duration. Although this test is sensitive to CNS depressant agents but is not specific for compounds which would interfere with the biotransformation of pentobarbital. In the test of pentylenetetrazol-induced seizures, thymol increased latency of seizure at the dose of 50mg/kg, however was not able to change the mortality of animals. Thymol showed antidepressant effect in the forced swim test and the tail suspension. This effect was reversed by pretreatment of animals with PCPA (a serotonin synthesis inhibitor), Prazosin and Yohimbine (adrenoreceptor antagonists), SCH23390 and Sulpiride (dopamine receptor antagonists). These results suggest that thymol shows anxiolytic effects probably associated with the GABAergic system and antidepressant effects associated with the serotonergic, noradrenergic and dopaminergic without causing sedation. / O Timol (2-isopropil-5-metil-fenol) um isômero do Carvacrol. Apresenta-se como cristal incolor grandes ou pó cristalino branco. É um monoterpeno extraído do óleo essencial de diversas plantas aromáticas, sendo o componente principal do óleo essencial do alecrim-pimenta (Lippia sidoides), constituindo aproximadamente 48% da sua composição. Este trabalho avaliou as ações comportamentais do timol em modelos animais de ansiedade, depressão, convulsão e sedação, tais como labirinto em cruz elevado (LCE), campo aberto, rota rod, nado forçado, suspensão da cauda, convulsão induzida por pentilenotetrazol e tempo de sono induzido por pentobarbital. Timol foi administrado por via oral, em camundongos machos, em doses únicas de 25mg/Kg ou 50 mg/Kg. Os resultados mostraram que o timol nas duas doses estudadas, não causou efeito relaxante muscular no teste do rota Rod nem alterou o número de cruzamentos no teste do campo aberto, mas reduziu o grooming. No LCE ambas as doses estudadas do timol aumentaram todos os parâmetros observados sugerindo um possível efeito ansiolítico. O flumazenil, um antagonista dos receptores GABAA/Benzodiazepínico, reverteu este efeito. No teste do tempo de sono induzido por pentobarbital o timol não alterou a latência, mas aumentou a duração do sono. Entretanto este teste embora sendo sensível para agentes depressores do SNC não é específico pois compostos que possam interferir com a biotransformação do pentobarbital. No teste da convulsão induzida por pentilenotetrazol, timol aumentou a latência da convulsão na dose de 50mg/Kg, no entanto não foi capaz de alterar a latência de morte e a mortalidade dos animais. Timol apresentou efeito antidepressivo no teste do nado forçado e da suspensão da cauda. Este efeito foi revertido pelo pré-tratamento dos animais com PCPA (um inibidor da síntese de serotonina), Prazosina e Ioimbina (antagonistas dos receptores adrenérgicos), SCH23390 e Sulpirida (antagonistas dos receptores dopaminérgicos). Estes resultados sugerem que o timol apresenta efeitos ansiolíticos provavelmente relacionados com o sistema GABAérgico e efeitos antidepressivos associados aos sistemas serotonérgico, noradrenérgico e dopaminérgico sem causar sedação.
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Efeito antidepressivo da riparina II : investigação do mecanismo de ação através das alterações comportamentais, neuroquímicas e do estresse oxidativoTeixeira, Caroline Porto Leite January 2013 (has links)
TEIXEIRA, Caroline Porto Leite. Efeito antidepressivo da riparina II : investigação do mecanismo de ação através das alterações comportamentais, neuroquímicas e do estresse oxidativo. 2013. 175 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-07T13:18:34Z
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Previous issue date: 2013 / Depression is a disabling and recurrent disease whose clinical treatment is related to modulations in monoaminergic systems in various brain areas. Riparina II (ripII), alkamide isolated from unripe fruit of Aniba riparia, has shown previously antidepressant-like effects in animal behavioral models. Thus, in order to investigate the potential antidepressant ripII, behavioral experiments were performed as the forced swim, tail suspension and open field tests. To assess the involvement of monoaminergic system, animals were pretreated with specific antagonists to 5-HT1A-, 5-HT2A/2C-, and 5-HT3-serotonin (5-HT) receptors, to D1- and D2-dopamine (DA) receptors and to 1- and 2-noradrenaline (NA) receptors in the forced swimming test. Furthermore, animals pretreated with ripII and submitted to the forced swim test had their brain areas such as hippocampus, striatum and prefrontal cortex removed for detection of monoamine levels in HPLC electrochemical or to carry out the experiments of oxidative stress. In the oxidative stress assays we investigated enzymatic activities of superoxide dismutase, measured the levels of reduced glutathione (GSH) and nitrite/nitrate, and lipid peroxidation degree. RipII was acutely administered orally at a dose of 50 mg/kg in all tests. The results showed that ripII presented antidepressant effect on the forced swim and tail suspension tests suggesting that this effect is specific, since the animals showed no changes in locomotor activity in open field test. In the evaluation of monoaminergic systems, the results showed that the antagonists SCH23390 (D1), sulpiride (D2), prazosin (1), NAN-190 (5-HT1A) and ondansentron (5-HT3) reversed the immobility time of ripII on the forced swim test suggesting the involvement of these receptors for the antidepressant effect of ripII, while no change of this effect in the presence of the antagonists yohimbine (2) and ritanserin (5-HT2A/2C) was observed, suggesting non-participation of these receptors on the drug effect. The prior administration of ripII before the forced swimming, reversed the increased levels of lipid peroxidation and increased levels of GSH in hippocampus, striatum and prefrontal cortex. In conclusion, the study suggests a modulating action exerted by ripII on the functioning of the noradrenergic, dopaminergic and serotonergic levels in the brain, as a mechanism for the antidepressant effect in the forced swimming test, as well as the participation of direct or indirect antioxidant properties of this drug through the ability to modify the neuronal response to oxidative stress. / A depressão é uma doença recorrente e incapacitante cujo tratamento clínico está relacionado com modulações nos sistemas monoaminérgicos em diversas áreas cerebrais. A riparina II (ripII), alcamida isolada do fruto verde de Aniba riparia, apresentou previamente efeito antidepressivo em modelos comportamentais. Dessa forma, objetivando investigar o potencial antidepressivo da ripII, foram realizados experimentos comportamentais como o teste do nado forçado, suspensão da cauda e campo aberto. Para avaliar o envolvimento do sistema monoaminérgico, os animais foram pré-tratados com antagonistas específicos para receptores 5-HT1A, 5-HT2A/2C e 5-HT3 de serotonina (5-HT), D1 e D2 de dopamina (DA) e a1 e a2 de noradrenalina (NA) no teste do nado forçado. Além disso, os animais previamente tratados com ripII e submetidos ao teste do nado forçado tiveram as áreas cerebrais hipocampo, corpo estriado e córtex pré-frontal retiradas para detecção dos níveis de monoaminas em HPLC eletroquímico ou para realização dos experimentos de estresse oxidativo, para o qual foram investigadas a atividade enzimática da superóxido dismutase, quantificação dos níveis de glutationa reduzida (GSH) e nitrito/nitrato, além do grau de lipoperoxidação. A ripII foi administrada agudamente, por via oral, na dose de 50 mg/kg, em todos os testes realizados. Os resultados mostraram que a ripII apresentou efeito antidepressivo nos modelos de nado forçado e suspensão da cauda sugerindo que este efeito seja específico, uma vez que os animais não apresentaram alterações na atividade locomotora no teste do campo aberto. Na avaliação dos sistemas monoaminérgicos, os resultados mostraram que os antagonistas SCH23390 (D1), sulpirida (D2), prazosina (a1), NAN-190 (5-HT1A) e ondansentron (5-HT3) reverteram o tempo de imobilidade da ripII no nado forçado sugerindo a participação desses receptores para o efeito antidepressivo da substância, enquanto não houve alteração deste efeito na presença dos antagonistas ioimbina (a2) e ritanserina (5-HT2A/2C) sugerindo a não participação desses receptores no efeito da droga. A administração prévia de ripII, antes do nado forçado, reverteu o aumento nos níveis de peroxidação lipídica, mas aumentou os níveis de GSH em hipocampo, corpo estriado e córtex pré-frontal. Em conclusão, o estudo sugere uma ação moduladora, exercida por ripII, sobre o funcionamento dos sistemas noradrenérgico, dopaminérgico e serotonérgico, em nível central, como mecanismo para o efeito antidepressivo no teste do nado forçado, bem como a participação de propriedades antioxidantes diretas ou indiretas dessa droga, através da capacidade de modificar a resposta ao estresse oxidativo neuronal.
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Alterações comportamentais e envolvimento do estresse oxidativo provocadas por diferentes tratamentos com ketamina em camundongosSilva, Francisca Charliane Carlos da January 2012 (has links)
SILVA, Francisca Charliane Carlos da. Alterações comportamentais e envolvimento do estresse oxidativo provocadas por diferentes tratamentos com ketamina em camundongos. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-02-10T15:26:09Z
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Previous issue date: 2012 / Ketamine is mainly used as an anesthetic, producing a kind of anesthesia, called dissociative anesthesia characterized by a cataleptic. However, the use of ketamine has been restricted to clinical practice and research, since, currently, has been used as a drug of abuse, since both produce hallucinogenic effects as stimulants. The aim of this study was to evaluate behavioral changes such as depression and anxiety in mice subjected to different treatments with ketamine (acute, subchronic and withdrawal of 24), as well as investigate the involvement of oxidative stress in the prefrontal cortex of mice after acute treatment Ketamine. This is an experimental study to evaluate where behavioral changes (depression and anxiety) mice were treated with ketamine acutely or subcronicamente (7 consecutive days), being conducted experimental models of Open Field (TCA), Labyrinth of High Cross (LCE), Forced Swim (TNF) and Tail Suspension (TSC). The animals also were exposed to 24 hours of abstinence after treatment and subjected to subchronic experimental models above. To investigate the involvement of oxidative stress, the animals were treated acutely with ketamine and used the prefrontal cortex to evaluate the activity of catalase, glutathione, and nitrite malonialdeído. The results showed that the TCA increased spontaneous locomotor activity in all types of treatment and at all doses used. In LCE treating acute and subchronic withdrawal 24h with ketamine reduced some parameters in the open arms. In TNF and TSC, acute and subchronic treatment reduced immobility time at all doses used. While the withdrawal of 24h was increased immobility time in doses of 10 and 20 mg/kg. Regarding the involvement of oxidative stress after acute treatment with ketamine in the prefrontal cortex of mice was noted a significant increase in catalase activity, levels of malondialdehyde and nitrite. While the levels of reduced glutathione (GSH) showed a significant decrease. It concludes with the work that the acute and subchronic treatment caused anxiogenic and antidepressant effects. While abstinence from 24h after treatment showed a subchronic effect anxiogenic and depressant. In addition to behavioral changes, it appears that acute treatment with Ketamine causes increased oxidative stress, indicating the possible occurrence of neural injuries as a result of these changes. / A ketamina é usada principalmente como anestésico, produzindo um tipo de anestesia, denominada anestesia dissociativa que se caracteriza por um estado cataléptico. Entretanto, o uso da ketamina não tem sido restrito à prática clínica e pesquisa, uma vez que, atualmente, tem sido utilizada como droga de abuso, visto produzir efeitos tanto alucinógenos quanto estimulantes. O objetivo deste estudo foi avaliar alterações comportamentais tais como ansiedade e depressão em camundongos submetidos a diferentes tratamentos com ketamina (agudo, subcrônico e abstinência de 24h), bem como investigar o envolvimento do estresse oxidativo em córtex pré-frontal de camundongos após tratamento agudo com ketamina. Trata-se de um estudo experimental, onde para avaliar as alterações comportamentais (ansiedade e depressão) os camundongos foram tratados com ketamina agudamente ou subcronicamente (7 dias consecutivos), sendo realizados os modelos experimentais de Campo Aberto (TCA), Labirinto de Cruz Elevado (LCE), Nado Forçado (TNF) e Suspensão da Cauda (TSC). Os animais também foram expostos a abstinência de 24h após o tratamento subcrônico e submetidos aos modelos experimentais supracitados. Para investigar o envolvimento do estresse oxidativo, os animais foram tratados agudamente com ketamina e utilizado o córtex pré-frontal para avaliar atividade da catalase, níveis de glutationa, malonialdeído e nitrito. Os resultados mostraram que no TCA houve aumento da atividade locomotora espontânea em todos os tipos de tratamento e em todas as doses utilizadas. No LCE o tratamento agudo, subcrônico e abstinência de 24h com ketamina reduziu alguns parâmetros nos braços abertos. No TNF e TSC, o tratamento agudo e subcrônico reduziu o tempo de imobilidade em todas as doses utilizadas. Enquanto na abstinência de 24h houve aumento do tempo de imobilidade nas doses de 10 e 20 mg/kg. Quanto ao envolvimento do estresse oxidativo após o tratamento agudo com ketamina em córtex pré-frontal de camundongos notou-se um aumento significativo da atividade da catalase, dos níveis de malonildialdeído e nitrito. Enquanto nos níveis de glutationa reduzida (GSH) observou-se uma diminuição significativa. Conclui-se com o trabalho que o tratamento agudo e subcrônico causou efeito ansiogênico e antidepressivo. Enquanto que a abstinência de 24h após o tratamento subcrônico evidenciou um efeito ansiogênico e depressor. Além das alterações comportamentais, constata-se que o tratamento agudo com ketamina causa aumento do estresse oxidativo, indicando a ocorrência de possíveis lesões neurais em consequência dessas alterações.
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Determinação dos efeitos da doxiciclina em um modelo de depressão induzido por lipopolissacarídeo em camundongos / Effects of doxycycline on depressive-like behavior in mice after lipopolysaccharide (LPS) administrationMello, Bruna Stefânia Ferreira January 2012 (has links)
MELLO, Bruna Stefânia Ferreira. Determinação dos efeitos da doxiciclina em um modelo de depressão induzido por lipopolissacarídeo em camundongos. 2012. 67 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-02T14:02:42Z
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Previous issue date: 2012 / Current evidences support inflammation, oxidative and nitrogen stress, as well as brain-derived neu-rotrophic factor (BDNF) signaling mechanisms as important in depression pathophysiology. Tetracycline antibiotics have anti-inflammatory and antioxidant properties. Preliminary evidence indicates that minocycline has antidepressant properties. Doxycycline (DOXY) has favorable pharmacokinetic and safety profiles when compared to other tetracycline congeners. The antidepressant activity of DOXY has not been adequately investigated. This study evaluated the effects of DOXY (25 and 50 mg/kg, i.p.) on LPS-induced (0.5 mg/kg, i.p.) depressive-like behavior. Doxycycline was administered 30 min before LPS (pre-LPS) or 1.5 and 23.5 h following LPS (post-LPS) administration in mice. LPS-treated animals pre-sented an increase in immobility time in the forced swimming test (FST) when compared to controls 24 h after endotoxin administration. Similarly to imipramine (IMI-10 mg/kg, i.p.), DOXY at both doses pre-vented and reversed LPS-induced alterations in the FST. IL-1b content was increased 24 h after LPS administration in striatum, hippocampus and prefrontal cortex. IMI and DOXY prevented and reversed LPS-induced increase in IL-1b. IMI and DOXY also prevented and reversed LPS-induced alterations in nitrite content and oxidative stress parameters (lipid peroxidation and reduced glutathione levels). Both DOXY and IMI prevented LPS-induced decrease in hippocampal BDNF levels. Taken together, our results demonstrate that DOXY is comparable to IMI in effectively ameliorate LPS-induced depressive-like behavior, providing a rationale for testing DOXY’s antidepressant efficacy in humans. / A depressão é um dos mais prevalentes transtornos psiquiátricos. Os principais sintomas clínicos da depressão são humor deprimido, anorexia, anedonia, redução da atividade locomotora. Há evidências acumuladas de que a depressão pode se desenvolver em resposta à ativação do sistema imune inato, sendo caracterizada por uma resposta inflamatória com aumento da produção de interleucina IL-1β, IL-6, TNF-α e outras. Com base nas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes da doxiciclina e supondo que esta droga apresenta menos efeitos colaterais e um melhor perfil farmacocinético, em comparação com a minociclina, a hipótese de que esta droga pode apresentar efeitos antidepressivos, utilizando o modelo de depressão induzido por lipopolissacarídeo (LPS) foi estudada. Para determinar as alterações de comportamento, camundongos Swiss machos foram submetidos aos testes de campo aberto e nado forçado. Para avaliar a capacidade da doxiciclina em prevenir ou reverter o comportamento tipo-depressivo induzido pela administração sistêmica de LPS, esta foi administrada nas doses de 25 ou 50 mg/kg, i.p. 30 min antes de LPS (pré-LPS) ou 1,5 e 23,5 horas após a LPS (pós-LPS). A imipramina foi utilizada como antidepressivo padrão nas mesmas condições de tempo. Em ambas as situações, prevenção (pré-LPS) e tratamento (pós-LPS), o comportamento dos animais foi avaliado 24 horas após a administração de LPS, um período conhecido pela ocorrência de um comportamento tipo-depressivo. Os níveis de citocinas (IL-1β e TNF-α) e nitrito foram avaliados no sangue (plasma) e as áreas cerebrais: córtex pré-frontal (PFC), hipocampo (HC) e corpo estriado (ST). A administração de LPS, 0,5 mg/kg aumentou significativamente o tempo de imobilidade em comparação com os animais controle, enquanto que a doxiciclina, nas doses de 25 e 50 mg/kg e imipramina (10 mg/kg) foram capazes de prevenir e reverter a imobilidade induzida pelo LPS. A doxiciclina e imipramina, quando administrados pré e pós-LPS reduziram significativamente o tempo de imobilidade, mostrando um efeito antidepressivo. Em relação a citocina IL-1β, seus níveis foram diminuídos, enquanto os níveis de TNF-α não foram alterados significativamente. A doxiciclina e imipramina, preveniram e reverteram a diminuição dos níveis de nitrito induzido por LPS. Com base nos resultados do presente estudo, avaliando o uso da doxiciclina, sugere-se que este antimicrobiano possa atuar como um antidepressivo.
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Estudo de alterações comportamentais e neuroinflamatórias induzidas pela administração sistêmica de lipopolissacarídeo de escherichia coli em camundongos / Study of behavioral changes and neuroinflammatory induced systemic administration Escherichia coli lipopolysaccharide in miceCustódio, Charllyany Sabino January 2012 (has links)
CUSTÓDIO, Charllyany Sabino. Estudo de alterações comportamentais e neuroinflamatórias induzidas pela administração sistêmica de lipopolissacarídeo de escherichia coli em camundongos. 2012. 82 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-07-07T16:07:28Z
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Previous issue date: 2012 / Based on evidences that systemic administration of lipopolysaccharide (LPS) in animals can trigger time-dependent pathophysiological changes, which together are named sickness behavior and depression, we sought to determine by immune challenge with systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip) in male mice, the behavioral changes on parameters such as: behavior related to depression and anxiety, pre-pulse inhibition (PPI), working memory, motor coordination and locomotor activity, 1, 5 and 24h after administration of endotoxin, respectively, the time points for the development of disease and behavior depressive-like, and neurochemical by evaluating the levels of cytokines (TNF and IL1β) in the blood (plasma) and brain areas (prefrontal cortex (PFC), hippocampus (HC) and striatum (ST). Moreover, were measured brain levels of nitrite. Changes 1.5 h post-LPS were hypolocomotion, behaviors related to depression and anxiety, working memory deficits, accompanied by increases in levels of IL-1β in plasma and PFC, TNF a and reductions in plasma levels of nitrite in ST and PFC. Twenty-four hours after LPS, depression-related behavior and deficits of working memory remained, while the levels of PPI reduced significantly accompanied by an increase in the content of IL-1β in the PFC and decreased levels of nitrite in HC, ST and PFC. Taken together, the results of this study provide further evidence for changes in levels of PPI behavior similar to LPS-induced depression and for the involvement of nitric oxide in behavior similar to depression induced by LPS in mice. / Baseando-se na evidência que a administração sistêmica de Lipopolissacarídeo (LPS) em animais pode desencadear alterações fisiopatológicas tempo-dependentes, que em conjunto são denominadas comportamento de doença ou depressão símile, buscou-se determinar através do desafio imune com administração sistémica de LPS (0,5 mg / kg, ip) em camundongos machos, as alterações comportamentais, sobre parâmetros tais como: comportamentos relacionados à depressão e à ansiedade, inibição pré-pulso (PPI), memória de trabalho, atividade locomotora e coordenação motora, 1,5 e 24 h após a administração da endotoxina, respectivamente, os pontos de tempo chave para o desenvolvimento dos comportamentos de doença e à depressão semelhante, e neuroquímicas através da avaliação dos níveis de citocinas (IL1β e TNFα) no sangue (plasma) e nas áreas cerebrais (córtex pré-frontal - CPF, hipocampo - HC e corpo estriado - ST). Além disso, foram dosados os níveis cerebrais de nitrito. As alterações 1,5 h pós-LPS foram: hipolocomoção, comportamentos relacionados à depressão e à ansiedade, déficits de memória de trabalho, acompanhado por incrementos no teor de IL-1β no plasma e PFC, TNFα no plasma e reduções nos níveis de nitrito no ST e PFC. O comportamento relacionado à depressão e os déficits de memória de trabalho mantiveram-se em vinte e quatro horas pós-LPS, enquanto os níveis de PPI reduziram significativamente acompanhados por um aumento no teor de IL-1β no PFC e diminuição dos níveis de nitrito no HC, ST e PFC. Tomados em conjunto, os resultados do presente estudo fornecem novas evidências para alterações de PPI no comportamento semelhante à depressão induzido por LPS e para o envolvimento do óxido nítrico no comportamento semelhante à depressão induzido por LPS em camundongos.
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Investigação de possíveis mecanismos de ação ansiolítico, antidepressivo e analgésico do carvacrol em camundongos : estudos comportamentais, neuroquímicos e participação do estresse oxidativoMelo, Francisca Helvira Cavalcante January 2014 (has links)
MELO, Francisca Helvira Cavalcante. Investigação de possíveis mecanismos de ação ansiolítico, antidepressivo e analgésico do carvacrol em camundongos : estudos comportamentais, neuroquímicos e participação do estresse oxidativo. 2014. 183 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-01-27T15:47:24Z
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Previous issue date: 2014 / Carvacrol (5-Isopropyl-2-methylphenol) is a monoterpenic phenol present in the essencial oil of many plants. It is the major component of the essential oil fraction of oregano and thyme. Knowing the antidepressant and anxiolytic actions of carvacrol, this work presents an analysis of monoamines and amino acids concentrations in mice striatum after oral treatment with carvacrol at doses of 25 and 50 mg / Kg. The results showed increased expression of dopamine in both doses of carvacrol and increased levels of GABA, aspartate, glycine and taurine at the dose of 25 mg / kg. Knowing the important role of oxidative stress in the pathophysiology of depression, the present work studied the effects of carvacrol at doses of 25 and 50 mg/Kg in animals submitted to previous injection of pilocarpine. The brain areas of hippocampus, striatum and prefrontal cortex were removed for analysis of MDA, nitrite-nitrate, catalase, SOD and GSH concentrations. The results showed that there was a decrease in MDA levels in both doses in all the studied brain areas. Nitrite and nitrate levels decreased in the striatum and hippocampus of animals treated with the dose of 50 mg/Kg and the animals treated with 25 mg/Kg showed a decrease in nitrite and nitrate levels in the hippocampus. The concentration of catalase at both doses decreased in the hippocampus and the levels of GSH increased in the dose of 50 mg/Kg in mice striatum and hippocampus. The SOD levels did not change. Since many antidepressant substances also have analgesic action, this work presented a study of the behavioral actions of carvacrol in animal models of nociception such as the formalin test, hot plate and acetic acid-induced abdominal constriction test. For these tests we used carvacrol at doses of 50 and 100 mg/Kg. In acetic acid induced-abdominal constriction test, carvacrol at both doses reduced the number of writhes. In the hot plate test, carvacrol at both doses showed an increase in pain latency at the time of 60 min. In the formalin test, animals treated with carvacrol at a dose of 50 mg/Kg showed a decrease in paw licking time in the first phase of the test. The animals treated with carvacrol at a dose of 100 mg/Kg showed a reduction in paw licking time in both first and second phases of the test. Pretreatment with naloxone or L-arginine was unable to reverse the antinociceptive effect of carvacrol at a dose of 100 mg/Kg in acetic acid induced-abdominal constriction test. In the formalin test, pretreatment of mice with naloxone or L-arginine was also unable to reverse carvacrol antinociceptive effect at a dose of 100 mg/Kg in the first and second phases of the test. The open field and rota rod tests were performed at dose of 100 mg/Kg and showed no significant changes, demonstrating that the substance did not changed locomotor activity in mice. Acute toxicological evaluation was performed in mice pretreated with carvacrol at doses of 300 and 2000 mg/Kg. Histological analysis of liver, kidney and brain showed no change in these organs after treatment with carvacro. / Carvacrol (5-Isopropil-2-metilfenol) é um monoterpeno fenólico presente nos óleos essenciais de diversas plantas. É o principal constituinte dos óleos essenciais de orégano e thyme. Conhecendo previamente a ação antidepressiva e ansiolítica do carvacrol, este trabalho apresenta uma análise das concentrações de monoaminas e aminoácidos em corpo estriado de camundongos após o tratamento oral com carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg. Os resultados mostraram um aumento dos níveis de dopamina em ambas as doses e de GABA, aspartato, taurina e glicina na dose de 25 mg/Kg. Sabendo do importante papel do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressão, foi estudado o efeito do carvacrol nas doses de 25 e 50 mg/Kg em animais previamente submetidos a injeções de pilocarpina. As áreas cerebrais do hipocampo, corpo estriado e córtex pré-frontal foram retiradas para análise das concentrações de MDA, nitrito-nitrato, catalase, GSH e SOD. Os resultados mostraram que houve diminuição dos níveis de MDA em ambas as doses em todas as áreas cerebrais. Os níveis de nitrito-nitrato diminuíram em corpo estriado e hipocampo de animais tratados com a dose de 50 mg/Kg e nos animais tratados com a dose de 25 mg/Kg, houve diminuição dos níveis de nitrito-nitrato no hipocampo. A concentração de catalase diminuiu em ambas as doses na área cerebral do hipocampo e os níveis de GSH aumentaram na dose de 50 mg/Kg nas áreas do corpo estriado e hipocampo. Os níveis de SOD não foram alterados. Visto que muitas substâncias antidepressivas apresentam também ação analgésica, o presente trabalho apresentou um estudo das ações comportamentais do carvacrol em modelos animais de nocicepção, tais como teste da formalina, placa quente e contorções induzidas por ácido acético. Para estes testes, foram utilizadas doses de 50 e 100 mg/Kg. No teste das contorções induzidas por ácido acético, carvacrol em ambas as doses diminuiu o número de contorções. No teste da placa quente, carvacrol em ambas as doses apresentou um aumento no tempo de latência de dor no tempo de 60 min. No modelo de nocicepção induzida pela formalina, os animais tratados com carvacrol na dose de 50 mg/Kg apresentaram uma diminuição do tempo de lambedura da pata na primeira fase do teste. Já os animais tratados com carvacrol na dose de 100 mg/Kg apresentaram uma diminuição do tempo de lambedura tanto na primeira quanto na segunda fase do teste. O pré-tratamento dos animais com naloxona ou L-arginina não foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg no teste das contorções induzidas por ácido acético. No modelo da nocicepção induzida pela formalina, o pré-tratamento dos camundongos com naloxona ou L-arginina também não foi capaz de reverter o efeito antinociceptivo do carvacrol na dose de 100 mg/Kg na primeira e segunda fase do teste. O teste do campo aberto e rota rod não demonstrou alteração na dose de 100 mg/Kg, demonstrando que essa substância não alterou a atividade locomotora dos animais. Foi realizada uma avaliação toxicológica aguda em camundongos previamente tratados com carvacrol nas doses de 300 e 2000 mg/Kg. A análise histológica do fígado, rins e cérebro não mostrou nenhuma alteração desses órgãos após o tratamento com carvacrol.
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Efeitos comportamentais, neuroquímicos e antioxidante da hecogenina obtida de Agave sisalana Perrine em Camundongos / Behavioral, neurochemical and antioxidant effects of Hecogenin Obtained of Agave sisalana Perrine in miceAbreu, Rita Neuma Dantas Cavalcante de January 2013 (has links)
ABREU, R. N. D. C. Efeitos comportamentais, neuroquímicos e antioxidante da hecogenina obtida de Agave sisalana Perrine em Camundongos. 2013. 164 f. Tese (Doutorado em Biotecnologia) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Daniel Eduardo Alencar da Silva (dealencar.silva@gmail.com) on 2015-01-26T19:57:56Z
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Previous issue date: 2013 / Agave sisalana, popularly known as sisal, is a plant originaly from Mexico and belongs to the family Agavaceae. Hecogenin (HEC) is a steroidal sapogenin found in the juice from the leaves of Agave. The purpose was to study the behavioral, neurochemical and antioxidant effects of HEC in mice. We used swiss mice weighing 25-35 g. The behavioral effects of HEC‟s acute administration (5, 10, 20, or 40 mg/kg intraperitoneally – i.p.) or in repeated doses for seven days (20 or 40 mg/kg, i.p.), were evaluated by tests: elevated plus maze, open field, hole board test and tail suspension. In these tests, we determined the mechanism of action of HEC with acute administration of Flumazenil 2.5 mg/kg (FLU) or Reserpine 2 mg/kg (RES). After the behavioral tests, the brain areas pre-frontal cortex (PFC), hippocampus (HC) and striatum (CE) were dissected. The elevated plus-maze test showed that HEC, acutely administered, at doses of 10, 20 or 40 mg/kg, caused a significant increase in the number of entries in the open arms (NEOA) compared to control. A similar effect was observed in the time spent in the open arms (TPOA) at doses of 20 or 40 mg/ kg compared to the control group. The administering repeated doses of HEC (20 or 40 mg/kg) increased the NEOA. HEC (20 or 40 mg/kg) administered acutely increased the number of head dips compared to control. A similar effect was observed after treatment with repeated doses of HEC at a dose of 40 mg/kg compared to the control group. The FLU was unable to reverse the acute anxiolytic effects of HEC in the elevated plus-maze test and in the hole board test. Hecogenin reduced the immobility time in the tail suspension test after acute treatment or repeated doses. The molecule under study (HEC) reversed the depressant effect of RES. Related to the effects of acute administration of HEC on lipid peroxidation, we observed a decrease in the three studied areas at 5, 10, 20 or 40 mg/kg doses, compared to control groups. At doses of 20 or 40 mg/kg, HEC caused decreased levels of nitrite in the PFC, HC and CE compared to control. In PFC‟s mice acutely treated with HEC, the excitatory amino acid glutamate (GLU) increased at doses of 10, 20 or 40mg/kg, while the inhibitory gamaaminobutiric acid (GABA) and taurine (TAU) increased at doses of 20 or 40mg/kg. In the mice‟s hippocampus treated with HEC, there was increased aspartate (ASP), GLU, glycine (GLY) and TAU only at the highest dose HEC. In the striatum, there was an increase of ASP, and GLU and TAU after doses of 20 or 40 mg/kg of HEC. Concentrations of GLY and GABA increased HEC at the highest dose (40 mg/kg) in this brain area. The 5-HT and 5-HIAA levels were increased only in 40 mg/kg dose of HEC. We concluded that HEC (20 or 40 mg/kg) showed anxiolytic effects and this effect was not related to benzodiazepine receptors. The molecule did not cause oxidative stress to the CNS. / Agave sisalana, popularmente conhecida como sisal, é uma planta originada do México, fazendo parte da família Agavaceae. No suco das folhas de Agave é encontrado hecogenina (HEC), uma sapogenina esteroidal. O objetivo foi estudar os efeitos comportamentais, neuroquímicos e antioxidante de HEC em camundongos. Foram utilizados camundongos Swiss, machos, pesando de 25-35 g. Os efeitos comportamentais da administração aguda da HEC (5, 10, 20 ou 40 mg/kg, via intraperitoneal - ip) ou em doses repetidas por sete dias (20 ou 40 mg/kg, ip) foram avaliados pelos testes: labirinto em cruz elevado, campo aberto, placa perfurada e suspensão de cauda. Nestes testes, determinou-se o mecanismo de ação da HEC com administração aguda de Flumazenil 2,5 mg/kg (FLU) ou Reserpina 2 mg/kg (RES). Após os testes comportamentais, as áreas cerebrais córtex Pré-frontal (CPF), hipocampo (HC) e corpo estriado (CE) foram dissecadas. O teste de labirinto em cruz elevado mostrou que a HEC, administrada agudamente, nas doses de 10, 20 ou 40 mg/kg, causou aumento significativo no número de entradas nos braços abertos (NEBA) comparado ao controle. Efeito semelhante foi observado no tempo de permanência nos braços abertos (TPBA) nas doses de 20 ou 40 mg/kg em relação ao grupo controle. A administração em doses repetidas da HEC (20 ou 40 mg/kg) também aumentou o NEBA. HEC (20 ou 40 mg/kg), administrada agudamente, aumentou o número de head dips comparado ao controle. Efeito semelhante foi observado após o tratamento em doses repetidas com a HEC na dose de 40 mg/kg em relação ao grupo controle. O FLU não foi capaz de reverter os efeitos ansiolíticos agudos da HEC no labirinto em cruz elevado e no teste de placa perfurada. Hecogenina reduziu o tempo de imobilidade no teste de suspensão de cauda após o tratamento agudo ou em doses repetidas. A molécula em estudo (HEC) reverteu o efeito depressor da RES. Referente aos efeitos da administração aguda da HEC sobre a peroxidação lipídica, observou-se uma diminuição nas três areas estudadas nas doses 5, 10, 20 ou 40 mg/kg, comparado com os grupos controles. Nas doses de 20 ou 40 mg/kg, HEC causou diminuição dos níveis de nitrito no CPF, HC e CE comparado ao controle. No CPF, de camundongos tratados agudamente com HEC, o aminoácido excitatório glutamato (GLU) aumentou nas doses de 10, 20 ou 40mg/kg. Enquanto os inibitórios ácido gamaaminobutírico (GABA) e Taurina (TAU) aumentaram nas doses de 20 ou 40mg/kg. No hipocampo, houve aumento de Aspartato (ASP), GLU, Glicina (GLI) e TAU apenas na maior dose de HEC. No corpo estriado, ocorreu o aumento do ASP, GLU e TAU após as doses de 20 ou 40 mg/kg de HEC. As concentrações de GLI e GABA aumentaram na maior dose de HEC (40 mg/kg) nesta área cerebral. Os níveis de 5-HT e 5-HIAA foram aumentados apenas na dose de 40 mg/kg de HEC. Concluiu-se que HEC (20 ou 11 40 mg/kg) apresentou efeitos ansiolíticos e este efeito não foi relacionado aos receptores benzodiazepínicos. A molécula não causou estresse oxidativo ao SNC.
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