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Dermatófitos em bovinos : incidência a suscetibilidade in vitro a drogas antifúngicas /Krakhecke, Alessandra Gonçalves. January 2003 (has links)
Orientadora: Regina Celia Candido / Banca: Ely Nahas / Banca: Izabel Yoko Ito / Resumo: A etiologia, epidemiologia e sintomatologia das dermatofitoses são quase heterogêneas e complexas. Nos últimos anos, a literatura vem divulgando o aumento das infecções fúngicas, sendo as dermatofitoses as principais responsáveis. Este trabalho teve como objetivos a observação de bovinos como possíveis reservatórios de dermatófitos, isolando e identificando esses fungos nos animais, ambiente e solo, bem como a determinação do perfil de suscetibilidade in vitro frente às drogas antifúngicas itraconazol, terbinafina e fluconazol; e aos medicamentos tópicos de uso veterinário LEPECID®, UNGÜENTO® spray e iodo a 5%. Foram coletadas 538 amostras em São Carlos - SP e região sul do estado de Mato Grosso do Sul. Foram identificados 12 (2,23%) dermatófitos nas amostras, sendo que, oito (7 Microsporum gypseum e um Microsporum spp) foram isolados de animais aparentemente saudáveis e quatro (M. gypseum) no solo. Dos 38 (7,6%) animais que apresentaram lesões sugestivas de dermatofitoses, somente três tinham características clínicas de tricofitose, porém, não foram identificados dermatófitos em cultura. Os antifúngicos itraconazol e terbinafina apresentaram melhor atividade fungicida in vitro que o fluconazol. Os medicamentos de uso veterinário LEPECID® e iodo a 5% foram mais ativos in vitro que o UNGÜENTO® spray. Todos os medicamentos apresentaram atividade fungicida frente ao M. gypseum, revelando serem excelentes alternativas para o tratamento tópico de lesões causadas por dermatófitos em bovinos. / Abstract: The etiology, epidemiology and symptomatology of dermatophytosis are quite heterogeneous and complex. In the last years, the literature showed an increase of fungal infections, being dermatophytosis main the responsible ones. This work had as objective the comment of bovines as possible reservoirs of dermatophytes, isolating and identifying to these fungi in animals, environment and soil, as well as determining susceptibility profile in vitro against antifungal agents (itraconazole, terbinafine and fluconazole) and against topical veterinarian use medicines (LEPECID®, UNGÜENTO® spray and iodine 5%). For this, 538 samples had been collected in São Carlos - SP and south region of the Mato Grosso do Sul state. The dermatophytes had been identified in 12 (2,23%) of the samples, being that, eight (7 Microsporum gypseum and 1 Microsporum spp) had been in apparently healthy animals and four (M. gypseum) in. Thirty-eight animals had presented suggestive dermatophytosis lesions being three to clinical characteristics of trichoophytosis, however, in these samples had not been identified dermatophytes. The antifungals itraconazole and terbinafine had presented fungicidal activity better in vitro that fluconazole. The veterinarian use medicines LEPECID® and iodine 5% had been more active that the UNGÜENTO® spray in vitro, however, all had presented fungicidal activity against M. gypseum, disclosing to be excellent alternatives for topical treatment to dermatophytosis in cattle. / Mestre
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Estudo retrospectivo das dermatofitoses diagnosticadas em cães e gatos em Porto Alegre, RS, Brasil, no período de 1979 a 2009Appelt, Carin Elisabete January 2010 (has links)
As dermatofitoses causadas por um grupo de fungos filamentosos e queratinofílicos, na maioria cosmopolita, acometem um grande número de mamíferos. Os cães e gatos são os principais reservatórios e fontes de infecções de Microsporum canis aos humanos e a outros animais domésticos. Dados epidemiológicos sobre as infecções fúngicas são importantes para diagnóstico, tratamento e prevenção. Os objetivos do trabalho foram analisar a frequência, os fatores de risco e a tendência secular da dermatofitose em cães e gatos no período de 1979 a 2009 em Porto Alegre, RS, Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico observacional retrospectivo, com os dados de 6695 amostras de animais com suspeita clínica de dermatofitose (5584 (83,4%) cães e 1111 (16,6%) gatos). A frequência encontrada foi de 16,6%, sendo o fungo Microsporum canis o mais isolado em cães (78,4%) e gatos (97%). Observou-se uma maior frequência de amostras positivas provenientes de gatos. A frequência também foi maior em cães e gatos com raça definida. Nos cães foi observada maior chance de dermatofitose em animais com idade entre 1 e 24 meses e com pelagem média a longa. Já nos gatos a chance foi maior em animais jovens, onde a probabilidade de isolamento diminui aproximadamente 2,3% a cada incremento de um mês na idade. Também uma maior chance de dermatofitose em gatos com pelagem média a longa. As análises mostraram um aumento médio da positividade com o aumento da umidade relativa do ar e período de tempo. O exame microscópico dos pelos apresentou 48% de sensibilidade e 97,4% de especificidade, enquanto o teste da lâmpada de Wood 64,52% de sensibilidade e 89,22% de especificidade quando comparados com o cultivo fúngico. A espécie fúngica com maior frequência de isolamentos nesta população foi o Microsporum canis, além disso, os gatos apresentaram maior risco de contrair dermatofitose por este agente do que os cães. Os fatores de risco encontrados nessa população estavam relacionados com idade (animais jovens), pelagem (média a longa) e umidade relativa do ar (maiores índices). A frequência de isolamentos aumentou ao longo do período (1979 – 2009) e o cultivo fúngico foi considerado como padrão-ouro para diagnosticar a dermatofitose. / Dermatophytoses are caused by a group of fungi with keratinophilic and keratinolytic properties. A wide variety of dermatophytes have been isolated from a large number of mammals. Dogs and cats are the main carriers and sources of infections of Microsporum canis to human as well as to other domestic animals. Epidemiological data about fungal infections are important for diagnosis, treatment and prevention. The objectives of the present study were to analyze the frequency, the risk factors, and the secular tendency of dermatophytoses in dogs and cats from 1979 to 2009 in Porto Alegre, RS, Brazil. A retrospective observational epidemiological study was performed based on data obtained from 6695 samples of animals with clinical suspicion of dermatophytoses [5584 (83.4%) dogs and 1111 (16.6%) cats]. The frequency found was 16.6%, being Microsporum canis the most isolated fungus in dogs (78.4%) and cats (97%). It was observed a higher frequency of positive samples originated from cats. The frequency was also higher in dogs and cats with a defined breed. In dogs, the probabilitie of dermatophytoses was greater in animals between 1 and 24 months, with medium to long coat. On the other hand, the chance observed in cats was higher in young animals, where the probability of isolation decreases around 2.3% for each additional month of age. There is a greater chance of dermatophytosis in cats with medium to long coats as well. The analyses had demonstrated a medium raise in positivity with the increasing of the relative air humidity and period of time. The microscopic examination of the coat revealed 48% of sensitivity and 97% of specificity, while with Wood’s lamp test, it was achieved 64.52% of sensitivity and 89.22% of specificity when compared to fungal culture. The fungal species with higher frequency of isolation in this population was Microsporum canis and cats were more likely to be infected by this agent than dogs. The risk factors found in this population were related to age (young animals), coat (medium to long), and relative air humidity (higher rates). The frequency of isolation increased throughout the period (1979 - 2009) and fungal culture was considered as the “gold standard” for diagnosing dermatophytoses.
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Gatos portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre - RS, BrasilRoehe, Carlos January 2014 (has links)
A dermatofitose é a zoonose micótica mais difundida mundialmente e os animais domésticos são os principais reservatórios dos dermatófitos zoofílicos que, em alguns países, são causadores mais frequentes da doença em humanos do que as espécies antropofílicas. Especificamente em relação ao Microsporum canis, principal espécie zoofílica nas zonas urbanas, pouco sucesso foi obtido com a produção de vacinas para seu controle. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ocorrência gatos clinicamente sadios portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre e, também, analisar estatisticamente a influência de fatores como idade, sexo, raça e acesso à rua. Amostras foram obtidas do pelame de 191 gatos sem sinais clínicos de dermatoses após fricção dos pelos (face, região pré-auricular, dorso, cauda e membros) que foram semeadas em ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e ciclohexamida e incubadas a 27°C por até 21 dias. A possibilidade da associação entre as variáveis preditoras e a variável resposta foi avaliada através de um modelo de regressão logística univariado. Somente espécies de Microsporum (8,4%) foram isoladas de amostras positivas: M. canis (5,8%) e M. gypseum (2,6%). Em 15 (7,8%) das amostras não ocorreu crescimento fúngico. Nos restantes 160 (83,8%) cultivos foram isolados diversos fungos saprotróficos: filamentosos hialinos (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. e Scopulariopsis sp.); filamentosos dematiáceos ( Cladosporium sp., Alternaria sp. e Curvularia sp.); zigomicetos (Rhizopus sp. e Mucor sp.) e leveduras (Malassezia sp. e Candida sp.). Foi observado um maior risco relativo para o isolamento de dermatófito quando o animal era do sexo masculino e teve acesso à rua em uma magnitude de 3,43 e 3,52, respectivamente. Não foi identificado nenhum fator protetivo na análise multivariada. O modelo final teve poder discriminatório de 72%. Ainda são poucas as informações sobre o complexo mecanismo de infecção e a susceptibilidade dos animais, mas o isolamento fúngico de gatos sadios aliado a dados epidemiológicos são importantes ferramentas para o diagnóstico e tratamento desta micose. Os resultados obtidos corroboram estudos similares realizados em regiões metropolitanas de outros países. É enfatizada a possibilidade de contágio humano a partir de gatos assintomáticos e a necessidade da adoção de medidas profiláticas para reduzir a disseminação dos dermatófitos. / Dermatophytoses are in the list of the most frequent skin diseases of pets and livestock all over the world. Contagiousness among animal communities, difficulty in implementing control measures, and the eventual transmition of animal ringworm to people explain its great importance. A wide variety of dermatophytes have been isolated from animals, but a few zoophilic species are responsible for the majority of the cases. Microsporum canis is one of these and in some countries seems to cause a high proportion of human infections, outnumbering classical ringworm anthropophilic dermatophytes. So far, a safe and efficient vaccine is not available for protecting cats and dogs exposed to M. canis. The objective of this study is to survey dermatophytes in clinically normal cats in the metropolitan area of Porto Alegre, south of Brazil, and weight the possible influence of age, sex, breed and living conditions in the presence of these fungi. Samples were obtained from 191 cats with no skin disease after brushing the body (head, neck, dorsum, limbs and tail) and incubated on Sabouraud dextrose agar with chloramphenicol and cyclohexamide at 27°C for up to 21 days. The possibility of association between predictors variables and a variable answer was evaluated by an univariate logistic regression model. Only Microsporum species, (8,4%) were isolated from positive specimens: M. canis (5,8%) and M. gypseum (2,6%). On 15 samples (7,8%) there was no fungal growth. Of the remaining 160 samples (83,8%), several saprotrophic fungi were isolated: hyaline filamentous fungi (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. and Scopulariopsis sp.); dematiaceous filamentous fungi (Cladosporium sp., Alternaria sp. and Curvularia sp.); Zygomycetes (Rhizopus sp. and Mucor sp.) and yeasts (Malassezia sp. and Candida sp.). It was observed an higher relative risk for the isolation of dermatophyte when the cat was male and was allowed to walk outdoors in a magnitude of 3.43 and 3.52, respectively. The multivariate analysis did not identify any protective factor against dermatophytosis. The final model had a discriminatory power of 72%. There are few informations about the complex mechanisms of infection and susceptibility of the animals, but fungal isolation from healthy cats associated with epidemiological features are important tools in the diagnosis and management of the problem. Results of this research are similar to others conducted around urban areas of different countries across the world. It is emphasized that human beings can be contaminated from apparently healthy cats and the author stresses the necessity of prophylactic measures in order to reduce the spread of dermatophytosis.
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Estudo retrospectivo das dermatofitoses diagnosticadas em cães e gatos em Porto Alegre, RS, Brasil, no período de 1979 a 2009Appelt, Carin Elisabete January 2010 (has links)
As dermatofitoses causadas por um grupo de fungos filamentosos e queratinofílicos, na maioria cosmopolita, acometem um grande número de mamíferos. Os cães e gatos são os principais reservatórios e fontes de infecções de Microsporum canis aos humanos e a outros animais domésticos. Dados epidemiológicos sobre as infecções fúngicas são importantes para diagnóstico, tratamento e prevenção. Os objetivos do trabalho foram analisar a frequência, os fatores de risco e a tendência secular da dermatofitose em cães e gatos no período de 1979 a 2009 em Porto Alegre, RS, Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico observacional retrospectivo, com os dados de 6695 amostras de animais com suspeita clínica de dermatofitose (5584 (83,4%) cães e 1111 (16,6%) gatos). A frequência encontrada foi de 16,6%, sendo o fungo Microsporum canis o mais isolado em cães (78,4%) e gatos (97%). Observou-se uma maior frequência de amostras positivas provenientes de gatos. A frequência também foi maior em cães e gatos com raça definida. Nos cães foi observada maior chance de dermatofitose em animais com idade entre 1 e 24 meses e com pelagem média a longa. Já nos gatos a chance foi maior em animais jovens, onde a probabilidade de isolamento diminui aproximadamente 2,3% a cada incremento de um mês na idade. Também uma maior chance de dermatofitose em gatos com pelagem média a longa. As análises mostraram um aumento médio da positividade com o aumento da umidade relativa do ar e período de tempo. O exame microscópico dos pelos apresentou 48% de sensibilidade e 97,4% de especificidade, enquanto o teste da lâmpada de Wood 64,52% de sensibilidade e 89,22% de especificidade quando comparados com o cultivo fúngico. A espécie fúngica com maior frequência de isolamentos nesta população foi o Microsporum canis, além disso, os gatos apresentaram maior risco de contrair dermatofitose por este agente do que os cães. Os fatores de risco encontrados nessa população estavam relacionados com idade (animais jovens), pelagem (média a longa) e umidade relativa do ar (maiores índices). A frequência de isolamentos aumentou ao longo do período (1979 – 2009) e o cultivo fúngico foi considerado como padrão-ouro para diagnosticar a dermatofitose. / Dermatophytoses are caused by a group of fungi with keratinophilic and keratinolytic properties. A wide variety of dermatophytes have been isolated from a large number of mammals. Dogs and cats are the main carriers and sources of infections of Microsporum canis to human as well as to other domestic animals. Epidemiological data about fungal infections are important for diagnosis, treatment and prevention. The objectives of the present study were to analyze the frequency, the risk factors, and the secular tendency of dermatophytoses in dogs and cats from 1979 to 2009 in Porto Alegre, RS, Brazil. A retrospective observational epidemiological study was performed based on data obtained from 6695 samples of animals with clinical suspicion of dermatophytoses [5584 (83.4%) dogs and 1111 (16.6%) cats]. The frequency found was 16.6%, being Microsporum canis the most isolated fungus in dogs (78.4%) and cats (97%). It was observed a higher frequency of positive samples originated from cats. The frequency was also higher in dogs and cats with a defined breed. In dogs, the probabilitie of dermatophytoses was greater in animals between 1 and 24 months, with medium to long coat. On the other hand, the chance observed in cats was higher in young animals, where the probability of isolation decreases around 2.3% for each additional month of age. There is a greater chance of dermatophytosis in cats with medium to long coats as well. The analyses had demonstrated a medium raise in positivity with the increasing of the relative air humidity and period of time. The microscopic examination of the coat revealed 48% of sensitivity and 97% of specificity, while with Wood’s lamp test, it was achieved 64.52% of sensitivity and 89.22% of specificity when compared to fungal culture. The fungal species with higher frequency of isolation in this population was Microsporum canis and cats were more likely to be infected by this agent than dogs. The risk factors found in this population were related to age (young animals), coat (medium to long), and relative air humidity (higher rates). The frequency of isolation increased throughout the period (1979 - 2009) and fungal culture was considered as the “gold standard” for diagnosing dermatophytoses.
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Gatos portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre - RS, BrasilRoehe, Carlos January 2014 (has links)
A dermatofitose é a zoonose micótica mais difundida mundialmente e os animais domésticos são os principais reservatórios dos dermatófitos zoofílicos que, em alguns países, são causadores mais frequentes da doença em humanos do que as espécies antropofílicas. Especificamente em relação ao Microsporum canis, principal espécie zoofílica nas zonas urbanas, pouco sucesso foi obtido com a produção de vacinas para seu controle. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ocorrência gatos clinicamente sadios portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre e, também, analisar estatisticamente a influência de fatores como idade, sexo, raça e acesso à rua. Amostras foram obtidas do pelame de 191 gatos sem sinais clínicos de dermatoses após fricção dos pelos (face, região pré-auricular, dorso, cauda e membros) que foram semeadas em ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e ciclohexamida e incubadas a 27°C por até 21 dias. A possibilidade da associação entre as variáveis preditoras e a variável resposta foi avaliada através de um modelo de regressão logística univariado. Somente espécies de Microsporum (8,4%) foram isoladas de amostras positivas: M. canis (5,8%) e M. gypseum (2,6%). Em 15 (7,8%) das amostras não ocorreu crescimento fúngico. Nos restantes 160 (83,8%) cultivos foram isolados diversos fungos saprotróficos: filamentosos hialinos (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. e Scopulariopsis sp.); filamentosos dematiáceos ( Cladosporium sp., Alternaria sp. e Curvularia sp.); zigomicetos (Rhizopus sp. e Mucor sp.) e leveduras (Malassezia sp. e Candida sp.). Foi observado um maior risco relativo para o isolamento de dermatófito quando o animal era do sexo masculino e teve acesso à rua em uma magnitude de 3,43 e 3,52, respectivamente. Não foi identificado nenhum fator protetivo na análise multivariada. O modelo final teve poder discriminatório de 72%. Ainda são poucas as informações sobre o complexo mecanismo de infecção e a susceptibilidade dos animais, mas o isolamento fúngico de gatos sadios aliado a dados epidemiológicos são importantes ferramentas para o diagnóstico e tratamento desta micose. Os resultados obtidos corroboram estudos similares realizados em regiões metropolitanas de outros países. É enfatizada a possibilidade de contágio humano a partir de gatos assintomáticos e a necessidade da adoção de medidas profiláticas para reduzir a disseminação dos dermatófitos. / Dermatophytoses are in the list of the most frequent skin diseases of pets and livestock all over the world. Contagiousness among animal communities, difficulty in implementing control measures, and the eventual transmition of animal ringworm to people explain its great importance. A wide variety of dermatophytes have been isolated from animals, but a few zoophilic species are responsible for the majority of the cases. Microsporum canis is one of these and in some countries seems to cause a high proportion of human infections, outnumbering classical ringworm anthropophilic dermatophytes. So far, a safe and efficient vaccine is not available for protecting cats and dogs exposed to M. canis. The objective of this study is to survey dermatophytes in clinically normal cats in the metropolitan area of Porto Alegre, south of Brazil, and weight the possible influence of age, sex, breed and living conditions in the presence of these fungi. Samples were obtained from 191 cats with no skin disease after brushing the body (head, neck, dorsum, limbs and tail) and incubated on Sabouraud dextrose agar with chloramphenicol and cyclohexamide at 27°C for up to 21 days. The possibility of association between predictors variables and a variable answer was evaluated by an univariate logistic regression model. Only Microsporum species, (8,4%) were isolated from positive specimens: M. canis (5,8%) and M. gypseum (2,6%). On 15 samples (7,8%) there was no fungal growth. Of the remaining 160 samples (83,8%), several saprotrophic fungi were isolated: hyaline filamentous fungi (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. and Scopulariopsis sp.); dematiaceous filamentous fungi (Cladosporium sp., Alternaria sp. and Curvularia sp.); Zygomycetes (Rhizopus sp. and Mucor sp.) and yeasts (Malassezia sp. and Candida sp.). It was observed an higher relative risk for the isolation of dermatophyte when the cat was male and was allowed to walk outdoors in a magnitude of 3.43 and 3.52, respectively. The multivariate analysis did not identify any protective factor against dermatophytosis. The final model had a discriminatory power of 72%. There are few informations about the complex mechanisms of infection and susceptibility of the animals, but fungal isolation from healthy cats associated with epidemiological features are important tools in the diagnosis and management of the problem. Results of this research are similar to others conducted around urban areas of different countries across the world. It is emphasized that human beings can be contaminated from apparently healthy cats and the author stresses the necessity of prophylactic measures in order to reduce the spread of dermatophytosis.
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Estudo retrospectivo das dermatofitoses diagnosticadas em cães e gatos em Porto Alegre, RS, Brasil, no período de 1979 a 2009Appelt, Carin Elisabete January 2010 (has links)
As dermatofitoses causadas por um grupo de fungos filamentosos e queratinofílicos, na maioria cosmopolita, acometem um grande número de mamíferos. Os cães e gatos são os principais reservatórios e fontes de infecções de Microsporum canis aos humanos e a outros animais domésticos. Dados epidemiológicos sobre as infecções fúngicas são importantes para diagnóstico, tratamento e prevenção. Os objetivos do trabalho foram analisar a frequência, os fatores de risco e a tendência secular da dermatofitose em cães e gatos no período de 1979 a 2009 em Porto Alegre, RS, Brasil. Foi realizado um estudo epidemiológico observacional retrospectivo, com os dados de 6695 amostras de animais com suspeita clínica de dermatofitose (5584 (83,4%) cães e 1111 (16,6%) gatos). A frequência encontrada foi de 16,6%, sendo o fungo Microsporum canis o mais isolado em cães (78,4%) e gatos (97%). Observou-se uma maior frequência de amostras positivas provenientes de gatos. A frequência também foi maior em cães e gatos com raça definida. Nos cães foi observada maior chance de dermatofitose em animais com idade entre 1 e 24 meses e com pelagem média a longa. Já nos gatos a chance foi maior em animais jovens, onde a probabilidade de isolamento diminui aproximadamente 2,3% a cada incremento de um mês na idade. Também uma maior chance de dermatofitose em gatos com pelagem média a longa. As análises mostraram um aumento médio da positividade com o aumento da umidade relativa do ar e período de tempo. O exame microscópico dos pelos apresentou 48% de sensibilidade e 97,4% de especificidade, enquanto o teste da lâmpada de Wood 64,52% de sensibilidade e 89,22% de especificidade quando comparados com o cultivo fúngico. A espécie fúngica com maior frequência de isolamentos nesta população foi o Microsporum canis, além disso, os gatos apresentaram maior risco de contrair dermatofitose por este agente do que os cães. Os fatores de risco encontrados nessa população estavam relacionados com idade (animais jovens), pelagem (média a longa) e umidade relativa do ar (maiores índices). A frequência de isolamentos aumentou ao longo do período (1979 – 2009) e o cultivo fúngico foi considerado como padrão-ouro para diagnosticar a dermatofitose. / Dermatophytoses are caused by a group of fungi with keratinophilic and keratinolytic properties. A wide variety of dermatophytes have been isolated from a large number of mammals. Dogs and cats are the main carriers and sources of infections of Microsporum canis to human as well as to other domestic animals. Epidemiological data about fungal infections are important for diagnosis, treatment and prevention. The objectives of the present study were to analyze the frequency, the risk factors, and the secular tendency of dermatophytoses in dogs and cats from 1979 to 2009 in Porto Alegre, RS, Brazil. A retrospective observational epidemiological study was performed based on data obtained from 6695 samples of animals with clinical suspicion of dermatophytoses [5584 (83.4%) dogs and 1111 (16.6%) cats]. The frequency found was 16.6%, being Microsporum canis the most isolated fungus in dogs (78.4%) and cats (97%). It was observed a higher frequency of positive samples originated from cats. The frequency was also higher in dogs and cats with a defined breed. In dogs, the probabilitie of dermatophytoses was greater in animals between 1 and 24 months, with medium to long coat. On the other hand, the chance observed in cats was higher in young animals, where the probability of isolation decreases around 2.3% for each additional month of age. There is a greater chance of dermatophytosis in cats with medium to long coats as well. The analyses had demonstrated a medium raise in positivity with the increasing of the relative air humidity and period of time. The microscopic examination of the coat revealed 48% of sensitivity and 97% of specificity, while with Wood’s lamp test, it was achieved 64.52% of sensitivity and 89.22% of specificity when compared to fungal culture. The fungal species with higher frequency of isolation in this population was Microsporum canis and cats were more likely to be infected by this agent than dogs. The risk factors found in this population were related to age (young animals), coat (medium to long), and relative air humidity (higher rates). The frequency of isolation increased throughout the period (1979 - 2009) and fungal culture was considered as the “gold standard” for diagnosing dermatophytoses.
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Gatos portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre - RS, BrasilRoehe, Carlos January 2014 (has links)
A dermatofitose é a zoonose micótica mais difundida mundialmente e os animais domésticos são os principais reservatórios dos dermatófitos zoofílicos que, em alguns países, são causadores mais frequentes da doença em humanos do que as espécies antropofílicas. Especificamente em relação ao Microsporum canis, principal espécie zoofílica nas zonas urbanas, pouco sucesso foi obtido com a produção de vacinas para seu controle. Os objetivos dessa pesquisa foram verificar a ocorrência gatos clinicamente sadios portadores de dermatófitos na região metropolitana de Porto Alegre e, também, analisar estatisticamente a influência de fatores como idade, sexo, raça e acesso à rua. Amostras foram obtidas do pelame de 191 gatos sem sinais clínicos de dermatoses após fricção dos pelos (face, região pré-auricular, dorso, cauda e membros) que foram semeadas em ágar Sabouraud acrescido de cloranfenicol e ciclohexamida e incubadas a 27°C por até 21 dias. A possibilidade da associação entre as variáveis preditoras e a variável resposta foi avaliada através de um modelo de regressão logística univariado. Somente espécies de Microsporum (8,4%) foram isoladas de amostras positivas: M. canis (5,8%) e M. gypseum (2,6%). Em 15 (7,8%) das amostras não ocorreu crescimento fúngico. Nos restantes 160 (83,8%) cultivos foram isolados diversos fungos saprotróficos: filamentosos hialinos (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. e Scopulariopsis sp.); filamentosos dematiáceos ( Cladosporium sp., Alternaria sp. e Curvularia sp.); zigomicetos (Rhizopus sp. e Mucor sp.) e leveduras (Malassezia sp. e Candida sp.). Foi observado um maior risco relativo para o isolamento de dermatófito quando o animal era do sexo masculino e teve acesso à rua em uma magnitude de 3,43 e 3,52, respectivamente. Não foi identificado nenhum fator protetivo na análise multivariada. O modelo final teve poder discriminatório de 72%. Ainda são poucas as informações sobre o complexo mecanismo de infecção e a susceptibilidade dos animais, mas o isolamento fúngico de gatos sadios aliado a dados epidemiológicos são importantes ferramentas para o diagnóstico e tratamento desta micose. Os resultados obtidos corroboram estudos similares realizados em regiões metropolitanas de outros países. É enfatizada a possibilidade de contágio humano a partir de gatos assintomáticos e a necessidade da adoção de medidas profiláticas para reduzir a disseminação dos dermatófitos. / Dermatophytoses are in the list of the most frequent skin diseases of pets and livestock all over the world. Contagiousness among animal communities, difficulty in implementing control measures, and the eventual transmition of animal ringworm to people explain its great importance. A wide variety of dermatophytes have been isolated from animals, but a few zoophilic species are responsible for the majority of the cases. Microsporum canis is one of these and in some countries seems to cause a high proportion of human infections, outnumbering classical ringworm anthropophilic dermatophytes. So far, a safe and efficient vaccine is not available for protecting cats and dogs exposed to M. canis. The objective of this study is to survey dermatophytes in clinically normal cats in the metropolitan area of Porto Alegre, south of Brazil, and weight the possible influence of age, sex, breed and living conditions in the presence of these fungi. Samples were obtained from 191 cats with no skin disease after brushing the body (head, neck, dorsum, limbs and tail) and incubated on Sabouraud dextrose agar with chloramphenicol and cyclohexamide at 27°C for up to 21 days. The possibility of association between predictors variables and a variable answer was evaluated by an univariate logistic regression model. Only Microsporum species, (8,4%) were isolated from positive specimens: M. canis (5,8%) and M. gypseum (2,6%). On 15 samples (7,8%) there was no fungal growth. Of the remaining 160 samples (83,8%), several saprotrophic fungi were isolated: hyaline filamentous fungi (Penicillium sp., Aspergillus sp., Acremonium sp., Chrysosporium sp., Paecilomyces sp., Fusarium sp. and Scopulariopsis sp.); dematiaceous filamentous fungi (Cladosporium sp., Alternaria sp. and Curvularia sp.); Zygomycetes (Rhizopus sp. and Mucor sp.) and yeasts (Malassezia sp. and Candida sp.). It was observed an higher relative risk for the isolation of dermatophyte when the cat was male and was allowed to walk outdoors in a magnitude of 3.43 and 3.52, respectively. The multivariate analysis did not identify any protective factor against dermatophytosis. The final model had a discriminatory power of 72%. There are few informations about the complex mechanisms of infection and susceptibility of the animals, but fungal isolation from healthy cats associated with epidemiological features are important tools in the diagnosis and management of the problem. Results of this research are similar to others conducted around urban areas of different countries across the world. It is emphasized that human beings can be contaminated from apparently healthy cats and the author stresses the necessity of prophylactic measures in order to reduce the spread of dermatophytosis.
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Prävalenz und Mechanismen von Antimykotikaresistenz bei indischen DermatophytenEbert, Andreas 08 February 2023 (has links)
Global und insbesondere in Indien ist in den letzten Jahren eine steigende Inzidenz chronischer und therapierefraktärer Dermatomykosen beobachtet worden. Zunehmend wird dies als Epidemie und Bedrohung der öffentlichen Gesundheit wahrgenommen. In vitro-Resistenz der Erreger wird als eine mögliche Ursache diskutiert. Bisherige Studien zeigten eine Assoziation von Mutationen im Squalenepoxidase (SQLE)-Gen der Dermatophyten mit In vitro-Resistenz gegenüber Terbinafin und Therapieversagen. Die Prävalenz dieses Phänomens ist jedoch unklar. Im Rahmen einer Multicenter-Studie identifizierten wir mittels konventioneller und molekularbiologischer Methoden Hautschuppen von 402 indischen Patienten unter dem Verdacht einer Dermatomykose. Zudem führten wir Resistenztestungen und SQLE-Sequenzierungen durch. In 83% der Schuppen wiesen wir Trichophyton (T.) indotineae und in 5% T. rubrum nach. 279 Isolate wurden Resistenztestungen und Sequenzierungen des SQLE-Gens zugeführt. Hiervon zeigten sich 72% in vitro-resistent gegenüber Terbinafin. All diese wiesen charakteristische Mutationen im SQLE-Gen auf, welche wiederum in Enzymsubstitutionen wie Phe397Leu resultierten. In Terbinafin-sensiblen Isolaten wurde ausnahmslos ein SQLE-Wildtyp oder die Substitution Ala448Thr nachgewiesen. Diese Zusammenhänge könnten den Einsatz von SQLE-Genotypen als Biomarker für einen Therapieerfolg mit Terbinafin ermöglichen. Wir untersuchten zudem die Empfindlichkeit der Isolate gegenüber Itraconazol und Voriconazol. Aufgrund bisher geringer Evidenz für MHK-Grenzwerte dieser Substanzen ließ sich keine Resistenzrate ermitteln, jedoch war ein Trend zur Kreuzresistenz zwischen beiden Triazolen festzustellen. Zudem war die SQLE-Substitution Ala448Thr mit geringerer Empfindlichkeit gegenüber Itraconazol und Voriconazol assoziiert. Dieser Zusammenhang sowie der Einfluss von SLQE-Genotypen auf In vitro-Resistenz insgesamt bedarf weiterer eingehender Untersuchungen, um mögliche resistente Erreger im Rahmen chronischer Dermatophytosen früh zu erkennen.:Inhaltsverzeichnis
1 Einführung ........................................................................................................................................ 1
1.1 Bedeutung von Dermatophytosen weltweit und in Indien .......................................................... 1
1.2 Nomenklatorische Herausforderungen in der Erregerdifferenzierung ......................................... 2
1.3 Pharmakotherapie der Tinea im Wandel ...................................................................................... 4
1.4 Mögliche Gründe des Therapieversagens .................................................................................... 5
1.4.1 Rolle topischer Glukokortikoide ................................................................................................ 5
1.4.2 Entwicklungen der In-vitro-Empfindlichkeit von Dermatophyten in Indien .............................. 6
1.4.2.1 Terbinafin .................................................................................................................................. 6
1.4.2.2 Azole ......................................................................................................................................... 7
1.5 Resistenztestung von Dermatophyten ......................................................................................... 8
1.5.1 Bedeutung und Interpretation .................................................................................................. 8
1.5.2 Methoden der Resistenztestung .............................................................................................. 9
1.5.2.1 Mikrodilution ............................................................................................................................. 9
1.5.2.2 Agardilution ............................................................................................................................... 9
1.5.2.3 Molekularbiologische Verfahren ............................................................................................. 10
1.6 Wirk- und Resistenzmechanismen untersuchter Pharmaka ...................................................... 10
1.6.1 Terbinafin ................................................................................................................................ 10
1.6.2 Azole ....................................................................................................................................... 12
1.7 Zielstellungen ............................................................................................................................. 13
2 Originalarbeit .................................................................................................................................. 14
3 Zusammenfassung der Arbeit ........................................................................................................ 27
4 Literaturverzeichnis ........................................................................................................................ 31
5 Darstellung des eigenen Beitrags zur Publikation .......................................................................... 43
6 Erklärung über die eigenständige Abfassung der Arbeit ................................................................ 63
7 Lebenslauf ...................................................................................................................................... 64
8 Publikationen .................................................................................................................................. 65
9 Danksagung .................................................................................................................................... 66 / Recently, a rising incidence of chronic and difficult-to-treat dermatophytoses has been observed globally. Particularly in India, this is seen as a threat to public health. In vitro resistance of the pathogens – dermatophytes – against antifungal agents may be a possible explanation. Recent studies show an association between mutations in the squalene epoxidase gene (SQLE) of the dermatophytes and in vitro resistance to terbinafine, resulting in therapeutic failure. The prevalence of this phenomenon, however, is unknown. We performed a multicenter study with skin samples of 402 patients from India with the clinical diagnosis of dermatophytosis and identified the causing pathogens using conventional and biomolecular methods. Furthermore, we performed antifungal susceptibility testing und sequencing of the SQLE gene. In 83% of samples, Trichophyton (T.) indotineae and in 5%, T. rubrum was isolated. 279 samples were further subjected susceptibility testing and sequencing of the SQLE gene. Of these, 72% were in vitro resistant to terbinafine. All of those isolates showed mutations in the SQLE gene resulting in specific substitutions of the enzyme such as Phe397Leu. Dermatophytes which were classified as sensitive to terbinafine all incorporated a SQLE wild type or substitution Ala448Thr. These associations could justify the use of SQLE genotypes as biological markers of therapeutic resistance to terbinafine. We also performed antifungal susceptibility testing for itraconazole and voriconazole. Due to lacking evidence for MIC breakpoints for these substances, we did not deduce rates of resistance. However, we did note a tendency of cross resistance between these triazole agents. Furthermore, SQLE substitution Ala448Thr was associated with reduced susceptibility against itraconazole and voriconazole. In conclusion, these connections as well as the general impact of SQLE genotypes on antifungal susceptibility require further research in order to quickly identify resistant pathogens maintaining the ongoing epidemic of chronic dermatophytoses in India.:Inhaltsverzeichnis
1 Einführung ........................................................................................................................................ 1
1.1 Bedeutung von Dermatophytosen weltweit und in Indien .......................................................... 1
1.2 Nomenklatorische Herausforderungen in der Erregerdifferenzierung ......................................... 2
1.3 Pharmakotherapie der Tinea im Wandel ...................................................................................... 4
1.4 Mögliche Gründe des Therapieversagens .................................................................................... 5
1.4.1 Rolle topischer Glukokortikoide ................................................................................................ 5
1.4.2 Entwicklungen der In-vitro-Empfindlichkeit von Dermatophyten in Indien .............................. 6
1.4.2.1 Terbinafin .................................................................................................................................. 6
1.4.2.2 Azole ......................................................................................................................................... 7
1.5 Resistenztestung von Dermatophyten ......................................................................................... 8
1.5.1 Bedeutung und Interpretation .................................................................................................. 8
1.5.2 Methoden der Resistenztestung .............................................................................................. 9
1.5.2.1 Mikrodilution ............................................................................................................................. 9
1.5.2.2 Agardilution ............................................................................................................................... 9
1.5.2.3 Molekularbiologische Verfahren ............................................................................................. 10
1.6 Wirk- und Resistenzmechanismen untersuchter Pharmaka ...................................................... 10
1.6.1 Terbinafin ................................................................................................................................ 10
1.6.2 Azole ....................................................................................................................................... 12
1.7 Zielstellungen ............................................................................................................................. 13
2 Originalarbeit .................................................................................................................................. 14
3 Zusammenfassung der Arbeit ........................................................................................................ 27
4 Literaturverzeichnis ........................................................................................................................ 31
5 Darstellung des eigenen Beitrags zur Publikation .......................................................................... 43
6 Erklärung über die eigenständige Abfassung der Arbeit ................................................................ 63
7 Lebenslauf ...................................................................................................................................... 64
8 Publikationen .................................................................................................................................. 65
9 Danksagung .................................................................................................................................... 66
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Interação de células dendríticas com conídios de Trichophyton rubrum / Interaction of dendritic cells with conidia of Trichophyton rubrumSantiago, Karla Letícia 22 June 2009 (has links)
Os dermatófitos são um grupo de fungos que têm a capacidade de invadir o tecido queratinizado (pele, pêlos e unhas) de seres humanos e animais para produzir uma infecção denominada de dermatofitose. O Trichophyton rubrum é o principal patógeno causador de dermatofitose. As lesões causadas por estas espécies são crônicas e de carater pouco inflamatória. A doença apresenta evolução lenta e pacientes cronicamente infectados não respondem bem a terapia antifúngica. Assim como na maioria dos patógenos, o sistema imune inato é determinante na resposta antifúngica. Neutrófilos, macrófagos e células dendríticas constituem as células efetoras do sistema imune. A resposta imune aos dermatófitos ainda não está bem elucidada. Atualmente é aceito que a resposta imune mediada por células é responsável pelo controle da infecção. Poucos estudos têm focado a resposta imune inata a esses fungos. Assim, fomos estudar a interação de células dendríticas de pacientes com dermatofitose com conídios de T. rubrum. Nossos resultados mostraram que células dendríticas derivadas de monócitos (CDDM) foram capazes de fagocitar conídios de T. rubrum e ainda verificamos que estas células permaneceram viáveis após fagocitose. Quando analisamos a viabilidade dos conídios de T. rubrum, após 24 e 48 horas de interação com CDDM, verificamos que após 48horas houve um aumento no número de conídios viáveis quando estes foram fagocitados por células de pacientes, mostrando que CDDM de paciente não conseguem matar os conídios após fagocitose. Avaliamos a liberação de óxido nítrico por CDDM e a análise dos resultados mostrou que não houve diferença significativa na liberação de NO pela CDDM na presença de conídio de T. rubrum. Analisamos a expressão de moléculas co-estimulatórias como CD80, CD86, CD83, CD40 e HLA-DR em pacientes com dermatofitose e em indivíduos controle, observamos que não houve diferença na expressão dessas moléculas na presença de conídios de T. rubrum quando comparadas com culturas de CDDM sem conídios. Entretanto, houve uma diminuição do número de células de pacientes que expressam estas moléculas na presença de conídio de T. rubrum. Foi detectado um aumento significativo na secreção de TNF-α e de IL-12 pelas CDDM de pacientes quando em contato com conídio de T. rubrum. Avaliamos a capacidade das CDDM de indivíduos controle e pacientes pulsadas com concentrações crescentes de tricofitina em ativar linfócitos T CD4 e também verificamos o perfil de citocinas secretadas pelos linfócitos T CD4 após proliferação. Os resultados demonstraram que as CDDM foram capazes de estimular a proliferação de linfócitos somente em pacientes com dermatofitose. Foi detectado um aumento significativo na secreção de IL-4 pelos LT CD4 de indivíduos controle. Nossos resultados sugerem uma diferença no perfil de secreção de citocinas em indivíduos controle e pacientes. Indivíduos controle não produzem IL-12 e estimulam preferencialmente linfócitos T CD4 secretores de IL-4. Por outro lado, células dendríticas de pacientes produzem IL-12 e induzem a ativação de linfócitos T produtores de IL-4 e IL-10 / The dermatophytes are a group of fungi that have the capacity to invade the keratinized tissue (skin, hair and nails) of humans and animals to produce an infection called dermatophytosis. The Trichophyton rubrum is the main causative pathogen of dermatophytosis. Injuries caused by these species are chronic inflammatory and little character. The disease shows slow evolution and chronically infected patients do not respond well to antifungal therapy. Like most pathogens, the innate immune system is crucial in the antifungal response. Neutrophils, macrophages and dendritic cells are the effector cells of the immune system. The immune response to dermatophytes is not yet well elucidated. Currently it is accepted that the immune response mediated by cells is responsible for controlling the infection. Few studies have focused on the innate immune response to these fungi. Thus, we study the interaction of dendritic cells from patients with dermatophytosis with conidia of T. rubrum. Our results showed that dendritic cells derived from monocytes (CDDM) were capable of phagocytosed conidia of T. rubrum and found that these cells remained viable after phagocytosis. When we analyze the viability of conidia of T. rubrum after 24 and 48 hours of interaction with CDDM shows that after 48hours an increase in the number of viable conidia when they were phagocytized by cells of patients, showing that CDDM not kill the patient after the conidia phagocytosis. Evaluated the release of nitric oxide by CDDM and analysis of results showed that there was no significant difference in the release of NO by CDDM in the presence of conidia of T. rubrum. We analyzed the expression of co-stimulatory molecules such as CD80, CD86, CD83, CD40 and HLA-DR in patients with dermatophytosis and in control subjects, we observed that there was no difference in expression of these molecules in the presence of conidia of T. rubrum compared with cultures of CDDM without conidia . However, there was a decrease in the number of cells of patients who express these molecules in the presence of conidia of T. rubrum. It was observed a significant increase in the secretion of TNF-α and IL-12 by CDDM of patients when in contact with conidia of T. rubrum. Evaluate the capacity of individuals to control and CDDM patients pulsed with increasing concentrations of trichophytin to activate CD4 T lymphocytes and also see the profile of cytokines secreted by CD4 + T lymphocytes after proliferation. The results showed that the CDDM were able to stimulate the proliferation of lymphocytes only in patients with dermatophytosis. We observed a significant increase in the secretion of IL-4 by CD4 L T to control individuals. Our results suggest a difference in the profile of secretion of cytokines in control subjects and patients. Control subjects did not produce IL-12 and preferentially stimulate CD4 T lymphocytes secreting IL-4. Furthermore, dendritic cells of patients produce IL-12 and induce the activation of T lymphocytes producing IL-4 and IL-10
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Dermatófitos em gatos sem dermatopatias na região metropolitana de Florianópolis - SCFraga, Cibele Floriano January 2017 (has links)
Dermatófitos são denominados os fungos filamentosos queratinofílicos e queratinolíticos responsáveis pela dermatofitose, uma importante zoonose de ocorrência mundial. Gatos são considerados hospedeiros naturais e potenciais carreadores de fungos dermatofíticos, especialmente Microsporum canis, principal agente da dermatofitose em pequenos animais e que frequentemente acomete humanos. A prevalência dos dermatófitos em gatos sem dermatopatias apresenta variações regionais atribuídas aos aspectos climáticos e às características associadas a cada população. Neste contexto, o objetivo do presente estudo foi estimar a frequência de dermatófitos isolados de gatos que não apresentavam sinais clínicos de dermatopatias na região metropolitana de Florianópolis - SC, entre julho de 2015 e outubro de 2016. Características como sexo, idade, comprimento do pelame, sorologia para FIV e FeLV, acesso à rua e contato com outros gatos foram avaliadas em associação ao isolamento de dermatófitos. Amostras do pelame de 198 gatos foram obtidas através da técnica de MacKenzie que consiste na escovação vigorosa dos pelos, por todo corpo do animal, utilizando escova dental estéril. Cento e dez amostras (55,6%) foram colhidas em clínicas veterinárias e 88 (44,4%) em domicílios com numerosos gatos (11 em média). O cultivo micológico foi realizado em Sabouraud Agar Cloranfenicol-Ciclo-hexamida (SCC) e a incubação realizada a 25-27°C, durante 21-28 dias. O diagnóstico foi baseado nas características macro e micromorfológicas do dermatófito isolado. A frequência de dermatófitos correspondeu a 3,0% (6/198), onde apenas o gênero Microsporum foi observado com predomínio de M. canis (66,7%; 4/6), seguido de M. gypseum (33,3%; 2/6). Fungos saprotróficos foram observados em 94,4% das culturas e 5,6% das amostras não tiveram crescimento fúngico. A maior parte dos isolados ocorreu de gatos adultos (66,7%; 4/6), fêmeas (83,3%; 5/6) e de pelame longo (5,4%; 3/55), em comparação às amostras de pelame curto (2,1%; 3/143). Uma parcela dos gatos (30,0%; 59/198) havia sido testada para FIV/FeLV e destes, 27,0% (16/59) eram positivos: 22,0% para FeLV e 5,0% para FIV. Microsporum gypseum foi isolado de um gato FeLV positivo. Dermatófitos foram isolados de gatos em contato com outros gatos (5/165). No entanto, gatos provenientes de domicílios com alta densidade populacional não apresentaram cultura positiva para dermatófitos, fato atribuído à intensa contaminação por espécies saprotróficas. Na ausência de sinais clínicos, há o desafio de detectar fungos dermatofíticos nas criações, o que ressalta a necessidade de controle entre os felinos. O cultivo micológico é um método eficaz, econômico e deve ser indicado pelos médicos veterinários que atuam na clínica médica, tanto no âmbito doméstico, como em abrigos para prevenção e controle da infecção em animais e humanos. / Dermatophytes are the filamentous fungi keratinophilic and keratinolytic responsible for dermatophytosis, an important worldwide zoonosis. Cats are considered natural hosts and potential carriers of dermatophytes especially Microsporum canis, the main agent of dermatophytosis in small animals and frequently affects humans. The prevalence of dermatophytes in cats without dermatopathies presents regional variations attributed to the climatic aspects and the characteristics associated with each population. In this context, the aim of this study was to estimate the frequency of dermatophytes isolated from cats that had no clinical signs of dermatopathies in the Metropolitan Area of Florianópolis - SC between July 2015 and October 2016. Sex, age, length of hair, serology for FIV and FeLV, outdoors access and contact with other cats were evaluated in association with the isolation of dermatophytes. Hair samples of 198 cats were obtained through the MacKenzie brush technique consisting of vigorous brushing of the hairs, throughout the animal's body, using a sterile toothbrush. One hundred and ten samples (55.6%) were collected in veterinary clinics and 88 (44.4%) in multiple household cats (average 11). Mycological culture was performed onto Sabouraud Agar Chloramphenicol- Cyclohexamide (SCC), and incubated at 25-27°C for 21-28 days. The diagnosis was based on the macro and micromorphological characteristics of the isolated dermatophyte. The frequency of dermatophytes corresponded to 3.0% (6/198). Only the genus Microsporum was observed with predominance of M. canis (66.7%; 4/6), followed by M. gypseum (33.3%; 2/6). Saprotrophic fungi were observed in 94.4% of the cultures and 5.6% of the samples did not occurred fungal growth. Most of the isolates occurred in adult (66.7%; 4/6), female (83.3%; 5/6) and long hair cats (5.4%; 3/55) compared to the short hair (2.1%). Part of this cats (30.0%, 59/198) had been tested for FIV / FeLV and, among them, 27.0% were positive (22.0% FeLV and 5.0% FIV). Microsporum gypseum was isolated from one FeLV positive cat. Dermatophytes were isolated from cats in contact with other cats (5/165). However, multiple household cats had no positive cultures and this outcome can be associated to high contamination by saprotrophic fungi. In the absence of clinical signs, the challenge of detecting dermatophytic fungi in the creations, which highlights the needs of control among the felines. Mycological cultivation is an effective, economical method and should be indicated by veterinarians working in the medical clinic, both at home and in shelters for the prevention and control of animal and human infection.
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