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Variabilidade dos testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínuaRodrigues, Arnaldo Teixeira January 2000 (has links)
Os testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínua – (CAPD) e a determinação das características de transporte de solutos pela membrana peritoneal são muito importantes para a prescrição e avaliação da dose de diálise, assim como para a individualização da prescrição. Esses testes fornecem informações objetivas e permitem uma monitorização da dose de diálise oferecida para o paciente. Neste estudo, foi avaliada a variabilidade e reprodutibilidade dos testes de adequação da CAPD − depuração fracional de uréia (KT/V) e depuração de creatinina total semanal (D cr total semanal), assim como, a taxa de catabolismo protéico (PCR) – e do teste de equilíbrio peritoneal (PET), em pacientes em programa regular de CAPD nos ambulatórios de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Hospital Universitário de Santa Maria. Foram incluídos 24 pacientes e efetuadas três avaliações consecutivas, com realização dos testes de adequação da diálise e do teste de equilíbrio peritoneal em cada avaliação. O intervalo entre a avaliação I e II foi de 43,3 ± 23,4 dias e entre a avaliação II e III foi de 66,2 ± 42,8 dias. Em cada avaliação foram coletados dialisado e urina de 24 horas para dosagem de creatinina e uréia. Amostra de sangue foi coletada no final da coleta de 24 horas para dosagem de uréia e creatinina. Foi medido o volume de dialisado e de urina de 24 horas. No final da coleta de 24 horas foi realizado o teste de equilíbrio peritoneal (PET), com uma solução de diálise com concentração de 2,5% e com duração de quatro horas. Com esses resultados, foi possível calcular cada teste e realizar a análise estatística. Na avaliação I , os testes de adequação da CAPD apresentaram médias de KT/V de 2,15 ± 0,44; D cr total semanal de 66,8 ± 14,5 litros/semana; PCR de 55,5 ± 16,0 g/dia e PCRn de 1,04 ± 0,21 g/kg/dia. Na avaliação II, os testes apresentaram médias de KT/V de 2,11 ± 0,39; D cr total semanal de 65,3 ± 13,3 litros/semana; PCR de 55,0 ± 14,6 g/dia e PCRn de 1,03 ± 0,23 g/kg/dia. Na avaliação III, as médias foram: para o KT/V, 2,18 ± 0,35; para Dcr total semanal, 63,0 ± 11,4 litros/semana; para PCR, 55,2 ± 16,7 g/dia e para PCRn, 1,05 ± 0,25 g/kg/dia. A comparação entre as médias foi feita pelo teste de análise de variância e comparações múltiplas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da CAPD foi analisada através do coeficiente de variação, a concordância de cada teste, em cada avaliação, foi feita pelo teste de concordância de kappa e a associação, pelo teste do Qui-Quadrado. O KT/V apresentou coeficiente de variação média (CV%) de 9,78%; a D cr total semanal teve coeficiente de variação média de 8,84%; a PCR apresentou CV% médio de 7,74% e a PCRn teve CV% médio de 7,09%. Esses testes mostraram uma fraca a média concordância e não mostraram associação entre as três avaliações. Os componentes do teste de equilíbrio peritoneal apresentaram os seguintes coeficientes de variação: relação glicose dialisado T4/T0 de 20,2%; relação creatinina dialisado T4/creatinina plasmática T4 de 14,1%; e volume drenado na quarta hora de 5,0%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A relação da glicose apresentou a maior variabilidade, seguida pela relação da creatinina e pelo volume de dialisado drenado na quarta hora. O teste de equilíbrio peritoneal não foi reproduzível. Em apenas 20% dos testes, foi possível classificar os pacientes quanto às características de transporte peritoneal, considerando os três critérios, nas três avaliações. Em 80% dos testes, a classificação foi feita por dois critérios coincidentes ou pela relação dialisado plasmática da creatinina. Na classificação final, a maioria dos testes de equilíbrio peritoneal foram médio alto e médio baixo transportadores. Os resultados mostram que os testes de adequação da CAPD e o PET não apresentam diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da diálise foi de 8 a 10%. A função renal residual apresentou variabilidade muito mais elevada que a depuração peritoneal. Os testes de adequação da CAPD também apresentam fraca a boa concordância, considerando as três avaliações. Essa variabilidade pode ser clinicamente significativa e deve ser considerada na avaliação e prescrição dos pacientes em CAPD.
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Variabilidade dos testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínuaRodrigues, Arnaldo Teixeira January 2000 (has links)
Os testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínua – (CAPD) e a determinação das características de transporte de solutos pela membrana peritoneal são muito importantes para a prescrição e avaliação da dose de diálise, assim como para a individualização da prescrição. Esses testes fornecem informações objetivas e permitem uma monitorização da dose de diálise oferecida para o paciente. Neste estudo, foi avaliada a variabilidade e reprodutibilidade dos testes de adequação da CAPD − depuração fracional de uréia (KT/V) e depuração de creatinina total semanal (D cr total semanal), assim como, a taxa de catabolismo protéico (PCR) – e do teste de equilíbrio peritoneal (PET), em pacientes em programa regular de CAPD nos ambulatórios de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Hospital Universitário de Santa Maria. Foram incluídos 24 pacientes e efetuadas três avaliações consecutivas, com realização dos testes de adequação da diálise e do teste de equilíbrio peritoneal em cada avaliação. O intervalo entre a avaliação I e II foi de 43,3 ± 23,4 dias e entre a avaliação II e III foi de 66,2 ± 42,8 dias. Em cada avaliação foram coletados dialisado e urina de 24 horas para dosagem de creatinina e uréia. Amostra de sangue foi coletada no final da coleta de 24 horas para dosagem de uréia e creatinina. Foi medido o volume de dialisado e de urina de 24 horas. No final da coleta de 24 horas foi realizado o teste de equilíbrio peritoneal (PET), com uma solução de diálise com concentração de 2,5% e com duração de quatro horas. Com esses resultados, foi possível calcular cada teste e realizar a análise estatística. Na avaliação I , os testes de adequação da CAPD apresentaram médias de KT/V de 2,15 ± 0,44; D cr total semanal de 66,8 ± 14,5 litros/semana; PCR de 55,5 ± 16,0 g/dia e PCRn de 1,04 ± 0,21 g/kg/dia. Na avaliação II, os testes apresentaram médias de KT/V de 2,11 ± 0,39; D cr total semanal de 65,3 ± 13,3 litros/semana; PCR de 55,0 ± 14,6 g/dia e PCRn de 1,03 ± 0,23 g/kg/dia. Na avaliação III, as médias foram: para o KT/V, 2,18 ± 0,35; para Dcr total semanal, 63,0 ± 11,4 litros/semana; para PCR, 55,2 ± 16,7 g/dia e para PCRn, 1,05 ± 0,25 g/kg/dia. A comparação entre as médias foi feita pelo teste de análise de variância e comparações múltiplas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da CAPD foi analisada através do coeficiente de variação, a concordância de cada teste, em cada avaliação, foi feita pelo teste de concordância de kappa e a associação, pelo teste do Qui-Quadrado. O KT/V apresentou coeficiente de variação média (CV%) de 9,78%; a D cr total semanal teve coeficiente de variação média de 8,84%; a PCR apresentou CV% médio de 7,74% e a PCRn teve CV% médio de 7,09%. Esses testes mostraram uma fraca a média concordância e não mostraram associação entre as três avaliações. Os componentes do teste de equilíbrio peritoneal apresentaram os seguintes coeficientes de variação: relação glicose dialisado T4/T0 de 20,2%; relação creatinina dialisado T4/creatinina plasmática T4 de 14,1%; e volume drenado na quarta hora de 5,0%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A relação da glicose apresentou a maior variabilidade, seguida pela relação da creatinina e pelo volume de dialisado drenado na quarta hora. O teste de equilíbrio peritoneal não foi reproduzível. Em apenas 20% dos testes, foi possível classificar os pacientes quanto às características de transporte peritoneal, considerando os três critérios, nas três avaliações. Em 80% dos testes, a classificação foi feita por dois critérios coincidentes ou pela relação dialisado plasmática da creatinina. Na classificação final, a maioria dos testes de equilíbrio peritoneal foram médio alto e médio baixo transportadores. Os resultados mostram que os testes de adequação da CAPD e o PET não apresentam diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da diálise foi de 8 a 10%. A função renal residual apresentou variabilidade muito mais elevada que a depuração peritoneal. Os testes de adequação da CAPD também apresentam fraca a boa concordância, considerando as três avaliações. Essa variabilidade pode ser clinicamente significativa e deve ser considerada na avaliação e prescrição dos pacientes em CAPD.
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Variabilidade dos testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínuaRodrigues, Arnaldo Teixeira January 2000 (has links)
Os testes de adequação da diálise peritoneal ambulatorial contínua – (CAPD) e a determinação das características de transporte de solutos pela membrana peritoneal são muito importantes para a prescrição e avaliação da dose de diálise, assim como para a individualização da prescrição. Esses testes fornecem informações objetivas e permitem uma monitorização da dose de diálise oferecida para o paciente. Neste estudo, foi avaliada a variabilidade e reprodutibilidade dos testes de adequação da CAPD − depuração fracional de uréia (KT/V) e depuração de creatinina total semanal (D cr total semanal), assim como, a taxa de catabolismo protéico (PCR) – e do teste de equilíbrio peritoneal (PET), em pacientes em programa regular de CAPD nos ambulatórios de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e do Hospital Universitário de Santa Maria. Foram incluídos 24 pacientes e efetuadas três avaliações consecutivas, com realização dos testes de adequação da diálise e do teste de equilíbrio peritoneal em cada avaliação. O intervalo entre a avaliação I e II foi de 43,3 ± 23,4 dias e entre a avaliação II e III foi de 66,2 ± 42,8 dias. Em cada avaliação foram coletados dialisado e urina de 24 horas para dosagem de creatinina e uréia. Amostra de sangue foi coletada no final da coleta de 24 horas para dosagem de uréia e creatinina. Foi medido o volume de dialisado e de urina de 24 horas. No final da coleta de 24 horas foi realizado o teste de equilíbrio peritoneal (PET), com uma solução de diálise com concentração de 2,5% e com duração de quatro horas. Com esses resultados, foi possível calcular cada teste e realizar a análise estatística. Na avaliação I , os testes de adequação da CAPD apresentaram médias de KT/V de 2,15 ± 0,44; D cr total semanal de 66,8 ± 14,5 litros/semana; PCR de 55,5 ± 16,0 g/dia e PCRn de 1,04 ± 0,21 g/kg/dia. Na avaliação II, os testes apresentaram médias de KT/V de 2,11 ± 0,39; D cr total semanal de 65,3 ± 13,3 litros/semana; PCR de 55,0 ± 14,6 g/dia e PCRn de 1,03 ± 0,23 g/kg/dia. Na avaliação III, as médias foram: para o KT/V, 2,18 ± 0,35; para Dcr total semanal, 63,0 ± 11,4 litros/semana; para PCR, 55,2 ± 16,7 g/dia e para PCRn, 1,05 ± 0,25 g/kg/dia. A comparação entre as médias foi feita pelo teste de análise de variância e comparações múltiplas. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da CAPD foi analisada através do coeficiente de variação, a concordância de cada teste, em cada avaliação, foi feita pelo teste de concordância de kappa e a associação, pelo teste do Qui-Quadrado. O KT/V apresentou coeficiente de variação média (CV%) de 9,78%; a D cr total semanal teve coeficiente de variação média de 8,84%; a PCR apresentou CV% médio de 7,74% e a PCRn teve CV% médio de 7,09%. Esses testes mostraram uma fraca a média concordância e não mostraram associação entre as três avaliações. Os componentes do teste de equilíbrio peritoneal apresentaram os seguintes coeficientes de variação: relação glicose dialisado T4/T0 de 20,2%; relação creatinina dialisado T4/creatinina plasmática T4 de 14,1%; e volume drenado na quarta hora de 5,0%. Não houve diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A relação da glicose apresentou a maior variabilidade, seguida pela relação da creatinina e pelo volume de dialisado drenado na quarta hora. O teste de equilíbrio peritoneal não foi reproduzível. Em apenas 20% dos testes, foi possível classificar os pacientes quanto às características de transporte peritoneal, considerando os três critérios, nas três avaliações. Em 80% dos testes, a classificação foi feita por dois critérios coincidentes ou pela relação dialisado plasmática da creatinina. Na classificação final, a maioria dos testes de equilíbrio peritoneal foram médio alto e médio baixo transportadores. Os resultados mostram que os testes de adequação da CAPD e o PET não apresentam diferença estatisticamente significativa entre as três avaliações consecutivas. A variabilidade dos testes de adequação da diálise foi de 8 a 10%. A função renal residual apresentou variabilidade muito mais elevada que a depuração peritoneal. Os testes de adequação da CAPD também apresentam fraca a boa concordância, considerando as três avaliações. Essa variabilidade pode ser clinicamente significativa e deve ser considerada na avaliação e prescrição dos pacientes em CAPD.
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Diálise peritoneal não planejada versus planejada como tratamento inicial de pacientes incidentes em terapia renal substitutiva crônica comparação de complicações e desfechos /Amaral, Marcela Lara Mendes. January 2019 (has links)
Orientador: Daniela Ponce / Resumo: RESUMO: Diálise urgent start acontece em 60% dos pacientes incidentes no Brasil, o que implica em altas taxas de uso do cateter venoso central (CVC) e maior morbidade destes doentes. Poucos serviços oferecem a diálise peritoneal (DP) crônica com inicio urgente. Objetivo: Comparar os resultados de um programa de DP planejada versus não planejada quanto às complicações mecânicas e infecciosas associadas à DP, à sobrevida da técnica e dos pacientes, às taxas de hospitalização e descrever o impacto no crescimento do programa de DP. Método: Estudo prospectivo obsevacional que avaliou pacientes incidentes em DP planejada e não planejada em hospital universitário do interior de São Paulo, no período de julho/2014 a dezembro/2017. Foram incluídos no estudo pacientes com DRC estadio 5 que iniciaram tratamento dialítico peritoneal conforme indicação médica, divididos em dois grupos: Grupo 1 (G1): DP de início planejado – pacientes seguidos por nefrologista previamente à indicação de tratamento renal substitutivo (TRS) há mais de 90 dias e com início da DP após pelo menos 7 dias do implante do cateter peritoneal, com treinamento familiar prévio e adequação do domicílio. Grupo 2 (G2): DP de início não planejado – pacientes não seguidos por nefrologistas ou seguidos há menos de 90 dias previamente à indicação de TRS e/ou com início da DP antes de 7 dias após o implante do cateter peritoneal, sem treinamento familiar prévio em relação ao método ou adequação do domicílio. Resultados: Incluí... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: ABSTRACT: Urgent start dialysis occurs in 60% of patients in Brazil, which implies in high rates of central venous catheter (CVC) use and increased morbidity in these patients. Few services offer peritoneal dialysis (PD) as an urgent. Objective: To compare the results of a planned versus unplanned PD program for mechanical and infectious complications associated with PD, techinique and patients survival, hospitalization rates and describe the impact on the growth of the PD program. Method: This is a prospective observacional study that evaluated incident patients in planned and unplanned PD at an university hospital located in the southeasterm region of Brazil, of SP, from July 2014 to December 2017. We included patients with stage 5 CKD who started PD treatment according to medical indication, divided into two groups: Group 1 (G1): Planned PD - patients followed by a nephrologist prior to indication of renal replacement therapy (RRT) longer than 90 days and after at least 7 days of peritoneal catheter implantation, with previous family training and adequacy of the home. Group 2 (G2): Unplanned PD - patients not followed by nephrologists or followed lower than 90 days prior to RRT and within 7 days after peritoneal catheter implantation, without prior family training in relation to the method or adequacy of the home. Results: We included 58 patients in planned PD (G1) and 113 in unplanned PD (G2). There was no difference in the baseline characteristics between the two groups ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação de um modelo esperimental de diálise peritonial em ratos e efeito da concentração de glicose e da temperatura no peritônio /Vicente, Priscila Cadima. January 2007 (has links)
Resumo: O procedimento de diálise peritoneal é um método de tratamento renal substitutivo muito utilizado na medicina humana. Os trabalhos experimentais em ratos ajudam a compreender as alterações que ocorrem no peritônio, testar novas soluções e aumentar o entendimento sobre os efeitos da diálise na membrana peritoneal. O objetivo deste trabalho foi introduzir o rato como modelo experimental de diálise peritoneal nesta instituição e estudar o efeito da concentração de glicose e da temperatura no peritônio. Foram utilizados ratos Wistar machos. Os ratos receberam injeção intraperitoneal diária por 30 dias com 10ml de fluidos de DP (GSC, glicose 4,25% temperatura ambiente; GSCA, glicose 4,25% aquecida; GSF, solução fisiológica temperatura ambiente; GSFA, solução fisiológica aquecida) e o grupo controle que não recebeu nenhum fluido. No final do experimento foi realizado lavado peritoneal para exame microbiológico e o sacrifício dos animais para colheita de amostras do peritônio para a histomorfologia e a contagem de mastócitos. Na contagem de mastócitos pode-se observar que os animais dos grupos GSC e GSFA apresentavam uma diferença significativa em relação aos animais do grupo controle. Na análise histomorfológica pode-se observar uma alteração significativa do peritônio entre os grupos GSC, GSCA e GSFA quando comparados com o grupo controle. Concluie-se neste estudo que o rato pode ser utilizado como modelo experimental de diálise peritoneal e que a concentração de glicose e a temperatura alteraram a histomorfologia e a contagem de mastócitos do peritônio. / Abstract: The procedure of the peritoneal dialysis is a method of substitutive renal treatment very used in human medicine. The experimental works in rat help to understand the alterations that happen in the peritoneum, to test new solutions and to increase the comprehension on the effects of the dialysis in the membrane peritoneal. The purpose of this work was to introduce the rat as an experimental model of peritoneal dialysis in this institution and to study the effect of the glucose concentration and temperature in the peritoneum. Male Wistar rats were used. The rats received daily intraperitoneal injection for 30 days with 10 ml of fluids the PD (GSC, glucose 4.25 % room temperature; GSCA, glucose 4.25 % heated up; GSF, physiological saline room temperature; GSFA, heated up physiological saline) and the group control that didn't receive any fluid. In the end of the experiment washed peritoneal was accomplished for microbiologic exam and the sacrifice of the animals for crop of samples of the peritoneum for the histomorphology and the mast cells counting. In the mast cells counting it can be observed that the animals of the groups GSC and GSFA presented a significant difference in relation to the animals of the group controls. In the histomorphologic analysis a significant alteration of the peritoneum can be observed among the groups GSC, GSCA and GSFA comparing with the group control. It follows that the rat can be used as experimental model of dialysis peritoneal and the glucose concentration and temperature altered the histomorphology and the mast cells counting in peritoneum. / Orientador: Sônia Regina Verde da Silva Franco / Coorientador: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Banca: Flávio Quaresma Moutinho / Banca: André Luis Balbi / Mestre
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Estudo da composição corporal e volemia de pacientes em diálise peritoneal através da bioimpedância: avaliação da influência do líquido intraperitoneal e da relação com o estado nutricionalLienert, Rafaela Siviero Caron January 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013 / Background: Fluid overload (FO) is common in patients on PD and the combination with inadequate nutritional status causes increased mortality in peritoneal dialysis (PD) patient. Bioimpedance spectroscopy is a precise, sensitive and reliable tool for determining the fluid volume status and body composition of PD patients. The main aims of this study were: to compare body composition and volume variables, measured with the dialysis fluid inside the peritoneal cavity (CC) and after its drainage (EC), using the Body Composition Monitor (BCM); and to evaluate associations of the nutritional status and body composition of patients receiving PD, with their volume status. Methods: A cross-sectional study involving 37 stable adult patients (>18 years) on PD. A BCM report was used for the analysis of fluid status and body composition, and was conducted with both a CC and EC. Results: The study sample had the following characteristics: 62. 5% female, 68. 8% Caucasian, 75. 0% on continuous ambulatory peritoneal dialysis (CAPD) and 25. 0% on peritoneal dialysis automatized (APD). Evaluation of 32 patients showed no statistical difference between CC and EC in regard to overhydration (OH), total body water, extracellular water, intracellular water and their corrections for height and weight, lean tissue mass, fat tissue mass and their indices, adipose tissue mass, and body cell mass. Pearson's correlation coefficient of OH between CC and EC was r=0. 989 (P<0. 001). Bland-Altmann plot for OH full and OH empty had a line of bias of -9 mL and 95% limits of agreement from -603 to 585 ml. In another analysis with 37 patients serum albumin was higher in euvolemic (EV) patients (P=0. 013), and the Subjective Global Assessment and Malnutrition Inflamation Score were higher in OH patients (P=0. 002 and P=0. 004, respectively). All hypertensive patients were diagnosed as OH. Several correlations were disclosed between nutritional markers and body composition markers and volemia. Conclusion: The presence of intraperitoneal fluid does not interferes with the evaluation of hydration status using BCM, or in the analysis of corporal composition - lean tissue mass, fat tissue mass, adipose tissue mass and their indices, suggesting that the BCM methodology can be applied in both conditions, with or without drainage of the dialysate solution. Besides the volume status of PD patients has a strong association with nutritional assessment variables. Consequently, a detailed evaluation of volume status should be part of a complete nutritional assessment, aiming an appropriate nutritional state. / Introdução: A sobrecarga hídrica (SH) é um achado comum em pacientes em diálise peritoneal (DP) e a combinação com a inadequação do estado nutricional aumenta a mortalidade desta população. A bioimpedância espectroscópica é uma ferramenta precisa, sensível e confiável para determinar o estado volêmico e a composição corporal de pacientes em DP. O principal objetivo deste estudo foi: comparar a composição corporal e as variáveis de volume, medidas com o líquido de diálise presente na cavidade peritoneal (CC) e após este ser drenado (EC), através do Body Composition Monitor (BCM); e avaliar as relações do estado nutricional e composição corporal de pacientes em DP de acordo com a volemia.Métodos: Estudo transversal, envolvendo 37 pacientes adultos (>18anos de idade) estáveis em DP. Os dados gerados pelo BCM foram utilizados para análise da volemia e da composição corporal, realizados em dois momentos, CC e EC. Resultados: As características da amostra em estudo foram: 62,5% mulheres, 68,8% caucasianos, 75,0% em CAPD e 25,0% em APD. A avaliação de 32 pacientes mostrou que não há diferença estatística entre CC e EC em relação à hiper-hidratação (OH), água corporal total, intra e extracelular e suas correções por altura e peso, massa magra, massa gorda e seus índices, massa de tecido adiposo e massa celular corporal. A correlação de Pearson entre OH-CC e OH-EC apresentou valor de r=0,989 (P<0,001). Bland-Altmann plot para OH-CC e OH-EC mostrou linha de viés de -9mL e 95% de limites de concordância (-603 a 585 mL). Em outra análise com 37 pacientes a albumina sérica foi maior em pacientes euvolêmicos (EV) (P=0,013), e a Avaliação Subjetiva Global e o Escore de Desnutrição-Inflamação foram maiores em pacientes hiperhidratados (P=0,002 e P=0,004, respectivamente). Todos hipertensos foram diagnosticados como hiperhidratados. Diversas correlações foram encontradas entre marcadores de estado nutricional e composição corporal com volemia. Conclusão: A presença de líquido intraperitoneal não interfere na avaliação do estado de hidratação através do uso do BCM, assim como a análise da composição corporal – massa magra, massa gorda, massa de tecido adiposo e seus índices – sugerindo que a metodologia do BCM pode ser aplicada em ambas as condições, com e sem o líquido presente na cavidade peritoneal. Além disso, as variáveis de volemia estudadas apresentam forte associação com variáveis de estado nutricional. Com isso, observa-se que uma avaliação detalhada do estado de hidratação deve fazer parte da avaliação nutricional criteriosa, visando determinar corretamente o estado nutricional destes pacientes.
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Perfil clonal e fatores de patogenicidade de Staphylococcus spp. no prognóstico das peritonites em diálise peritoneal /Camargo, Carlos Henrique. January 2012 (has links)
Orientador: Paqual Barretti / Coorientador: Maria de Lourdes Ribeiro se Souza da Cunha / Banca: Roberto Pecoits-Filho / Banca: Nilton Lincopan / Banca: Jacqueline Costa Teixeira Caramori / Banca: Augusto Cezar Montelli / Resumo: As peritonites bacterianas se mantêm como a principal complicação do método de diálise peritoneal, sendo as espécies de Staphylococcus os agentes mais frequentes destas infecções. As infecções peritoneais devidas à espécie S. aureus apresentam pior evolução clínica, contrastando com a maior resistência antimicrobiana apresentada pelos estafilococos coagulase negativa. As características do agente, associadas às condições do hospedeiro, devem, portanto, estar relacionadas à evolução de um episódio. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do perfil clonal, dos fatores de virulência e da resistência antimicrobiana de Staphylococcus, juntamente com fatores do hospedeiro, no quadro clínico e evolução de peritonites em pacientes em diálise peritoneal, ocorridas na Unidade de Diálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu nos últimos 17 anos. Entre 1994 e 2011, 192 episódios, que ocorreram em 118 pacientes, foram analisados. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários e fichas médicas específicas. Nas amostras de Staphylococcus foram realizados testes específicos fenotípicos e/ou genotípicos, para detecção de fatores de patogenicidade e de susceptibilidade à oxacilina e vancomicina; o perfil clonal foi determinado pela técnica de pulsed-field gel electrophoresis. Modelo de regressão logística foi utilizado para avaliar a influência dos fatores clínicos e microbiológicos no desfecho das peritonites. Além de S. aureus, outras espécies de Staphylococcus foram identificadas (S. epidermidis, S. haemolyticus, S. warneri, S. hominis, S. capitis, S. cohnii, S. saprophyticus, S. lugdunensis, S. simulans e S. xylosus). As peritonites por S. aureus apresentaram maiores taxas de ocorrência hipotensão... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Bacterial peritonitis remains as the main cause of technique failure of peritoneal dialysis (PD) and Gram-positive cocci, namely Staphylococcus spp., are the main etiological agents of such infections. Peritonitis caused by Staphylococcus aureus presents poorer prognostic than infections due to coagulase negative staphylococci (CoNS), even the antimicrobial resistance is more pronounced in the last agents. Host and bacterial factors may influence, therefore, peritonitis outcome. The objective of this study was to evaluate the influence of host and bacterial factors (clonal profile, virulence and antimicrobial resistance determinants in strains of staphylococci) on peritonitis clinical findings and outcome in patients from dialysis unit of Botucatu Medical School, Brazil, from 1994 until 2011. A hundred ninety-two episodes due to Staphylococcus were assessed. Genotypic or phenotypic tests were carried out to evaluate virulence factors and antimicrobial susceptibility for oxacillin and vancomycin; clonal profile was determined by pulsed-field gel electrophoresis. Logistic regression was used for the analysis of demographic, clinical, and microbiological factors influencing peritonitis outcome. Several species besides S. aureus were identified: S. epidermidis, S. haemolyticus, S. warneri, S. hominis, S. capitis, S. cohnii, S. saprophyticus, S. lugdunensis, S. simulans, and S. xylosus. Patients with S. aureus related peritonitis presented higher hypotension rate compared to the episodes due to CoNS (p<0.05). Oxacillin resistance was more frequent among CoNS (p<0.05) strains and vancomycin resistance was not detected, neither on S. aureus nor CoNS. S. aureus strains also presented higher enzymes and virulence genes than the others species (p<0.05), except... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Velocidade de transporte peritoneal e níveis séricos de glicose e insulina de pacientes em diálise peritonealSilva, Dirceu Reis da January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Objective: To observe the variations in serum glucose and insulin levels induced by the peritoneal exposition to glucose solution during a peritoneal equilibration test (PET), and to relate the findings with the solutes peritoneal transport rate. Patients and Method: A cross-sectional, observational, study using a modified PET procedure (4,25% glucose solution) that enrolled 34 prevalent peritoneal dialysis patients. Glucose and insulin serum levels were sequentially determined (at zero, 15, 30, 60, 120, 180, and 240 minutes) along the procedure, and an insulin resistance index (IR-HOMA) was computed. Categories of peritoneal transport were separated by quartiles of the dialisate/serum creatinine rate after 240 minutes of peritoneal exposition to the infused fluid (D4/PCr). Demographic and clinical variables were examined, and possible correlations among variables and categories of peritoneal transport were tested. Results: No difference for IR-HOMA, glucose and insulin levels was demonstrated among peritoneal transport categories. A direct correlation between the early glucose, and insulin peak increment and D4/PCr was evidenced. IR-HOMA was associated with the body mass index. Conclusion: Early glucose and insulin peak increment were associated with the solutes transport rate, as measured by the PET. The meaning of the findings on the outcome of patients with high peritoneal transport rate must be further evaluated. / Objetivo: Observar as variações de glicemia e insulinemia induzidas pela exposição da cavidade peritoneal à solução de glicose, durante teste de equilíbrio peritoneal (PET), e buscar relação com a velocidade de transporte peritoneal de pequenos solutos. Pacientes e Método: Estudo transversal, observacional, com 34 pacientes prevalentes em diálise peritoneal, submetidos a PET modificado (uso de glicose a 4,25%). Glicemia e insulinemia foram seqüencialmente determinadas sete vezes (em zero, 15, 30, 60 120, 180 e 240 minutos) ao longo do teste e índice de resistência a insulina (IR-HOMA) foi calculado. Categorias de transporte peritoneal foram definidas, na amostra, por quartís da razão dialisado/soro das concentrações de creatinina após 240 minutos de exposição do peritônio ao líquido (D4/PCr). Variáveis demográficas e clínicas foram computadas e possíveis correlações entre variáveis e categorias de transporte peritoneal foram testadas. Resultados: Não houve diferença para o IR-HOMA ou para medidas de glicemia e de insulinemia, entre as categorias de transporte peritoneal. Houve correlação direta entre os incrementos iniciais da glicemia, bem como a variação máxima de insulinemia e a variável D4/PCr – uma medida de velocidade de transporte de solutos pelo peritônio. O IR-HOMA relacionou-se diretamente com o índice de massa corporal. Conclusão: Os incrementos iniciais de glicemia e o pico máximo de insulinemia estão associados à velocidade de transporte peritoneal de pequenos solutos medida pelo PET. O significado destes achados sobre o prognóstico de pacientes com alto transporte deve ser mais bem avaliado.
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Óxido nítrico e função peritoneal de pacientes em diálise peritonealFigueiredo, Ana Elizabeth Prado Lima January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Objective: The aim of this study was to evaluate serum and dialysate nitric oxide (NO), and endothelial function in peritoneal dialysis patients in different peritoneal equilibration test (PET) categories. Methods: Cross-sectional study, in stable PD patients free of peritonitis for at least one month. Quartiles of the 4-h dialysate/plasma (D/P) ratio creatinine were used to classify the peritoneal membrane transport as low, low average, high average and high. NO metabolites were measured by chemiluminescence (n=41), and endothelial function was evaluated by arterial flow-mediated dilation (n=31). Results: Serum, 4-h and 24-h dialysate NO were not different among the PET categories. The 4-h dialysate/serum NO ratio (D/PNO) was also not different (p=0,096), but the data suggested the presence of a trend, increasing from low toward high peritoneal transport. Additionally, median (interquartile range) flowmediated dilation was not different between groups. There was correlation between 4-h dialysate and serum NO (r=0. 891, p<0. 001). D/PNO was negatively correlated with glucose transport (r=-0. 579, p<0. 001) and ultrafiltration (r=-0. 422, p<0. 001), and positively correlated with the D/P creatinine ratio (r=0. 533, p<0. 001). Conclusion: NO levels appear to reflect peritoneal permeability only. The dialysate NO level is not a sensible marker for local production of NO, in peritonitis-free patients. Peritoneal dialysis prescription is not dependent upon endothelial function. / Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar os metabólitos do óxido níitrico (NO) no soro e no peritônio, e a função endotelial de pacientes em diálise peritoneal em diferentes categorias de transporte peritoneal, avaliados pelo teste de equilíbrio peritoneal. Método: Estudo transversal, em pacientes estáveis em DP. Quartis da razão dialisado/plasma (D/P) de creatinina, após 4 horas de permanência do líquido na cavidade, foram usados para classificar o transporte peritoneal em: baixo, baixomédio, alto-médio e alto. Os metabólitos do NO foram medidos por quimioluminescência (n=41), e a função endotelial avaliada através da dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (n=31). Resultados: Os metabólitos do NO no soro, dialisado de 24 horas e de 4 horas não foram diferentes entre as categorias. A razão de NO no dialisado de 4 horas/soro (D/P de NO) também não foi diferente (p=0,096), mas houve tendência de aumento do baixo para o alto transportador. A mediana (intervalo interquartil) da dilatação mediada por fluxo não foi diferente entre os grupos. Houve correlação entre NO no soro e dialisado de 4 horas (r=0,891, p<0,001). A D/P de NO foi inversamente correlacionada com o transporte peritoneal de glicose (r=-0,579, p<0,001), e com a ultrafiltração (r=-0,422, p<0,001), e diretamente correlacionada com a D/P de creatinina (r=0,533, p<0,001). Conclusão: Os resultados sugerem que os níveis de NO refletem permeabilidade perioneal. Os metabólitos do NO não são um marcador da produção peritoneal de NO, em pacientes sem peritonite. A prescrição de diálise peritoneal não é dependente da função endotelial.
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Dispositivo médico assistencial para análise de turbidez do líquido peritoneal dialisadoFerreira, Nilson Eduardo 23 November 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade Gama, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-12T18:55:37Z
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Por favor, adeque o campo Orientador.
Atenciosamente on 2018-03-15T12:54:37Z (GMT) / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-03-15T15:57:02Z
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Previous issue date: 2018-03-15 / A diálise peritoneal é um tratamento renal substitutivo cuja principal característica é a manutenção da qualidade de vida dos pacientes. Somente no Brasil, um crescente número de doentes renais é elegível para essa terapia e o grande desafio dos profissionais de saúde é a manutenção desses pacientes o maior tempo possível no tratamento. Neste estudo, propomos um Equipamento Médico-Assistencial para auxiliar aos profissionais de saúde no controle e monitoramento de marcadores negativos, como infecções e alterações biológicas, por meio da leitura e análise da turbidez do líquido dialisado. Como processo metodológico da pesquisa, a imersão no conhecimento do perfil das pessoas portadoras de insuficiência renal, em diálise peritoneal, foi necessária principalmente na avaliação da capacidade funcional desses doentes em conviver com o problema renal e tangenciá-los com recursos e mecanismos tecnológicos. As variáveis estatísticas demonstraram que, com o passar do tempo, com as limitações próprias da idade e pela condição de saúde fragilizada, muitos pacientes carecem de um apoio mais eficiente na percepção de sinais indicativos sobre a qualidade do líquido dialisado, ou a turbidez. Inferiu-se nos testes de hipótese que não há qualquer impacto da capacidade funcional face à doença renal, mesmo em casos extremos, no uso de controle eletrônico da turbidez sendo realizada por um dispositivo com as características do proposto no estudo. Os resultados obtidos com o dispositivo, comparados com os métodos de análises padrão do líquido de infusão peritoneal, demonstraram que os valores de turbidez medidas pelo equipamento proposto permitem avaliar as condições de turbidez do líquido peritoneal dialisado com maior acurácia do que o método tradicional, por percepção meramente visual. Nas análises, por meio da observação da absorbância pela técnica da espectrofotometria por emissão de luz visível, o valor de absorbância obtido para a substância de infusão peritoneal foi em torno de 0,001; já a média obtida nas análises do líquido dialisado pós terapia foi em torno de 0,17. Esses dados evidenciam a capacidade do dispositivo desenvolvido, tanto na realização dos testes in vitro quanto nos testes in vivo, cujos valores médios ficaram em 0,010 e 0,27 respectivamente. O dispositivo eletrônico desenvolvido a partir de componentes eletrônicos de fácil aquisição, e contando com mecanismos auxiliares como software de análise, base de dados para armazenamento e consulta online pela Web, compreendem um conjunto de ferramentas capazes de promover maior segurança na avaliação da turbidez do líquido peritoneal dialisado, uma análise mais precisa em seus níveis periódicos e, principalmente, a troca de informação permanente entre paciente e profissional de saúde, minimizando a demora em tomadas de decisão em saúde face à turbidez do líquido peritoneal dialisado. / Peritoneal dialysis is a substitutive renal treatment whose main characteristic is the maintenance of patients’ quality of life. In Brazil alone, a growing number of kidney patients are eligible for this therapy and the major challenge for healthcare professionals is to maintain these patients as long as possible in treatment. In this study, we propose a Medical Assistance Kit to assist health professionals in the control and monitoring of negative markers, such as infections and biological changes, by reading and analyzing the turbidity of the dialysed liquid. As a methodological process of the research, immersion in the knowledge of the profile of people with renal impairment in peritoneal dialysis was necessary mainly in the evaluation of the functional capacity of these patients to live with the renal problem and tangentiate them with technological resources and mechanisms. Statistical variables have shown that, over time, with age limitations and poor health status, many patients lack a more efficient support in the perception of indicative signals on the quality of the dialysed liquid or turbidity. We inferred hypothesis tests that there is no impact of functional capacity against renal disease, even in extreme cases, in the use of electronic turbidity control being performed by a device with the characteristics proposed in the study. The results obtained with the device, compared with the standard methods of peritoneal infusion liquid analysis, showed that the turbidity values measured by the proposed equipment allow to evaluate the turbidity conditions of the dialyzed peritoneal fluid more accurately than the traditional method, merely visual perception. In the analyzes, by observing the absorbance by the visible light emission spectrophotometry technique, the absorbance value obtained for the peritoneal infusion substance was around 0.001; the mean value obtained in the analysis of the dialysed liquid after therapy was around 0.17. These data demonstrate the ability of the device developed in both the in vitro and in vivo tests whose mean values were 0.010 and 0.27 respectively. The electronic device developed from easy-to-acquire electronic components, and having ancillary mechanisms such as analysis software, database for online storage and consultation by Web, comprise a set of tools capable of promoting greater safety in the evaluation of the turbidity of the dialyzed peritoneal fluid, a more accurate analysis in its periodic levels and, mainly, the exchange of permanent information between patient and health professional, minimizing the delay in health decision making in the face of turbidity of the peritoneal fluid dialysed.
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