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Perfil espectrográfico da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina / Spectrographic profile of the speech hipernasality cleft palate women

Vieira, Jussara Melo 29 January 2004 (has links)
A hipernasalidade de fala é um distúrbio da ressonância nasal, freqüentemente encontrada em portadores de fissura palatina com disfunção velofaríngea. Constitui-se de uma nasalidade imprópria e excessiva dos sons exclusivamente orais, que pode ser analisada pela espectrografia, que decompõe o sinal de fala em três dimensões de análise: freqüência, tempo e intensidade, gerando um gráfico, o espectrograma. Assim, o objetivo do presente estudo é investigar as características espectrográficas da hipernasalidade de fala de mulheres portadoras de fissura palatina e comparar os achados com os resultados da nasometria e da avaliação perceptivo -auditiva de suas emissões de fala. Contou-se com a colaboração de 30 mulheres sem comprometimentos de fala e do trato vocal, 5 portadoras de fissura palatina não operada e 21 portadoras de fissura palatina operada, na faixa etária de 18 a 40 anos de idade. Emitiram as vogais [a] e nasal sustentadas, separadamente e dentro de uma frase-veículo diante do nasômetro e de um gravador digital. Estas amostras de fala foram avaliadas perceptivo-auditivamente, determinadas suas nasalâncias e características formânticas. Foram encontradas as seguintes características espectrográficas: inserção de formantes nasais e antiformantes dentre os formantes orais nas emissões nasalizadas/hipernasalizadas. Não houve correspondência direta desses achados com a nasometria nem com a avaliação perceptivo- auditiva e nem destas entre si / Speech hypernasality is a nasal resonance’s disorder, come across often in cleft palate persons with velopharingeal disfuction. It is an inappropriate and excessive nasality just oral sounds, that can be analyzed for spectrograph (decompose speech signal in three dimensions: frequency, time and intensity, generating the spectrogram). Hence, this dissertation has the objective of investigating speech hipernasality spectrographic cues of the cleft palate women and to compare the findings with the nasometry results and auditory perceptual evaluation of the speech issues. Thirty women without speech and of the vocal tract problems, 5 cleft palate women no operated and 21 operated (18 to 40 years old) issues [a] and nasal, isolated and within of the carrier phrase in front of the nasometer and digital record. After auditory perceptual evaluation, nasalances and formants cues it was possible to verify nasal formants and antiformants among oral formants in the nasalized/hipernasalyzed issues and don´t have correspondency this findings with the nasometry neither with the auditory perceptual evaluation neither themselves
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Prótese de palato em sujeitos com disfunção velofaríngea: expectativa e ansiedade / Palatal prosthesis in subjects with velopharyngeal dysfunction: expectation and anxiety

Ortelan, Roberta Ribeiro 29 March 2007 (has links)
Objetivo: Considerando que a fissura labiopalatina (FLP) é uma anomalia importante em nossa realidade clínica, que os procedimentos cirúrgicos têm como objetivo restaurar a forma e a função normal das estruturas alteradas, o que muitas vezes sujeitos com esse tipo de malformação por motivos variados não podem se beneficiar dessa forma de tratamento, sendo indicados outros procedimentos, como por exemplo, a utilização de prótese de palato, o presente estudo tem como objetivos mensurar a gravidade dos sintomas de ansiedade e verificar a expectativa de sujeitos de ambos os gêneros, com disfunção velofaríngea, indicados à colocação da prótese de palato. Método: Estudo transversal e descritivo. Foram analisados 30 sujeitos, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP com disfunção velofaríngea, de ambos os gêneros na faixa etária de 15 a 64 anos, com idade média de 28 anos, indicados para colocação da prótese de palato, no ano de 2005. Como instrumentos foram utilizados um questionário de expectativa formulado pela própria pesquisadora e o inventário de ansiedade de Beck. Resultados/Conclusões: Ocorreu expectativa com relação à modificação da fala em todos os sujeitos; a expectativa de mudança nos aspectos profissional e afetivo foi a mais relatada; a idade e os sujeitos do gênero feminino e do masculino não foram fatores relevantes nos níveis de ansiedade; o nível mínimo de ansiedade foi o de maior ocorrência; a expectativa foi mais freqüente que a ansiedade na população amostrada. / Objective: Cleft lip and palate (CLL) is a very common craniofacial anomaly. The cleft is usually corrected with surgery which may fail resulting in velopharyngeal dysfunction (VPD). The use of palatal prosthesis is an alternative treatment for correcting both, CLP and VPD. This study evaluated anxiety symptoms expectations of subjects of both genders, with velopharyngeal dysfunction, referred to palatal prosthesis program for VPD treatment. Method: In this cross sectional and descriptive study 30 subjects with velopharyngeal dysfunction, aged 15 to 64 years old (mean age of 28) were interviewed at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies (HRAC). All subjects referred to the palatal prosthesis program at HRAC in the year of 2005 were considered for participation in the study but only the first 30 candidates were included. A questionnaire addressing expectation elaborated by the researcher and the Beck Scale on anxiety were used. Results/Conclusions: All subjects showed expectation regarding speech modification. Changes in professional and affective aspects of their lives after changes in speech were obtained with palatal prosthesis were the most reported expectations. Subjects\' age and gender influenced anxiety levels significantly which were minimum across subjects. High levels of expectation were more frequent than anxiety in the sample population.
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Etapas e condutas terapêuticas adotadas no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP para a fissura de palato submucosa: análise de resultados / Therapeutic stages and approaches adopted at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies/USP for submucous cleft palate

Riehl, Luciane 25 April 2007 (has links)
Este trabalho teve como objetivo analisar os casos com fissura de palato submucosa (FPSM) acompanhados no HRAC/USP, no período de 1984 a 2004, verificando a distribuição destes casos de acordo com a idade e conduta adotada na consulta inicial e; se a conduta inicialmente adotada manteve-se ou necessitou ser reconsiderada. Foram analisados 1.260 prontuários de pacientes FPSM, sendo excluídos 175 que apresentavam quadros sindrômicos e, portanto, a amostra final constou de 1.085 pacientes, de ambos os gêneros e procedentes das diferentes regiões do país, os quais foram distribuídos em 5 grupos etários de acordo com idade na época da consulta inicial: menores de 3 anos, de 4 a 6 anos, de 7 a 12 anos, de 13 a 17 anos e acima de 18 anos. A análise evidenciou 557 (51,33%) casos com FPSM isolada e 528 (48,67%) com FPSM associada à fissura labial, sendo os mesmos analisados de acordo com a conduta inicial adotada: acompanhamento, fonoterapia, prótese de palato ou cirurgia, respeitando-se os grupos etários definidos. Após a análise dos casos com fissura de palato submucosa acompanhados no HRAC/USP, no período de 1984 a 2004, concluiu-se que: quanto à distribuição dos casos de acordo com a conduta definida na consulta inicial, na FPSM isolada predominou a indicação para cirurgia nas idades acima de 4 anos e acompanhamento nas idades abaixo de 3 anos e, na FPSM associada à fissura labial predominou a conduta acompanhamento; Quanto à manutenção ou reconsideração da conduta inicial, dos casos indicados para acompanhamento, na FPSM isolada, a maioria dos casos alterou a conduta para cirurgia e na FPSM associada à fissura labial, a maioria manteve a conduta inicial; daqueles indicados para fonoterapia, na FPSM isolada, predominou manter a conduta inicial nas idades menores de 3 anos e de 7 a 12 anos e alterar a conduta para cirurgia nas idades de 4 a 6 anos e de 13 a 17 anos e, nos casos com FPSM associada à fissura labial, a maioria manteve a conduta inicial; dos casos indicados para prótese de palato, na FPSM isolada, a maioria dos casos entre 4 e 6 anos alterou a conduta para cirurgia, houve equilíbrio entre manter a conduta inicial e alterar para cirurgia na faixa etária de 7 a 12 anos e houve manutenção da conduta inicial na faixa etária maior de 18 anos, não ocorrendo casos com FPSM associada à fissura labial, já, dos casos indicados para cirurgia, tanto na FPSM isolada quanto na FPSM e associada à fissura labial prevaleceu à conduta inicial. / This study analyzed the patients with submucous cleft palate (SMCP) assisted at HRAC/USP during the period 1984 to 2004, checking the distribution of these cases according to age range, approach adopted at the initial consultation, and if the approach initially adopted was maintained or reconsidered. A total of 1,260 records of patients with SMCP were analyzed; 175 were excluded due to the association with syndromes, leading to a final sample of 1,085 patients, of both genders and from different regions of the country, which were distributed into 5 age groups according to the age rage upon initial consultation: younger than 3 years, 4 to 6 years, 7 to 12 years, 13 to 17 years, and older than 18 years. The analysis revealed 557 (51.33%) cases with isolated SMCP and 528 (48.67%) cases with SMCP associated with cleft lip. These cases were analyzed according to the initial approach adopted: follow-up, speech therapy, speech prosthesis, or surgery, according to the aforementioned age groups. The following could be concluded: with regard to the initial approach, for patients with isolated SMCP, there was predominance of indication for surgery at the ages above 4 years and follow-up for patients younger than 3 years, whereas in cases with SMCP associated with cleft lip there was predominance of follow-up. Concerning the maintenance or reconsideration of the initial approach, among the cases with isolated SMCP indicated for follow-up, in most cases the approach was altered to surgery, whereas the initial approach was mostly maintained for individuals with SMCP associated with cleft lip. Among individuals with isolated SMCP with indication for speech therapy, there was predominance of maintenance of the initial approach for patients younger than 3 years and aged 7 to 12 years, with maintenance of the initial approach for patients aged 4 to 6 years and 13 to 17 years, with predominance of maintenance of the initial approach for patients with SMCP. In relation to the cases with isolated SMCP with indication for speech prosthesis, the approach was altered to surgery in most cases aged 4 to 6 years; there was similar proportion between maintaining the initial approach and altering to surgery at the age range 7 to 12 years; and the initial approach was maintained for patients older than 18 years; there were no cases of SMCP with cleft lip under this indication. Contrarily, among the cases with indication for surgery, the initial approach was maintained for individuals with both isolated SMCP and SMCP with cleft lip.
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Correlação entre as dimensões do orifício velofaríngeo, hipernasalidade, emissão de ar nasal audível e ronco nasal em indivíduos com fissura de palato reparada / Relationship between velopharyngeal closure, nasal air emission and nasal rustle in subjects with repaired cleft palate

Scarmagnani, Rafaéli Higa 19 February 2013 (has links)
Introdução: Sabe-se que existe uma possível relação de causa e efeito entre o grau de disfunção velofaríngea e as características de fala, tais como, a hipernasalidade, a emissão de ar nasal e o ronco nasal. De certo modo, a presença e a gravidade destes sintomas podem predizer o tamanho do gap velofaríngeo. Objetivo: Investigar a correlação entre as dimensões do orifício velofaríngeo obtidas por meio da técnica fluxo-pressão e as características de fala, hipernasalidade, emissão de ar nasal audível (EAN) e ronco nasal (RN), avaliados perceptivamente, em indivíduos com fissura palatina reparada. Material e Método: Cem pacientes com fissura labiopalatina reparada foram submetidos à medida da área do orifício velofaríngeo (área velofaríngea) por meio da técnica fluxo-pressão e à gravação de amostra de fala. A partir da área velofaríngea, determinada durante a produção da plosiva /p/ inserida numa frase, o fechamento velofaríngeo foi classificado em adequado, marginal ou inadequado. A hipernasalidade foi classificada em escala de 4 pontos e a EAN e o RN em presente ou ausente, por 3 fonoaudiólogas utilizando amostra de fala gravada, composta por 10 sentenças contendo a consoante /p/. A concordância interavaliadores e intra-avaliadores foram estabelecidas e a correlação entre as variáveis foi analisada por meio do Coeficiente de Correlação de Spearman, considerando o nível de significância de 5%. Um modelo de Regressão Logística Ordinal foi ajustado para investigar se as características da fala podem predizer o grau de fechamento velofaríngeo. Resultado: Correlação significativa foi encontrada entre a hipernasalidade (p<0,000/r=0,581) e a área velofaríngea, e a EAN audível (p<0,000/r=0,547) e a área velofaríngea. Correlação negativa foi verificada entre o RN (p=0,004/r= -0,287) e a área velofaríngea. O modelo logístico mostrou que as características da fala contribuíram significativamente para a previsão do fechamento velofaríngeo. Conclusão: Verificou-se que existe correlação significativa entre as dimensões do orifício velofaríngeo e, a hipernasalidade, a EAN e o RN. Esses resultados sugerem que as características perceptivas da fala podem predizer o fechamento velofaríngeo, auxiliando assim, o profissional fonoaudiólogo no diagnóstico e na definição de conduta de tratamento mais segura para a disfunção velofaríngea. / Introduction: There is a possible cause-effect relationship between the degree of velopharyngeal dysfunction and perceptual speech characteristics, such as hypernasality, nasal air emission (NAE) and nasal rustle (NR). Somehow, the presence and severity of these symptoms can predict the size of velopharyngeal gap. Objective: To investigate the correlation between velopharyngeal orifice dimensions obtained by pressure-flow technique and perceptual speech symptoms, such as hypernasality, NAE and NR, in individuals with repaired cleft palate. Methods: One hundred patients with repaired cleft palate±lip underwent pressure-flow study for measurement of velopharyngeal orifice area (velopharyngeal area) and speech sample recording. Velopharyngeal area was estimated during the production of plosive /p/ inserted in a sentence, and the degree of velopharyngeal closure was classified as adequate, borderline or inadequate. Hypernasality was rated using a 4-point scale and NAE and NR were rated as absent or present, by three speech pathologists, using recorded speech sample, comprising 10 sentences with the consonant /p/. Inter- and intra-judge agreements were established and the correlation between variables was analyzed using the Spearman Correlation Coefficient, considering the significance level of 5%. An Ordinal Logistic Regression model was set up to investigate whether the perceptual speech characteristics can predict the degree of velopharyngeal closure. Results: Significant correlation was found between hypernasality (p<0.000/r=0.581) and velopharyngeal area and NAE and velopharyngeal area (p<0.000/r=0.547). A negative correlation was observed between the NR (p=0.004/r= -0.287) and velopharyngeal area. The logistic model showed that the perceptual speech characteristics contributed significantly for prediction of velopharyngeal closure. Conclusion: Significant correlation was found between the dimensions of velopharyngeal orifice and hypernasality, NAE and NR. These results suggest that the perceptual speech characteristics may predict velopharyngeal closure and therefore help speech pathologists to define the diagnosis and a safer and more appropriate treatment for velopharyngeal dysfunction.
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Concordância entre testes perceptivo-auditivos e nasofaringoscopia no diagnóstico da disfunção velofaríngea / Agreement between perceptual tests and nasoendoscopy in the diagnostic of velopharyngeal dysfunction

Lima, Gabriela Nascimento 30 October 2012 (has links)
Introdução: A avaliação perceptiva é o padrão ouro para avaliação da hipernasalidade de fala relacionada à fissura palatina e à disfunção velofaríngea (DVF). Pelo fato de os fonoaudiólogos geralmente se basearem nas medidas perceptivas para avaliar a função velofaríngea, os testes cul-de-sac de hipernasalidade e de emissão de ar nasal são os testes selecionados por fornecerem as duas medidas primárias para se determinar o sucesso ou a falha da cirurgia de palato para estabelecer o mecanismo velofaríngeo adequado para a fala. É sabido que a avaliação instrumental, como a nasofaringoscopia e a videofluoroscopia, complementa os achados de fala, mas ainda há a necessidade de um protocolo confiável e válido para determinar a concordância entre a avaliação perceptiva e a instrumental para a fala. Objetivo: Investigar a concordância entre os resultados dos Testes de Hipernasalidade e de Emissão de Ar Nasal (THIPER e TEAN), descritos por Bzoch (2004), com os resultados do exame de nasofaringoscopia (NASO), no diagnóstico da DVF. Material e métodos: Os escores dos testes TEAN e THIPER foram coletados do prontuário dos pacientes e as gravações dos exames de nasofaringoscopia foram obtidos do banco de dados da Instituição. A amostra foi constituída de 43 gravações de NASO e 43 protocolos com os escores de THIPER e TEAN obtidos no mesmo dia (mas não ao mesmo tempo), de uma casuística de 33 pacientes com fissura transforame unilateral operada, de ambos os sexos, com idades entre 5 e 15 anos. As gravações de NASO com as amostras de fala papapa, Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê foram selecionadas e editadas em uma sequência aleatória em um DVD e foram julgadas por três fonoaudiólogos experientes, quanto ao fechamento velofaríngeo completo, fechamento velofaríngeo inconsistente e ausência de fechamento velofaríngeo. Resultados: A porcentagem de concordância intra-grupo de juízas obtida foi de 93% para as amostras papapa e Papai pediu pipoca, e de 97% para A babá beijou o bebê. Quando os escores de TEAN foram comparados aos julgamentos de NASO, a porcentagem de concordância para a amostra papapa foi considerada regular, e para Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê foi pequena. Comparando os escores de THIPER com os julgamentos de NASO uma concordância pequena foi observada para todas as amostras. Os julgamentos de NASO nas emissões papapa e Papai pediu pipoca e os escores de TEAN indicativos de ausência de fechamento velofaríngeo tiveram concordância quase perfeita e na emissão A babá beijou o bebê substancial. Entre NASO e THIPER indicativos desta mesma condição tiveram concordância moderada nas três emissões. Já a concordância entre os escores de TEAN com os julgamentos de NASO indicativos de fechamento velofaríngeo consistente mostrou-se pobre para as três emissões, enquanto que entre THIPER e julgamentos de NASO foi pequena na emissão papapa e pobre nas emissões Papai pediu pipoca e A babá beijou o bebê. Com relação aos resultados indicativos de fechamento velofaríngeo inconsistente, a concordância foi pequena entre os escores de ambos os testes e julgamentos de NASO, para as três emissões. Conclusão: Os resultados deste estudo permitem concluir que os escores de TEAN e THIPER com os julgamentos de NASO indicativos de ausência de fechamento velofaríngeo são os únicos que apresentam boa concordância, ao contrário dos indicativos de fechamento velofaríngeo consistente ou inconsistente. / Introduction: Perceptual assessment is the gold standard for assessment of hypernasality related to cleft palate and velopharyngeal dysfunction (VPD). Because speech pathologists generally rely on perceptual measures for assessing velopharyngeal (VP) function for speech, tests of cul-de-sac hypernasal resonance and inappropriate nasal air emission are often chosen as the two primary measures for determining success or failure of the palatal surgery in establishing a functional VP mechanism. It is acknowledged that instrumental assessment, such as nasoendoscopy and videofluoroscopy, supplement speech findings, but there is a need for a reliable and valid comprehensive protocol for assessing the agreement between perceptual and instrumental assessments of speech. Objective: Investigate the agreement between the results of the Hypernasality and Nasal Air Emission Tests (THIPER and TEAN), described by Bzoch (2004), and those obtained from nasoendoscopy (NASO), for the diagnostic of VPD. Material and Methods: The scores of the TEAN and THIPER were collected from patients records, and nasoendoscopic recordings were obtained from the data bank of the Institution. The sample was composed by 43 NASO recordings and 43 TEAN and THIPER scores obtained in the same day (not at the same time), from a caseload of 33 unilateral cleft lip and palate patients, both genders, with age ranging from 5 to 15 years. The NASO recordings of the speech samples papapa, Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê were edited in a randomized sequence in a DVD and were judged by three experienced speech pathologists as no VP closure, consistent VP closure and inconsistent VP closure. Results: Intra-judge percentage agreements were 93% to both samples papapa and Papai pediu pipoca and 97% to A babá beijou o bebê. When the scores of TEAN were compared with the NASO judgements, the agreement for the sample papapa was regular, and for Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê was small. Comparing the THIPER scores with NASO judgements, a small agreement for all the three samples was observed. In the NASO recordings judged as presenting no-VP closure the agreement with the TEAN scores was almost perfect for the samples papapa and Papai pediu pipoca and substantial for the sample A babá beijou o bebê. The agreement between NASO judgements and THIPER scores was moderate for all the three samples. Comparing the NASO judgements with the TEAN scores when both (instrumental and perceptual) suggested consistent VP closure a poor agreement was observed for all the three samples and comparing with THIPER scores was small for the sample papapa and poor for the samples Papai pediu pipoca and A babá beijou o bebê. The agreement between both tests (TEAN and THIPER) and NASO judgements suggested inconsistent VP closure was small for all three samples. Conclusion: The results of this study allow to conclude that the scores of TEAN and THIPER scores indicating no-VP closure were the only ones which presented good agreement with the NASO judgements, opposed to the ones which indicating consistent our inconsistent VP closure which presented poor agreement.
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Achados nasoendoscópicos após a cirurgia primária de palato: a técnica de Furlow pode resultar em menor gap velofaríngeo? / Nasoendoscopic findings after primary palatal surgery: can the Furlow technique result in a smaller velopharyngeal gap?

Ferreira, Gabriela Zuin 25 September 2014 (has links)
Introdução: O exame nasoendoscópico permite a visualização das estruturas da velofaringe em repouso e durante a fala e por isso pode ajudar a definir o diagnóstico e a melhor conduta de tratamento para a disfunção velofaríngea (DVF). Uma vez que a técnica de Furlow (F) preconiza uma maior extensão do véu palatino por meio do reposicionamento das fibras dos músculos do palato mole, este trabalho faz a seguinte pergunta: Será que os pacientes operados pela técnica de F que permaneceram com insuficiência velofaríngea (IVF) após a cirurgia de palato apresentam menor gap velofaríngeo (VF) do que aqueles operados pela de von Langenbeck (vL)? Objetivo: Comparar os achados nasoendoscópicos entre pacientes com fissura labiopalatina operados do palato pela técnica de F e aqueles operados pela de vL. Material e Métodos: Os exames analisados neste estudo foram coletados do banco de gravações de exames de nasoendoscopia do Projeto Florida do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP. A amostra foi constituída por 70 gravações de nasoendoscopia obtidas de 22 pacientes que receberam o procedimento de F e 48 que receberam o procedimento de vL durante palatoplastia primária. Os pacientes, de ambos os sexos, permaneceram com IVF após a palatoplastia e realizaram o exame de nasoendoscopia para definição da melhor conduta para corrigir IVF, entre as idades de 5 e 15 anos (média 8 anos). As imagens foram editadas em sequência aleatória em um DVD e julgadas por três fonoaudiólogas experientes, quanto: ao movimento e deslocamento do véu palatino; ao movimento e descolamento das paredes laterais da faringe, ao movimento e deslocamento da parede posterior da faringe, à ocorrência da prega de Passavant, e ao tamanho e tipo do gap VF. Resultados: Os resultados mostraram uma concordância geral quase perfeita intrajuízas com uma média 86% (Teste Kappa) para a maioria dos parâmetros julgados. Quanto à comparação das medidas entre as técnicas cirúrgicas (F vs. vL) nenhum resultado foi estatisticamente significante. Conclusão: A técnica cirúrgica utilizada na palatoplastia primária não foi relevante para determinar diferença no tamanho do gap VF para os pacientes que ficaram com IVF. / Introduction: The nasoendoscopic exam allows for visualization of the structures of the velopharynx during rest and during speech and can help the diagnostic and the identification of the best treatment approach to correct velopharyngeal dysfunction (VPD). Since the Furlow technique can lead to a longer velum by means of repositioning the muscles fibers of the soft palate, this study investigates the following question: Do patients who have undergone palatal surgery with the Furlow technique, who remained with velopharyngeal insufficiency (VPI), present smaller velopharyngeal gap than those operated with the von Langenbeck technique? Objective: To compare the nasoendoscopic findings between patients who received the Furlow technique and those who received the von Langenbeck technique for the primary palatal repair. Material and Methods: The nasoendoscopic exams analyzed in this study were retrieved from a bank of nasoendoscopic exams of the Projeto Florida/HRAC/USP. The sample consisted of 70 recorded nasoendoscopic exams obtained from 22 patients who received the F and 48 who received the vL during primary palatoplasty. The patients, both genders, presented with VPI after palatoplasty and were submitted to nasoendoscopic examination, between the ages of 5y and 15 y (mean=8y), for definition of the best treatment approach to correct VPI. The images were edited into a DVD in a randomized sequence to be judged by three experienced speech-language pathologists (SLP), who rated: displacement and excursion of the soft palate; maximum displacement and excursion of lateral pharyngeal walls, displacement and excursion of the posterior pharyngeal wall, presence of Passavant´s pad, and size and type of velopharyngeal gap. Results: Mean intrajudge reliability was almost perfect and found at a 86% level (Kappa) for most parameters rated. Comparison of ratings between F and vL groups revealed a difference that was not statistically significant. Conclusion: The surgical technique used in primary palatoplasty was not relevant to determining difference in the size of the velopharyngeal gap for patients who remained with VPI after primary surgery.
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Pode a audição periférica justificar as alterações de fala presentes em sujeitos com fissura labiopalatina operados? / Can peripheral hearing justify the speech disorders in subject with operated cleft palate?

Cerom, Jaqueline Lourenço 27 March 2013 (has links)
Partindo de estudos científicos que relatam que a fissura labiopalatina é uma das malformações congênitas mais comuns na raça humana e que esta população quando comparada a sujeitos sem fissura labiopalatina apresenta maior ocorrência de perdas auditivas, complicações otológicas, disfunção velofaríngea e distúrbios articulatórios compensatórios na fala, os quais são indicadores de risco para o desenvolvimento do processo auditivo, da linguagem, da fala e de aprendizagem, este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre a disfunção velofaríngea, o articulação compensatória compensatório e a perda auditiva periférica em sujeitos com fissura labiopalatina operados, visando averiguar se as alterações de fala ainda presentes em pacientes com fissura labiopalatina já operados podem ser justificadas pela perda da acuidade auditiva. Nesta pesquisa foi realizado um estudo retrospectivo de dados da avaliação da audição e de fala constante em prontuários de 60 pacientes, matriculados no HRAC-USP, com fissura transforame incisivo unilateral esquerda operada, com idade nas avaliações entre 4 e 5 anos. A escolha dos prontuários foi aleatória. Foram compostos 4 grupos, cada um com 15 pacientes, sendo G1 apresentando disfunção velofaríngea (DVF) e articulações compensatórias (AC´s), G2 sem DVF e com AC´s, G3 com DVF e sem AC´s e G4 sem DVF e sem AC´s. As otoscopias alteradas (positivas) estiveram prevalentes no grupo G1, com maior ocorrência da presença de retração e de opacificação de membrana timpânica. Nos quatro grupos investigados houve sujeitos que realizaram algum tipo de microtológica. Mais de 70% da amostra não apresentaram queixas auditivas. No histórico da audição obteve-se maior ocorrência de histórico negativo para perda auditiva. Um maior comprometimento da audição, evidenciado pela presença de perda auditiva, foi sinalizado para os grupos de pacientes com fissura labiopalatina com DVF ou com ACs presentes, porém sem significância estatística. O G4 apresentou maior ocorrência de sujeitos com audição normal (80%), enquanto que o G1 apresentou a maior ocorrência de perda auditiva (60%). A perda auditiva condutiva leve foi a mais ocorrente para os quatro grupos. O golpe de glote (mais ocorrente), a fricativa faríngea, a fricativa velar (menos ocorrente), a fricativa nasal posterior e a plosiva dorso-médio-palatal foram os distúrbios articulatórios compensatórios presentes. O estudo estatístico demonstra ausência de significância ao associar a presença de perda auditiva com a presença de articulação compensatória (p=0,05), assim como a presença de perda auditiva com a presença de disfunção velofarígea (p=0,12). Contudo, quando associado a presença de perda auditiva com a presença de DVF e AC concomitantemente houve significância estatística (p=0,025).Não foi encontrada associação entre a disfunção velofaríngea, articulações compensatórias e a perda auditiva periférica na população com fissura labiopalatina quando analisadas de forma isolada, porém as alterações de DVF e AC´s quando apresentadas pelo mesmo sujeito apontou significância estatística ao ser associado com a perda auditiva periférica. Sugere-se continuidade do estudo com aumento da amostra e verificando a associação da disfunção velofaríngea e articulações compensatórias com as habilidades auditivas centrais, visando esclarecer os pontos ainda obscuros no processo diagnóstico, fornecendo dados que favoreçam o processo de intervenção desta população. / Scientific studies report that cleft lip and palate is one of the most common congenital malformations in the human race. This population, when compared to those without cleft lip and palate, show higher occurrence of hearing loss, otologic complications, velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation dysfunction in speech, which are risk indicators for the hearing development, language, speech learning processes. This study aims to verify the association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation dysfunction and the peripheral hearing loss in people with operated cleft lip and palate. It inquires if speech alterations in patients with operated cleft lip and palate can be justified by the loss of hearing acuity. It consists of a retrospective study on the hearing and speech evaluation of 60 patients records with transforamen unilateral left cleft lip and palate, aged between 4 and 5 years at the time and registered in the HRAC-USP. Records were chosen randomly. Four groups, of 15 patients each, were organized. G1 presented velopharyngeal dysfunction (VPD) and compensatory articulation disorders (CADs), G2 without VPD and with CADs, G3 with VPD and without CADs and G4 without VPD and CADs. The otoscopies with positive alterations were prevalent in G1, with higher occurrence of retraction and opacification of the tympanic membrane. There were subjects submitted to some kind of microtologic procedure in all groups. More than 70% of the sample did not present auditory complaints. In the hearing history there was a higher occurrence of negative description for hearing loss. Groups of patients with cleft lip and palate with VPD or CAD\'s presented more hearing alterations, supported by the presence of hearing loss. It was no statistically significant, though. G4 presented higher occurrence of subjects with normal hearing (80%), whereas G1 presented the highest occurrence of hearing loss (60%). The conductive hearing loss presented the highest occurrence in all groups. The stroke of the glottis (more frequent), the pharyngeal fricative consonant, the velar fricative consonant (less frequent), the posterior nasal fricative consonant and the plosive mid-dorsum palatal were the compensatory articulation disorders. Results showed no significance when associating the presence of hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders (p=0.05), as well as the presence of hearing loss with the presence of velopharyngeal dysfunction (p=0.12). However, when associated with hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders and velopharyngeal dysfunction concomitantly statistical significance has been found (p=0,025). Association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation disorders, and the peripheral hearing loss in the population with cleft lip and palate, when isolation analyzed, was not found. When the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation disorders showed by the same person, sta Statistical significance was found when associate with the presence of hearing loss. Further studies with bigger samples are suggested. It is essential to examine the association of the velopharyngeal dysfunction disorder with the central hearing abilities, aiming at illustrating the unknown questions in the diagnostic process in the future. It may provide favorable data to the intervention process of this population.
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Podem os distúrbios de fala de crianças com fissura labiopalatina serem justificadas pelas alterações das habilidades auditivas centrais? / Can speech disorders of children with cleft palate be justified by central auditory skills?

Cerom, Jaqueline Lourenço 06 May 2016 (has links)
As crianças com fissura labiopalatina geralmente apresentam alterações fonoaudiológicas com manifestações em vários aspectos, especialmente no da comunicação. No que se refere à audição, os bebês que nascem com fissura no palato tendem a apresentar acúmulo de fluido na orelha média, devido ao mau funcionamento do mecanismo de abertura e fechamento da tuba auditiva. O quadro pode evoluir para otites, que é umas das causas mais comuns de perda auditiva em crianças com fissura labiopalatina com até 10 anos. Esta perda auditiva geralmente é do tipo condutiva bilateral. Sabe-se que a audição normal é essencial para a aquisição da linguagem oral e efetiva comunicação verbal, e que déficits do sistema auditivo, congênitos ou adquiridos afetam a transmissão e a percepção do som. Qualquer perda auditiva oferece privação sensorial, podendo, assim, levar a alterações em diferentes habilidades auditivas. São crescentes os estudos científicos relacionados às habilidades auditivas em crianças com fissura labiopalatina, contudo, existe uma escassez de trabalhos relacionando habilidades auditivas centrais com as alterações de fala na fissura labiopalatina. Assim, hipotetizou-se que as habilidades auditivas centrais em crianças com fissura labiopalatina que apresentam alterações de fala seriam diferentes das habilidades das crianças com fissura labiopalatina sem alteração de fala e também que poderia existir uma relação entre as alterações de fala relacionadas à Disfunção Velofaríngea e às habilidades auditivas centrais. Este trabalho teve por objetivo verificar a associação entre as habilidades auditivas centrais e alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea (hipernasalidade e emissão de ar nasal), e Articulações Compensatórias em crianças com fissura labiopalatina operada. Nesta pesquisa, foi realizado um estudo prospectivo de 45 pacientes, subdividos em 3 grupos. Todos matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, com fissura labiopalatina operada. Foram averiguados inicialmente em prontuário dados quanto à Disfunção Velofaríngea e ao uso de Articulações Compensatórias a fim de compor os três grupos do estudo, sendo o G1 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e Articulações Compensatórias, o G2 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea, porém sem Articulações Compensatórias, e G3 (grupo controle) sem alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e sem Articulações Compensatórias. Posteriormente, os sujeitos foram submetidos à avaliação audiológica periférica e a testes do processamento auditivo central. A Articulação Compensatória de maior ocorrência foi a golpe de glote, seguida pela fricativa faríngea e plosiva dorso médio palatal. O G1 foi o grupo que apresentou o maior número de sujeitos com habilidades auditivas alteradas, seguido pelo G2, e G3. Foi encontrada significância estatística na associação do grupo com alterações de fala decorrentes da DVF e AC com as habilidades de figura-fundo e ordenação temporal. A habilidade de resolução temporal esteve alterada em toda amostra estudada. / Children with cleft lip and palate usually have speech-language disorders with manifestations in various aspects of communication and supply. With regard to auditing, children with cleft palate tend to have fluid buildup in the middle ear due to malfunction of the opening and closing mechanism of the Eustachian tube. The table may develop into Otitis, which is one of the most common causes of hearing loss in children up to 10 years with cleft lip and palate. This hearing loss is usually conductive type and bilateral. Normal hearing is essential for the acquisition of oral language and effective verbal communication and that deficits of the auditory system, congenital or acquired, affect the transmission and perception of sound. Any hearing loss offers sensory deprivation and may thus lead alteration in different hearing abilities.Scientific studies related to the auditory abilities in children with cleft lip and palate are increasing, however, there is a paucity of studies linking central auditory skills with speech disorders in the cleft lip and palate. Thus hypothesized dry the central auditory skills in children with cleft lip and palate who have speech disorders would be different from the skills of children with cleft lip and palate speechless change and also that could be a relationship between speech disorders related to velopharyngeal dysfunction and central auditory skills .The objective of this study is investigate the association between central auditory skills and speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction (hypernasality and nasal air emission) and compensatory articulations in children with cleft palate. In this research it performed a prospective study of 45 patients, subdivided into 3 groups. All enrolled in the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital of the University of São Paulo, with operated cleft lip and palate. They were initially investigated in medical records data on the velopharyngeal dysfunction and use of compensatory articulations in order to compose the three study groups: the G1 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulations, G2 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction But without compensatory articulations and G3 (control group) without speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and no compensatory articulations. Later the subjects underwent a peripheral audiological evaluation and auditory processing tests. The compensatory articulation was the most frequent glottal stop, followed by pharyngeal fricative and plosive average back palatal. The G1 was the group that had the highest number of subjects with altered auditory skills, followed by G2 and G3. Found statistically significant association between the group with speech disorders resulting from VPD and CA with the figure-ground skills and temporal skills. The temporal resolution skill was altered in all groups of this study.
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Pode a audição periférica justificar as alterações de fala presentes em sujeitos com fissura labiopalatina operados? / Can peripheral hearing justify the speech disorders in subject with operated cleft palate?

Jaqueline Lourenço Cerom 27 March 2013 (has links)
Partindo de estudos científicos que relatam que a fissura labiopalatina é uma das malformações congênitas mais comuns na raça humana e que esta população quando comparada a sujeitos sem fissura labiopalatina apresenta maior ocorrência de perdas auditivas, complicações otológicas, disfunção velofaríngea e distúrbios articulatórios compensatórios na fala, os quais são indicadores de risco para o desenvolvimento do processo auditivo, da linguagem, da fala e de aprendizagem, este trabalho tem como objetivo verificar a associação entre a disfunção velofaríngea, o articulação compensatória compensatório e a perda auditiva periférica em sujeitos com fissura labiopalatina operados, visando averiguar se as alterações de fala ainda presentes em pacientes com fissura labiopalatina já operados podem ser justificadas pela perda da acuidade auditiva. Nesta pesquisa foi realizado um estudo retrospectivo de dados da avaliação da audição e de fala constante em prontuários de 60 pacientes, matriculados no HRAC-USP, com fissura transforame incisivo unilateral esquerda operada, com idade nas avaliações entre 4 e 5 anos. A escolha dos prontuários foi aleatória. Foram compostos 4 grupos, cada um com 15 pacientes, sendo G1 apresentando disfunção velofaríngea (DVF) e articulações compensatórias (AC´s), G2 sem DVF e com AC´s, G3 com DVF e sem AC´s e G4 sem DVF e sem AC´s. As otoscopias alteradas (positivas) estiveram prevalentes no grupo G1, com maior ocorrência da presença de retração e de opacificação de membrana timpânica. Nos quatro grupos investigados houve sujeitos que realizaram algum tipo de microtológica. Mais de 70% da amostra não apresentaram queixas auditivas. No histórico da audição obteve-se maior ocorrência de histórico negativo para perda auditiva. Um maior comprometimento da audição, evidenciado pela presença de perda auditiva, foi sinalizado para os grupos de pacientes com fissura labiopalatina com DVF ou com ACs presentes, porém sem significância estatística. O G4 apresentou maior ocorrência de sujeitos com audição normal (80%), enquanto que o G1 apresentou a maior ocorrência de perda auditiva (60%). A perda auditiva condutiva leve foi a mais ocorrente para os quatro grupos. O golpe de glote (mais ocorrente), a fricativa faríngea, a fricativa velar (menos ocorrente), a fricativa nasal posterior e a plosiva dorso-médio-palatal foram os distúrbios articulatórios compensatórios presentes. O estudo estatístico demonstra ausência de significância ao associar a presença de perda auditiva com a presença de articulação compensatória (p=0,05), assim como a presença de perda auditiva com a presença de disfunção velofarígea (p=0,12). Contudo, quando associado a presença de perda auditiva com a presença de DVF e AC concomitantemente houve significância estatística (p=0,025).Não foi encontrada associação entre a disfunção velofaríngea, articulações compensatórias e a perda auditiva periférica na população com fissura labiopalatina quando analisadas de forma isolada, porém as alterações de DVF e AC´s quando apresentadas pelo mesmo sujeito apontou significância estatística ao ser associado com a perda auditiva periférica. Sugere-se continuidade do estudo com aumento da amostra e verificando a associação da disfunção velofaríngea e articulações compensatórias com as habilidades auditivas centrais, visando esclarecer os pontos ainda obscuros no processo diagnóstico, fornecendo dados que favoreçam o processo de intervenção desta população. / Scientific studies report that cleft lip and palate is one of the most common congenital malformations in the human race. This population, when compared to those without cleft lip and palate, show higher occurrence of hearing loss, otologic complications, velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation dysfunction in speech, which are risk indicators for the hearing development, language, speech learning processes. This study aims to verify the association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation dysfunction and the peripheral hearing loss in people with operated cleft lip and palate. It inquires if speech alterations in patients with operated cleft lip and palate can be justified by the loss of hearing acuity. It consists of a retrospective study on the hearing and speech evaluation of 60 patients records with transforamen unilateral left cleft lip and palate, aged between 4 and 5 years at the time and registered in the HRAC-USP. Records were chosen randomly. Four groups, of 15 patients each, were organized. G1 presented velopharyngeal dysfunction (VPD) and compensatory articulation disorders (CADs), G2 without VPD and with CADs, G3 with VPD and without CADs and G4 without VPD and CADs. The otoscopies with positive alterations were prevalent in G1, with higher occurrence of retraction and opacification of the tympanic membrane. There were subjects submitted to some kind of microtologic procedure in all groups. More than 70% of the sample did not present auditory complaints. In the hearing history there was a higher occurrence of negative description for hearing loss. Groups of patients with cleft lip and palate with VPD or CAD\'s presented more hearing alterations, supported by the presence of hearing loss. It was no statistically significant, though. G4 presented higher occurrence of subjects with normal hearing (80%), whereas G1 presented the highest occurrence of hearing loss (60%). The conductive hearing loss presented the highest occurrence in all groups. The stroke of the glottis (more frequent), the pharyngeal fricative consonant, the velar fricative consonant (less frequent), the posterior nasal fricative consonant and the plosive mid-dorsum palatal were the compensatory articulation disorders. Results showed no significance when associating the presence of hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders (p=0.05), as well as the presence of hearing loss with the presence of velopharyngeal dysfunction (p=0.12). However, when associated with hearing loss with the presence of compensatory articulation disorders and velopharyngeal dysfunction concomitantly statistical significance has been found (p=0,025). Association between the velopharyngeal dysfunction, the compensatory articulation disorders, and the peripheral hearing loss in the population with cleft lip and palate, when isolation analyzed, was not found. When the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulation disorders showed by the same person, sta Statistical significance was found when associate with the presence of hearing loss. Further studies with bigger samples are suggested. It is essential to examine the association of the velopharyngeal dysfunction disorder with the central hearing abilities, aiming at illustrating the unknown questions in the diagnostic process in the future. It may provide favorable data to the intervention process of this population.
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Podem os distúrbios de fala de crianças com fissura labiopalatina serem justificadas pelas alterações das habilidades auditivas centrais? / Can speech disorders of children with cleft palate be justified by central auditory skills?

Jaqueline Lourenço Cerom 06 May 2016 (has links)
As crianças com fissura labiopalatina geralmente apresentam alterações fonoaudiológicas com manifestações em vários aspectos, especialmente no da comunicação. No que se refere à audição, os bebês que nascem com fissura no palato tendem a apresentar acúmulo de fluido na orelha média, devido ao mau funcionamento do mecanismo de abertura e fechamento da tuba auditiva. O quadro pode evoluir para otites, que é umas das causas mais comuns de perda auditiva em crianças com fissura labiopalatina com até 10 anos. Esta perda auditiva geralmente é do tipo condutiva bilateral. Sabe-se que a audição normal é essencial para a aquisição da linguagem oral e efetiva comunicação verbal, e que déficits do sistema auditivo, congênitos ou adquiridos afetam a transmissão e a percepção do som. Qualquer perda auditiva oferece privação sensorial, podendo, assim, levar a alterações em diferentes habilidades auditivas. São crescentes os estudos científicos relacionados às habilidades auditivas em crianças com fissura labiopalatina, contudo, existe uma escassez de trabalhos relacionando habilidades auditivas centrais com as alterações de fala na fissura labiopalatina. Assim, hipotetizou-se que as habilidades auditivas centrais em crianças com fissura labiopalatina que apresentam alterações de fala seriam diferentes das habilidades das crianças com fissura labiopalatina sem alteração de fala e também que poderia existir uma relação entre as alterações de fala relacionadas à Disfunção Velofaríngea e às habilidades auditivas centrais. Este trabalho teve por objetivo verificar a associação entre as habilidades auditivas centrais e alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea (hipernasalidade e emissão de ar nasal), e Articulações Compensatórias em crianças com fissura labiopalatina operada. Nesta pesquisa, foi realizado um estudo prospectivo de 45 pacientes, subdividos em 3 grupos. Todos matriculados no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, com fissura labiopalatina operada. Foram averiguados inicialmente em prontuário dados quanto à Disfunção Velofaríngea e ao uso de Articulações Compensatórias a fim de compor os três grupos do estudo, sendo o G1 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e Articulações Compensatórias, o G2 com alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea, porém sem Articulações Compensatórias, e G3 (grupo controle) sem alterações de fala decorrentes da Disfunção Velofaríngea e sem Articulações Compensatórias. Posteriormente, os sujeitos foram submetidos à avaliação audiológica periférica e a testes do processamento auditivo central. A Articulação Compensatória de maior ocorrência foi a golpe de glote, seguida pela fricativa faríngea e plosiva dorso médio palatal. O G1 foi o grupo que apresentou o maior número de sujeitos com habilidades auditivas alteradas, seguido pelo G2, e G3. Foi encontrada significância estatística na associação do grupo com alterações de fala decorrentes da DVF e AC com as habilidades de figura-fundo e ordenação temporal. A habilidade de resolução temporal esteve alterada em toda amostra estudada. / Children with cleft lip and palate usually have speech-language disorders with manifestations in various aspects of communication and supply. With regard to auditing, children with cleft palate tend to have fluid buildup in the middle ear due to malfunction of the opening and closing mechanism of the Eustachian tube. The table may develop into Otitis, which is one of the most common causes of hearing loss in children up to 10 years with cleft lip and palate. This hearing loss is usually conductive type and bilateral. Normal hearing is essential for the acquisition of oral language and effective verbal communication and that deficits of the auditory system, congenital or acquired, affect the transmission and perception of sound. Any hearing loss offers sensory deprivation and may thus lead alteration in different hearing abilities.Scientific studies related to the auditory abilities in children with cleft lip and palate are increasing, however, there is a paucity of studies linking central auditory skills with speech disorders in the cleft lip and palate. Thus hypothesized dry the central auditory skills in children with cleft lip and palate who have speech disorders would be different from the skills of children with cleft lip and palate speechless change and also that could be a relationship between speech disorders related to velopharyngeal dysfunction and central auditory skills .The objective of this study is investigate the association between central auditory skills and speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction (hypernasality and nasal air emission) and compensatory articulations in children with cleft palate. In this research it performed a prospective study of 45 patients, subdivided into 3 groups. All enrolled in the Craniofacial Anomalies Rehabilitation Hospital of the University of São Paulo, with operated cleft lip and palate. They were initially investigated in medical records data on the velopharyngeal dysfunction and use of compensatory articulations in order to compose the three study groups: the G1 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and compensatory articulations, G2 with speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction But without compensatory articulations and G3 (control group) without speech disorders resulting from the velopharyngeal dysfunction and no compensatory articulations. Later the subjects underwent a peripheral audiological evaluation and auditory processing tests. The compensatory articulation was the most frequent glottal stop, followed by pharyngeal fricative and plosive average back palatal. The G1 was the group that had the highest number of subjects with altered auditory skills, followed by G2 and G3. Found statistically significant association between the group with speech disorders resulting from VPD and CA with the figure-ground skills and temporal skills. The temporal resolution skill was altered in all groups of this study.

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