Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / La presente tesis busca analizar la evolución que ha tenido la trabajadora de casa particular en nuestro país, tanto desde un punto de vista legal como social y, hacer una comparación con las legislaciones más próximas a nuestra realidad, las legislaciones de los países sudamericanos.

[pt] O presente estudo procura examinar a questão da desigualdade de gênero na divisão de tarefas domésticas e responsabilidades familiares entre membros de casais de aeronautas, profissionais da aviação comercial (comissários e pilotos). Procura-se investigar neste subgrupo como ocorre a conciliação entre a vida familiar e o trabalho de turnos alternantes. Utiliza-se como referencial básico a contribuição de cientistas sociais em seus estudos acerca das relações de gênero na contemporaneidade. Homens e mulheres trabalham cada vez mais em horário integral e se veem divididos diante de propostas igualitárias de relacionamento em contraposição a práticas mais tradicionais. Parece que a transformação das mentalidades nas relações de gênero foi insuficiente no que diz respeito a uma divisão mais igualitária das tarefas domésticas. A lacuna deixada pelas mulheres na vida privada, com sua entrada maciça no mercado de trabalho, não foi ocupada por outros, senão por elas próprias, que se dividiram e se multiplicaram em muitas para poder conciliar família e profissão. Após uma revisão de literatura, foram realizadas entrevistas com quatro casais de aeronautas do Rio de Janeiro. Os dados obtidos nas entrevistas entraram em consonância com o que a literatura já vem discutindo sobre casais de outras categorias profissionais. As mulheres casadas e com filhos despendem mais tempo com o trabalho doméstico e com as responsabilidades familiares do que seus maridos. Diante desta constatação, percebe-se que a especialização de papéis ainda está fortemente ancorada nas ideologias de gênero tradicionais que regem os comportamentos de homens e mulheres contemporâneos, produzindo com isto um cenário desfavorável para ascensão profissional das mulheres e para um maior envolvimento dos homens com a vida familiar. / [en] The main subject of this study is the gender inequality in the division of household chores and child care between spouses who work as crew members in civil aviation (flight attendants and pilots). This study reports an investigation of the relationships of nonstandard work schedules and family balance. It is based on the several studies conducted by social scientists about gender relations in the contemporary society. Men and women are engaged in full time work and confronted with an egalitarian social discourse and traditional patterns of behavior. It seems that the shift regarding gender relations and more balanced divisions of household chores are still insufficient. Women joined the workforce dealing with multiple roles to balance household chores and career. After reviewing several academic books and articles, interviews with four middle class flight crew members’ couples from Rio de Janeiro were conducted. The results were similar to other studies with couples from other professional categories: married women with children still do much more routine household chores than their husbands. The gender segregation of tasks associated with the traditional gender ideologies contribute to reinforcing the specialized roles, an unfavorable scenario for career development for women and greater involvement of men with family life.

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-09-03T12:59:11Z No. of bitstreams: 1 Débora Laís Silva de Oliveira.pdf: 2884758 bytes, checksum: 821013806a9c83cd24088b073cf02d4d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T12:59:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Débora Laís Silva de Oliveira.pdf: 2884758 bytes, checksum: 821013806a9c83cd24088b073cf02d4d (MD5) Previous issue date: 2018-08-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research is based on the Critical Social Psychology and aims to analyze the identity policies toward domestic workers. It aims, as well, to identify how such policies shape the praxis of daily life, understanding what could be possibilities of recognition for the worker in this context and how it would be possible to question the current praxis and reinvent labor relations. With these goals in mind, the research problem outlines as follows: Faced with identity policies and its effects on the praxis of everyday, what are the possibilities of recognition and reinvention of these praxis? The social relevance of this research demonstrates itself on the contemporaneity and magnitude of the domestic work, both in political and social terms, such as the increase of media attention and law advancement, as in quantitative terms. The methodological is based on the notion of sintagma identity-metamorphosis-emancipation, using life trajectory narrative. The remaining items are divided into two parts. The first, called "Yes, madam!", demonstrates the routes of socialization, obedience and submission and it is composed by reflections on the importance of socialization on identity formation (chapter 3). The second part, called "No, sir!", refers to the need of questioning social habits and promoting discomfort on the identity policies that have been reproduced. Chapter 5 presents buzzing and noises that the media have occasioned on regulatory identity policies. At last, the final considerations (chapter 6) draw reflections on the historical constructions of domestic work, which are imprinted in the relations on the context of such work: the naturalized invisibility, the work overload and the depreciative recognition. The necessity for a search toward social recognition, in the terms of Honneth (2003) and for the importance of domestic work were highlighted. In this direction, the vindication for more dignified work conditions, toward emancipatory possibilities, was indicated / A presente pesquisa, na perspectiva da Psicologia Social Crítica, tem como objetivo analisar as políticas de identidade voltadas para as trabalhadoras domésticas. Objetiva, também, identificar como tais políticas moldam as práticas no fazer de cada dia, compreendendo quais as possibilidades de reconhecimento da trabalhadora nesse contexto e de qual forma é possível questionar as práticas e reinventar as relações de trabalho. Com estes objetivos, delineia-se o problema da pesquisa da seguinte maneira: Diante das políticas identitárias e dos seus efeitos no fazer de cada dia, quais são as possibilidades de reconhecimento e de reinvenção dessas práticas? A relevância social dessa pesquisa manifesta-se na contemporaneidade e magnitude do trabalho doméstico, tanto em termos sociais e políticos, como o aumento da abordagem das mídias comunicativas e os avanços legais, quanto em termos quantitativos. O percurso metodológico (capítulo 2) foi baseado na perspectiva do sintagma identidade-metamorfose-emancipação, utilizando-se narrativas de história de vida. Os demais itens do trabalho foram divididos em duas partes. A primeira, nomeada “Sim, Senhora!”, demonstra os caminhos da socialização, obediência e submissão. Assim, foi composta por reflexões sobre a importância da socialização na formação identitária (capítulo 3). A segunda parte, denominada “Não, Senhor!”, refere-se à necessidade de questionar os hábitos sociais e promover incômodos nas políticas de identidade que se tem reproduzido. O capítulo 5 apresenta zumbidos e ruídos que as mídias têm ocasionado no que se refere às políticas identitárias regulatórias. Por fim, as considerações finais (no capítulo 6) trazem reflexões acerca das construções históricas do trabalho doméstico, as quais marcam as relações no contexto desse trabalho, quais sejam: a invisibilidade naturalizada, a sobrecarga e o reconhecimento depreciativo. Destaca-se a necessidade de uma busca pelo reconhecimento social, nos termos de Honneth (2003) e da importância do trabalho doméstico. Nesse sentido, buscou-se pensar possibilidades emancipatórias, a partir da reivindicação por condições de trabalho mais dignas