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Análise espaço temporal da dimensão fractal de matas ciliares na alta bacia do rio Passa Cinco - centro Leste do Estado de São Paulo

Azevedo, Thiago Salomão de [UNESP] 27 June 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003-06-27Bitstream added on 2014-06-13T20:48:31Z : No. of bitstreams: 1 azevedo_ts_me_rcla.pdf: 6028275 bytes, checksum: 89a45984fe1260b3f0ad749c8f7b7012 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este trabalho apresenta uma discussão sobre os conceitos fundamentais utilizados em pesquisas voltadas ao estudo de ecologia de paisagem, através da dimensão fractal. Neste trabalho são revistos tópicos básicos sobre ecologia da paisagem e geometria fractal. Discutimos ainda, algumas aplicações da geometria fractal na identificação de impactos ambientais em paisagens. Apresentamos um estudo de caso avaliando a influencia da resolução espacial e do tamanho da área mapeada na estimativa da dimensão fractal (D) de paisagens ripárias. Para verificar esta influência selecionamos quatro métodos fractais baseados na relação área-perímetro. Os resultados mostram que a resolução espacial interfere na estimativa de D dos fragmentos de matas ciliares. Observamos através da simulação da resolução espacial, dos fragmentos de matas ciliares, que as resoluções de 1000m, 500m, 100m e 50m apresentam diferenças significativas na estimativa de D e somente a partir de 50m de resolução, os valores de D não apresentam variações significativas. Este mesmo comportamento foi apresentado pelos quatro métodos utilizados. Entretanto o método desenvolvido por Lovejoy (1982) foi o que apresentou a maior variação na estimativa de D (15,7%), quando comparada com a variação da estimativa de D, dos outros três métodos desenvolvidos por Mandelbrot (1983) e Clark (1995), que apresentaram 8,5%, 8,2% e 8,8% respectivamente. Em relação à extensão da área mapeada na estimativa da dimensão fractal não apresenta variação significativa. Os resultados referentes à evolução espaço temporal das matas ciliares no período de 1962 a 1995, mostrou que D não teve grande variação. Entretanto, quando avaliamos a dimensão fractal dos fragmentos florestais de matas ciliares correlacionadas à unidades geomorfológicas, apresentou variações significativas... / This paper presents a theoretical discussion about landscape ecology and fractal geometry. Basic topics of landscape ecology and fractal geometry are reviewed, and different ways of interpreting landscape ecology by using fractal geometry as an index of environmental change are herein proposed. This paper also presents a study case to evaluate the influence of spatial resolution and the extent of the Fractal Dimension (D) of riparian landscapes. Four fractal methods were selected to analyze such an influence. To compare the influence of resolution and extent of D, statistical inference was used. The results showed that the resolution altered the fractal estimate of riparian landscapes, i. e. the fractal indices are sensitive to the spatial resolution change. The results also showed that resolutions with 1000m, 500m, 100m and 50m are those which are more sensitive to fractal estimates, and that only from the 50m resolution on is this effect not present, although this behavior is noted in all methods studied. The Lovejoy's Fractal Method, however, is the one that presents the greatest variance when compared to the Mandelbrot's and Clark's Fractal Methods. The variance of the Lovejoy's Fractal Method is 15,7 % while variances verified by other methods are 8,5 %, 8,2% and 8,8%, respectively. Extent change was not found to have any sensitive influence on the estimative of fractal dimension. The results of spatial and temporal change of the riparian landscapes in the 1962 - 1995 period showed that D are not present variation. Although when evaluate the variation of fractal dimension correlated with geomorphological units presents significative variations. This variation is related with an environmental regulator of the variation of D in the time.
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Caracterização fitofisionômica do Parque Estadual do Guartelá, município de Tibagi, Estado do Paraná

Carmo, Marta Regina Barrotto do [UNESP] 17 March 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-03-17Bitstream added on 2014-06-13T19:40:36Z : No. of bitstreams: 1 carmo_mrb_dr_rcla.pdf: 3076019 bytes, checksum: 92deca6b893f47c9f5993c13c84e5a9d (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / O Parque Estadual do Guartelá (50°10W e 24°37S), localizado no município de Tibagi, é uma das importantes unidades de conservação da região dos Campos Gerais do Paraná. A área apresenta elevado interesse ecológico, cujo relevo acidentado promove grande variação ambiental e vegetacional, coexistindo vários ecossistemas que refletem diferentes condições paleoclimáticas. Com o objetivo de caracterizar as diferentes associações e fisionomias, foram realizados levantamentos florísticos e fitossociológicos em cada formação vegetal presente no parque. Nas formações campestres, foram alocadas 90 parcelas de 1 x 1m, obedecendo a seguinte distribuição: 30 parcelas em campo limpo (seco); 30 parcelas em campo úmido e 30 parcelas em campo com afloramentos rochosos. Poaceae foi a família com maior número de espécies, seguida de Asteraceae, Melastomataceae e Cyperaceae. Foram encontradas 80 espécies em campo seco, 71 em campo úmido e 57 em campo com afloramentos rochosos. A similaridade entre as três fisionomias foi baixa, havendo 6,6% de espécies comuns. A ocorrência de elementos típicos das fisionomias savânicas (cerrado) junto aqueles dos campos planálticos sugere que a área de estudo representa uma região de confluência das floras subtropical e tropical. Nos mosaicos de cerrado, foram distribuídas 50 parcelas de 5 x 5m, caracterizando três classes de amostragem: componente arbóreo-arbustivo, componente sub-arbustivo e componente herbáceo, sendo este último amostrado em subparcelas de 1 x 1m. O levantamento total encontrou 1341 indivíduos, distribuídos em 27 famílias e 114 espécies. Fabaceae e Myrtaceae foram as famílias mais abundantes na área. O índice de diversidade foi maior para o componente subarbustivo (H =3,34), seguido do arbóreoarbustivo (H =3,06) e herbáceo (H =2,82)... / The State Park of Guartelá (50° 10 W and 24°37 S), located in the municipality of Tibagi, is one of the most important preservation sites in the region of Campos Gerais, Parana. This area of high ecological interest presents an altered relief producing the great environmental and vegetational variation where several ecosystems coexist due to the diversified paleoclimatic conditions. With the objective of characterizing the different associations and physiognomies, floristic and phytosociological surveys were conducted in this park. In the rupestrian formations, 90 plots of 1 x 1 m were allocated in the following way: 30 plots in clean fields (dry); 30 plots in moist fields and 30 plots in rocky outcrops. Poaceae was the family with the greatest number of species, followed by Asteraceae, Melastomataceae and Cyperaceae. 80 species were found in dry fields, 71 in moist fields and 57 in fields with rocky outcrops. The similarity among the three physiognomies was low and 6.6% of the species were found in common. The occurrence of typical elements to savannic physiognomies (cerrado) at these upland fields suggests that the study area represents a confluence of subtropical and tropical flora. Plots of 5 x 5m were distributed in the mosaic of the cerrado, characterizing three classes of samplings: arboreal-shrubby stratum, under shrubby stratum and herbaceous stratum, being the latter sampled in sub plots of 1m x 1m. The complete survey found 1341 individuals distributed in 27 families and 114 species. Fabaceae and Myrtaceae were the most abundant families in the area. The diversity level was greater for the under shrubby stratum (H =3.34), followed by the arboreal shrubby (H =3.06) and by the herbaceous (H =2.82). The composition, structure and diversity analyses showed that in the relictual... (Complete abstract, click electronic access below)
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Sazonalidade e as redes de interações planta-polinizador

Genini, Julieta [UNESP] 31 August 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-08-31Bitstream added on 2014-06-13T21:01:46Z : No. of bitstreams: 1 genini_j_dr_rcla_parcial.pdf: 434949 bytes, checksum: 6d17f9cb2c5d6677db2aa97d780fe759 (MD5) Bitstreams deleted on 2014-11-14T12:17:00Z: genini_j_dr_rcla_parcial.pdf,Bitstream added on 2014-11-14T12:17:46Z : No. of bitstreams: 1 000673076.pdf: 2180690 bytes, checksum: 4a09ca8eef33ba14265d1b718f224d03 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Os padrões de floração no nível de comunidade podem afetar a dinâmica dos sistemas ecológicos. Dessa formam a caracterização dos modos de polinização e padrões de floração no nível de comunidade são fundamentais para entender a variação sazonal das flores, polinizadores e sua organização temporal nas diferentes vegetações. Portanto, nos examinamos a floração no nível de comunidade e procuramos identificar padrões agregados, segregados e temporalmente aninhados na Reserva Municipal de Santa Genebra (SGR), uma floresta semidecídua do Sudeste de Brasil. Depois, nós avaliamos os padrões de floração, a diversidade e organização temporal por modos de polinização em SGR. Posteriormente, nos concentramos na dinâmica temporal de uma pequena rede de visitantes florais. Finalmente, estudamos outras dois redes de visitantes florais e avaliamos como diferentes tipos de enlaces (i.e. pilhadores e polinizadores efetivos) afetam a estrutura das redes. Nós encontramos que os padrões de floração em SGR são agregados e aninhados, e identificamos as causas do aninhamento temporal quando removemos as espécies de floração longa. Alem do mais, a SGR apresentou uma alta diversidade de modos de polinização, comparável a outras florestas tropicais, e essa diversidade encontra se representada ao longo das diferentes estações desde que o clima e a filogenia não restringiram a floração da maior parte das espécies. Nos encontramos uma alta dinâmica temporal na nossa pequena rede de visitantes florais junto a um importante componente especial de algumas interações. Por ultimo, a remoção... / Flowering patterns are likely to affect ecological dynamics of plant communities. In that sense, characterization of pollination modes and its flowering patterns at a community level are fundamental to understand the seasonal variation of flowers, pollinators and their temporal organization in different vegetations. Therefore, we examine the flowering patterns at a community level and explored aggregation, segregation and temporal nestedness at the Santa Genebra Reserve, (SGR), a semideciduous forest of Southeastern Brazil. Then, we also evaluate the flowering patterns, diversity and temporal organization of pollination modes within the SGR. Subsequently, we focus on the temporal dynamic of a small sphyngophylous flower visitation network. At last, we studied two other flower visitation networks – Malpighiaceae and Bignoniaceae - and evaluated how different types of links (i.e. cheaters and effective pollinators) influence network topology. We found that the flowering pattern of the SGR community is aggregated and nested. We also identified the causes of nestedness in this community by removing the long-lasting flowering plants. In addition, SGR forest present a high diversity of pollination modes, comparable to other tropical systems, and this diversity is represented across the seasons, since climate and phylogeny did not restrict the flowering of most plants regardless the pollination mode. We also find a high temporal dynamic in our small visitation network as well as a spatial component of some links. Finally, the removal of a particular type of links (cheaters) in one of the visitation networks (Bignoniaceae) completely changed the structure of the network. To conclude, even when the community... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise espaço temporal da dimensão fractal de matas ciliares na alta bacia do rio Passa Cinco - centro Leste do Estado de São Paulo /

Azevedo, Thiago Salomão de. January 2003 (has links)
Orientador: Marcos César Ferreira / Banca: Harold Gordon Fowler / Banca: Antonio Carlos Vitte / Resumo: Este trabalho apresenta uma discussão sobre os conceitos fundamentais utilizados em pesquisas voltadas ao estudo de ecologia de paisagem, através da dimensão fractal. Neste trabalho são revistos tópicos básicos sobre ecologia da paisagem e geometria fractal. Discutimos ainda, algumas aplicações da geometria fractal na identificação de impactos ambientais em paisagens. Apresentamos um estudo de caso avaliando a influencia da resolução espacial e do tamanho da área mapeada na estimativa da dimensão fractal (D) de paisagens ripárias. Para verificar esta influência selecionamos quatro métodos fractais baseados na relação área-perímetro. Os resultados mostram que a resolução espacial interfere na estimativa de D dos fragmentos de matas ciliares. Observamos através da simulação da resolução espacial, dos fragmentos de matas ciliares, que as resoluções de 1000m, 500m, 100m e 50m apresentam diferenças significativas na estimativa de D e somente a partir de 50m de resolução, os valores de D não apresentam variações significativas. Este mesmo comportamento foi apresentado pelos quatro métodos utilizados. Entretanto o método desenvolvido por Lovejoy (1982) foi o que apresentou a maior variação na estimativa de D (15,7%), quando comparada com a variação da estimativa de D, dos outros três métodos desenvolvidos por Mandelbrot (1983) e Clark (1995), que apresentaram 8,5%, 8,2% e 8,8% respectivamente. Em relação à extensão da área mapeada na estimativa da dimensão fractal não apresenta variação significativa. Os resultados referentes à evolução espaço temporal das matas ciliares no período de 1962 a 1995, mostrou que D não teve grande variação. Entretanto, quando avaliamos a dimensão fractal dos fragmentos florestais de matas ciliares correlacionadas à unidades geomorfológicas, apresentou variações significativas...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This paper presents a theoretical discussion about landscape ecology and fractal geometry. Basic topics of landscape ecology and fractal geometry are reviewed, and different ways of interpreting landscape ecology by using fractal geometry as an index of environmental change are herein proposed. This paper also presents a study case to evaluate the influence of spatial resolution and the extent of the Fractal Dimension (D) of riparian landscapes. Four fractal methods were selected to analyze such an influence. To compare the influence of resolution and extent of D, statistical inference was used. The results showed that the resolution altered the fractal estimate of riparian landscapes, i. e. the fractal indices are sensitive to the spatial resolution change. The results also showed that resolutions with 1000m, 500m, 100m and 50m are those which are more sensitive to fractal estimates, and that only from the 50m resolution on is this effect not present, although this behavior is noted in all methods studied. The Lovejoy's Fractal Method, however, is the one that presents the greatest variance when compared to the Mandelbrot's and Clark's Fractal Methods. The variance of the Lovejoy's Fractal Method is 15,7 % while variances verified by other methods are 8,5 %, 8,2% and 8,8%, respectively. Extent change was not found to have any sensitive influence on the estimative of fractal dimension. The results of spatial and temporal change of the riparian landscapes in the 1962 - 1995 period showed that D are not present variation. Although when evaluate the variation of fractal dimension correlated with geomorphological units presents significative variations. This variation is related with an environmental regulator of the variation of D in the time. / Mestre
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Padrões de estrutura e diversidade da vegetação lenhosa relacionados à heterogeneidade espacial de água no solo em cerrado do Brasil Central.

Ferreira, Joice Nunes 23 June 2006 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Ecologia, Programa de Pós-Graduação em Ecologia, 2006. / Submitted by mariana castro (nanacastro0107@hotmail.com) on 2009-09-27T20:29:33Z No. of bitstreams: 1 2006_Joice Nunes Ferreira.pdf: 4854618 bytes, checksum: 6407c418df122bf1733653158d84c0e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-09-29T15:05:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_Joice Nunes Ferreira.pdf: 4854618 bytes, checksum: 6407c418df122bf1733653158d84c0e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-09-29T15:05:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_Joice Nunes Ferreira.pdf: 4854618 bytes, checksum: 6407c418df122bf1733653158d84c0e0 (MD5) Previous issue date: 2006-06-23 / O Cerrado exibe grande heterogeneidade espacial na estrutura da vegetação e extraordinária diversidade de espécies. Água no solo vem sendo extensivamente debatida como um dos principais fatores influenciando as características do Cerrado. Entretanto, a dificuldade em acessar a variabilidade espacial da água no solo, particularmente nas camadas profundas, sempre limitou esta investigação. Neste estudo, foi utilizado um método inovador para caracterizar a variabilidade da água disponível para as plantas (ADP), no solo profundo (0-10m), através de perfis de resistividade elétrica. É apresentada a relação espacial, em fina escala, entre a distribuição de água, estrutura e diversidade de espécies lenhosas. A variação espacial da água disponível para as plantas e dos atributos da vegetação lenhosa foi medida em três transectos (275 m) localizados na mesma fitofisionomia (cerrado denso). Os transectos não mostravam, portanto, qualquer gradiente estrutural óbvio na vegetação. A posição das plantas, altura, circunferência basal e dimensões da copa, individuais, e índice de área de foliar, riqueza e diversidade de espécies, foram examinados dentro de parcelas de 100 m2 centrados no transecto de resistividade/ ADP. A heterogeneidade espacial em ADP e na estrutura da vegetação foi avaliada através de medidas de autocorrelação espacial (Coeficiente I de Moran). Comparações com modelos nulos indicaram que as plantas estão distribuídas aleatoriamente no transecto com maior ADP e baixa heterogeneidade, e agregadas no transecto mais seco e heterogêneo. A densidade de plantas foi relacionada positivamente com ADP. Atributos da vegetação, indicadores de biomassa, exibiram padrão de variação espacial muito similar ao padrão de variação espacial de ADP. As médias para as parcelas de 100 m2 para todos os atributos da vegetação foram correlacionadas negativamente com ADP no solo profundo (abaixo de 400 cm) nos três transectos. As correlações negativas sugerem maior absorção de água do solo profundo (até 10 m) por plantas com maior estatura. Apesar de mostrarem riqueza de espécies similar, os três transectos diferiram em aspectos da diversidade. A diversidade de espécies foi mais baixa no transecto mais seco e heterogêneo; e mais elevada no transecto intermediário em ADP. As diferenças na diversidade de espécies entre transectos foram relacionadas a diferenças nos padrões de diversidade alfa (dentro dos plots) e beta (entre plots). O transecto mais seco e heterogêneo teve a menor diversidade alfa; entretanto mostrou a maior variação espacial na composição de espécies (diversidade beta). O transecto mais úmido e menos heterogêneo Teve diversidade alfa maior, porém menor diversidade beta. A riqueza de espécies foi positivamente correlacionada com ADP de 0- 400 cm, em ambas as estações. A eqüitabilidade e diversidade de Simpson, entretanto, foram negativamente relacionadas com ADP abaixo de 400 cm. Variações em ADP foram significativamente correlacionadas com variações florísticas nos três transectos. Ampla heterogeneidade espacial em ADP, em escala de dezenas de metros, foi encontrada no sítio de estudo. A estrutura da vegetação, riqueza e diversidade de espécies lenhosas co-variaram espacialmente com a água disponível no solo. _____________________________________________________________ ABSTRACT / The Brazilian savanna (Cerrado) shows large structural heterogeneity And rich plant species diversity. Soil water has been extensively debated as one of the major factors influencing vegetation features in savannas. However, this factor has not been well investigated because spatial heterogeneity of the belowground environment is difficult to assess through the usual ecological methods. Here, I have applied a novel methodological approach (soil electrical resistivity profiling) to convert interpolated data of soil electrical resistivity to volumetric water content. Then, I assessed the spatial and temporal variation of plant available water (PAW). Spatial variation in PAW and vegetation attributes of the woody vegetation were measured along three 275-m transects placed in a core area of the Cerrado (Águas Emendadas Ecological Station, Distrito Federal). The three transects were placed in the same physiognomy and they have not showed any obvious vegetation gradient. Plant position, height, basal circumference, crown dimensions, leaf area index, species identity, richness and diversity were surveyed within 22 100-m2 plots centered on the resistivity transect. Resistivity profiling has revealed strong PAW spatial variability among and within transects. Strong co-organization was found between structural attributes and PAW, in the most heterogeneous transect. Plant density was positively related with PAW. Comparisons with null models suggest that plants were randomly distributed over the transect with greater PAW and low ADP heterogeneity, and clustered in the driest and most heterogeneous transect. Averages for 100-m2 plots for all vegetation attributes were negatively correlated with PAW below 400 cm in the three transects, suggesting a greater water uptake from the deep soil by plants with greater stature. Despite their similar total species richness, the three transects showed differences in species diversity. Differences in species diversity among transects seemed related to unlike patterns of alpha (within plot) and beta-diversity (among plots). The driest and most heterogeneous transect showed lower alphadiversity; however it showed the highest beta diversity. The most humid and less heterogeneous transect showed higher alpha-diversity, but the lowest betadiversity. Species richness was positively correlated with PAW 0-400 cm depth. Simpson’s diversity, however, was negatively related to PAW beneath 700 cm. Dominance of one species, as more soil water became available at depth, contributed to the decline in species diversity. Overall, this study has revealed a strong spatial heterogeneity of the PAW, at fine-scale, which was coupled to structure and diversity of woody species in the studied savanna.
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Padrões vegetacionais em capões de floresta com araucária no planalto nordeste do Rio Grande do Sul, Brasil

Machado, Rafael Engelman January 2004 (has links)
Capões naturais de vegetação florestal inseridas em meio a uma matriz dominada por campos freqüentemente destacam-se na paisagem do planalto sul-brasileiro. São importantes núcleos de manutenção dos processos florestais, bem como fornecedores de alimento e refúgio à fauna silvestre. Baseado em recentes estudos paleopalinológicos, nos últimos séculos as florestas do sul do Brasil estariam em um franco processo de avanço sobre a vegetação campestre. Hipotetíza-se que os capões desempenham um papel fundamental nesta expansão, mesmo que o processo possa sofrer inúmeras restrições de distúrbios como o pastejo e fogo, tradicionalmente utilizados como manejo por pecuaristas da região. O objetivo principal deste estudo foi a identificação de padrões vegetacionais na expansão das manchas florestais e relacioná-los às condições ambientais de solo e topografia. O estudo foi realizado no Centro de Pesquisa e Conservação da Natureza Pró-Mata, localizado na porção leste do planalto, no município de São Francisco de Paula, RS, a cerca de 900 m de altitude. A área, excluída da interferência antrópica há aproximadamente 10 anos, caracteriza-se pelo predomínio de Floresta com Araucária entremeada por campos nativos. Foram selecionados cinco capões de tamanho e forma semelhantes, em cada qual foram demarcadas quatro transecções orientadas perpendicularmente à borda entre floresta e campo. As transecções subdivididas em quadros contíguos foram avaliadas quanto à cobertura da vegetação dos componentes superior e inferior, além da descrição de fertilidade química da porção superficial do solo. Os resultados demonstram padrões consistentes e indicam uma expansão radial dos capões sem limitações edáficas. Sem a influência dos distúrbios, os capões estariam recuperando a capacidade de expansão e apresentam um rápido processo de reestruturação interna.
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)

Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.
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Demografia e fenologia reprodutiva de Butia capitata (Mart.) Becc. (Arecaceae) em Arambaré, Rio Grande do Sul / Demography and reproductive phenology of Butia Capitata (Mart.) Becc. (Arecaceae) in Arambaré county, Rio Grande Do Sul

Azambuja, Augusto Cruz de January 2009 (has links)
Considerando o uso de Butia capitata (Mart.) Becc. pela fauna da restinga e populações humanas e o fato das restingas serem ambientes extremamente ameaçados pela especulação imobiliária e intensa pressão da silvicultura e agropecuária, este estudo teve como objetivos caracterizar a demografia de Butia capitata, a regeneração natural, fenologia reprodutiva e correlacioná-la à variáveis climáticas, além de conhecer o potencial produtivo e reprodutivo da população. A estrutura demográfica foi levantada em quatro parcelas de 2500 m², onde foram registradas todas as plantas com folhas segmentadas, a regeneração natural foi amostrada em 2000 unidades amostrais (1m²) contidas em 40 subparcelas. Os indivíduos amostrados foram classificados por estádios de desenvolvimento. A estrutura demográfica em 1 ha configurou-se na forma de "J" invertido, com 2910 plântulas, 174 jovens, 26 imaturos, 76 adultos reprodutivos I, 52 adultos reprodutivos II e 19 adultos reprodutivos III. A regeneração natural (plântulas e jovens) foi correlacionada à distância da planta reprodutiva mais próxima através de três classes e a associação ou não com plantas lenhosas (ANOVA). Demonstrando diferenças estatísticas significativas (P<0,001), entre o número de plântulas e jovens com o fator distância e entre o número de jovens e o fator associação ou não com lenhosas (P=0,018) e interação entre os dois fatores e o número de jovens (P=0,024). O número de plântulas foi inversamente proporcional à distância da planta reprodutiva, sendo que quando associadas à lenhosas a partir da segunda classe de distância o número foi maior que sem associação. Já o número de jovens aumentou com o aumento da distância quando não associado à lenhosas e quando associado aumentou na última classe de distância. A fenologia reprodutiva foi acompanhada por 20 meses, com registro das fenofases: inflorescências em formação entre setembro de 2007 e março de 2008 com o pico no mês de dezembro de 2007. Inflorescências em floração estaminada e pistilada de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008 com o pico em janeiro. Infrutescências com frutos verdes e maduros ocorreram respectivamente entre dezembro de 2007 e julho de 2008 com pico em fevereiro de 2008 e fevereiro a abril de 2008 com pico em março. Houve correlações significativas entre as fenofases e as variáveis climáticas: inflorescências em formação e em floração estaminada e pistilada com a temperatura média e o comprimento do dia; e floração estaminada e pistilada com a precipitação; os frutos verdes com a temperatura média. Os potenciais produtivos (expresso por kg de frutos/2500m²) e reprodutivos (expresso pelo número de sementes potencialmente viáveis/2500m²) foram respectivamente para as parcelas 1, 2, 3 e 4 de 741 kg e 246.924 sementes; 435 kg e 123.556 sementes; 325 kg e 102.010 sementes; 207 kg e 78.496 sementes. / Considering the use of Butia capitata (Mart.) Becc. by the restinga fauna and human populations and the fact that restingas are environments which are highly threatened by real estate speculation and intense pressure from forestry, agriculture and livestock, this study intended to characterize the demography, natural regeneration, reproductive phenology of Butia Capitata and correlate it to climatics variables and learn about the productive and reproductive potential of this population. The demographic structure was surveyed in four plots of 2500 m², in which all plants with segmented leaves were registered, natural regeneration was sampled in 2000 sampling units (1m²) contained in 40 subplots. The sampled plants were sorted by developmental stages. The demographic structure in 1 ha took on a reverted J shape, with 2910 seedlings, 174 young, 26 immature, 76 reproductive adults I, 52 reproductive adults II, and 19 reproductive adults III. Natural regeneration (seedlings and young plants) was correlated with the distance to the nearest reproductive plant through three classes and the association or not with woody plants (ANOVA). Showing significant statistic differences (P<0.001) between the number of seedlings and young plants and the factor distance and between the number of young plants and the factor association or not with woody plants (P=0.018) and the interaction between both factors and the number of young plants (P=0.024), the number of seedlings was inversely proportional to the distance to the reproductive plant, and when associated to the ligneous plants from the second distance class, the number was higher than that without association. The number of young plants increased as the distance increased when not associated to woody plants, and when an association existed, there was an increase in the number in the last distance class. Reproduction phenology was followed for 20 months, with registration of the phenophases: inflorescences being formed between September 2007 and March 2008, with peak in December 2007. Staminate and pistillate inflorescences blooming from December 2007 to February 2008 with peak in January. Infructescences with green and ripe fruit took place from December 2007 to July 2008, respectively, with peak in February 2008, and from February to April 2008, with peak in March. There were significant correlations between phenophases and climatics variables: forming and staminate and pistillate blooming inflorescences correlated with medium temperature and length of the day; staminate and pistillate blooming with precipitation; and green fruits with medium temperature. The productive potentials (expressed by kg of fruit/2500m²) and reproductive potentials (expressed by the number of potentially viable seeds/2500m²) were for the parcels 1, 2, 3 and 4, respectively, 741 kg and 246,924 seeds; 435 kg and 123,556 seeds; 325 kg and 102,010 seeds; 207 kg and 78,496 seeds.
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Demografia e fenologia reprodutiva de Butia capitata (Mart.) Becc. (Arecaceae) em Arambaré, Rio Grande do Sul / Demography and reproductive phenology of Butia Capitata (Mart.) Becc. (Arecaceae) in Arambaré county, Rio Grande Do Sul

Azambuja, Augusto Cruz de January 2009 (has links)
Considerando o uso de Butia capitata (Mart.) Becc. pela fauna da restinga e populações humanas e o fato das restingas serem ambientes extremamente ameaçados pela especulação imobiliária e intensa pressão da silvicultura e agropecuária, este estudo teve como objetivos caracterizar a demografia de Butia capitata, a regeneração natural, fenologia reprodutiva e correlacioná-la à variáveis climáticas, além de conhecer o potencial produtivo e reprodutivo da população. A estrutura demográfica foi levantada em quatro parcelas de 2500 m², onde foram registradas todas as plantas com folhas segmentadas, a regeneração natural foi amostrada em 2000 unidades amostrais (1m²) contidas em 40 subparcelas. Os indivíduos amostrados foram classificados por estádios de desenvolvimento. A estrutura demográfica em 1 ha configurou-se na forma de "J" invertido, com 2910 plântulas, 174 jovens, 26 imaturos, 76 adultos reprodutivos I, 52 adultos reprodutivos II e 19 adultos reprodutivos III. A regeneração natural (plântulas e jovens) foi correlacionada à distância da planta reprodutiva mais próxima através de três classes e a associação ou não com plantas lenhosas (ANOVA). Demonstrando diferenças estatísticas significativas (P<0,001), entre o número de plântulas e jovens com o fator distância e entre o número de jovens e o fator associação ou não com lenhosas (P=0,018) e interação entre os dois fatores e o número de jovens (P=0,024). O número de plântulas foi inversamente proporcional à distância da planta reprodutiva, sendo que quando associadas à lenhosas a partir da segunda classe de distância o número foi maior que sem associação. Já o número de jovens aumentou com o aumento da distância quando não associado à lenhosas e quando associado aumentou na última classe de distância. A fenologia reprodutiva foi acompanhada por 20 meses, com registro das fenofases: inflorescências em formação entre setembro de 2007 e março de 2008 com o pico no mês de dezembro de 2007. Inflorescências em floração estaminada e pistilada de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008 com o pico em janeiro. Infrutescências com frutos verdes e maduros ocorreram respectivamente entre dezembro de 2007 e julho de 2008 com pico em fevereiro de 2008 e fevereiro a abril de 2008 com pico em março. Houve correlações significativas entre as fenofases e as variáveis climáticas: inflorescências em formação e em floração estaminada e pistilada com a temperatura média e o comprimento do dia; e floração estaminada e pistilada com a precipitação; os frutos verdes com a temperatura média. Os potenciais produtivos (expresso por kg de frutos/2500m²) e reprodutivos (expresso pelo número de sementes potencialmente viáveis/2500m²) foram respectivamente para as parcelas 1, 2, 3 e 4 de 741 kg e 246.924 sementes; 435 kg e 123.556 sementes; 325 kg e 102.010 sementes; 207 kg e 78.496 sementes. / Considering the use of Butia capitata (Mart.) Becc. by the restinga fauna and human populations and the fact that restingas are environments which are highly threatened by real estate speculation and intense pressure from forestry, agriculture and livestock, this study intended to characterize the demography, natural regeneration, reproductive phenology of Butia Capitata and correlate it to climatics variables and learn about the productive and reproductive potential of this population. The demographic structure was surveyed in four plots of 2500 m², in which all plants with segmented leaves were registered, natural regeneration was sampled in 2000 sampling units (1m²) contained in 40 subplots. The sampled plants were sorted by developmental stages. The demographic structure in 1 ha took on a reverted J shape, with 2910 seedlings, 174 young, 26 immature, 76 reproductive adults I, 52 reproductive adults II, and 19 reproductive adults III. Natural regeneration (seedlings and young plants) was correlated with the distance to the nearest reproductive plant through three classes and the association or not with woody plants (ANOVA). Showing significant statistic differences (P<0.001) between the number of seedlings and young plants and the factor distance and between the number of young plants and the factor association or not with woody plants (P=0.018) and the interaction between both factors and the number of young plants (P=0.024), the number of seedlings was inversely proportional to the distance to the reproductive plant, and when associated to the ligneous plants from the second distance class, the number was higher than that without association. The number of young plants increased as the distance increased when not associated to woody plants, and when an association existed, there was an increase in the number in the last distance class. Reproduction phenology was followed for 20 months, with registration of the phenophases: inflorescences being formed between September 2007 and March 2008, with peak in December 2007. Staminate and pistillate inflorescences blooming from December 2007 to February 2008 with peak in January. Infructescences with green and ripe fruit took place from December 2007 to July 2008, respectively, with peak in February 2008, and from February to April 2008, with peak in March. There were significant correlations between phenophases and climatics variables: forming and staminate and pistillate blooming inflorescences correlated with medium temperature and length of the day; staminate and pistillate blooming with precipitation; and green fruits with medium temperature. The productive potentials (expressed by kg of fruit/2500m²) and reproductive potentials (expressed by the number of potentially viable seeds/2500m²) were for the parcels 1, 2, 3 and 4, respectively, 741 kg and 246,924 seeds; 435 kg and 123,556 seeds; 325 kg and 102,010 seeds; 207 kg and 78,496 seeds.
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)

Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.

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