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História natural de Aulacothrips (THYSANOPTERA: HETEROTHRIPIDAE) e os efeitos do ectoparasitismo em cigarrinhas trofobiontes (HEMIPTERA: AUCHENORRHYNCHA)

Cavalleri, Adriano January 2012 (has links)
O registro do hábito ectoparasita em Thysanoptera estava limitado a Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). Esta espécie foi previamente registrada infestando ninfas e adultos de Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae), e acreditava-se que essa fosse uma associação única entre os tisanópteros. Entretanto, em recentes observações em áreas de Cerrado e floresta Amazônica, duas novas espécies de Aulacothrips foram encontradas, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectivamente. Estes novos táxons apresentam histórias de vida distintas de Au. dictyotus e infestam diferentes hospedeiros. Ao mesmo tempo que não se conhecia a gama de hospedeiros destes tisanópteros, nada se sabia sobre a real interação deste tripes com as cigarrinhas e quais os efeitos da presença destes insetos para os Hemiptera. Nossos resultados indicam que Au. minor infesta várias espécies de Membracidae (Hemiptera), principalmente Guayaquila xiphias em áreas de Cerrado, enquanto que Au. amazonicus foi observada infestando cigarrinhas do gênero Ramedia (Membracidae) no Estado do Pará. Já Au. dictyotus ataca apenas Ae. reticulatum, uma cigarrinha de importância agrícola que possui uma ampla distribuição na América do Sul. Todas as espécies de Aulacothrips foram observadas sempre em hemípteros de hábito gregário atendidos por formigas, mas estas não molestam esses Thysanoptera. Estes tripes depositam seus ovos na planta, próximo à agregação de cigarrinhas. Este processo facilita as larvas de primeiro instar a encontrarem um hospedeiro. O hábito gregário destas cigarrinhas parece ser fundamental para estes tripes completarem seu ciclo de vida. Tal hábito permite que haja sempre hospedeiros disponíveis durante o processo de ecdise dos hemípteros, quando o tripes precisa abandonar seu hospedeiro e encontrar um novo indivíduo na mesma agregação. As três espécies de Aulacothrips apresentam diferenças marcantes nas áreas sensoriais dos antenômeros III–IV. Em Au. amazonicus estas áreas sensoriais são significativamente reduzidas enquanto que em Au. dictyotus estas são extremamente desevolvidas. É provável que a diferença existente no tamanho destes órgãos entre as espécies esteja intimamente relacionada ao grau de especificidade parasitária e caracteríticas do ambiente em que vivem. Observações da morfologia interna dos tripes e das cigarrinhas confirmaram o hábito ectoparasita de Aulacothrips. Estes parasitas foram observados sugando a hemolinfa das cigarrinhas, próximo aos corpos gordurosos. Avaliou-se o efeito da presença de Au. dictyotus no comportamento de Ae. reticulatum através da comparação de repertórios comportamentais de indivíduos infestados versus não infestados. Os resultados indicaram que Au. dictyotus modifica o comportamento das cigarrinhas. Os indivíduos infectados apresentaram um grande número de atos comportamentais relacionados à limpeza corporal e executam estas atividades em frequências mais altas quando comparados às cigarrinhas sem tripes. O número de registros ligados à alimentação foi menor em cigarrinhas infestadas, e o número de registros de locomoção e dispersão para longe da agregação de origem foi maior. Os dados apresentados aqui constituem os primeiros passos para reconstruir o cenário evolutivo envolvido neste fascinante sistema multitrófico no qual Aulacothrips está presente. / Ectoparasitism in Thysanoptera was recorded only from Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). This species was previously recorded infesting nymphs and adults of Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae) and this association was supposed to be singular amongst thrips. However, recent observations revealed two new Aulacothrips species in the Brazilian Cerrado and Amazon rainforest, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectively. These new taxa exhibit distinct life-histories from Au. dictyotus and infest different hemipteran hosts. The host range of Aulacothrips was unknown, and it has not been demonstrated that the interaction with these insects is parasitic and what the effect of the thrips presence was to the Hemiptera. Our results showed that Au. minor infests several Membracidae (Hemiptera) species, especially Guayaquila xiphias in Cerrado areas, whereas Au. amazonicus was found infesting Ramedia treehoppers (Membracidae) in Pará state. In contrast, Au. dictyotus seems to attack only Ae. reticulatum, a widespread pest in South America. All Aulacothrips species were found attacking gregarious hemipterans tended by ants. However, the latter do not attack these Thysanoptera. Aulacothrips lay their eggs in the plant tissue, next to the Hemiptera agregation. This behaviour allows first instar larvae to find available hosts upon eclosion. The gregarious behaviour exhibited by these hemipterans also seems to be crucial to the thrips life-cycle. This behaviour allows them to infest new individual hosts whilst the previously attacked Hemipteran host moults, then the thrips detaches from the host and infests another individual of the same aggregation. The three Aulacothrips species show remarkable differences on the sensorial areas on antennal segments III–IV. In Au. amazonicus these sensoria are significantly reduced while in Au. dictyotus they are extremely developed. This difference observed in sensoria length amongst Aulacothrips species might reflect the degree of specificity of these parasites and habitat characteristics. Observations on the internal morphology of the thysanopterans and their associated hemipterans confirmed the ectoparasitic way of life of Aulacothrips. These parasites were observed sucking Hemiptera hemolymph, close to fat bodies. We analized the effect of Au. dictyotus presence on the behaviour of Ae. reticulatum through comparisons of behavioural repertories of thrips-infested versus non-infested individuals. Our results indicated that Au. dictyotus alter host behaviour. Infested individuals displayed a large number of behavioural acts related to self-cleaning and they execute these activities in higher frequencies when compared to thrips-free hemipterans. The number of records related to feeding was lower in infested Ae. reticulatum. Moreover, thrips-infested aetalionids showed more locomotion and dispersal records. The records presented here are the first steps to reconstruct the evolutionary scenario behind this remarkable multitrophic system involving Aulacothrips.
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História natural de Aulacothrips (THYSANOPTERA: HETEROTHRIPIDAE) e os efeitos do ectoparasitismo em cigarrinhas trofobiontes (HEMIPTERA: AUCHENORRHYNCHA)

Cavalleri, Adriano January 2012 (has links)
O registro do hábito ectoparasita em Thysanoptera estava limitado a Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). Esta espécie foi previamente registrada infestando ninfas e adultos de Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae), e acreditava-se que essa fosse uma associação única entre os tisanópteros. Entretanto, em recentes observações em áreas de Cerrado e floresta Amazônica, duas novas espécies de Aulacothrips foram encontradas, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectivamente. Estes novos táxons apresentam histórias de vida distintas de Au. dictyotus e infestam diferentes hospedeiros. Ao mesmo tempo que não se conhecia a gama de hospedeiros destes tisanópteros, nada se sabia sobre a real interação deste tripes com as cigarrinhas e quais os efeitos da presença destes insetos para os Hemiptera. Nossos resultados indicam que Au. minor infesta várias espécies de Membracidae (Hemiptera), principalmente Guayaquila xiphias em áreas de Cerrado, enquanto que Au. amazonicus foi observada infestando cigarrinhas do gênero Ramedia (Membracidae) no Estado do Pará. Já Au. dictyotus ataca apenas Ae. reticulatum, uma cigarrinha de importância agrícola que possui uma ampla distribuição na América do Sul. Todas as espécies de Aulacothrips foram observadas sempre em hemípteros de hábito gregário atendidos por formigas, mas estas não molestam esses Thysanoptera. Estes tripes depositam seus ovos na planta, próximo à agregação de cigarrinhas. Este processo facilita as larvas de primeiro instar a encontrarem um hospedeiro. O hábito gregário destas cigarrinhas parece ser fundamental para estes tripes completarem seu ciclo de vida. Tal hábito permite que haja sempre hospedeiros disponíveis durante o processo de ecdise dos hemípteros, quando o tripes precisa abandonar seu hospedeiro e encontrar um novo indivíduo na mesma agregação. As três espécies de Aulacothrips apresentam diferenças marcantes nas áreas sensoriais dos antenômeros III–IV. Em Au. amazonicus estas áreas sensoriais são significativamente reduzidas enquanto que em Au. dictyotus estas são extremamente desevolvidas. É provável que a diferença existente no tamanho destes órgãos entre as espécies esteja intimamente relacionada ao grau de especificidade parasitária e caracteríticas do ambiente em que vivem. Observações da morfologia interna dos tripes e das cigarrinhas confirmaram o hábito ectoparasita de Aulacothrips. Estes parasitas foram observados sugando a hemolinfa das cigarrinhas, próximo aos corpos gordurosos. Avaliou-se o efeito da presença de Au. dictyotus no comportamento de Ae. reticulatum através da comparação de repertórios comportamentais de indivíduos infestados versus não infestados. Os resultados indicaram que Au. dictyotus modifica o comportamento das cigarrinhas. Os indivíduos infectados apresentaram um grande número de atos comportamentais relacionados à limpeza corporal e executam estas atividades em frequências mais altas quando comparados às cigarrinhas sem tripes. O número de registros ligados à alimentação foi menor em cigarrinhas infestadas, e o número de registros de locomoção e dispersão para longe da agregação de origem foi maior. Os dados apresentados aqui constituem os primeiros passos para reconstruir o cenário evolutivo envolvido neste fascinante sistema multitrófico no qual Aulacothrips está presente. / Ectoparasitism in Thysanoptera was recorded only from Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). This species was previously recorded infesting nymphs and adults of Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae) and this association was supposed to be singular amongst thrips. However, recent observations revealed two new Aulacothrips species in the Brazilian Cerrado and Amazon rainforest, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectively. These new taxa exhibit distinct life-histories from Au. dictyotus and infest different hemipteran hosts. The host range of Aulacothrips was unknown, and it has not been demonstrated that the interaction with these insects is parasitic and what the effect of the thrips presence was to the Hemiptera. Our results showed that Au. minor infests several Membracidae (Hemiptera) species, especially Guayaquila xiphias in Cerrado areas, whereas Au. amazonicus was found infesting Ramedia treehoppers (Membracidae) in Pará state. In contrast, Au. dictyotus seems to attack only Ae. reticulatum, a widespread pest in South America. All Aulacothrips species were found attacking gregarious hemipterans tended by ants. However, the latter do not attack these Thysanoptera. Aulacothrips lay their eggs in the plant tissue, next to the Hemiptera agregation. This behaviour allows first instar larvae to find available hosts upon eclosion. The gregarious behaviour exhibited by these hemipterans also seems to be crucial to the thrips life-cycle. This behaviour allows them to infest new individual hosts whilst the previously attacked Hemipteran host moults, then the thrips detaches from the host and infests another individual of the same aggregation. The three Aulacothrips species show remarkable differences on the sensorial areas on antennal segments III–IV. In Au. amazonicus these sensoria are significantly reduced while in Au. dictyotus they are extremely developed. This difference observed in sensoria length amongst Aulacothrips species might reflect the degree of specificity of these parasites and habitat characteristics. Observations on the internal morphology of the thysanopterans and their associated hemipterans confirmed the ectoparasitic way of life of Aulacothrips. These parasites were observed sucking Hemiptera hemolymph, close to fat bodies. We analized the effect of Au. dictyotus presence on the behaviour of Ae. reticulatum through comparisons of behavioural repertories of thrips-infested versus non-infested individuals. Our results indicated that Au. dictyotus alter host behaviour. Infested individuals displayed a large number of behavioural acts related to self-cleaning and they execute these activities in higher frequencies when compared to thrips-free hemipterans. The number of records related to feeding was lower in infested Ae. reticulatum. Moreover, thrips-infested aetalionids showed more locomotion and dispersal records. The records presented here are the first steps to reconstruct the evolutionary scenario behind this remarkable multitrophic system involving Aulacothrips.
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História natural de Aulacothrips (THYSANOPTERA: HETEROTHRIPIDAE) e os efeitos do ectoparasitismo em cigarrinhas trofobiontes (HEMIPTERA: AUCHENORRHYNCHA)

Cavalleri, Adriano January 2012 (has links)
O registro do hábito ectoparasita em Thysanoptera estava limitado a Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). Esta espécie foi previamente registrada infestando ninfas e adultos de Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae), e acreditava-se que essa fosse uma associação única entre os tisanópteros. Entretanto, em recentes observações em áreas de Cerrado e floresta Amazônica, duas novas espécies de Aulacothrips foram encontradas, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectivamente. Estes novos táxons apresentam histórias de vida distintas de Au. dictyotus e infestam diferentes hospedeiros. Ao mesmo tempo que não se conhecia a gama de hospedeiros destes tisanópteros, nada se sabia sobre a real interação deste tripes com as cigarrinhas e quais os efeitos da presença destes insetos para os Hemiptera. Nossos resultados indicam que Au. minor infesta várias espécies de Membracidae (Hemiptera), principalmente Guayaquila xiphias em áreas de Cerrado, enquanto que Au. amazonicus foi observada infestando cigarrinhas do gênero Ramedia (Membracidae) no Estado do Pará. Já Au. dictyotus ataca apenas Ae. reticulatum, uma cigarrinha de importância agrícola que possui uma ampla distribuição na América do Sul. Todas as espécies de Aulacothrips foram observadas sempre em hemípteros de hábito gregário atendidos por formigas, mas estas não molestam esses Thysanoptera. Estes tripes depositam seus ovos na planta, próximo à agregação de cigarrinhas. Este processo facilita as larvas de primeiro instar a encontrarem um hospedeiro. O hábito gregário destas cigarrinhas parece ser fundamental para estes tripes completarem seu ciclo de vida. Tal hábito permite que haja sempre hospedeiros disponíveis durante o processo de ecdise dos hemípteros, quando o tripes precisa abandonar seu hospedeiro e encontrar um novo indivíduo na mesma agregação. As três espécies de Aulacothrips apresentam diferenças marcantes nas áreas sensoriais dos antenômeros III–IV. Em Au. amazonicus estas áreas sensoriais são significativamente reduzidas enquanto que em Au. dictyotus estas são extremamente desevolvidas. É provável que a diferença existente no tamanho destes órgãos entre as espécies esteja intimamente relacionada ao grau de especificidade parasitária e caracteríticas do ambiente em que vivem. Observações da morfologia interna dos tripes e das cigarrinhas confirmaram o hábito ectoparasita de Aulacothrips. Estes parasitas foram observados sugando a hemolinfa das cigarrinhas, próximo aos corpos gordurosos. Avaliou-se o efeito da presença de Au. dictyotus no comportamento de Ae. reticulatum através da comparação de repertórios comportamentais de indivíduos infestados versus não infestados. Os resultados indicaram que Au. dictyotus modifica o comportamento das cigarrinhas. Os indivíduos infectados apresentaram um grande número de atos comportamentais relacionados à limpeza corporal e executam estas atividades em frequências mais altas quando comparados às cigarrinhas sem tripes. O número de registros ligados à alimentação foi menor em cigarrinhas infestadas, e o número de registros de locomoção e dispersão para longe da agregação de origem foi maior. Os dados apresentados aqui constituem os primeiros passos para reconstruir o cenário evolutivo envolvido neste fascinante sistema multitrófico no qual Aulacothrips está presente. / Ectoparasitism in Thysanoptera was recorded only from Aulacothrips dictyotus (Heterothripidae). This species was previously recorded infesting nymphs and adults of Aetalion reticulatum (Hemiptera: Aetalionidae) and this association was supposed to be singular amongst thrips. However, recent observations revealed two new Aulacothrips species in the Brazilian Cerrado and Amazon rainforest, Aulacothrips minor e Aulacothrips amazonicus, respectively. These new taxa exhibit distinct life-histories from Au. dictyotus and infest different hemipteran hosts. The host range of Aulacothrips was unknown, and it has not been demonstrated that the interaction with these insects is parasitic and what the effect of the thrips presence was to the Hemiptera. Our results showed that Au. minor infests several Membracidae (Hemiptera) species, especially Guayaquila xiphias in Cerrado areas, whereas Au. amazonicus was found infesting Ramedia treehoppers (Membracidae) in Pará state. In contrast, Au. dictyotus seems to attack only Ae. reticulatum, a widespread pest in South America. All Aulacothrips species were found attacking gregarious hemipterans tended by ants. However, the latter do not attack these Thysanoptera. Aulacothrips lay their eggs in the plant tissue, next to the Hemiptera agregation. This behaviour allows first instar larvae to find available hosts upon eclosion. The gregarious behaviour exhibited by these hemipterans also seems to be crucial to the thrips life-cycle. This behaviour allows them to infest new individual hosts whilst the previously attacked Hemipteran host moults, then the thrips detaches from the host and infests another individual of the same aggregation. The three Aulacothrips species show remarkable differences on the sensorial areas on antennal segments III–IV. In Au. amazonicus these sensoria are significantly reduced while in Au. dictyotus they are extremely developed. This difference observed in sensoria length amongst Aulacothrips species might reflect the degree of specificity of these parasites and habitat characteristics. Observations on the internal morphology of the thysanopterans and their associated hemipterans confirmed the ectoparasitic way of life of Aulacothrips. These parasites were observed sucking Hemiptera hemolymph, close to fat bodies. We analized the effect of Au. dictyotus presence on the behaviour of Ae. reticulatum through comparisons of behavioural repertories of thrips-infested versus non-infested individuals. Our results indicated that Au. dictyotus alter host behaviour. Infested individuals displayed a large number of behavioural acts related to self-cleaning and they execute these activities in higher frequencies when compared to thrips-free hemipterans. The number of records related to feeding was lower in infested Ae. reticulatum. Moreover, thrips-infested aetalionids showed more locomotion and dispersal records. The records presented here are the first steps to reconstruct the evolutionary scenario behind this remarkable multitrophic system involving Aulacothrips.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Aspectos bioecológicos e parasitários de cimotoídeos em peixes do Lago Guaíba/RS (Crustacea, Isopoda, Cymothoidae)

Alberto, Regina Maria de Fraga January 2008 (has links)
O estudo de Cymothoidae no Lago Guaíba foi baseado em amostragens mensais realizadas na praia da Vila de Itapuã, Viamão, RS (30º21’S; 51º04’W) e na Barra do Ribeiro, RS (30º17’S; 51º18’W), no período de junho/ 2005 a maio/ 2006, utilizando-se redes de arrasto e de espera. Foram realizadas coletas também para obtenção de parasitos vivos a serem usados nos experimentos de infestação em laboratório. Analisaram-se, ainda, peixes coletados pelo Laboratório de Ictiologia do Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS (MCTPUCRS) e material já tombado na Coleção de Crustáceos do mesmo Museu, coletados nos períodos de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, para ampliar as amostras para os estudos de morfologia, período reprodutivo, biótopos parasitários, formas intramarsupiais, relações de tamanho entre parasito e hospedeiro. As coletas na praia de Itapuã foram feitas com rede de arrasto (10 m de comprimento por 1,5 m de altura; malha de 8 mm), com 10 passadas perpendiculares à margem, atingindo profundidade máxima de 1m e cobrindo uma extensão que variou entre 200 e 400 m2 de área alagada. Após análise preliminar na praia, para a devolução ao ambiente do maior número possível de peixes coletados, os peixes parasitados ou não identificados no local foram acondicionados em baldes com formol a 4% (formalina 10%) e transportados ao laboratório. Exemplares pequenos, não parasitados, de Gymnogeophagus gymnogenys (Hensel, 1870) (cará) e Jenynsia multidentata (Jenyns, 1842) (barrigudinho) foram coletados para servirem de hospedeiros nos experimentos de comportamento. As amostragens na Barra do Ribeiro foram realizadas pelo Laboratório de Dinâmica Populacional do Instituto de Biociências da PUCRS, Porto Alegre, RS, e analisadas em ação conjunta, utilizando-se redes de espera de malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60 e 70 mm com 30m de comprimento e alturas variadas. No laboratório, os peixes foram separados por espécie, medidos e analisados com relação à presença de parasitos, tendo sido identificados por pesquisadores do Laboratório de Ictiologia do MCTPUCRS. Nos dados biométricos dos hospedeiros, avaliou-se o comprimento padrão (CP), considerado desde a ponta do focinho até a base da nadadeira caudal; nas medidas dos parasitos, foi avaliado o comprimento total (CT), considerado da extremidade do rostro até a extremidade do télson, e a largura (L), aferida na parte mais larga, correspondendo geralmente ao quarto ou quinto pereonito. As fêmeas ovígeras tiveram seus ovos ou jovens contados, indicando-se a fase de desenvolvimento embrionário. Exemplares foram fotografados sob microscópio estereoscópico, com câmera digital, e sob microscópio eletrônico de varredura (MEV), para registro de diferenças morfológicas. Além da caracterização de manca, macho e fêmea das espécies estudadas, apresenta-se uma chave de identificação, contemplando estas três fases. Dos 6.495 peixes coletados de junho/ 05 a maio/ 06, 149 estavam parasitados, com um total de 162 parasitos. Com a rede de arrasto de margem foram obtidos 2.780 peixes, dos quais 126 estavam parasitados; com a rede de espera, coletaram-se 3.715 peixes, com 23 parasitados. A prevalência média foi de 2,29%, com maiores índices nos meses de março, outubro, janeiro, fevereiro e abril. Prevalências mais altas foram obtidas nas coletas de margem (4,53%) contra aquelas da coluna de água (0,62%). Encontraram-se 43 espécies de hospedeiros, das quais, 20 estavam parasitadas com as seguintes espécies de cimotoídeos: Artystone trysibia Schioedte, 1866, Braga fluviatilis Richardson, 1911, Riggia paranensis Szidat, 1948 e Telotha henselii (von Martens, 1869), sendo a mais freqüente, A. trysibia, em 12 espécies de hospedeiros, seguida de B. fluviatilis, em cinco e T. henselii e R. paranensis, ambas em quatro. Maior ocorrência de parasitismo por A. trysibia foi registrada de dezembro a março. Análises dos biótopos parasitários basearam-se em 341 peixes coletados no período de 1990 a 2000 e de junho/ 2005 a maio 2006, tendo-se encontrados 388 parasitos. Em geral, A. trysibia se posiciona principalmente no ventre, desde a parte anterior até o ânus, com maior freqüência na base das nadadeiras ventrais; T. henselii ocorre nas brânquias; B. fluviatilis na boca e brânquias; R. paranensis na cabeça e nadadeiras, com fêmeas inseridas atrás das nadadeiras peitorais; muitos parasitos ocorreram superficialmente. Aspectos da biologia reprodutiva basearam-se na análise de 485 parasitos, sendo 224 mancas, 166 machos e 95 fêmeas, das quais, 62 em período reprodutivo. Encontraram-se formas intramarsupiais nas fases de ovos, embriões, mancas I e mancas II. A fecundidade de A. trysibia foi de 155,4 (± 106,56) e de T. henselii, 201,31 (± 82,4619); a única fêmea ovígera de R. paranensis apresentava 949 formas intramarsupiais, entre embriões, mancas I e mancas II. Uma mesma fêmea pode portar formas em diferentes estágios de desenvolvimento com liberação gradual das mancas no ambiente. Há relação entre o comprimento e a largura nas fêmeas ovígeras, maior para A. trysibia do que para T. henselii. Após triagem, identificação taxonômica e biometria, os parasitos foram fixados em álcool a 70%, sendo tombados na Coleção de Crustáceos do MCTPUCRS e do Departamento de Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Realizaram-se 30 experimentos para análise do comportamento de parasitos e hospedeiros em laboratório, nos quais foram registrados e analisados os atos comportamentais desde o momento do encontro, até a infestação, com o parasito já inserido no corpo do peixe. Aspectos do comportamento de parasito e hospedeiro, local de fixação e percurso do parasito até a fixação no local escolhido, foram observados, registrando-se o tempo transcorrido para cada ato comportamental. Foi obtida infestação positiva em 60% dos casos, não se constatando relação entre o sucesso da mesma e o tamanho parasito/ hospedeiro. Ficou evidente o comportamento ativo de A. trysibia na busca pelo hospedeiro no posicionamento de espera, ao fundo, com movimentos do corpo.
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Estudo dos ?caros (Acari: Mesostigmata: Spinturnicidae, Macronyssidae) ectoparasitos de morcegos (Mammalia: Chiroptera) no Brasil

ALMEIDA, Juliana Cardoso de 01 May 2016 (has links)
Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-23T18:37:59Z No. of bitstreams: 1 2016 - Juliana Cardoso de Almeida.pdf: 1788977 bytes, checksum: 32bed37dce6adc8c6b81527f64e5c72a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-23T18:37:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016 - Juliana Cardoso de Almeida.pdf: 1788977 bytes, checksum: 32bed37dce6adc8c6b81527f64e5c72a (MD5) Previous issue date: 2016-05-01 / FAPERJ / CNPq / CAPES / This study refer to the interaction of ectoparasites mites (Macronyssidae and Spinturnicidae) and their hosts bats in Brazil. These mites have a cosmopolitan distribution and are hematophagous. Also they show high degree of specificity with their hosts, suggesting cospeciation and cophylogeny. The first chapter of this research is a taxonomic catalog of macronyssids and spinturnicids species with their respective hosts in Brazilian collection site. Through literature review was presented a current overview about the distribution of these mites in Brazil. Chapter II reports for the first time, spinturrnicids mites in the states of Cear? and Mato Grosso. Specimens of bats and their ectoparasites were collected in areas of Caatinga and Pantanal biomes, the Private Reserve of the Natural Patrimony Serra das Almas and RPPN SESC Pantanal, respectively. In both areas was captured a total of 588 espinturnic?deos. The occurrence of Cameronieta Machado-Allison, 1965 genus and the species Mesoperiglischrus natali (Furman, 1966) as well as four new associations (Periglischrus iheringi Oudemans, 1902 - Chiroderma vizottoi Taddei & Lim, 2010; Periglischrus micronycteridis Furman, 1966 - Micronycteris sanborni Simmons, 1996; P. paracutisternus Machado-Allison & Antequera, 1971 ? Trachops cirrhosus Spix 1823; Spinturnix americanus (Banks, 1902) - Myotis riparius Handley, 1960) are registered for the first time in Brazil. In chapter III is present a brief review of the taxonomic history of Cameronieta (Acari: Spinturnicidae), redefining the genus, and clarifying some questions that remain concerning the biology and systematic of the group. Were examined over 300 comparative specimens of Cameronieta Machado-Allison, 1965 in slides collections from Cear? (Brasil), Michoacan (M?xico) and Falcon (Venezuela). Additionally, Cameronieta almaensis n.sp. is described on pteronotus parnelli (Gray, 1843) from the in Reserva Serra das Almas, northeastern Brazil, Cear?, Brazil. / Este trabalho apresenta a intera??o de ?caros ectoparasitos (Macronyssidae e Spinturnicidae) e seus hospedeiros morcegos no Brasil. Os membros dessas fam?lias s?o hemat?fagos e possuem distribui??o cosmopolita. Al?m disso, mostram um alto grau de especificidade com seus hospedeiros, sugerindo coespecia??o e cofilogenia. O primeiro cap?tulo deste trabalho ? um cat?logo taxon?mico das esp?cies de ?caros macronyss?deos e espinturnic?deos com seus respectivos hospedeiros e as localidades de coleta no Brasil. Atrav?s de revis?o bibliogr?fica foi constru?do um panorama atual da distribui??o desses ?caros no territ?rio brasileiro. O cap?tulo II reporta pela primeira vez, ?caros espinturnic?deos nos estados do Cear? e Mato Grosso. Os esp?cimes de morcegos com seus ectoparasitos foram coletados em ?reas dos biomas Caatinga e Pantanal, na Reserva Particular do Patrim?nio Natural Serra das Almas e RPPN Sesc Pantanal respectivamente. Em ambas as ?reas foram coletados o total de 588 espinturnic?deos. A ocorr?ncia do g?nero Cameronieta Machado-Allison, 1965 e da esp?cie Mesoperiglischrus natali (Furman, 1966), al?m de quatro novas associa??es (Periglischrus iheringi Oudemans, 1902 - Chiroderma vizottoi Taddei & Lim, 2010; Periglischrus micronycteridis Furman, 1966 - Micronycteris sanborni Simmons, 1996; P. paracutisternus Machado-Allison & Antequera, 1971 ? Trachops cirrhosus Spix 1823; Spinturnix americanus (Banks, 1902) - Myotis riparius Handley, 1960) s?o registradas pela primeira vez no Brasil. No cap?tulo III ? apresentado uma revis?o hist?rica da taxonomia de Cameronieta Machado-Allison, 1965 (Acari: Spinturnicidae), redefinindo o g?nero e considerando quest?es que envolvem a sistem?tica e biologia deste grupo. Foram examinadas mais de 300 amostras comparativas de Cameronieta coletadas no Cear? (Brasil), Michoacan (M?xico) e Falcon (Venezuela). Adicionalmente, Cameronieta almaensis n.sp. ? descrita em Pteronotus parnelli (Gray, 1843) e coletada da Reseva Serra das Almas, nordeste brasileiro, estado do Cear?, Brasil.
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Efic?cia e seguran?a cl?nica comparativa de duas formula??es de aplica??o t?pica contendo 10% de fipronil no controle de ectoparasitos em c?es e gatos. / Comparative efficacy and clinical safety of two topical formulations containing 10% fipronil on the control of ectoparasites on dogs and cats.

Tancredi, Michelle Goldan de Freitas 27 February 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:16:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009 - Michelle Goldan de Freitas Tancredi.pdf: 538519 bytes, checksum: ae1613ebf623782066bdba2f97bf53df (MD5) Previous issue date: 2009-02-27 / The objectives of the present study were to evaluate the efficacy and clinical safety of a novel topical 10% fipronil on the control of Ctenocephalides felis felis on dogs and cats and Rhipicephalus sanguineus on dogs; residual efficacy of the fipronil formulation on dog s coat on the control of eggs, larvae and adults of C. felis felis; effect of dispersion of the tested formulation on adults of C. felis felis; and the influence of bathe on the efficacy of the novel formulation against fleas and ticks on dogs. Utilized animals were belong to the the Laboratory of Experimental Chemotherapy in Veterinary Parasitology (LECVP) from the Department of Animal Parasitology of the Institute of Veterinary of the Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro or domiciliated ones. Fleas and ticks were gathered from colonies maintained in the LECVP. Methodologies were based on guidelines and the literature. Pulicide efficacy on cats was: 99.4; 100; 100; 95.1; 86.8 and 70% on days +2 +7, +14, +21; +28, +35 e +42, respectively. The efficacy against ticks on dogs was: 100; 100; 95.4; 90.2; 83.4 and 62.6% on days +2 +7, +14, +21; +28 e +35, respectively. Pulicide efficacy on dogs was: 100; 100; 100; 99.5; 99.8 and 91.6% on days +2 +7, +14, +21; +28 e +35, respectively. Those essays demonstrated satisfactory efficacy levels obtained by the formulation and expected residual period against reinfestations. Regarding the influence of shampooing on pulicide activity, the efficacy was 100% on days +3, +7, +14, +21 and +28; 98.4; 95 and 70.6% on days +35, +42 e +49, respectively for the group with only one bathe. The weekly shampooing group presented efficacy of 98.8; 100; 100; 100; 86.9 and 44.2% on days +3, + 7, +14, +21, +28, +35 and +42, respectively. Efficacy against ticks for the group shampooed once was 99.5; 100; 100; 91.8; 91.6; 70.9 and 63.2% on days +3, + 7, +14, +21, +28, +35 and +42, respectively. The weekly shampooing group presented efficacy of 100; 100; 99.1; 81.1; 58.9 e 41.% on days +2 +7, +14, +21; +28 and +35, respectively. Shampooing once did not affect the product s efficacy. Weekly bathes, despite showed satisfactory efficacy, presented shorter residual period. Regarding the in vitro trials to evaluate the residual activity against fleas, the following can be concluded: the adulticide efficacy varied from average to high until day +14; larvicide efficacy was irregular and presented short residual activity; efficacy against eggs was high and presented long residual activity. Regarding the in vitro essays to evaluate speed of kill the formulation was 100% effective within 16h until day +21 and, 24h on days +28 and +35, demonstrating long residual activity. Therefore, the topical 10% fipronil formulation presented, in general, satisfactory efficacy levels and residual activity on C. felis felis on cats and dogs and, R. sanguineus on dogs, comparable to the reference formulation found commercially, besides have presented the desirable clinical safety. / Os objetivos do presente estudo foram avaliar: a efic?cia e seguran?a cl?nica de uma formula??o t?pica de fipronil a 10% no controle de Ctenocephalides felis felis em c?es e gatos e Rhipicephalus sanguineus em c?es; a efic?cia residual de uma nova formula??o em teste de fipronil em pelo de c?es no controle de ovos, larvas e adultos de C. felis felis; o efeito da dispers?o da formula??o teste em pelo de c?es tratados sobre adultos de C. felis felis; e influ?ncia do banho sobre a efic?cia pulicida e carrapaticida em c?es da nova formula??o. Os animais utilizados pertenciam ao Laborat?rio de Quimioterapia Experimental em Parasitologia Veterin?ria (LQEPV), do Departamento de Parasitologia Animal, Instituto de Veterin?ria, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro ou domiciliados. Pulgas e carrapatos eram provenientes de col?nias mantidas no LQEPV. As metodologias foram baseadas em normas ou literatura. A efic?cia pulicida em gatos foi: 99,4; 100; 100; 95,1; 86,8 e 70% para os dias +2 +7, +14, +21; +28, +35 e +42, respectivamente. A efic?cia carrapaticida em c?es foi de 100; 100; 95,4; 90,2; 83,4; 62,6% para os dias +2 +7, +14, +21; +28 e +35, respectivamente. A efic?cia pulicida em c?es foi: 100; 100; 100; 99,5; 99,8; 91,6% para os dias +2 +7, +14, +21; +28 e +35, respectivamente. Foi constatado que a formula??o em teste obteve satisfat?rios n?veis de efic?cia e esperado per?odo residual contra reinfesta??es. Em rela??o ? influ?ncia do banho na atividade pulicida, a efic?cia foi de 100% para os dias +3, +7, +14, +21 e +28, e 98,4; 95 e 70,6% para os dias 35, +42 e +49, respectivamente no grupo com banho ?nico. Para o grupo com banho semanal, a efic?cia foi de: 98,8; 100; 100; 100; 86,9 e 44,2%, para os dias 3, +7, +14, +21,+28 e +35, respectivamente. A efic?cia carrapaticida no grupo com banho ?nico foi de: 99,5; 100; 100; 91,8; 91,6; 70,9 e 63,2% para os dias +3, + 7, +14, +21, +28, +35 e +42, respectivamente. No grupo banho semanal as efic?cias foram de 100; 100; 99,1; 81,1; 58,9 e 41,3 para os dias +3, +7, +14, +21, +28 e +35, respectivamente. O banho ?nico demonstrou n?o provocar queda da efic?cia do produto. Banhos semanais, apesar de apresentarem efic?cia satisfat?ria, demonstraram menor per?odo residual. Para os experimentos in vitro avaliando atividade residual sobre pulgas pode concluir-se que a efic?cia: adulticida variou de mediana ? alta at? dia +14; a larvicida foi irregular, apresentando curta atividade residual; e a ovicida foi elevada, apresentando longo per?odo residual. Nos ensaios in vitro avaliando a velocidade de morte a formula??o teste foi 100% eficaz em at? 16h at? o dia +21 e 24h nos dias +28 e +35, demonstrando prolongada atividade residual. Portanto, a formula??o teste de aplica??o t?pica de fipronil 10% alcan?ou, em geral, satisfat?rios n?veis de efic?cia e atividade residual sobre C. felis felis em c?es e gatos e R. sanguineus em c?es, compar?veis ? formula??o refer?ncia existente no mercado, al?m de apresentar seguran?a cl?nica desejada.
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Ectoparasitos e helmintos intestinais em Canis familiaris e Felis catus domesticus, da cidade de Lages, SC, Brasil / Ectoparasites and intestinal helminthes in canis familiaris and Felis catus domesticus from Lages, SC, Brazil

Stalliviere, Fernanda Magalhães 21 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:24:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGCV07MA045.pdf: 357601 bytes, checksum: e59b5b46ae948411aedd0dc3bf63de06 (MD5) Previous issue date: 2007-08-21 / The purpose of this research was to determinate and compare the prevalence of ectoparasites and intestinal helminthes in domiciliated dogs and cats, from central and peripheral region, of Lages, city, state of Santa Catarina. To correlate families pets owner s social-economical and cultural aspects with the prevalence of ectoparasites and intestinal helminthes. To verify the proportion between human and dog s population and human and cat s population. From December 2005 to December 2006 period, 600 questionnaires were submitted to people from five central and peripheral districts in the Lages, SC city. Ectoparasites were collected from 143 dogs and 28 cats, and faeces samples were collected from 523 dogs and 111 cats. The ectoparasites samples were kept in 70°GL and the faeces were properly packed and sent to Parasitology and Parasitary Diseases Laboratory of the Centro de Ciências Agroveterinárias CAV, from the Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. The ectoparasites were identified according to dichotomic keys. Techniques which has for principles the flotation and sedimentation were used to analyze the faeces samples. The social-economical and cultural aspects were evaluated by using data obtained from the income and schooling parameters. Data from all dogs and cats found in the homes were used to evaluate the human s, canine s and feline s populations. The prevalence of ectoparasites in dogs was 22.9% and for intestinal helminthes was 38.2% and in cats was 13.8% and 37.8%, respectively. The prevalence for ectoparasites and intestinal helminthes in domiciliated dogs and cats from the peripheral region were bigger than the central region. The ectoparasites observed in dogs were Ctenocephalides felis felis, Ctenocephalides canis, Ctenocephalides hybrid (C. felis felis x C. canis), Pulex irritans, Trichodectes canis, Rhipicephalus sanguineus, Otodectes cynotis, Sarcoptes scabiei var. canis and Demodex canis. The intestinal helminths observed in dogs were, Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Dipylidium sp., Oncicola sp. and Taeniidae family. In cats the ectoparasites observed were C. felis felis, C. canis and Ctenocephalides hybrid (C. felis felis x C. canis). The intestinal helminthes observed in cats were, Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Oncicola sp., and Taeniidae family. The average of the eggs per gram (EPG) of faeces of Ancylostoma spp. Was 220,46 in dogs and 311.71 of Toxocara sp. in cats. The cultural level had not been significant for the prevalence of ectoparasites in dogs, and the social-economical and cultural levels had not been significant to the prevalence of intestinal helminthes in dogs. The average of people perhouse was 3.6, 1.04 for dogs and 0.34 for cats. The proportion man/dog was 3.5:1 and man/cat was 10.7:1. The canine population estimated for the city was 43.880 and the feline population estimated was 14.353. / Com os objetivos de determinar e comparar a prevalência de ectoparasitos e helmintos intestinais em cães e gatos domiciliados, das regiões central e periférica, da cidade de Lages, SC; de correlacionar aspectos sócio-econômicos e culturais das famílias proprietárias dos animais com a prevalência de ectoparasitos e helmintos intestinais; e de verificar a proporção entre a população humana com a canina e com a felina; no período de dezembro de 2005 a dezembro de 2006, foram aplicados 600 questionários a pessoas residentes em cinco bairros centrais e cinco periféricos da cidade de Lages, SC. Foram coletados ectoparasitos de 143 cães e 28 gatos e amostras de fezes de 523 cães e 111 gatos. As amostras de ectoparasitos foram conservadas em álcool 70°GL e as de fezes devidamente acondicionadas e enviadas ao laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias do Centro de Ciências Agroveterinárias- CAV, da Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC. Os ectoparasitos foram identificados por meio de chaves dicotômicas e para as amostras de fezes, foram realizadas técnicas que têm por princípio a flutuação e a sedimentação. Para avaliação dos aspectos sócio-econômicos e culturais utilizaram-se dados de faixa salarial e escolaridade, respectivamente. Para avaliação das populações humana, canina e felina foram computados os dados de todos os cães e gatos existentes nos domicílios. Dentre os cães a prevalência para ectoparasitos foi de 22,9% e para helmintos intestinais de 38,2% e em gatos, 13,8% e 37,8%, respectivamente. As prevalências para ectoparasitos e helmintos intestinais em cães e em gatos domiciliados na região periférica foram maiores que na central. Os ectoparasitos observados nos cães foram Ctenocephalides felis felis, Ctenocephalides canis, Ctenocephalides híbrido (C. felis felis x C. canis), Pulex irritans, Trichodectes canis, Rhipicephalus sanguineus, Otodectes cynotis, Sarcoptes scabiei var. canis e Demodex canis. Entre os helmintos intestinais, os gêneros observados foram Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Dipylidium sp., Oncicola sp. e família Taeniidae. Nos gatos, os ectoparasitos observados foram C. felis felis, C. canis e Ctenocephalides híbrido (C. felis felis x C. canis). Os helmintos intestinais foram Ancylostoma spp., Toxocara sp., Trichuris sp., Oncicola sp. e família Taeniidae. A média do número de ovos por grama de fezes (OPG) foi de 220,46 para Ancylostoma spp. em cães; e 311,71 para Toxocara sp. em gatos. O nível cultural não atuou de modo significativo para a prevalência de ectoparasitos em cães e os níveis sócio-econômico e cultural não foram significantes para a prevalência de helmintos intestinais em cães. A média do número de pessoas por domicílio foi de 3,6, de cães 1,04 e de gatos 0,34. À proporção homem/cão foi de 3,5:1 e homem/gato de 10,7:1. A população canina estimada para a cidade de Lages é de 43.880 e a população felina é de 14.353.
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Piolhos mastigadores em aves silvestres de fragmentos de Mata Atlântica em Minas Gerais

Oliveira, Mariana de 29 March 2017 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-18T14:57:36Z No. of bitstreams: 1 marianadeoliveira.pdf: 2834097 bytes, checksum: cb4e1b247f99ce571ebcc0f398eeb3dd (MD5) / Rejected by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br), reason: on 2017-08-24T11:29:09Z (GMT) / Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-08-24T13:16:02Z No. of bitstreams: 0 / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-30T12:27:37Z (GMT) No. of bitstreams: 0 / Made available in DSpace on 2017-08-30T12:27:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2017-03-29 / Apesar da grande diversidade de aves silvestres no Brasil, poucos são os estudos sobre seus ectoparasitos. Informações sobre as espécies de piolhos mastigadores (Phthiraptera: Amblycera e Ischnocera) que ocorrem em sanhaçu-cinzento (Tangara sayaca) e aves do gênero Turdus são escassas, o que dificulta compreender a relação parasitária entre esses animais.Dessa forma, no primeiro capítulo, objetivou-se verificar a presença de piolhos em T. sayaca em diferentes fragmentos de Mata na Zona da Mata de Minas gerais. Foram coletados 39 indivíduos de T. sayaca, sendo que destes 25 (64,10%) estavam parasitados por piolhos. Brueeliasayacae foi relatada pela primeira vez em T. sayaca no Brasil, enquanto Ricinussubangulatus e Machaerilaemustangarae foram registrados pela primeira vez em T. sayaca. Além destes novos relatos, a espécie Myrsideaseminuda também foi encontrada em T. sayaca, sendo este o segundo relato desta associação no Brasil. Já o segundo capitulo teve como objetivo identificar os piolhos das aves do gênero Turdus capturadas no Jardim Botânico da Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, bem como analisar a dinâmica da estrutura populacional destes parasitos durante estações seca e chuvosa. As aves foram capturadas entre os meses de março de 2013 a dezembro de 2015, por redes de neblina. Foram capturadas quatro espécies do gênero Turdus: Turdusalbicollis, Turdusflavipes, Turdusleucomelas e Turdusrufiventristotalizando 146 indivíduos, das quais 77 estavam parasitados por piolhos. Cinco espécies de Phthiraptera foram encontradas: Brueeliasp.,Sturnidoecussarwatae, Sturnidoecusrehanae, Myrsidearegius e Menacanthuseurysternus, totalizando 1023 espécimes coletados. Turdusrufiventris foi a espécie com o maior número de indivíduos capturados. M. regius representa o primeiro registro parasitário para T. rufiventrise é o primeiro relato no Brasil. S. sarwatae representa o primeiro registro parasitário para T. lecomelas e T. albicollis no Brasil. Para T. flavipes, as três espécies de piolhos aqui encontradas são registros novos de parasitismo. S.rehanae além de ser um novo registro de hospedeiro em T. flavipes, é o primeiro relato no Brasil. O presente trabalho amplia o conhecimento geográfico destes parasitos e mostra a sua dinâmica parasitária em aves silvestres em fragmentos de Mata Atlântica em Minas Gerais. / Despite the great diversity of wild birds in Brazil, there are few studies on their ectoparasites. Information on chewing lice species (Phthiraptera: Amblycera andIschnocera) occurring on the tanager (Tangarasayaca) and thrushes (Turdus genus) are scarce, hindering the comprehension of the parasitary relations of these animals. On this sense, in the first chapter, we aimed to verify the presence of louse in T. sayaca in different forest fragments in Zona da Mata, Minas Gerais state. We collected 39 T. sayacaindividuals, and 25 of these were parasitized by louse (64.10%). Brueeliasayacaewas recorded for the first time in T. sayacain Brazil, while Ricinussubangulatus andMachaerilaemustangaraewere related for the first time on the species. Aside from these new records, the species Myrsideaseminuda was also found on T. sayaca, making it the second record for this association in Brazil. In the second chapter, our goal was to identify the louse on birds of the Turdusgenus captured at the Botanic Garden of Federal University of Juiz de Fora in Juiz de Fora, Minas Gerais state, and to analyze the population dynamics of such parasites during the dry and the rainy seasons. Birds were captured between the March 2013 and December 2015 through mist nets. Four species of Turdus were captured: Turdusalbicolis,Turdusflavipes, Turdusleucomelas andTurdusrufiventris, totaling 146 individuals, of which 77 were parasitized by louse. Five species of Phthiapterawere found: Brueelia sp.,Sturnidoecussarwatae, Sturnidoecusrehanae, Myrsidearegiusand Menacanthuseurysternus, totaling 1023 sampled specimens. Turdusrufiventris was the species the highest number of captured individuals. Myrsidearegius represents the first parasitary record for T. lecomelas and T. albicolis in Brazil. For T. flavipes, all three species of lice found in our study are new parasitary records. Sturnidoecusrehanae is not only a first host record in T. flavipes but also a first record in Brazil. Our work widens the parasites’ known geographic distribution and shows their parasitary dynamic in wild birds in Atlantic Forest fragments in Minas Gerais.

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