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Estudo da invasão trofoblástica na parede tubária em gestações ampulares: parâmetros associados e predição da profundidade / Study of trophoblastic invasion into the tubal wall in ampular pregnancies: associated parameters and its predictionFabio Roberto Cabar 29 March 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A definição de fatores preditivos de lesão morfológica e funcional da tuba uterina poderia colaborar na escolha do tratamento de pacientes com gestação ectópica. O objetivo deste estudo foi verificar o comportamento do tecido trofoblástico em relação à sua penetração na parede da tuba uterina em gestações ampulares, relacionar a profundidade dessa penetração com idade gestacional, concentração de beta-hCG, tipo de imagem ultra-sonográfica e dimensão da massa ectópica à ultra-sonografia e avaliar a possibilidade de predição dessa invasão pelos parâmetros estudados. MÉTODOS: realizou-se estudo retrospectivo, entre 1° de janeiro de 2000 a 31 de março de 2004, com 105 pacientes com gestação tubária ampular submetidas à salpingectomia. As imagens ectópicas foram classificadas pelo aspecto ultra-sonográfico em anel tubário, massa complexa e embrião com atividade cardíaca e sua dimensão foi obtida pela medida do maior eixo. Histologicamente a invasão trofoblástica na parede tubária foi classificada em grau I: quando limitada à mucosa da tuba uterina; grau II: até a camada muscular; grau III: invasão de toda a espessura da tuba uterina. RESULTADOS: 29 pacientes tiveram infiltração tubária grau I, 30 pacientes infiltração grau II e 46 pacientes infiltração grau III. Os graus de invasão trofoblástica não estiveram associados à idade gestacional (p = 0,53) nem ao maior diâmetro da imagem à ultra-sonografia (p = 0,43). Os diferentes graus de invasão trofoblástica apresentaram diferença significativa da beta-hCG (p < 0,001). O grau I apresentou valores menores que os graus II e III (p < 0,05) e o grau II valores menores que o grau III (p < 0,05). Houve associação entre o grau de invasão trofoblástica e a descrição do tipo de imagem identificada à ultra-sonografia (p = 0,001). Embrião com atividade cardíaca foi mais prevalente nos casos de invasão grau III. O valor de 2 400 mUI/ml apresentou sensibilidade de 82,8%, especificidade de 85,5%, valor preditivo positivo de 68,6% e valor preditivo negativo de 92,7% (acurácia de 84,8%) para determinar invasão trofoblástica grau I. beta-hCG de 5 990 mUI/ml foi o melhor ponto de corte para predição de invasão trofoblástica grau III: sensibilidade de 82,6%, especificidade de 74,6%, valor preditivo positivo de 71,7% e valor preditivo negativo de 84,6% (acurácia de 78,1%). CONCLUSÕES: Em gestações ampulares, o tecido trofoblástico se desenvolve a partir de sua penetração na parede tubária, a profundidade da penetração do trofoblasto na tuba uterina relaciona-se às concentrações séricas de beta-hCG e ao tipo de imagem ultra-sonográfica, sendo que a concentração sérica da beta-hCG é a melhor preditora da profundidade da invasão na tuba uterina. / INTRODUCTION: The definition of predictive factors of morphologic and functional damage to the Fallopian tube may help in the choice of treatment for patients with ectopic pregnancy. The objective of the present study was to verify the presence of trophoblastic invasion into the tubal wall in ampular pregnancies, correlate the depth of penetration of trophoblastic tissue into the tubal wall with gestational age, beta-hCG concentration, type of ultrasonographic image and dimension of the ectopic mass upon ultrasound, and to evaluate the possible prediction of this invasion based on the parameters studied. METHODS: A retrospective study was conducted on 105 patients with ampular pregnancy submitted to salpingectomy between January 1, 2000 and March 31, 2004. Ectopic images were classified based on ultrasonographic findings in tubal ring, complex mass and embryonic heart activity. The dimension of the mass was determined by measuring the major axis. Histologically, trophoblastic invasion into the tubal wall was classified as grade I when limited to the tubal mucosa, grade II when reaching the muscle layer, and grade III when comprising the full thickness of the Fallopian tube. RESULTS: Twenty-nine patients had tubal infiltration grade I, 30 had grade II and 46 had grade III. The level of trophoblastic invasion was associated neither with gestational age (p = 0.53) nor with a greater diameter of the ultrasound image (p = 0.43). The different levels of trophoblastic invasion were significantly associated with beta-hCG concentration (p < 0.001), with lower concentrations being observed for grade I compared to grades II and III (p < 0.05) and for grade II compared to grade III (p < 0.05). There was an association between the level of trophoblastic invasion and the type of ultrasonographic image (p = 0.001). Embryos with heart activity were more prevalent in cases of grade III invasion. beta-hCG levels of 2 400 mIU/ml showed 82.8% sensitivity, 85.5% specificity, a positive predictive value of 68.6% and a negative predictive value of 92.7% (84.8% accuracy) for the diagnosis of grade I trophoblastic invasion. A beta-hCG titer of 5990 mIU/ml was the best cut-off for the prediction of grade III trophoblastic invasion: 82.6% sensitivity, 74.6% specificity, positive predictive value of 71.7% and negative predictive value of 84.6% (78.1% accuracy). CONCLUSIONS: trophoblastic tissue penetrate tubal wall in ampular pregnancies, the depth of penetration of trophoblastic tissue is correlated with beta-hCG concentration and type of ultrasonographic image and beta-hCG titer is the best predictor of the depth of penetration into tubal wall.
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Concentração sérica do fator de crescimento vascular endotelial - VEGF - e a profundidade da invasão trofoblástica na parede tubária em gestações ampulares / Serum concentration of the vascular endothelial growth factor - VEGF - and the depth of trophoblastic invasion into the tubal wall in ampular pregnanciesFabio Roberto Cabar 26 November 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A definição de fatores preditivos de lesão morfológica e funcional da tuba uterina poderia colaborar na escolha do tratamento de pacientes com gestação ectópica. O objetivo deste estudo foi relacionar a penetração do tecido trofoblástico na parede tubária acometida por gestação ampular com a concentração sérica materna de VEGF, avaliar a possibilidade do VEGF predizer a profundidade da invasão do tecido trofoblástico, comparando o desempenho do VEGF com o desempenho das concentrações séricas de beta-hCG na predição da profundidade da invasão do trofoblasto. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, entre 21 de dezembro de 2006 a 30 de setembro de 2007, com 30 pacientes com gestação tubária ampular submetidas à salpingectomia. Foram dosadas as concentrações séricas maternas de VEGF após confirmação do diagnóstico de gestação tubária e antes da realização da salpingectomia. Histologicamente a invasão trofoblástica na parede tubária foi classificada em grau I: quando limitada à mucosa da tuba uterina; grau II: até a camada muscular; grau III: invasão de toda a espessura da tuba uterina. RESULTADOS: 10 pacientes tiveram infiltração tubária grau I, 9 pacientes infiltração grau II e 11 pacientes infiltração grau III. Os diferentes graus de invasão trofoblástica apresentaram diferença significativa das concentrações séricas de VEGF (p< 0,001). O título sérico de VEGF de 305 pg/mL apresentou sensibilidade de 100,0%, especificidade de 85,0%, valor preditivo positivo de 76,9% e valor preditivo negativo de 100,0% para determinar invasão trofoblástica grau I. Título sérico de 425,9 pg/mL foi o melhor ponto de corte para predição de invasão trofoblástica grau III: sensibilidade de 81,8%, especificidade de 94,7%, valor preditivo positivo de 90,0% e valor preditivo negativo de 90,0%. Regressão logística selecionou a concentração sérica de VEGF como fator de melhor desempenho na predição da invasão trofoblástica quando comparado com título sérico de beta-hCG. CONCLUSÕES: em gestações ampulares, a profundidade da penetração do tecido trofoblástico na parede tubária acometida por gestação ectópica se relaciona com a concentração sérica de VEGF, a concentração sérica de VEGF é preditora da profundidade da invasão do tecido trofoblasto na parede tubária acometida por GE e a concentração sérica de VEGF apresenta melhor desempenho que a concentração sérica de beta-hCG como preditora da profundidade da invasão do trofoblasto na parede da tuba uterina acometida por gestação ampular / INTRODUCTION: The definition of predictive factors of morphologic and functional damage to the Fallopian tube may help in the choice of treatment for patients with ectopic pregnancy. The objective of the present study was to correlate the depth of penetration of trophoblastic tissue into the tubal wall with maternal serum VEGF concentrations, to evaluate the prediction of this invasion based on these concentrations and to compare the performances of VEGF and beta-hCG as predictors of trophoblastic invasion. METHODS: A prospective study was conducted on 30 patients with ampular pregnancy submitted to salpingectomy between December 21st, 2006 and September 30th, 2007. Maternal serum VEGF concentrations were measured after the diagnosis confirmation and before salpingectomy was performed. Histologically, trophoblastic invasion into the tubal wall was classified as grade I when limited to the tubal mucosa, grade II when reaching the muscle layer, and grade III when comprising the full thickness of the Fallopian tube. RESULTS: ten patients had tubal infiltration grade I, nine had grade II and eleven had grade III. The different levels of trophoblastic invasion were significantly associated with VEGF concentrations (p< 0.001). VEGF levels of 305.0 pg/mL showed 100.0% sensitivity, 85.0% specificity, a positive predictive value of 76.9% and a negative predictive value of 100.0% for the diagnosis of grade I trophoblastic invasion. A VEGF titer of 425.9 pg/mL was the best cut-off for the prediction of grade III trophoblastic invasion: 81.8% sensitivity, 94.7% specificity, positive predictive value of 90.0% and negative predictive value of 90.0%. Logistic regression showed that VEGF presented higher performance as a predictor of trophoblastic invasion than beta-hCG. CONCLUSIONS: in ampullary pregnancies, the depth of penetration of trophoblastic tissue into the tubal wall is correlated with serum VEGF concentrations, serum VEGF titer is predictor of the depth of penetration into tubal wall and VEGF concentrations present higher performance than beta-hCG as predictor of the trophoblastic invasion
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Concentração sérica do fator de crescimento vascular endotelial - VEGF - e a profundidade da invasão trofoblástica na parede tubária em gestações ampulares / Serum concentration of the vascular endothelial growth factor - VEGF - and the depth of trophoblastic invasion into the tubal wall in ampular pregnanciesCabar, Fabio Roberto 26 November 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A definição de fatores preditivos de lesão morfológica e funcional da tuba uterina poderia colaborar na escolha do tratamento de pacientes com gestação ectópica. O objetivo deste estudo foi relacionar a penetração do tecido trofoblástico na parede tubária acometida por gestação ampular com a concentração sérica materna de VEGF, avaliar a possibilidade do VEGF predizer a profundidade da invasão do tecido trofoblástico, comparando o desempenho do VEGF com o desempenho das concentrações séricas de beta-hCG na predição da profundidade da invasão do trofoblasto. MÉTODOS: realizou-se estudo prospectivo, entre 21 de dezembro de 2006 a 30 de setembro de 2007, com 30 pacientes com gestação tubária ampular submetidas à salpingectomia. Foram dosadas as concentrações séricas maternas de VEGF após confirmação do diagnóstico de gestação tubária e antes da realização da salpingectomia. Histologicamente a invasão trofoblástica na parede tubária foi classificada em grau I: quando limitada à mucosa da tuba uterina; grau II: até a camada muscular; grau III: invasão de toda a espessura da tuba uterina. RESULTADOS: 10 pacientes tiveram infiltração tubária grau I, 9 pacientes infiltração grau II e 11 pacientes infiltração grau III. Os diferentes graus de invasão trofoblástica apresentaram diferença significativa das concentrações séricas de VEGF (p< 0,001). O título sérico de VEGF de 305 pg/mL apresentou sensibilidade de 100,0%, especificidade de 85,0%, valor preditivo positivo de 76,9% e valor preditivo negativo de 100,0% para determinar invasão trofoblástica grau I. Título sérico de 425,9 pg/mL foi o melhor ponto de corte para predição de invasão trofoblástica grau III: sensibilidade de 81,8%, especificidade de 94,7%, valor preditivo positivo de 90,0% e valor preditivo negativo de 90,0%. Regressão logística selecionou a concentração sérica de VEGF como fator de melhor desempenho na predição da invasão trofoblástica quando comparado com título sérico de beta-hCG. CONCLUSÕES: em gestações ampulares, a profundidade da penetração do tecido trofoblástico na parede tubária acometida por gestação ectópica se relaciona com a concentração sérica de VEGF, a concentração sérica de VEGF é preditora da profundidade da invasão do tecido trofoblasto na parede tubária acometida por GE e a concentração sérica de VEGF apresenta melhor desempenho que a concentração sérica de beta-hCG como preditora da profundidade da invasão do trofoblasto na parede da tuba uterina acometida por gestação ampular / INTRODUCTION: The definition of predictive factors of morphologic and functional damage to the Fallopian tube may help in the choice of treatment for patients with ectopic pregnancy. The objective of the present study was to correlate the depth of penetration of trophoblastic tissue into the tubal wall with maternal serum VEGF concentrations, to evaluate the prediction of this invasion based on these concentrations and to compare the performances of VEGF and beta-hCG as predictors of trophoblastic invasion. METHODS: A prospective study was conducted on 30 patients with ampular pregnancy submitted to salpingectomy between December 21st, 2006 and September 30th, 2007. Maternal serum VEGF concentrations were measured after the diagnosis confirmation and before salpingectomy was performed. Histologically, trophoblastic invasion into the tubal wall was classified as grade I when limited to the tubal mucosa, grade II when reaching the muscle layer, and grade III when comprising the full thickness of the Fallopian tube. RESULTS: ten patients had tubal infiltration grade I, nine had grade II and eleven had grade III. The different levels of trophoblastic invasion were significantly associated with VEGF concentrations (p< 0.001). VEGF levels of 305.0 pg/mL showed 100.0% sensitivity, 85.0% specificity, a positive predictive value of 76.9% and a negative predictive value of 100.0% for the diagnosis of grade I trophoblastic invasion. A VEGF titer of 425.9 pg/mL was the best cut-off for the prediction of grade III trophoblastic invasion: 81.8% sensitivity, 94.7% specificity, positive predictive value of 90.0% and negative predictive value of 90.0%. Logistic regression showed that VEGF presented higher performance as a predictor of trophoblastic invasion than beta-hCG. CONCLUSIONS: in ampullary pregnancies, the depth of penetration of trophoblastic tissue into the tubal wall is correlated with serum VEGF concentrations, serum VEGF titer is predictor of the depth of penetration into tubal wall and VEGF concentrations present higher performance than beta-hCG as predictor of the trophoblastic invasion
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Prevalência da Chlamydia trachomatis pela técnica de reação em cadeia da polimerase (pcr) em mulheres inférteis / Prevalence of Chlamydia trachomatis by polymeraseApprobato, Fabiana Carmo 04 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The Chlamydia trachomatis is a common factor of sexually transmitted diseases. If not treated it can induce tubal obstruction, ectopic pregnancy and infertility. In adolescent women, the prevalence can reach 30%. When look for infertility treatment, the women are at older age, so they are at a different prevalence of Chlamydia. Objectives: To evaluate the prevalence of Chlamydia trachomatis by PCR, enzyme immunoassay or indirect immuno fluorescence at infertile patients. Methods: Design: Prevalence study. Diagnoses Test. Setting: Reproductive Laboratory (LABREP) - HC / UFG and Mater Clinic of Obstetrics and Gynecology, Goiânia, Brazil. Patients: One hundred and twenty patients attended from 2011 to 2012, from 20 to 48 years old. Main Outcome Measures: Age frequency histogram, exposition to pregnancy time, Chlamydia prevalence, Odds ratio for tubal obstruction, ectopic pregnancy and others STDs (Sexually Transmitted Diseases). It was calculate the age histogram frequency, and pregnancy exposition time. We used Chi Square statistical for Odds risk to tubal obstruction for serum positive patients; the Odds risk to ectopic pregnancy for serum positive patients and Odds risk to others STDs for serum positive patients. The rejection p was 5 % (p = 0.05). The Statistical Software used was BioEstat® and excel®. The study was submitted and approved by ethics committee of Clinical Hospital of Federal University of Goias State, Brazil. Results: The patients average age was 33.2 years, above of adolescent age prevalence, when chlamydia is frequently found. The average of exposition to pregnancy was 48.6 months. The PCR Chlamydia detection was less than 1 % (0.83 %). The Chlamydia PCR prevalence for serum positive was 2.4 % (one patient). We did not found Positive PCR between serum negative patients. The Odds to tubal obstruction for serum positive patients was 2.5. This was statistically significant. The Odds Ratio to ectopic pregnancy for serum positive patients was 1.31. This was not statistically significant. The Odds Ratio to others STDs for serum positive patients was 4.1 (p = 0.024). The Odds Ratio to ectopic pregnancy for tubal obstruction was 19.1. This was highly significant (p = 0.001). The NNT was 42. Conclusions: We conclude that C. trachomatis has a very low frequency at this population ( < 1 %), but heavy sequels of infection stays. The average age of the infertile patients was 33.2 years, above of the age mean of adolescents. We found association of positive serology screening and statistically significant risk for tubal obstruction, ectopic pregnancy and to others STDs. / A Chlamydia trachomatis é fator etiológico comum de doenças sexualmente transmissíveis. Quando não tratada pode provocar sequelas como obstrução tubária, gravidez ectópica e infertilidade. Entre mulheres adolescentes, a taxa de prevalência pode chegar a 30%. Por outro lado, nas mulheres que procuram tratamento para infertilidade a faixa etária é maior, e a prevalência diferente. Objetivos: Avaliar a prevalência de Chlamydia trachomatis pela técnica de PCR, por enzimaimunoensaio ou imunofluorescência indireta em pacientes com esterilidade feminina. Métodos: Desenho: Estudo de prevalência. Teste diagnóstico. Local: Laboratório de Reprodução Humana (LABREP) - HC / UFG e Mater Clínica de Ginecologia e Obstetrícia, Goiânia. Pacientes: Foram estudadas 120 pacientes atendidas entre 2011 a 2012 com idade entre 20 e 48 anos. Principais resultados medidos: Faixa etária, tempo de exposição à gravidez, prevalência da clamídia, risco de Odds para obstrução tubária, gravidez ectópica e outras DSTs. Foram calculados os histogramas de frequência para idade e tempo de exposição. Foi utilizada a estatística de Qui quadrado para cálculo do risco de Odds de obstrução tubária entre as pacientes soro positivas; o risco de Odds de gravidez ectópica em pacientes soro positivas e o risco de Odds das pacientes soropositivas ter outras DSTs. O nível de significância escolhido foi 5 % (p = 0,05). O programa utilizado foi o BioEstat® e a planilha do Excel®. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital das Clínicas na Universidade Federal de Goiás. Resultados: A média de idade das pacientes foi 33,2 anos, acima da faixa de prevalência nas adolescentes, quando a presença de clamídia é elevada. A média de tempo de exposição (tempo tentativa de gravidez) foi de 48,6 meses. A prevalência de infecção detectada pelo exame de PCR foi menor do que 1 % (0,83 %). A prevalência da infecção por clamídia pelo exame de PCR entre as pacientes soro positivas foi de 2,4 % (uma paciente). Não encontramos PCR positivo entre as soro negativas. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas para obstrução tubária foi de 2,5. Este valor foi estatisticamente significativo. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas para apresentar gravidez ectópica foi de 1,31. Este valor não atingiu nível estatístico significativo. O risco de Odds entre as pacientes soro positivas foi de 4,1 para apresentar outras DSTs. Este valor foi estatisticamente significativo. O risco de Odds entre as pacientes com obstrução tubária para apresentar gravidez ectópica foi de 19,1. Este valor atingiu nível estatístico significativo (p = 0,001). Encontramos um NNT de 42 neste trabalho. Conclusões: Neste trabalho, a prevalência da clamídia detectada por PCR foi menor do que 1 % permanecendo as sequelas graves da infecção. Encontramos associação entre a sorologia positiva para Chlamydia trachomatis e obstrução tubária, gravidez ectópica e outras DSTs neste estudo. A média de idade das pacientes foi 33,2 anos, acima da faixa de prevalência nas adolescentes, quando a presença de clamídia é elevada.
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Portrait des grossesses ectopiques au Québec et leurs retombées sur la santé reproductiveChouinard, Mélanie 03 1900 (has links)
No description available.
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Développement d'un autoquestionnaire pour le diagnostic des algies pelviennes aigües / Development of a self assessed questionnaire for the diagnosis of acute pelvic painHuchon, Cyrille 06 April 2012 (has links)
Les algies pelviennes aigues constituent le premier motif de consultation aux urgences gynécologiques. Les étiologies possibles de ces algies pelviennes aigues sont nombreuses et incluent à la fois des affections gynécologiques et non gynécologiques. Certaines de ces affections peuvent, en l’absence de diagnostic précoce et d’un traitement adapté, avoir des conséquences très graves. Dans ce travail, nous avons développé un autoquestionnaire standardisé de manière qualitative dédié aux urgences gynécologiques par des entretiens structurés. Nous avons ensuite construit des modèles de prédiction clinique dédiés (i) au diagnostic de rupture tubaire chez les patientes porteuses de grossesses extra-utérines et (ii) au diagnostic de torsion d’annexe à partir de cet autoquestionnaire. Après avoir défini le concept d’urgence potentiellement à risque en gynécologie, nous avons proposé (iii) un modèle de prédiction clinique de celles-ci basé sur notre autoquestionnaire standardisé. A l’issue du développement de ces modèles, nous avons sélectionné certains items de l’autoquestionnaire standardisé afin d’en proposer une version simplifiée. L’utilisation de nos modèles pour le tri et le diagnostic des patientes aux urgences gynécologiques pourrait permettre d’optimiser la prise en charge des patientes. Dans les groupes à haut risque de pathologie, les patientes pourraient bénéficier d’une prise en charge plus rapide avec une éventuelle diminution de la morbidité secondaire à la pathologie. Pour les patientes classées à bas risque, une désescalade des examens complémentaires et des chirurgies inutiles pourrait aussi permettre une diminution de la morbidité d’origine iatrogène. / Acute pelvic pain is the main reason for emergency gynecologic consultation. The possible etiologies of acute pelvic pain are numerous and include both gynecological and non gynecological diseases. Some of these conditions may, in the absence of early diagnosis and appropriate treatment, have very serious consequences. In this work, we developed qualitatively a standardized self-assessed questionnaire dedicated to gynecological emergencies by structured interviews. We then developed clinical prediction rules for (i) the diagnosis of tubal rupture in patients who have ectopic pregnancies and (ii) the diagnosis of adnexal torsion. After a definition of the concept of potentially at risk emergencies in gynecology, we have proposed (iii) a clinical prediction rule based on our questionnaire. Following the development of these models, we selected items from the self-assessed questionnaire in order to propose a simplified version. Using our models for triaging and diagnosis of patients with gynecologic emergencies may optimize the management of patients. In groups at high risk of disease, patients may benefit from faster medical management with a possible decrease in morbidity. For patients classified as low risk, decrease of complementary tests and unnecessary surgery could also allow a reduction of iatrogenic morbidity.
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