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Obtenção e padronização química e biológica de pós de plantas medicinais de diferentes tamanhos de partículas

Pinto Correia, Lidiane 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2745_1.pdf: 2335531 bytes, checksum: 46923e28bada0a6739d825d859629a2c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A RDC 10/10, visa à padronização e o aumento da qualidade do uso popular de drogas vegetais, a exemplo da Passiflora edulis e da Erythrina mulungu, que são plantas utilizadas no tratamento da ansiedade. A distribuição granulométrica das drogas vegetais em pós deve ser considerada para caracterização física, química e biológica. O objetivo desse trabalho foi obter e padronizar pós de plantas medicinais com diferentes tamanhos de partículas de P. edulis e E. velutina e compará-los através de ensaios analíticos e bioensaios. Utilizou-se a microscopia eletrônica de varredura (MEV), termogravimetria (TG), análise térmica diferencial (DTA) e pirólise acoplada à cromatografia gasosa/espectrometria de massa (Pir-CG/EM), para caracterizar a morfologia e tamanho de partículas de drogas vegetais, decomposição térmica e análise da impressão digital. Para observar a atividade farmacológica do efeito ansiolítico do pó das drogas em diferentes tamanhos de partícula foi utilizado o ensaio de labirinto em cruz elevado. A citotoxicidade foi avaliada através do teste de vermelho neutro, investigando-se a viabilidade celular da linhagem celular NCTC 929. As imagens obtidas através da MEV detectaram divergências do resultado esperado pelo processo de granulometria. Os valores medianos e os limites inferiores e superiores mostraram a seguinte distribuição de tamanhos de partículas por amostra, MUF 01 (mulungu folha) 573,1 μm, variando de 234,2-1000 μm; MUF03 307,8 μm, variando de 236,2-854,1 μm e MUF05 62,3 μm, variando de 44,3-89,5 μm, respectivamente. Os perfis das curvas TG dinâmicas para MUF01, 03 e 05 foram distintas, para as partículas de diferentes tamanhos em atmosfera de N2 e de ar sintético, decompondo-se em três e quatro etapas, respectivamente. A perda de massa final foi crescente com a diminuição do tamanho das partículas para análises em N2, sendo de 69%, 79% e 82%, para MUF01, MUF03 e MUF05, respectivamente. As amostras MA01 e MA04 apresentaram três etapas de decomposição em atmosfera inerte. A 900 °C em atmosfera de nitrogênio a amostra MA04 manteve o resíduo em um valor maior que MA01. A média das energias obtidas por DTA para MA01 e MA04 foi de 8,7 e 11,5 μV. As temperaturas e as energias observadas por DTA para MUF e MUC foram: 335; 344; 354; 363 e 380 °C, com energias de 8,3; 9,3; 9,7, 10,1 e 9,7 uV para MUF01; 1,8; 2,5; 3,4; 3,7 e 4,15 uV para MUF 03 e 10,2; 11,3; 12,5, 14,0 e 13,4 uV para MUF05. Os pirogramas relativos às diferentes temperaturas e amostras de E. velutina mostraram-se possíveis de identificar cada uma das substâncias através dos seus tempos de retenção, conforme dados a seguir: Limoneno de 4,3-4,3 min; 1-Nonadeceno de 10,5-10,5 min; Neoftadieno 2,6,10- Trimetil, 14 de 11,3-11,3 min e 3- Eicosino de 11,6-11,6 min. As citotoxicidades dos pós das folhas de Passiflora edulis e folhas e cascas de Erythrina velutina demonstraram que as partículas apresentaram DL50 de 62,4; 42,5; 29,9 e 29,7 mg mL-1 para MA01,02,03 e 04, respectivamente. Para MUF 01,03 e 05 a DL50 foi de 50,08; 49,01 e 37,38 mg mL-1; e para MUC (mulungu casca) 02, 04 e 05 foi de 72,5; 66,7 e 53,0 mg mL-1, demonstrando citotoxicidade crescente de acordo com a diminuição do tamanho das partículas do pó. Quanto ao efeito ansiolítico, o ensaio de labirinto em cruz elevado demonstrou diferenças entre as amostras MA01 e MA04, nos tempos de permanência e número de entradas nos braços abertos e fechados. Os dados farmacológicos da E. velutina folhas e cascas mostraram diferentes atividades ansiolíticas para os diferentes tamanhos de partículas. Amostras de drogas vegetais em diferentes granulometrias demonstraram diferenças físicas, químicas e biológicas entre as amostras, de acordo com os parâmetros estudados
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Avaliação psicofarmacológica e toxicológica do R-(+)-limoneno por via inalatória em modelos de animais. / Evaluation psychopharmacological and toxicological of the R-(+)-limonene inhalation in animal models.

Alves, Mateus Feitosa 19 November 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ArquivoTotal.pdf: 1079470 bytes, checksum: 8e1fcb4be2280e060a888b32dd42ae68 (MD5) Previous issue date: 2012-11-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Medicinal plants are widely used by human to treat their ailments since the dawn of civilization. Among the most diverse plant species have attracted some interest from researchers, as is the case of "Aromatic Plants" whose activity has been attributed to essential oils. The R-(+)-limonene is a monoterpene found in several species of herbs. Studies have shown that this compound has several pharmacological activities among them, gastroprotective and antitumor. The present study aims to investigate the anxiolytic effect and inhalation toxicity in two phases: psychopharmacological and toxicological evaluation. Initially, a case of inhalation has been standardized to obtain concentration values ideal for application of the substance. After this, it was evaluated the anxiolytic activity of R-(+)-limonene in the elevated plus maze (EPM). Results showed that the substance does not have anxiolytic effects at the concentrations and at times determined. Then the animals were exposed to a daily the substance, being evaluated psychopharmacological activity through the LCE, and toxicity through biochemical and hematologic tests. The results of the EPM showed a characteristic anxiogenic possibly related to irritation that limonene causes olfactory pathways. In hematological examinations, there was a decrease in hematocrit and red blood cell hemolysis caused by continuous use of R (+) limonene inhalation. The high values of MCV, MCH and MCHC suggest changes in metabolism in the hippocampus antagonize the anxiolytic effect of the test substance. In biochemical tests there was an increase in blood glucose, creatinine, AST and lactate dehydrogenase. Increased AST is suggestive of hemolytic anemia, whereas the increase of lactate dehydrogenase is suggestive of folate deficiency or vitamin B12. Therefore, the R (+) limonene in exposure performed with cytotoxic characteristics at a concentration of 5% when administered daily for 30 days. / As plantas medicinais são largamente utilizadas pelo homem no tratamento dos seus males desde os primórdios da civilização. Entre as mais diversas espécies vegetais algumas têm despertado interesse dos pesquisadores, como é o caso das Plantas Aromáticas cuja atividade tem sido atribuída aos óleos essenciais. O R-(+)-limoneno é um monoterpeno encontrado em várias espécies de plantas aromáticas. Estudos demonstraram que esse composto apresenta atividades farmacológicas (ansiolítica, gastroprotetora, antitumorais) possuindo um baixo perfil de toxicidade. O presente estudo tem como objetivo investigar o efeito ansiolítico e a toxicidade por via inalatória. Para tanto, uma caixa de inalação foi padronizada afim de obter valores de concentrações ideais para aplicação da substância. Após, foi avaliado a atividade ansiolítica do R-(+)-limoneno no labirinto em cruz elevado (LCE). Resultados mostraram que a substancia não possui efeitos ansiolíticas para as concentrações e tempos determinados. Em seguida, os animais foram expostos a uma exposição diária (30 dias) à substância sendo avaliados a atividade psicofarmacológica, através do LCE, e a toxicidade, através de exames bioquímicos e hematológicos. Os resultados do LCE mostraram uma característica ansiogênica possivelmente relacionada à irritação que o limoneno causa nas vias olfatórias. Nos exames hematológicos houve uma diminuição no eritrócitos e hematócrito devido a hemólise causada por uso contínuo de R-(+)-limoneno por via inalatória. Os valores elevados de VCM, HCM e CHCM sugerem alterações no metabolismo no hipocampo antagonizando o efeito ansiolítico da substância em estudo. Nos exames bioquímicos houve um aumento na glicemia, creatinina, AST e lacato desidrogenase. O aumento da AST é sugestivo de anemia hemolítica; já o aumento do lactato desidrogenase é sugestivo para deficiência de folatos ou vitamina B12. Portanto, o R-(+)-limoneno em exposição prolongada se apresentou com características tóxicas em uma concentração de 5%.
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Avaliação do efeito hipnótico/sedativo e ansiolítico de um extrato seco nebulizado de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Evaluation of hypnotic/sedative and anxiolytic effects of a spray-dried extract from Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)

Fenner, Raquel January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e ação hipnótico/sedativa e ansiolítica de um extrato seco nebulizado de Passiflora alata (PA) (2,6 % flavonóides totais), administrado pela via oral, nos testes de potenciação do sono barbitúrico, locomoção espontânea, coordenação motora, indução de catatonia, labirinto em cruz elevado, convulsões induzidas por pentilenotetrazol e temperatura corporal. PA foi administrado agudamente nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg e por 14 dias, 300 mg/kg. Para avaliação da toxicidade aguda, foram empregadas doses de 600 a 4800 mg/kg. A genotoxicidade foi avaliada em camundongos (150, 300 e 600 mg/kg), pelo ensaio cometa alcalino. PA 300 mg/kg reduziu a latência e potenciou o tempo de sono barbitúrico. Em nenhuma das doses testadas, PA causou redução na locomoção espontânea, efeito catatônico ou prejuízos no desempenho em aparelho de rota-rod. O extrato (300 e 600 mg/kg) apresentou efeito hipotérmico. A administração aguda de PA não foi ativa no labirinto em cruz elevado e a administração repetida (300 mg/kg) provocou efeito ansiogênico. A administração aguda (300 e 600 mg/kg) ou repetida (300 mg/kg) de PA não alterou o número e a severidade das convulsões induzidas por pentilenotetrazol. Na avaliação da toxicidade aguda, não ocorreram mortes até a dose de 4800 mg/kg. Ratos tratados repetidamente com PA não apresentaram alterações significativas em parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas apresentaram sinais de irritabilidade e não mostraram ganho de massa corporal. A administração aguda de PA provocou danos no DNA (classe 4), determinados pelo ensaio cometa, em células do cérebro, fígado e sangue periférico. Os resultados obtidos para o extrato demonstram que PA administrado agudamente apresenta efeito hipnótico desprovido de efeito ansiolítico, sedativo ou comprometimento das funções motoras. Estes resultados podem explicar o efeito relatado pela população como agente indutor de sono, mas não apóiam o uso popular como calmante. Pelo contrário, o efeito ansiogênico e a toxicidade genética observados determinam à necessidade de cautela e a realização de mais estudos para a utilização de P. alata como matériaprima para a produção de medicamentos. / The aim of this work was to evaluate the toxicity and hypnotic/secative and anxiolytic effects of an aqueous spray-dried extract of P. alata (PA) (2.6% flavonoids), administrated by oral route, on barbiturate sleeping time, spontaneous locomotion, motor coordination, catalepsy induction, elevated plus-maze, pentilenotetrazole-induced convulsions and body temperature tests. In the acute treatment the doses ranged from 300 to 900 mg/kg; 300 mg/kg was used as repeated treatment. Genotoxicity was evaluated by ex vivo alkaline comet assay in mice (150, 300 and 600 mg/kg). PA 300 mg/kg decreased the latency and increased the barbiturate sleeping time. None of the tested doses of PA reduced spontaneous locomotion, induced catalepsy or performance deficit in rota-rod apparatus. Hypothermic effect was observed after administrating PA 300 and 600 mg/kg. The acute administration was not active on elevated plus-maze while repeated treatment (300 mg/kg) showed anxiogenic effect in this test. The acute (300 and 600 mg/kg) or repeated (300 mg/kg) administration of PA did not modify the number and severity of pentilenotetrazole-induced convulsions. In acute toxicity evaluation, mice deaths were not observed up to 4800 mg/kg. Rats repeatedly treated with aqueous extract did not present biochemical, hematological or histopathological significant alterations. However, the animals showed signs of irritability and did not increase body weight. In addition, mice acutely treated with PA presented DNA damage (class 4) determined by alkaline comet assay in brain, liver and peripheral blood cells. In conclusion, PA acute administration provokes hypnotic effect, destitute of anxiolytic and sedative effects and without concerning to motor functions. These results could explain the popular use as agent sleeping inductive, but they do not support the popular use, or commercialization, as tranquilizer/anxiolytic. On the contrary, the observed anxiogenic effect and genotoxicity request prudence and more studies in order to assure the efficacy and safety of utilization of P. alata with medicinal purposes.
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Avaliação do efeito hipnótico/sedativo e ansiolítico de um extrato seco nebulizado de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Evaluation of hypnotic/sedative and anxiolytic effects of a spray-dried extract from Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)

Fenner, Raquel January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e ação hipnótico/sedativa e ansiolítica de um extrato seco nebulizado de Passiflora alata (PA) (2,6 % flavonóides totais), administrado pela via oral, nos testes de potenciação do sono barbitúrico, locomoção espontânea, coordenação motora, indução de catatonia, labirinto em cruz elevado, convulsões induzidas por pentilenotetrazol e temperatura corporal. PA foi administrado agudamente nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg e por 14 dias, 300 mg/kg. Para avaliação da toxicidade aguda, foram empregadas doses de 600 a 4800 mg/kg. A genotoxicidade foi avaliada em camundongos (150, 300 e 600 mg/kg), pelo ensaio cometa alcalino. PA 300 mg/kg reduziu a latência e potenciou o tempo de sono barbitúrico. Em nenhuma das doses testadas, PA causou redução na locomoção espontânea, efeito catatônico ou prejuízos no desempenho em aparelho de rota-rod. O extrato (300 e 600 mg/kg) apresentou efeito hipotérmico. A administração aguda de PA não foi ativa no labirinto em cruz elevado e a administração repetida (300 mg/kg) provocou efeito ansiogênico. A administração aguda (300 e 600 mg/kg) ou repetida (300 mg/kg) de PA não alterou o número e a severidade das convulsões induzidas por pentilenotetrazol. Na avaliação da toxicidade aguda, não ocorreram mortes até a dose de 4800 mg/kg. Ratos tratados repetidamente com PA não apresentaram alterações significativas em parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas apresentaram sinais de irritabilidade e não mostraram ganho de massa corporal. A administração aguda de PA provocou danos no DNA (classe 4), determinados pelo ensaio cometa, em células do cérebro, fígado e sangue periférico. Os resultados obtidos para o extrato demonstram que PA administrado agudamente apresenta efeito hipnótico desprovido de efeito ansiolítico, sedativo ou comprometimento das funções motoras. Estes resultados podem explicar o efeito relatado pela população como agente indutor de sono, mas não apóiam o uso popular como calmante. Pelo contrário, o efeito ansiogênico e a toxicidade genética observados determinam à necessidade de cautela e a realização de mais estudos para a utilização de P. alata como matériaprima para a produção de medicamentos. / The aim of this work was to evaluate the toxicity and hypnotic/secative and anxiolytic effects of an aqueous spray-dried extract of P. alata (PA) (2.6% flavonoids), administrated by oral route, on barbiturate sleeping time, spontaneous locomotion, motor coordination, catalepsy induction, elevated plus-maze, pentilenotetrazole-induced convulsions and body temperature tests. In the acute treatment the doses ranged from 300 to 900 mg/kg; 300 mg/kg was used as repeated treatment. Genotoxicity was evaluated by ex vivo alkaline comet assay in mice (150, 300 and 600 mg/kg). PA 300 mg/kg decreased the latency and increased the barbiturate sleeping time. None of the tested doses of PA reduced spontaneous locomotion, induced catalepsy or performance deficit in rota-rod apparatus. Hypothermic effect was observed after administrating PA 300 and 600 mg/kg. The acute administration was not active on elevated plus-maze while repeated treatment (300 mg/kg) showed anxiogenic effect in this test. The acute (300 and 600 mg/kg) or repeated (300 mg/kg) administration of PA did not modify the number and severity of pentilenotetrazole-induced convulsions. In acute toxicity evaluation, mice deaths were not observed up to 4800 mg/kg. Rats repeatedly treated with aqueous extract did not present biochemical, hematological or histopathological significant alterations. However, the animals showed signs of irritability and did not increase body weight. In addition, mice acutely treated with PA presented DNA damage (class 4) determined by alkaline comet assay in brain, liver and peripheral blood cells. In conclusion, PA acute administration provokes hypnotic effect, destitute of anxiolytic and sedative effects and without concerning to motor functions. These results could explain the popular use as agent sleeping inductive, but they do not support the popular use, or commercialization, as tranquilizer/anxiolytic. On the contrary, the observed anxiogenic effect and genotoxicity request prudence and more studies in order to assure the efficacy and safety of utilization of P. alata with medicinal purposes.
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Avaliação do efeito hipnótico/sedativo e ansiolítico de um extrato seco nebulizado de passiflora alata curtis (passifloraceae) / Evaluation of hypnotic/sedative and anxiolytic effects of a spray-dried extract from Passiflora alata Curtis (PASSIFLORACEAE)

Fenner, Raquel January 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade e ação hipnótico/sedativa e ansiolítica de um extrato seco nebulizado de Passiflora alata (PA) (2,6 % flavonóides totais), administrado pela via oral, nos testes de potenciação do sono barbitúrico, locomoção espontânea, coordenação motora, indução de catatonia, labirinto em cruz elevado, convulsões induzidas por pentilenotetrazol e temperatura corporal. PA foi administrado agudamente nas doses de 300, 600 e 900 mg/kg e por 14 dias, 300 mg/kg. Para avaliação da toxicidade aguda, foram empregadas doses de 600 a 4800 mg/kg. A genotoxicidade foi avaliada em camundongos (150, 300 e 600 mg/kg), pelo ensaio cometa alcalino. PA 300 mg/kg reduziu a latência e potenciou o tempo de sono barbitúrico. Em nenhuma das doses testadas, PA causou redução na locomoção espontânea, efeito catatônico ou prejuízos no desempenho em aparelho de rota-rod. O extrato (300 e 600 mg/kg) apresentou efeito hipotérmico. A administração aguda de PA não foi ativa no labirinto em cruz elevado e a administração repetida (300 mg/kg) provocou efeito ansiogênico. A administração aguda (300 e 600 mg/kg) ou repetida (300 mg/kg) de PA não alterou o número e a severidade das convulsões induzidas por pentilenotetrazol. Na avaliação da toxicidade aguda, não ocorreram mortes até a dose de 4800 mg/kg. Ratos tratados repetidamente com PA não apresentaram alterações significativas em parâmetros bioquímicos, hematológicos e histopatológicos, mas apresentaram sinais de irritabilidade e não mostraram ganho de massa corporal. A administração aguda de PA provocou danos no DNA (classe 4), determinados pelo ensaio cometa, em células do cérebro, fígado e sangue periférico. Os resultados obtidos para o extrato demonstram que PA administrado agudamente apresenta efeito hipnótico desprovido de efeito ansiolítico, sedativo ou comprometimento das funções motoras. Estes resultados podem explicar o efeito relatado pela população como agente indutor de sono, mas não apóiam o uso popular como calmante. Pelo contrário, o efeito ansiogênico e a toxicidade genética observados determinam à necessidade de cautela e a realização de mais estudos para a utilização de P. alata como matériaprima para a produção de medicamentos. / The aim of this work was to evaluate the toxicity and hypnotic/secative and anxiolytic effects of an aqueous spray-dried extract of P. alata (PA) (2.6% flavonoids), administrated by oral route, on barbiturate sleeping time, spontaneous locomotion, motor coordination, catalepsy induction, elevated plus-maze, pentilenotetrazole-induced convulsions and body temperature tests. In the acute treatment the doses ranged from 300 to 900 mg/kg; 300 mg/kg was used as repeated treatment. Genotoxicity was evaluated by ex vivo alkaline comet assay in mice (150, 300 and 600 mg/kg). PA 300 mg/kg decreased the latency and increased the barbiturate sleeping time. None of the tested doses of PA reduced spontaneous locomotion, induced catalepsy or performance deficit in rota-rod apparatus. Hypothermic effect was observed after administrating PA 300 and 600 mg/kg. The acute administration was not active on elevated plus-maze while repeated treatment (300 mg/kg) showed anxiogenic effect in this test. The acute (300 and 600 mg/kg) or repeated (300 mg/kg) administration of PA did not modify the number and severity of pentilenotetrazole-induced convulsions. In acute toxicity evaluation, mice deaths were not observed up to 4800 mg/kg. Rats repeatedly treated with aqueous extract did not present biochemical, hematological or histopathological significant alterations. However, the animals showed signs of irritability and did not increase body weight. In addition, mice acutely treated with PA presented DNA damage (class 4) determined by alkaline comet assay in brain, liver and peripheral blood cells. In conclusion, PA acute administration provokes hypnotic effect, destitute of anxiolytic and sedative effects and without concerning to motor functions. These results could explain the popular use as agent sleeping inductive, but they do not support the popular use, or commercialization, as tranquilizer/anxiolytic. On the contrary, the observed anxiogenic effect and genotoxicity request prudence and more studies in order to assure the efficacy and safety of utilization of P. alata with medicinal purposes.

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