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Caracterização do desenvolvimento ontogênico inicial de Anchoviella vaillanti (Steindachner, 1908)SILVA, Anailza Cristina Galdino da 19 February 2010 (has links)
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Anailza Cristina Galdino da Silva.pdf: 3576171 bytes, checksum: 2c45b933754794f02c92384fb72c8162 (MD5)
Previous issue date: 2010-02-19 / This study aimed to describe morphologically the ontogenetic initial development of the freshwater anchovy, Anchoviella vaillanti, which is endemic to the São Francisco river basin. We analyzed 132 specimens (SL = 1,3-51 mm) obtained from hauls made with a 500 μm mesh conical-cylindrical plankton net in quarterly samplings in different stretches of the Sobradinho reservoir from January 2002 to January 2004. Individuals were classified into the following phases: larvae – yolk-larval,preflexion, flexion and postflexion stage - and juvenile. We measured the morphometric data, standard length (SL), preanal length (PAL),prepelvic length (PPVL), prepectoral length (PPL), predorsal length (PDL), head length (HL), head depth (HD), eye diameter (ED), and body depth (BD). Some specimens were cleared and stained for evidencing and detailing internal structures, counting of preanal, postanal and total vertebrae, pectoral (P), dorsal (D), pelvic (V), anal (A) and caudal ( C) fin rays and the relative position of dorsal and anal fins insertion. During the larval stage, the body ranged from very elongate to elongate, and the head and the eye both from small to moderate. In juveniles, body varied from elongate to moderate, the head was moderate, and the eye from moderate to large. Prefin lengths in relation to SL ranged from 61.5 to 79.2% for PAL; 51.8 to 72.9% for PDL; 10.7 - 29,2% for PPL and 37.8 - 47, 2% for PPVL. HL ranged from 7.9 - 29,2%; HD from 5.7 - 19.2%; BD from 6.3 to 27.1%; and ED from 16.7 - 42.9% HL. The total vertebrae number in A. vaillanti ranges from 36 to 39 and myomere number ranges from 31 to 45. Dorsal fin insertion varies between the 14th and the 18th precaudal vertebrae and the anal fin insertion varies between 21st and 24th precaudal vertebrae. The sequence of first fin ray formation was D, C, A, V and P. The final number of rays among them, however, is attained in the following order: D and A in the flexion stage and P, V and C in the postflexion stage. In the lower São Francisco River, A. vaillanti may occur sympatrically with A.lepidentostole and may be distinguished by the lower number of dorsal fin rays (15-16 versus 12-13 in A. vaillanti), lower vertebrae count (40 versus 37-40) and greater pre-pectoral length(14-16 % SL versus 22,8-28,9% SL). / Este estudo teve como objetivo descrever morfologicamente o desenvolvimento ontogênico inicial da manjuba de água doce Anchoviella vaillanti, endêmica da bacia do rio São Francisco. Foram analisados 132 exemplares (CP= 1,3-51 mm) obtidos através de arrastos realizados com rede de plâncton cônico-cilíndrica com malha de 500μm, em amostragens trimestrais no reservatório de Sobradinho entre janeiro de 2002 e janeiro de 2004. Os indivíduos foram classificados nas fases: larval - estágios larval vitelino, pré-flexão, flexão e pós-flexão - e juvenil. Foram mensurados os dado morfométricos, comprimento padrão (CP), comprimento pré-anal (CPA), comprimento pré-pélvica (CPPV), comprimento pré-peitoral (CPP), comprimento pré-dorsal (CPD), comprimento da cabeça (CC), altura da cabeça (AC),diâmetro do olho (DO), e altura do corpo (ACP). Alguns exemplares foram diafanizados para evidenciação e detalhamento de estruturas internas, contagem de vértebras pré-anal, pós-anal e total, raios das nadadeiras peitorais (P), dorsal (D), pélvicas (V), anal(A) e caudal (C), bem como a posição relativa de inserção das nadadeiras dorsal e anal. Durante a fase larval, o corpo variou de muito alongado a alongado, a cabeça de pequena a moderada e o olho de pequeno a moderado. Na fase juvenil, o corpo variou de alongado a moderado, a cabeça moderada e o olho de moderado a grande. As distâncias pré-nadadeiras em relação a CP variaram entre 61,5 – 79,2% para CPA; 51,8 – 72,9% para CPD; 10,7 – 29,2% para CPP e 37,8 – 47,2% para CPPV. O CC variou entre 7,9 – 29,2% CP; AC entre 5,7 – 19,2% CP; ACPde 6,3 – 27,1% CP; e DO variou entre 16,7 – 42,9% em relação a CC. O número total de vértebras em A. vaillanti variou de 36 a 39 e de miômeros de 31 a 45. A posição de inserção da nadadeira dorsal variou entre a 14ª e a 18ª vértebra pré-caudal e a da nadadeira anal, entre a 21ª e a 24ª vértebra pré-caudal. A ordem de aparecimento dos primeiros raios das nadadeiras foi D, C, A, V e P. O número definitivo de raios dentre elas, entretanto, é observado na seguinte ordem: D e A no estágio de flexão; e P, V e C no estágio de pós-flexão. Na região do baixo São Francisco, A. vaillanti pode ocorrer simpatricamente com A. lepidentostole, podendo distinguir-se desta espécie pelo menor número de raios da nadadeira dorsal (15-16 versus 12-13 em A. vaillanti), pelo número total de vértebras menos elevado (40 versus 37-40) e pelo maior comprimento pré-peitoral (14-16% CP versus 22,8-28,9% CP).
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Varia??es morfo-mer?sticas da manjuba Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) ao longo da costa brasileiraSilva, M?rcio de Ara?jo 25 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-25 / Morphological variation for the anchovy Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) in 14
sites along the Brazilian coast (Par? to Rio Grande do Sul) were described to quantify the
intraspecific heterogeneity, and to test the hypothesis that seeking for adaptability to
different areas results in differentiated patterns that characterize isolated populations. A
total of 210 individuals from collection from Museums plus donations, were examined,
from which 18 morphometric and 5 meristic characters were taken. Three groups
(populations) were formed based on morphometrics and one additional group (4 groups) by
meristic characters, indicating the presence of 4 populations along the Brazilian coast.
Population I, from the Par? coast, inhabit an area of major influence of the Amazon river,
showing waters of low salinity and high temperature. Population II, from Cear? to Esp?rito
Santo State, has a wider distribution, showing overall similar mophological characters to
population I, indicating gene flow between these two populations. Population III comprises
fishes between Rio de Janeiro and S?o Paulo States, and show a transition zone with
population II well evidenced in the north of Rio de Janeiro, suggesting to be an hybridizing
area. Population IV, from Santa Catarina to Rio Grande do Sul, showed the highest number
and largest sized gillrakers, being the most morphologically differentiated group. Fishes
from low latitudes showed higher body width, head length, cheek length, maxilla length,
mouth length and peduncle width compared with fishes from high latitude. Additionally,
specimens from Santa Catarina and Rio Grande do Sul showed anal and dorsal fins located
in more posterior body position, while anal fin base was larger for specimens form Rio de
Janeiro and S?o Paulo, indicating that fishes from this former areas (SC and RS) have
higher capacity to move in higher speed when compared with fishes from this latter area
(RJ e SP). Concerning to meristics characters, there is an increased number of gillrakers
from lower to higher latitudes, coinciding with the expectation of somites addition to occur faster in acceleration condition than under retarding condition, but finish abruptly, resulting
in lower number of meristics element in higher temperatures. Several zoogeographic
pattern has been described for the Brazilian coast, with the Antillean Province situated at
north of Cabo Frio (23oS), a transition area between Cabo Frio (23oS) and the surrounds of
Cabo de Santa Marta Grande (28?-30?S), and the Argentine Province up to 35?S, with this
division closely coinciding with L.grossidens populations distribution in this study, except
for the Para coast, where we recognize a differentiated group. / Varia??es morfo-meristicas da manjuba Lycengraulis grossidens (Agassiz, 1829) em 14
localidades da costa brasileira (Par? ao Rio Grande do Sul) foram descritas com o objetivo
de quantificar a heterogeneidade intra-espec?fica, visando testar a hip?tese de que a
adaptabilidade em ?reas diferentes resulta em padr?es diferenciados que caracterizem
diferentes popula??es. Foram examinados 210 indiv?duos oriundos de cole??es depositadas
em Museus e complementadas com doa??es, dos quais foram tomados 18 caracteres
morfom?tricos e 5 mer?sticos. Tr?s grupos (popula??es) foram formados com base nos
caracteres morfom?tricos e um grupo adicional (4 grupos) por caracteres mer?sticos,
indicando a presen?a de 4 popula??es ao longo da costa brasileira. A popula??o I, do litoral
do Par?, habita uma ?rea sob grande influ?ncia do rio Amazonas, com ?guas de baixa
salinidade e alta temperatura. A popula??o II, que se estende do Cear? ao Esp?rito Santo, ?
a de distribui??o mais ampla, apresentando em geral caracteres morfol?gicos semelhantes
aos da popula??o I, o que poderia indicar a exist?ncia de fluxo g?nico entre as mesmas. A
popula??o III compreende os peixes distribu?dos entre Rio de Janeiro e S?o Paulo, e
apresenta uma zona de transi??o com a popula??o II bastante evidenciada no norte do Rio
de Janeiro, aparentando ser esta ?ltima uma ?rea de hibridiza??o. A popula??o IV, de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, apresenta como caracter?sticas mais marcantes o n?mero e o
comprimento dos rastros branquiais, sendo o grupo morfologicamente mais diferenciado.
Peixes de baixas latitudes apresentaram maior altura do corpo, comprimento da cabe?a,
comprimento da face, comprimento da maxila, comprimento da boca e altura do ped?nculo
caudal, comparados aos peixes de altas latitudes. Adicionalmente, os esp?cimes da
popula??o IV apresentaram nadadeira anal e dorsal localizadas em posi??o mais posterior
do corpo, enquanto a base da nadadeira anal foi maior em esp?cimes do Rio de Janeiro e
S?o Paulo, indicando que peixes da popula??o IV possuem maior capacidade de se deslocar
em velocidade quando comparados com peixes do Rio de Janeiro e S?o Paulo. Em rela??o
aos caracteres mer?sticos verificou-se um aumento do n?mero de rastros branquiais das
menores para as maiores latitudes, coincidindo com a expectativa de que a adi??o de
somitos ocorre mais rapidamente sob condi??es de acelera??o do que sob condi??es
retardantes, mas termina mais abruptamente, resultando em menor n?mero de elementos
mer?sticos em temperaturas mais altas. V?rios padr?es zoogeogr?ficos t?m sido sugeridos
para a costa brasileira, com a Prov?ncia Antilhana situada ao norte de Cabo Frio (23oS),
uma ?rea de transi??o entre Cabo Frio (23oS) e o os arredores Cabo de Santa Marta Grande
(28?-30?S), e a Prov?ncia Argentina at? 35?S, com esta divis?o da costa de certo modo,
coincidindo com as distribui??es das popula??es de L.grossidens encontradas no presente
trabalho, com exce??o da ?rea costeira do Par?, onde reconhecemos um grupo diferenciado.
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