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O gênero entrevista pingue-pongue

Silva, Nívea Rohling da January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T12:10:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245444.pdf: 5126985 bytes, checksum: 5c72ca432d2057a943bec94e2a704c34 (MD5) / O objetivo desta pesquisa é elaborar uma análise interpretativa do gênero do discurso entrevista pingue-pongue do jornalismo de revista. A fundamentação teórico-medotodológica insere-se na linha dialógica da linguagem e dos gêneros do Círculo de Bakhtin. Os dados de pesquisa são compostos por todas as 52 (cinqüenta e duas) entrevistas pingue-pongues, publicadas em três revistas semanais de circulação nacional, CartaCapital, ISTOÉ e Veja, no período de 4 de outubro a 8 de novembro de 2006, época de cobertura do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil. A metodologia de análise e de apresentação dos dados baseou-se em Rodrigues (2001), que propõe duas grandes categorias de análise interligadas entre si: a dimensão social e a dimensão verbal do gênero pesquisado. Na dimensão social do gênero, consideramos como elementos relevantes as particularidades da esfera sócio-discursiva do jornalismo e jornalismo de revista (segmentação da esfera do jornalismo) e a situação de interação discursiva que se estabelece entre autor e leitor, mediada pela esfera jornalística. A autoria do gênero é de responsabilidade da esfera do jornalismo e ocorre em uma relação de co-autoria entre jornalista e editoria. O interlocutor previsto corresponde ao leitor da revista; sendo este um leitor de revista semanal de informação que tem interesse pelos diversos acontecimentos sociais da atualidade. Já a partir da análise da dimensão verbal, podemos dizer que o gênero entrevista pingue-pongue constitui-se em um enunciado citado da entrevista face a face e, mais que isso, em uma reenunciação dessa na qual ocorre um enquadramento do discurso do entrevistado, que é valorado na entrevista pingue-pongue. Destacamos as regularidades ligadas ao horizonte temático do gênero, que permitiram o seguinte agrupamento das entrevistas: a) entrevistas pingue-pongues cujo objeto do discurso é o próprio entrevistado; b) entrevistas pingue-pongues cujo objeto do discurso é o conjunto dos acontecimentos sociais. Apesar desse agrupamento, consideramos que o efetivo conteúdo temático da entrevista centraliza-se no entrevistado e seu discurso, o que justifica a acentuada valoração axiológica nesse gênero, uma vez que esse "homem" (o entrevistado) já vem envolvido em um "fundo" aperceptivo dos discursos alheios. Assim, o horizonte valorativo se sobressai aos demais horizontes (temporal, espacial e temático), o que equivale a dizer que é a valoração axiológica que está "orquestrando" a entrevista pingue-pongue; ela permite o gênero de "movimentar" na edição. A valoração axiológica se semiotiza no gênero a partir de índices sociais de valor que são: o lugar de ancoragem na revista, o papel social do entrevistado, a extensão textual do gênero e o conteúdo semântico objetal das perguntas e das respostas. A partir do lugar de ancoragem na revista foi possível agrupar as entrevistas em: a) entrevistas pingue-pongues nucleares; b) entrevistas pingue-pongues nucelares satélites. As entrevistas nucleares são publicadas nas páginas vermelhas e nas seções principais da revista ISTOÉ, nas páginas amarelas e seções principais da revista Veja e em qualquer seção na CartaCapital. São as entrevistas que mantêm independência temática e ocupam os espaços mais privilegiados nas edições das revistas. As entrevistas satélites, a seu turno, são publicadas em seções diversas como, por exemplo, as seções destinadas a colunismo social (Holofote (Veja) e Gente (Veja)), nas seções dedicadas a discutir os "bastidores" da política nacional (Brasil Confidencial (ISTOÉ)) e nas seções que discutem comportamento, profissão, saúde, etc. (Seção GUIA Veja (Veja)). As entrevistas satélites, não raras vezes, cumprem a tarefa de "completar" e/ou "reafirmar" um "já-dito" na edição da revista, e ainda caracterizam-se por "disputar espaço" com outros gêneros dentro de uma mesma página, o que significa dizer que têm um lugar menos privilegiado na revista. Em síntese, a análise dos índices sociais de valor mostrou que o "fio condutor" do gênero pesquisado é o entrevistado e o seu discurso, que é "encharcado" de valoração, é "desacreditado", é "contestado" ou "enaltecido", a partir de seu papel social validado pelas "opiniões" sociais e pelos já-ditos sobre esse objeto (entrevistado e seu discurso).
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Narrativas de futebol

Melo, Maycon Henrique Franzoi de Melo January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:19:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 308268.pdf: 2445685 bytes, checksum: 15e3a8d2a6667fd7d123630266918b86 (MD5) / Esta etnografia é um estudo das performances de jornalistas e jogadores de futebol do Avaí FC durante entrevistas esportivas em Florianópolis,SC. Os sujeitos da pesquisa são repórteres, cinegrafistas, fotógrafos e jogadores, assessores de imprensa e dirigentes do Avaí FC. Ao etnografar os momentos espetaculares dessa relação, onde se constrói imagens mundialmente reconhecidas do futebol, a dissertação descreve e analisa estas entrevistas enquanto situações ritualísticas, refletindo sobre as dimensões culturais e simbólicas da comunicação no futebol. Tendo como eixo central dessa reflexão a eficácia destes símbolos nestas narrativas de futebol, analiso como são construídas estas performances, enfocando os aspectos não-discursivos e os diferentes níveis retóricos utilizados pelos sujeitos na interação. O objetivo foi construir um modelo de interpretação sobre o termo êmico "fazer" utilizado pelos jornalistas quando se referem ao trabalho com os jogadores, que identifiquei em cinco gêneros de performance no Avaí FC - treino, aeroporto, especial, jogo e coletiva. A etnografia dessas performances revelam elementos que tencionam as prerrogativas econômicas e as dimensões de verdade-falsidade atribuídas a esta interação na mídia. Durante a etnografia foram elaborados quatro documentários etnográficos, não apenas como forma de expressão, mas como forma de problematização da pesquisa delimitada pelo uso da câmera no trabalho de campo. As imagens indicaram diferentes formas de engajamento dos interlocutores com os filmes produzidos, fizeram com que, juntos com o antropólogo, estivessem implicados na construção daquilo que se tornou visível e público acerca das entrevistas no contexto do futebol de espetáculo. / This is an ethnographic study of the performance of journalists and soccer players during interviews sports in Avaí FC, Florianópolis, SC. The research subjects are reporters, cameramen, photographers and players, press officers and leaders of Avail FC. When researching the spectacular moments of this relationship, which builds images globally recognized football, the dissertation describes and analyzes these interviews as ritualistic situations, reflecting on the cultural and symbolic dimensions of communication in football. Taking this as a central consideration the effectiveness of these symbols in these narratives football, I analyze how these performances are built, focusing the non-discursive and different rhetorical levels used by subjects in this interaction. The goal was to build a model of emic interpretation of the term "make" used by journalists when referring to work with the players, I have identified five genres of performance in Avaí FC - training, airport, especially, game and conference. The ethnography of these performances show elements that they intend economic prerogatives and dimensions of the true-false attributed to this interaction in the media. During the ethnographic four ethnographic documentaries were produced, not only as a means of expression, but as a way of questioning the research delineated by use of the camera. The images showed different forms of engagement with stakeholders films, made together with the anthropologist, were involved in the construction of what became visible and the public about the interviews in the context of the soccer spectacle.

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