Spelling suggestions: "subject:"epithermal"" "subject:"epidermal""
1 |
Mineralización epitermal 'Arroyo Verde' y 'Mina Delta XXI' en el complejo Marifil, Macizo Nordpatagónico : volcanología y geocronología de los metalotectos patagonídicosPavón Pivetta, Cecilia 16 June 2021 (has links)
No description available.
|
2 |
Modelagem geológica e avaliação dos recursos minerais de ouro e prata na Fazenda São Daniel - Carambeí- PR / Geological modeling and Gold/Silver mineral resources evaluation in the Fazenda São Daniel, Carambeí - PR.Vinicius Dias Serrano 18 June 2018 (has links)
A área de estudo está localizada na parte sudeste do estado do Paraná, município de Carambeí, PR. Nessa região, há uma ocorrência de ouro conhecida desde a metade do século 18, que foi explotada por garimpeiros. Esse estudo tem por objetivo a modelagem geológica e avaliação de recursos minerais por técnicas geoestatísticas. A mineralização de ouro é encontrada nas rochas hidrotermalizadas do Grupo Castro. A pesquisa mineral foi desenvolvdia pela Terra Pura, uma empresa brasileira. Todos os dados da área foram liberados para este estudo. Nesse estudo, foram considerados os dados de sondagens por circulação reversa e diamantada. A primeira questão que surge do uso de dados de diferentes métodos de sondagem se refere ao suporte amostral e consequentemente sua validação. Geralmente, a validação de tais dados é feita usando a aproximação tradicional de furos gêmeos, onde uma é a circulação reversa e outra a diamantada. Isso é muito difícil porque há variação geológica mesmo para pequenas distancias. Além disso, quando esses dados são comparados em um diagrama de dispersão, o coeficiente de correlação é geralmente baixo. Assim, nesse trabalho foi usada uma nova aproximação estatística para comparar as distribuições de frequências das amostras coletadas nas sondagens por circulação reversa e a diamante. O resultado foi muito bom mostrando uma aderência de mais que 90%, que implica em uma possível mudança dos métodos de exploração, pois o custo da circulação reversa é muito menor que da sondagem diamantada. Essa conclusão permitiu a utilização de ambos os conjuntos de dados para desenvolver as etapas posteriores desta pesquisa objetivando a modelagem geológica e avaliação de recursos minerais usando métodos geoestatísticos. Nesta área, as rochas hidrotermalizadas ocorrem conforme um trend local com direção N45E e mergulhando 30 para SE. Essa informação estrutural foi usada tanto para a modelagem geológica e geoestatística dos recursos minerais resultando em modelos compatíveis e úteis para o entendimento da distribuição de ouro. / The study area is located in southeastern of Paraná state, municipality of Carambeí. In this region there is an occurrence of gold known since middle of 18th century, which was exploted by prospectors. This study concerns geological modeling and ore resource estimation by geostatistical techniques. The gold mineralization is found within hydrothermalized rocks of the Castro Group. The mineral exploration was developed by Terra Pura, a Brazilian company. All data regarding this area was released for this research. For this study we considered data from reverse circulation and diamond drill holes. The first question that arises from using data coming from different drilling methods is the sampling support and consequently its validation. Usually, validation of such data is made using the traditional approach of comparing twin drill holes, in which one is reverse circulation and the other is diamond drill. This is very difficult because we have geological variation even for short distances. Moreover, when both data are compared in a scattergram, the correlation coefficient is usually low. Thus, in this work we used a new statistical approach to compare frequency distributions of samples collected from reverse circulation and diamond drill holes. The result was very good showing a match of more than 90% that implies in a possible change of exploration methods, because reverse circulation is much cheaper than diamond drill holes. This result allowed us to use both data sets to develop further steps of this research aiming the geological modeling and ore resource estimation using geostatistical methods. In this area hydrothermal rocks occur according to a local trend striking N45E and dipping 30 SE. The structural information was used for both geological and geostatistical modeling of mineral resources resulting and compatible and useful models for understanding the distribution of gold.
|
3 |
Modelagem geológica e avaliação dos recursos minerais de ouro e prata na Fazenda São Daniel - Carambeí- PR / Geological modeling and Gold/Silver mineral resources evaluation in the Fazenda São Daniel, Carambeí - PR.Dias Serrano, Vinicius 18 June 2018 (has links)
A área de estudo está localizada na parte sudeste do estado do Paraná, município de Carambeí, PR. Nessa região, há uma ocorrência de ouro conhecida desde a metade do século 18, que foi explotada por garimpeiros. Esse estudo tem por objetivo a modelagem geológica e avaliação de recursos minerais por técnicas geoestatísticas. A mineralização de ouro é encontrada nas rochas hidrotermalizadas do Grupo Castro. A pesquisa mineral foi desenvolvdia pela Terra Pura, uma empresa brasileira. Todos os dados da área foram liberados para este estudo. Nesse estudo, foram considerados os dados de sondagens por circulação reversa e diamantada. A primeira questão que surge do uso de dados de diferentes métodos de sondagem se refere ao suporte amostral e consequentemente sua validação. Geralmente, a validação de tais dados é feita usando a aproximação tradicional de furos gêmeos, onde uma é a circulação reversa e outra a diamantada. Isso é muito difícil porque há variação geológica mesmo para pequenas distancias. Além disso, quando esses dados são comparados em um diagrama de dispersão, o coeficiente de correlação é geralmente baixo. Assim, nesse trabalho foi usada uma nova aproximação estatística para comparar as distribuições de frequências das amostras coletadas nas sondagens por circulação reversa e a diamante. O resultado foi muito bom mostrando uma aderência de mais que 90%, que implica em uma possível mudança dos métodos de exploração, pois o custo da circulação reversa é muito menor que da sondagem diamantada. Essa conclusão permitiu a utilização de ambos os conjuntos de dados para desenvolver as etapas posteriores desta pesquisa objetivando a modelagem geológica e avaliação de recursos minerais usando métodos geoestatísticos. Nesta área, as rochas hidrotermalizadas ocorrem conforme um trend local com direção N45E e mergulhando 30 para SE. Essa informação estrutural foi usada tanto para a modelagem geológica e geoestatística dos recursos minerais resultando em modelos compatíveis e úteis para o entendimento da distribuição de ouro. / The study area is located in southeastern of Paraná state, municipality of Carambeí. In this region there is an occurrence of gold known since middle of 18th century, which was exploted by prospectors. This study concerns geological modeling and ore resource estimation by geostatistical techniques. The gold mineralization is found within hydrothermalized rocks of the Castro Group. The mineral exploration was developed by Terra Pura, a Brazilian company. All data regarding this area was released for this research. For this study we considered data from reverse circulation and diamond drill holes. The first question that arises from using data coming from different drilling methods is the sampling support and consequently its validation. Usually, validation of such data is made using the traditional approach of comparing twin drill holes, in which one is reverse circulation and the other is diamond drill. This is very difficult because we have geological variation even for short distances. Moreover, when both data are compared in a scattergram, the correlation coefficient is usually low. Thus, in this work we used a new statistical approach to compare frequency distributions of samples collected from reverse circulation and diamond drill holes. The result was very good showing a match of more than 90% that implies in a possible change of exploration methods, because reverse circulation is much cheaper than diamond drill holes. This result allowed us to use both data sets to develop further steps of this research aiming the geological modeling and ore resource estimation using geostatistical methods. In this area hydrothermal rocks occur according to a local trend striking N45E and dipping 30 SE. The structural information was used for both geological and geostatistical modeling of mineral resources resulting and compatible and useful models for understanding the distribution of gold.
|
4 |
Petrografia e características isotópicas de Pb da mineralização aurífera de Marmato, Colombia; implicações para identificação e caracterização de domínios transicionais entre sistemas epitermais e do tipo pórfiro / not availableMello, Caio Ribeiro de 15 April 2015 (has links)
O Distrito Aurífero de Marmato é um distrito mineiro de grande dimensão localizado na borda da Cordilheira Ocidental dos Andes Colombianos. A geologia da região é balizada de acordo com o Sistema de Falhas Romeral, uma de escala regional que corta a Colômbia de norte a sul. Nesta localidade o embasamento é composto por xistos anfibolíticos, xistos quartzo sericíticos e anfibolitos pertencentes ao Complexo Arquia. A cobertura sedimentar é composta por arenitos, conglomerados e pelitos da Formação Amagá. Estas duas unidades são intrudidas por corpos vulcânicos a subvulcânicos da Formação Combia, constituída por depósitos piroclásticos e corpos intrusivos de composição dacítica a andesítica, dentre os quais o Stock de Marmato, um corpo subvulcânico gerado no Mioceno tardio. Este stock, de idade miocênica, é hospedeiro da maioria significativa da mineralização aurífera, que também ocorre subordinadamente nas rochas do Complexo Arquia. O sistema mineral é descrito como um depósito epitermal low sulfidation de Au e Ag. A mineralização ocorre associada a veios distensionais, zonas de stockworks e disseminada pela rocha hospedeira. O processo de mineralização possui idade de 5.6±0.6 Ma, obtida através da datação de plagioclásio sericitizado, idade que coincide com um episódio de reativação do Sistema de Falhas de Romeral (5.6±0.4 Ma).O presente trabalho buscou caracterizar o comportamento das razões isotópicas de Pb (\'ANTPOT. 206 Pb\'/\'ANTPOT. 204 Pb\',\' ANTPOT. 207 Pb\'/\' ANTPOT. 204 Pb\' e \'ANTPOT. 208 Pb\'/\' ANTPOT. 204 Pb\') de acordo com a profundidade dos veios mineralizados e as alterações hidrotermais presentes nesta mineralização aurífera. Para tanto foram estudadas amostras de diferentes cotas colhidas tanto em galerias como em testemunhos de sondagem. Os resultados isotópicos obtidos mostram que os níveis superficial e intermediário apresentam razões isotópicas heterogêneas enquanto o nível mais profundo apresenta uma variação neste padrão, com razões isotópicas homogêneas. Este comportamento pode ser atribuído a maior quantidade de água meteórica na parte superior do sistema mineralizante em relação ao nível mais profundo, em que o fluido tem origem associada à intrusão. Estes dados mostram que o nível mais profundo da mineralização aurífera de Marmato apresenta assinatura isotópica característica de mineralizações pórfiras e os níveis mais superficiais apresentam assinatura epitermal. Três tipos de alterações hidrotermais foram descritas em Marmato, são elas: alteração propilítica, alteração sericítica e alteração argílica. A alteração propilitica é caracterizada por clorita + calcita + epidoto como mineralogia de alteração. Na alteração sericítica todos os minerais, a exceção do quartzo e a da apatita, são afetados e transformados em sericita, com clorita subordinada. Esta alteração ocorre geralmente em cotas mais profundas. A alteração argílica ocorre na porção superficial do depósito e é composta principalmente por argilominerais. O principal mineral de minério é a pirita, e a relação de Au:Ag nestes minerais varia entre 2:1 e 1:1. Também são observados minerais ricos em Te, Se e Bi. / The auriferous district of Marmato is a large-scale mining district located on the edge of the Western Cordillera of the Colombian Andes. The geology of the region is marked out according to the Romeral Fault System, a regional scale suture that cuts Colombia from north to south. In this locality the basement consists of amphibolites schists, quartz schists and sericitic amphibolites belonging to Arquia Complex. The sedimentary cover is composed of sandstones, conglomerates and pelites representing the Amagá Formation. These two units are intruded by volcanic bodies to subvolcanic of Combia Formation, composed of pyroclastic deposits and intrusive bodies composition dacitic to andesitic, among which the Stock Marmato a subvolcanic body generated in the late Miocene. This stock host of the most significant gold mineralization, which also occurs in the subordinate Arquia Complex rocks. The mineral system is described as an Au and Ag low sulfidation epithermal deposit. Mineralization occurs associated with extensional zones, stockworks and disseminated by the host rock. The process of mineralization dates 5.6 ± 0.6 Ma, with age obtained by dating sericitizado plagioclase, age coinciding with an episode of reactivation of the Romeral Fault System (5.6 ± 0.4 Ma) .The present study aimed to characterize the behavior of the reasons isotopic Pb (\' ANTPOT. 206 Pb\' /\' ANTPOT. 204 Pb \', \'ANTPOT 207 Pb\' /\'ANTPOT 204 Pb\' and \'ANTPOT.208 Pb\' /\'ANTPOT. 204 Pb\') according to the depth of the mineralized veins and hydrothermal alterations present in this gold mineralization. Samples of different levels were studied both in galleries and in drill core. The isotopic results show that the surface and intermediate levels have heterogeneous isotope ratios while the deepest level has homogeneous isotopic ratios. This behavior can be attributed to the greater amount of meteoric water in the upper part of the mineralizing system relative to a deeper level, wherein the fluid source is associated with the intrusion. These data show that the deepest level of gold mineralization Marmato presents isotopic signature feature of porphyry mineralizations and the most superficial levels have epithermal signature. Three types of hydrothermal alterations have been described in Marmato, those alterations are: propylitic alteration, sericitic alteration and argillic alteration. The propylitic alteration is characterized by chlorite + epidote + calcite as alteration mineralogy. In the sericitic alteration all minerals, except quartz and apatite, are affected and transformed into sericite, with subordinate chlorite. This change usually occurs in deeper dimensions. Argillic alteration occurs in the superficial portion of the deposit and is mainly composed of clay minerals. The main mineral is a pyrite ore, and the Au ratio Ag these minerals varies between 2: 1 and 1: 1. There were also observed minerals rich in Te, Se and Bi.
|
5 |
Caracterización detallada de la mineralización en veta Eureka, y su comparación con otras mineralizaciones del Distrito Cerro Negro, Macizo del Deseado, Santa Cruz, ArgentinaPermuy Vidal, Conrado 02 June 2014 (has links)
El distrito Cerro Negro está ubicado en el noroeste del Macizo del Deseado, a unos 50 km al sureste de la localidad de Perito Moreno, en la provincia de Santa Cruz (Patagonia, Argentina). Comprende un conjunto de mineralizaciones vetiformes epitermales de Au-Ag con reservas calculadas en 6,7 Moz Au eq., que posicionan actualmente a Cerro Negro como el más importante proyecto epitermal de oro y plata de la región y como uno de los más importantes descubrimientos epitermales a nivel mundial. En el sector oeste del distrito se alojan los depósitos más importantes que son la veta Eureka y el sistema de vetas Marianas-San Marcos. En este sector es donde se han desarrollado los estudios de esta tesis doctoral.
La geología del sector oeste del distrito está dominada por una secuencia volcánica del Jurásico superior correspondiente al Complejo Volcánico Bahía Laura, apoyada sobre un basamento metamórfico no aflorante con una edad máxima de depositación de ~379 Ma (Devónico superior) equivalente a la Formación La Modesta (Macizo del Deseado) y al Complejo Metamórfico Andino Oriental (Argentina-Chile). El vulcanismo está representado por un ciclo inicial denominado Sección Inferior, que se asigna a la Formación Bajo Pobre, conformado por intercalaciones de lavas y niveles piroclásticos de flujo de composiciones andesíticas a dacíticas y cuerpos intrusivos subvolcánicos de similares composiciones. Todas estas unidades están relacionadas genéticamente a través de un tren evolutivo co-magmático de composiciones mayormente intermedias, y se interpreta que formarían parte de un aparato volcánico de naturaleza poligenética y posiblemente de larga vida (>3 Ma). Con posterioridad, y como consecuencia de un alto gradiente térmico, se generaron las condiciones para el emplazamiento de un campo geotermal-hidrotermal de unos 15 km2. Los fluidos hidrotermales se focalizaron en sitios de mayor permeabilidad como son las zonas extensivas de grandes fallas, posiblemente heredadas del basamento (Eureka) y en fracturas secundarias (sistema Marianas-San Marcos), generando depósitos epitermales de Au-Ag. En niveles someros (zonas de descarga) se distinguen depósitos de brechas de erupción hidrotermal con niveles de retrabajamiento intercalados, alteraciones hidrotermales de naturaleza ácida y depósitos de hot spring. Luego se desarrolla un ciclo tardío agrupado en la Sección Superior, que se asigna a las formaciones Chon Aike y La Matilde, caracterizado por una secuencia mayormente ácida, formada por tobas y tufitas, ignimbritas y domos extrusivos de composiciones riolíticas, que no muestran una relación co-magmática con las unidades previas. Esta parte de la secuencia marca una declinación en la frecuencia del vulcanismo, que se desarrolla de manera más episódica y relacionada a la evolución de complejos de domos, posiblemente vinculados a un vulcanismo de naturaleza mayormente monogenética.
Las mineralizaciones corresponden a cuerpos vetiformes de rumbo NO, ONO y EO con longitudes, espesores y contenidos en metales preciosos excepcionales. Eureka es la veta más importante del distrito y del Macizo del Deseado, con una longitud de hasta 5 km y espesores de hasta 20 metros. En el extremo oeste, conocido como clavo Eureka West, se reconocieron tres etapas: hidrotermal, tectónica, y supergénica. En la etapa hidrotermal predominan los bandeados crustifome-coloformes de cuarzo-calcedonia, adularia y carbonatos de Fe-Mn con un progresivo aumento de sílice y una disminución en el tamaño de las bandas. Los minerales de mena constituyen el 1% del volumen de la veta, concentrados en bandas de tipo ginguro compuestas por sulfuros y sulfosales de plata junto a sulfuros de metales base y electrum (Au40Ag60). Vetillas de calcita cortan al episodio mineralizante principal. El episodio tectónico está representado por cuerpos de brechas de falla con clastos de veta bandeada que por sectores aportan elevados tenores de plata. Una importante etapa supergénica desarrollada hasta 400 metros de profundidad, modifica los minerales primarios reemplazándolos por una nueva asociación mineral secundaria concentrando los metales preciosos, asociados a microfracturas ricas en óxidos de hierro. La signatura geoquímica de la veta está caracterizada por Au, Ag, Pb, Zn, Cu y As, con una relación Ag:Au de ~17:1. La alteración hidrotermal incluye cuarzo, adularia, illita, esmectita y clorita. Las inclusiones fluidas indican que el fluido mineralizante con evidencias de ebullición alcanzó temperaturas de 260°C y salinidades de entre 1-2% de NaCl eq. Los datos de isótopos estables establecen un origen meteórico para las aguas con un importante aporte magmático para el principal evento mineralizante, y para episodios tardíos composiciones que evidencian la presencia de aguas calentadas por fase vapor. El episodio hidrotermal principal arrojó una edad de ~156 Ma mostrando la coetaneidad con el vulcanismo andesítico-dacítico de la Sección Inferior. El clavo Eureka West se clasifica como un depósito epitermal de metales preciosos de tipo sulfuración intermedia a baja, tipología frecuente en el Macizo del Deseado (e.g. San José, Manantial Espejo y Martha).
El sistema Marianas-San Marcos está conformado por vetas epitermales de cuarzo-adularia-esmectita con mineralización de Au y Ag, compuesto mayormente por texturas coloformes-crustiformes agrupadas en 4 episodios principales, siendo 3 de naturaleza hidrotermal y el último de tipo tectónico-hidrotermal. La mineralización principal de metales preciosos se encuentra asociada a bandas tipo ginguro ricas en sulfuros y sulfosales de plata con metales base. La signatura geoquímica de las vetas corresponde a Au, Ag, As, Sb, Zn, Pb, Se y Hg, con una relación Ag:Au <10:1. La alteración hidrotermal incluye cuarzo, adularia, illita, esmectita, illita-esmectita y clorita, conformando un halo de minerales de mayor temperatura alrededor de las vetas. Cerca de la superficie, y asociado a depósitos de brechas de erupción hidrotermal, se identifican alteraciones de tipo ácida que indican el paleo nivel freático. Las inclusiones fluidas indican que el fluido mineralizante alcanzó temperaturas entre 220-300°C y salinidades de 1-3% de NaCl eq. Los datos de isótopos estables establecen un origen meteórico para los fluidos del principal evento mineralizante e indican un origen magmático para los metales. Además, en forma tardía se registraron aguas calentadas por fase vapor que percolaron durante episodios de pausa en el hidrotermalismo, representadas por vetillas de calcita tardía que diluyen la mineralización principal. Las texturas de las vetas, los estudios de inclusiones fluidas y la presencia de brechas de erupción hidrotermal encima de las vetas Marianas, revelan ebullición con procesos de flashing como mecanismos de formación de las vetas. Las vetas se formaron a ~155 Ma durante las últimas etapas del vulcanismo andesítico-dacítico de la Sección Inferior. Las vetas Marianas-San Marcos se clasifican como depósitos epitermales de metales preciosos de tipo baja sulfuración comparables en el Macizo del Deseado con el depósito Cerro Vanguardia y con Hishikari (Japón), Round Mountain, Sleeper, McLaughlin y Midas (oeste de EEUU), y Martha Hill Favona (Nueva Zelanda). Este sistema de vetas puede clasificarse como un sistema epitermal de tipo hot spring formado cerca del paleo nivel freático.
El depósito epitermal de Cerro Negro representa el mejor ejemplo de depósitos de Au-Ag de alta ley pertenecientes al Modelo Geotermal del Macizo del Deseado, con preservación de los dos subtipos (proximal y distal a intrusivos), aportando gran variedad de características mineralógicas, geoquímicas y de exploración hasta ahora no reconocidas en la provincia metalogénica del Deseado.
|
6 |
Petrografia e características isotópicas de Pb da mineralização aurífera de Marmato, Colombia; implicações para identificação e caracterização de domínios transicionais entre sistemas epitermais e do tipo pórfiro / not availableCaio Ribeiro de Mello 15 April 2015 (has links)
O Distrito Aurífero de Marmato é um distrito mineiro de grande dimensão localizado na borda da Cordilheira Ocidental dos Andes Colombianos. A geologia da região é balizada de acordo com o Sistema de Falhas Romeral, uma de escala regional que corta a Colômbia de norte a sul. Nesta localidade o embasamento é composto por xistos anfibolíticos, xistos quartzo sericíticos e anfibolitos pertencentes ao Complexo Arquia. A cobertura sedimentar é composta por arenitos, conglomerados e pelitos da Formação Amagá. Estas duas unidades são intrudidas por corpos vulcânicos a subvulcânicos da Formação Combia, constituída por depósitos piroclásticos e corpos intrusivos de composição dacítica a andesítica, dentre os quais o Stock de Marmato, um corpo subvulcânico gerado no Mioceno tardio. Este stock, de idade miocênica, é hospedeiro da maioria significativa da mineralização aurífera, que também ocorre subordinadamente nas rochas do Complexo Arquia. O sistema mineral é descrito como um depósito epitermal low sulfidation de Au e Ag. A mineralização ocorre associada a veios distensionais, zonas de stockworks e disseminada pela rocha hospedeira. O processo de mineralização possui idade de 5.6±0.6 Ma, obtida através da datação de plagioclásio sericitizado, idade que coincide com um episódio de reativação do Sistema de Falhas de Romeral (5.6±0.4 Ma).O presente trabalho buscou caracterizar o comportamento das razões isotópicas de Pb (\'ANTPOT. 206 Pb\'/\'ANTPOT. 204 Pb\',\' ANTPOT. 207 Pb\'/\' ANTPOT. 204 Pb\' e \'ANTPOT. 208 Pb\'/\' ANTPOT. 204 Pb\') de acordo com a profundidade dos veios mineralizados e as alterações hidrotermais presentes nesta mineralização aurífera. Para tanto foram estudadas amostras de diferentes cotas colhidas tanto em galerias como em testemunhos de sondagem. Os resultados isotópicos obtidos mostram que os níveis superficial e intermediário apresentam razões isotópicas heterogêneas enquanto o nível mais profundo apresenta uma variação neste padrão, com razões isotópicas homogêneas. Este comportamento pode ser atribuído a maior quantidade de água meteórica na parte superior do sistema mineralizante em relação ao nível mais profundo, em que o fluido tem origem associada à intrusão. Estes dados mostram que o nível mais profundo da mineralização aurífera de Marmato apresenta assinatura isotópica característica de mineralizações pórfiras e os níveis mais superficiais apresentam assinatura epitermal. Três tipos de alterações hidrotermais foram descritas em Marmato, são elas: alteração propilítica, alteração sericítica e alteração argílica. A alteração propilitica é caracterizada por clorita + calcita + epidoto como mineralogia de alteração. Na alteração sericítica todos os minerais, a exceção do quartzo e a da apatita, são afetados e transformados em sericita, com clorita subordinada. Esta alteração ocorre geralmente em cotas mais profundas. A alteração argílica ocorre na porção superficial do depósito e é composta principalmente por argilominerais. O principal mineral de minério é a pirita, e a relação de Au:Ag nestes minerais varia entre 2:1 e 1:1. Também são observados minerais ricos em Te, Se e Bi. / The auriferous district of Marmato is a large-scale mining district located on the edge of the Western Cordillera of the Colombian Andes. The geology of the region is marked out according to the Romeral Fault System, a regional scale suture that cuts Colombia from north to south. In this locality the basement consists of amphibolites schists, quartz schists and sericitic amphibolites belonging to Arquia Complex. The sedimentary cover is composed of sandstones, conglomerates and pelites representing the Amagá Formation. These two units are intruded by volcanic bodies to subvolcanic of Combia Formation, composed of pyroclastic deposits and intrusive bodies composition dacitic to andesitic, among which the Stock Marmato a subvolcanic body generated in the late Miocene. This stock host of the most significant gold mineralization, which also occurs in the subordinate Arquia Complex rocks. The mineral system is described as an Au and Ag low sulfidation epithermal deposit. Mineralization occurs associated with extensional zones, stockworks and disseminated by the host rock. The process of mineralization dates 5.6 ± 0.6 Ma, with age obtained by dating sericitizado plagioclase, age coinciding with an episode of reactivation of the Romeral Fault System (5.6 ± 0.4 Ma) .The present study aimed to characterize the behavior of the reasons isotopic Pb (\' ANTPOT. 206 Pb\' /\' ANTPOT. 204 Pb \', \'ANTPOT 207 Pb\' /\'ANTPOT 204 Pb\' and \'ANTPOT.208 Pb\' /\'ANTPOT. 204 Pb\') according to the depth of the mineralized veins and hydrothermal alterations present in this gold mineralization. Samples of different levels were studied both in galleries and in drill core. The isotopic results show that the surface and intermediate levels have heterogeneous isotope ratios while the deepest level has homogeneous isotopic ratios. This behavior can be attributed to the greater amount of meteoric water in the upper part of the mineralizing system relative to a deeper level, wherein the fluid source is associated with the intrusion. These data show that the deepest level of gold mineralization Marmato presents isotopic signature feature of porphyry mineralizations and the most superficial levels have epithermal signature. Three types of hydrothermal alterations have been described in Marmato, those alterations are: propylitic alteration, sericitic alteration and argillic alteration. The propylitic alteration is characterized by chlorite + epidote + calcite as alteration mineralogy. In the sericitic alteration all minerals, except quartz and apatite, are affected and transformed into sericite, with subordinate chlorite. This change usually occurs in deeper dimensions. Argillic alteration occurs in the superficial portion of the deposit and is mainly composed of clay minerals. The main mineral is a pyrite ore, and the Au ratio Ag these minerals varies between 2: 1 and 1: 1. There were also observed minerals rich in Te, Se and Bi.
|
7 |
Exploración geológica del área El Refugio, Durango, MéxicoLemus Bustos, Oniver January 2012 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología / En este trabajo de tesis se presentan los resultados de estudio geológico de exploración minera de la zona El Refugio, estos en función de la posible mineralización epitermal de metales preciosos. En esta zona de estudio existen evidencias de alteración hidrotermal (argílica y fílica), donde se ha identificado mineralización aurífera de baja ley en vetas con valores de 0,3 a 0,6 g/t Au. El área de estudio El Refugio se localiza en el flanco oriental de las montañas de la Sierra Madre Occidental, muy cerca del borde con la Mesa Central y dentro de la prolífica faja de mineralización de plata de México. Localmente se ubica en la porción centro-norte del estado de Durango dentro de terrenos de la jurisdicción de los municipios de Rodeo e Indé, y a 150 km al norte en línea recta de la ciudad de Durango.
Con el mapeo geológico estructural realizado, a escalas 1:20.000 y 1:2.000, se definieron las estructuras y vetas relacionadas al sistema de fallas San Luis - Tepehuanes con dirección NW-SE y a la distensión que generaron las fosas y pilares donde se localiza el semi-graben de Rodeo.
Con las edades U-Pb en circones obtenidas durante el presente trabajo, de 47,8 ± 0,2 y 49,5 ± 0,2 Ma, se interpretan dos edades de cristalización de los cuerpos hipabisales, ubicando a estos en el Eoceno temprano a medio, relacionado regionalmente a las estructuras del sistema de falla San Luis - Tepehuanes y al semi-graben de Rodeo como contemporáneos a estos eventos. Por medio de las dataciones U-Pb realizadas en este trabajo y los emplazamientos de estos cuerpos relacionados a las estructuras mencionadas, se postula que la mineralización del área El Refugio podría estar asociada al emplazamiento de los cuerpos datados Eoceno temprano a medio. La mineralización encontrada en el área El Refugio permite postular un potencial exploratorio por Au-Ag, asociado a ambientes epitermales de metales preciosos. La aseveración anterior es confirmada por estudios de inclusiones fluidas que permiten clasificar los sistemas de vetas en el área de estudio en depósitos epitermales de baja a intermedia sulfuración.
Por medio de los estudios geoquímicos mediante ICP-óptico para 31 elementos más oro (Au), por ensaye al fuego, se determinó que el único elemento blanco de exploración es el Au, relacionado a los elementos As y Sb como trazadores. A través de un análisis de factores de estos datos geoquímicos se determinaron los principales factores con más alta implicancia y los cuales agrupan ciertos elementos según su ocurrencia natural. Se determinaron cinco factores. Los factores 1 a 3 reflejan aspectos litológicos y los factores 4 y 5 son representativos de una mineralización de tipo Au-Sb-As. Si bien no existe buena correlación estadística entre Au y Sb-As, estos elementos presentan una relación especial y de ambiente similar, principalmente en vetas y cuerpos hipabisales.
El análisis de dispersión del elemento Au, con interés económico, se relaciona directamente al emplazamiento de las vetas del área de estudio con valores que representan anomalías del orden de 0,09 a 0,236 ppm. Además, antecedentes geoquímicos de otros estudios recientes indican que en algunas vetas del área a 0,50 m de profundidad existen leyes del orden de 0,1 a 10,0 g/t de Au y entre 18 y 77 g/t de Ag. Esto permitirá proponer esta zona de estudio, como un potencial prospecto de exploración y programar trabajos de obra directa en los lugares donde las anomalías de contraste positivo presentadas son evidentes. Se recomiendan estudios geológicos de detalle con realización de muestreo en trincheras o zanjas en las vetas.
|
8 |
Control estructural de la mineralización argento-aurífera y criterios de exploración en el distrito Cerro Bayo, región de Aysén, ChileBoetsch Hevia, Magdalena January 2014 (has links)
Magíster en Ciencias, Mención Geología / Geóloga / Desde la década de 1940 se ha reconocido la importancia de los sistemas de fallas como estructuras que hospedan mineralización. Esta tesis busca establecer las relaciones estructurales entre los procesos de deformación y de mineralización de plata y oro, para determinar blancos de exploración en el Distrito Cerro Bayo (DCB), región de Aysén, Chile.
El área en estudio se ubica en el sector Laguna Verde del DCB, donde afloran las secuencias volcánicas del miembro inferior de la Formación Ibáñez de edad Jurásico (154 144 Ma). Éstas hospedan las vetas de cuarzo subverticales con mineralización de plata y oro (114 111 Ma), emplazadas en un ambiente epitermal de baja a intermedia sulfuración a través de sistemas de fracturas con orientación N S a NO SE. Sistemas de fallas con orientación NE SO a E O cortan las secuencias mineralizadas con desplazamientos principalmente normales, y menores componentes de rumbo, que habrían provocado una caída de los bloques occidentales al este de Laguna Verde.
En las inmediaciones de Laguna Verde se estima que la orientación del eje de apertura principal del sistema de vetas (T), equivalente el eje mínimo de deformación (σ3), es horizontal y presenta una orientación de N57°E. Esta apertura fue definida según la actitud y potencia de las vetas. La orientación de apertura no habría variado para el sistema hidrotermal sincrónico y posterior a la mineralización de plata y oro. Esto permite determinar que las vetas principales presentan orientaciones de N33°O ± 10°, y las vetas secundarias presentan orientaciones entre N69°O N43°O y N23°O N11°E.
Estas orientaciones permiten determinar siete zonas probablemente mineralizadas con plata y oro dentro del DCB, las que se establecen a partir de un análisis geométrico de fotolineamientos en las secuencias volcánicas de la Formación Ibáñez del DCB. Éstas se enumeran del 1 al 7, donde 1 corresponde a la que presenta una mayor frecuencia y largo de lineamientos asociados a la apertura principal. Estudios anteriores de inclusiones fluidas proponen que el sector Laguna Verde es el más erodado del distrito. Esto, junto al comportamiento de las fallas NE SO, indica que al oeste de Laguna Verde la mineralización de plata y oro, debería encontrarse más somera.
|
9 |
Petrogênese e metalogenia do magmatismo Paleoproterozoico na porção sul da Província Mineral do Tapajós, Crá¡ton Amazônico / not availableGómez Gutiérrez, Diego Felipe Gomez 08 November 2018 (has links)
O evento sensu lato Uatumã é caraterizado pelo intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, relacionado com a presença de arcos vulcânicos continentais Paleoproterozóicos no período 2,1 a 1,88 Ga, associados com as suítes magmáticas Cuiú- Cuiú, Creporizão, Parauari, com significativa relevância no potencial metalogenético na porção sul do Cráton Amazônico, especificamente na Província Mineral do Tapajós. Inclui também as rochas vulcânicas alcalinas do tipo-A, predominantemente fissurais, de ca 1,87 Ga. Estes arcos magmáticos continentais nomeados Arcos Tapajônicos, tem rochas excepcionalmente bem preservadas de processos tectônicos e metamórficos, o que tem permitido caracterizar os sistemas geológicos, os ambientes tectônicos de formação, os sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo epitermal e pórfiro associados, por vezes mineralizados em metais preciosos e de base. Estes arcos são compostos por rochas graníticas diversas, faneríticas e porfiríticas, granófiros, pórfiros riolíticos a andesíticos, andesitos, dacitos, riodacitos e riolitos, estes em maior volume. As rochas vulcânicas compõem derrames, domos e diques, comumente com fácies variadas de rochas vulcanoclásticas associadas, incluindo grandes depósitos de ignimbritos, assim como rochas sedimentares clasticas típicas de ambiente continental deposicional incluindo depósitos de leques aluviais e fluviais compostos por arenitos, conglomerados, siltitos e argilitos junto com unidades lacustres, representadas por lamitos vermelhos com leitos de chert contemporâneas aos eventos vulcânicos paleproterozóicos. As rochas destes arcos são em geral peraluminosas a metaluminosas e pertencem à serie cálcio-alcalina enriquecida em potássio, com tendências shoshoníticas, e mostram semelhança às geradas pelo magmatismo sin- a pós-orogênico em ambiente de arco vulcânico continental maturo, desenvolvido em margens continentais ativas. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de \'\'épsilon\'IND.Nd\' negativos e valores baixos de 87Sr/86Sr, indicando a existência de importante contaminação de crosta continental. As idades modelos TDM indicam participação de crosta paleoproterozóica e arqueana na formação dos magmas. Tanto os dados isotópicos como os de magnetometria e de gravimetria indicam que estruturas profundas da região têm orientação geral aproximadamente E-W que parecem constituir extensões das zonas de cisalhamento arqueanas presentes na Província Mineral de Carajás até a altura do rio Tapajós. Em diversos litótipos sub-vulcânicos e vulcânicos mais ou menos evoluídos foram identificadas inúmeras ocorrências de alterações hidrotermais do tipo quartzo-sericita, por vezes com adulária, e argílica, está dominantemente em estilo fissural, que podem ser associadas a mineralizações epitermais do tipo low-sulfidation. Também estão presentes rochas hidrotermalizadas com pirofilita e alunita, caracterizando zonas de alterações argílicas avançadas em estilos pervasivo e fissural, típicas de mineralizações epitermais high-sulfidation. Em todos os litótipos, mas predominantemente em granitoides e pórfiros, foram identificadas alterações potássicas, sericítica, sericita-clorítica, propílitica e clorítica nos estilos pervasivo e fissural, as quais são representativas de típicos sistemas do tipo pórfiro. As fontes dos fluidos responsáveis pela alteração hidrotermal associada aos sistemas epitermais high- e low-sulfidation foram determinadas utilizando análises de isótopos de oxigênio e deutério em pares de minerais (quartzo-sericita e quartzo-caulinita) constituintes das zonas de alteração hidrotermal. Estes resultados indicam fluidos de origem magmática com misturas subordinadas de fluidos meteóricos de baixa latitude, sem a influência de água de degelo. Os valores de ?34Ssulfetos de pirita da rocha hidrotermalizada variam de +0,8 e +9,4 ?, confirmando a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Estes resultados indicam um importante potencial para ocorrência de mineralizações de metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo) dos tipos epitermal e pórfiro na região, o que abre possibilidades para existência de mineralizações de grande porte nos arcos Tapajônicos, semelhantes àquelas presentes em arcos modernos, como os Andes, México e oeste dos Estados Unidos. E, caso isto venha a se confirmar, haverá um significativo impacto positivo para região, tanto econômico como social. A evolução geotectônica que deu origem aos eventos magmáticos continentais desenvolvidos no período 2,1 a 1,86 Ga definem a evolução metalogenética da Província Mineral do Tapajós. Os dados geocronológicos obtidos neste estudo mostram a existência no embasamento de rochas com idades de ca. 2,12 a 2,02, de 1,97 a 1,95 e de 1,89 Ga, que podem ser correlacionadas às rochas das suítes intrusivas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, assim como rochas hipoabissais (pórfiros) de idades ca. 1,98 a 1,95 e 1,87 correlacionadas com a suíte intrusiva Creporizão e Parauari. As rochas vulcânicas cálcio-alcalinas tradicionalmente reconhecidas como pertencentes ao Grupo Iriri apresentam neste estudo idades de ca. 2,0 Ga, de 1,97 a 1,95 Ga e de 1,90 a 1,88 Ga, enquanto que vulcânicas alcalinas do tipo-A evidenciam idades de 1,87 a 1,85 Ga, indicando que há mais de um evento vulcânico além do magmatismo que deu origem ao Grupo Iriri. Estes resultados indicam uma evolução complexa do magmatismo paleoproterozóico das unidades reconhecidas como suítes magmáticas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, dentro do evento magmático sensu lato Uatumã. Foram reconhecidas ao menos quatro épocas metalogenéticas potencialmente férteis para mineralizações magmáticas-hidrotermais relacionadas com os arcos Tapajônicos gerados no evento sensu lato Uatumã, associadas a períodos de aumento da espessura cortical durante o Peloproterozóico no sul da Província Mineral de Tapajós, quais sejam: a) o período de 2,1 a 1,97 Ga onde se dá a evolução dos arcos magmáticos continentais Cuiú- Cuiú e Creporizão, correlacionáveis com duas épocas de mineralizações magmáticas- hidrotermais de ca. 2 Ga e de 1,97 Ga; b) O período ao redor de 1,95; e c) o período de 1,90 a 1,88 Ga, relacionado ao arco continental Parauari. / The lato sensu Uatumã event is characterized by intense magmatism of calc-alkaline affinity, related to the presence of Paleoproterozoic continental volcanic arcs in a period between 2.1 to 1.88 Ga, associated with the magmatic suites Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari, with significant relevance in the metallogenic potential in the southern portion of the Amazonian Craton, specifically in the Tapajós Mineral Province. It also includes alkaline volcanic rocks (A-type) of fissural predominance, about 1.87 Ga. These continental magmatic arcs named Tapajônicos arcs, have exceptionally wellpreserved rocks from tectonic and metamorphic processes, which has allowed to characterize the geologic systems, tectonic settings of formation of the associated epithermal- and porphyry-types magmatic-hydrothermal systems, sometimes mineralized in precious and base metals. These arcs are composed of several granitic rocks, phaneritic and porphyritic, granophyres, rhyolitic to andesitic porphyries, andesites, dacites, rhyodacites and rhyolites, these in larger volume. Volcanic rocks make up lava flows, domes and dikes, commonly with varying facies of associated volcanoclastic rocks, including large deposits of ignimbrites, as well as clastic sedimentary rocks of a continental depositional environment including deposits of alluvial and fluvial fans composed of sandstones, conglomerates, siltstones and argillites along with lacustrine units, represented by red mudstones with beds of chert, contemporaneous with the Paleoproterozoic volcanic events. The rocks of these arcs are generally peraluminous to metaluminous, belonging to the high K calc-alkaline series, trending to the shoshonitic series, and they show similarity to those generated by syn- to post-orogenic magmatism in a mature continental volcanic arc, developed in active continental margins. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative \'\'épsilon\'IND.Nd\' values and low values of 87Sr / 86Sr, indicating the existence of important continental crust contamination. The TDM model ages indicate participation of Paleoproterozoic and Archaean crust in the formation of magmas. Both isotopic, magnetometric and gravimetric data indicate that deep structures in the region have roughly E-W orientation that appear to constitute extensions of the Archaean shear zones present in the Carajás Mineral Province up to the Tapajós River. Numerous occurrences of quartz-sericite hydrothermal alterations, sometimes with adularia and argillic type, predominantly in fissural style, have been identified in several evolved volcanic and volcanic lithotypes that could be associated with low-sulfidation epithermal mineralizations. Hydrothermalized rocks with pyrophyllite and alunite are also present, characterizing zones of advanced argillic alteration in pervasive and fissural styles, typical of high-sulfidation epithermal mineralizations. In all lithotypes, but predominantly in granitoids and porphyries, were identified potassic, sericitic, sericitic-chloritic, propylitic and chloritic alterations in pervasive and fissural styles, which are representative of typical porphyry-type systems. The sources of the fluids responsible for the hydrothermal alteration associated with high- and low-sulfidation epithermal systems were determined using oxygen and deuterium isotope analyses in minerals pairs (quartz-sericite and quartz-kaolinite) constituents from hydrothermal alteration zones. These results indicate fluids of magmatic origin with subordinate mixtures of low latitude meteoric fluids, without the influence of de-icing water. The values of ?34Ssulfide values of pyrite from hydrothermalized rock range from +0.8 and +9.4 ?, confirming also the hypothesis of a magmatic sulfur source. These characteristics are similar to those observed in Cenozoic porphyries from continental and island magmatic arcs. These results indicate an important potential for the occurrence of precious metals (Au and Ag) and base metals (Cu, Pb, Zn and Mo) of the epithermal and porphyry types in the region, which opens possibilities for large mineralizations in the Tapajônicos arcs, similar to those present in modern arcs, like the Andes, Mexico and western of the United States. And, if this is to be confirmed, there will be a significant positive impact for the region, both economic and social. The geotectonic evolution that gave origin to the continental magmatic events developed in the period between 2.1 to 1.86 Ga define the metallogenic evolution of the Tapajós Mineral Province. The geochronological data obtained in this study show the existence in the basement of rocks with ages of ca. 2.12 to 2.02, from 1.97 to 1.95 and 1.89 Ga, which can be correlated to rocks of the Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari intrusive suites, as well as hypoabissal (porphyries) rocks of ca. 1.98 to 1.95 Ga and 1.87 Ga correlated with the Creporizão and Parauari intrusive suites. Calc-alkaline volcanic rocks traditionally recognized as belonging to the Iriri Group present in this study have shown ages range of ca. 2.0 Ga, from 1.97 to 1.95 Ga and from 1.90 to 1.88 Ga, while A-type alkaline volcanics yield ages from 1.87 to 1.85 Ga, indicating that there is more than one volcanic event besides the magmatism that gave rise to the Iriri Group. These results indicate a complex evolution of the paleoproterozoic magmatism of the units recognized as Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari magmatic suites, within lato sensu Uatumã magmatic event. At least four potentially fertile metallogenic epochs were recognized for hydrothermal-magmatic mineralizations related with the Tapajônicos arcs generated in the lato sensu Uatumã event, associated with periods of increase of crustal thickness during the Peloproterozoic in the southern area of the Tapajós Mineral Province, which are: a) the period from 2.1 to 1.97 Ga with the evolution of Cuiú-Cuiú and Creporizão continental magmatic arcs, correlated with two periods of magmatic-hydrothermal mineralizations of ca. 2.0 Ga and 1.97 Ga; b) The period around 1.95 Ga; and c) the period from 1.90 to 1.88 Ga, related with the Parauari continental arc.
|
10 |
Petrogênese e metalogenia do magmatismo Paleoproterozoico na porção sul da Província Mineral do Tapajós, Crá¡ton Amazônico / not availableDiego Felipe Gomez Gómez Gutiérrez 08 November 2018 (has links)
O evento sensu lato Uatumã é caraterizado pelo intenso magmatismo de afinidade cálcio-alcalina, relacionado com a presença de arcos vulcânicos continentais Paleoproterozóicos no período 2,1 a 1,88 Ga, associados com as suítes magmáticas Cuiú- Cuiú, Creporizão, Parauari, com significativa relevância no potencial metalogenético na porção sul do Cráton Amazônico, especificamente na Província Mineral do Tapajós. Inclui também as rochas vulcânicas alcalinas do tipo-A, predominantemente fissurais, de ca 1,87 Ga. Estes arcos magmáticos continentais nomeados Arcos Tapajônicos, tem rochas excepcionalmente bem preservadas de processos tectônicos e metamórficos, o que tem permitido caracterizar os sistemas geológicos, os ambientes tectônicos de formação, os sistemas magmáticos-hidrotermais do tipo epitermal e pórfiro associados, por vezes mineralizados em metais preciosos e de base. Estes arcos são compostos por rochas graníticas diversas, faneríticas e porfiríticas, granófiros, pórfiros riolíticos a andesíticos, andesitos, dacitos, riodacitos e riolitos, estes em maior volume. As rochas vulcânicas compõem derrames, domos e diques, comumente com fácies variadas de rochas vulcanoclásticas associadas, incluindo grandes depósitos de ignimbritos, assim como rochas sedimentares clasticas típicas de ambiente continental deposicional incluindo depósitos de leques aluviais e fluviais compostos por arenitos, conglomerados, siltitos e argilitos junto com unidades lacustres, representadas por lamitos vermelhos com leitos de chert contemporâneas aos eventos vulcânicos paleproterozóicos. As rochas destes arcos são em geral peraluminosas a metaluminosas e pertencem à serie cálcio-alcalina enriquecida em potássio, com tendências shoshoníticas, e mostram semelhança às geradas pelo magmatismo sin- a pós-orogênico em ambiente de arco vulcânico continental maturo, desenvolvido em margens continentais ativas. Dados isotópicos de Sm-Nd de um conjunto representativo de amostras da região indicam valores de \'\'épsilon\'IND.Nd\' negativos e valores baixos de 87Sr/86Sr, indicando a existência de importante contaminação de crosta continental. As idades modelos TDM indicam participação de crosta paleoproterozóica e arqueana na formação dos magmas. Tanto os dados isotópicos como os de magnetometria e de gravimetria indicam que estruturas profundas da região têm orientação geral aproximadamente E-W que parecem constituir extensões das zonas de cisalhamento arqueanas presentes na Província Mineral de Carajás até a altura do rio Tapajós. Em diversos litótipos sub-vulcânicos e vulcânicos mais ou menos evoluídos foram identificadas inúmeras ocorrências de alterações hidrotermais do tipo quartzo-sericita, por vezes com adulária, e argílica, está dominantemente em estilo fissural, que podem ser associadas a mineralizações epitermais do tipo low-sulfidation. Também estão presentes rochas hidrotermalizadas com pirofilita e alunita, caracterizando zonas de alterações argílicas avançadas em estilos pervasivo e fissural, típicas de mineralizações epitermais high-sulfidation. Em todos os litótipos, mas predominantemente em granitoides e pórfiros, foram identificadas alterações potássicas, sericítica, sericita-clorítica, propílitica e clorítica nos estilos pervasivo e fissural, as quais são representativas de típicos sistemas do tipo pórfiro. As fontes dos fluidos responsáveis pela alteração hidrotermal associada aos sistemas epitermais high- e low-sulfidation foram determinadas utilizando análises de isótopos de oxigênio e deutério em pares de minerais (quartzo-sericita e quartzo-caulinita) constituintes das zonas de alteração hidrotermal. Estes resultados indicam fluidos de origem magmática com misturas subordinadas de fluidos meteóricos de baixa latitude, sem a influência de água de degelo. Os valores de ?34Ssulfetos de pirita da rocha hidrotermalizada variam de +0,8 e +9,4 ?, confirmando a hipótese de fonte magmática também para o enxofre. Essas características são semelhantes às observadas em pórfiros cenozoicos de arcos magmáticos continentais e insulares. Estes resultados indicam um importante potencial para ocorrência de mineralizações de metais preciosos (Au e Ag) e de base (Cu, Pb, Zn e Mo) dos tipos epitermal e pórfiro na região, o que abre possibilidades para existência de mineralizações de grande porte nos arcos Tapajônicos, semelhantes àquelas presentes em arcos modernos, como os Andes, México e oeste dos Estados Unidos. E, caso isto venha a se confirmar, haverá um significativo impacto positivo para região, tanto econômico como social. A evolução geotectônica que deu origem aos eventos magmáticos continentais desenvolvidos no período 2,1 a 1,86 Ga definem a evolução metalogenética da Província Mineral do Tapajós. Os dados geocronológicos obtidos neste estudo mostram a existência no embasamento de rochas com idades de ca. 2,12 a 2,02, de 1,97 a 1,95 e de 1,89 Ga, que podem ser correlacionadas às rochas das suítes intrusivas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, assim como rochas hipoabissais (pórfiros) de idades ca. 1,98 a 1,95 e 1,87 correlacionadas com a suíte intrusiva Creporizão e Parauari. As rochas vulcânicas cálcio-alcalinas tradicionalmente reconhecidas como pertencentes ao Grupo Iriri apresentam neste estudo idades de ca. 2,0 Ga, de 1,97 a 1,95 Ga e de 1,90 a 1,88 Ga, enquanto que vulcânicas alcalinas do tipo-A evidenciam idades de 1,87 a 1,85 Ga, indicando que há mais de um evento vulcânico além do magmatismo que deu origem ao Grupo Iriri. Estes resultados indicam uma evolução complexa do magmatismo paleoproterozóico das unidades reconhecidas como suítes magmáticas Cuiú-Cuiú, Creporizão e Parauari, dentro do evento magmático sensu lato Uatumã. Foram reconhecidas ao menos quatro épocas metalogenéticas potencialmente férteis para mineralizações magmáticas-hidrotermais relacionadas com os arcos Tapajônicos gerados no evento sensu lato Uatumã, associadas a períodos de aumento da espessura cortical durante o Peloproterozóico no sul da Província Mineral de Tapajós, quais sejam: a) o período de 2,1 a 1,97 Ga onde se dá a evolução dos arcos magmáticos continentais Cuiú- Cuiú e Creporizão, correlacionáveis com duas épocas de mineralizações magmáticas- hidrotermais de ca. 2 Ga e de 1,97 Ga; b) O período ao redor de 1,95; e c) o período de 1,90 a 1,88 Ga, relacionado ao arco continental Parauari. / The lato sensu Uatumã event is characterized by intense magmatism of calc-alkaline affinity, related to the presence of Paleoproterozoic continental volcanic arcs in a period between 2.1 to 1.88 Ga, associated with the magmatic suites Cuiú-Cuiú, Creporizão, Parauari, with significant relevance in the metallogenic potential in the southern portion of the Amazonian Craton, specifically in the Tapajós Mineral Province. It also includes alkaline volcanic rocks (A-type) of fissural predominance, about 1.87 Ga. These continental magmatic arcs named Tapajônicos arcs, have exceptionally wellpreserved rocks from tectonic and metamorphic processes, which has allowed to characterize the geologic systems, tectonic settings of formation of the associated epithermal- and porphyry-types magmatic-hydrothermal systems, sometimes mineralized in precious and base metals. These arcs are composed of several granitic rocks, phaneritic and porphyritic, granophyres, rhyolitic to andesitic porphyries, andesites, dacites, rhyodacites and rhyolites, these in larger volume. Volcanic rocks make up lava flows, domes and dikes, commonly with varying facies of associated volcanoclastic rocks, including large deposits of ignimbrites, as well as clastic sedimentary rocks of a continental depositional environment including deposits of alluvial and fluvial fans composed of sandstones, conglomerates, siltstones and argillites along with lacustrine units, represented by red mudstones with beds of chert, contemporaneous with the Paleoproterozoic volcanic events. The rocks of these arcs are generally peraluminous to metaluminous, belonging to the high K calc-alkaline series, trending to the shoshonitic series, and they show similarity to those generated by syn- to post-orogenic magmatism in a mature continental volcanic arc, developed in active continental margins. Sm-Nd isotopic data of a representative set of samples from the region indicate negative \'\'épsilon\'IND.Nd\' values and low values of 87Sr / 86Sr, indicating the existence of important continental crust contamination. The TDM model ages indicate participation of Paleoproterozoic and Archaean crust in the formation of magmas. Both isotopic, magnetometric and gravimetric data indicate that deep structures in the region have roughly E-W orientation that appear to constitute extensions of the Archaean shear zones present in the Carajás Mineral Province up to the Tapajós River. Numerous occurrences of quartz-sericite hydrothermal alterations, sometimes with adularia and argillic type, predominantly in fissural style, have been identified in several evolved volcanic and volcanic lithotypes that could be associated with low-sulfidation epithermal mineralizations. Hydrothermalized rocks with pyrophyllite and alunite are also present, characterizing zones of advanced argillic alteration in pervasive and fissural styles, typical of high-sulfidation epithermal mineralizations. In all lithotypes, but predominantly in granitoids and porphyries, were identified potassic, sericitic, sericitic-chloritic, propylitic and chloritic alterations in pervasive and fissural styles, which are representative of typical porphyry-type systems. The sources of the fluids responsible for the hydrothermal alteration associated with high- and low-sulfidation epithermal systems were determined using oxygen and deuterium isotope analyses in minerals pairs (quartz-sericite and quartz-kaolinite) constituents from hydrothermal alteration zones. These results indicate fluids of magmatic origin with subordinate mixtures of low latitude meteoric fluids, without the influence of de-icing water. The values of ?34Ssulfide values of pyrite from hydrothermalized rock range from +0.8 and +9.4 ?, confirming also the hypothesis of a magmatic sulfur source. These characteristics are similar to those observed in Cenozoic porphyries from continental and island magmatic arcs. These results indicate an important potential for the occurrence of precious metals (Au and Ag) and base metals (Cu, Pb, Zn and Mo) of the epithermal and porphyry types in the region, which opens possibilities for large mineralizations in the Tapajônicos arcs, similar to those present in modern arcs, like the Andes, Mexico and western of the United States. And, if this is to be confirmed, there will be a significant positive impact for the region, both economic and social. The geotectonic evolution that gave origin to the continental magmatic events developed in the period between 2.1 to 1.86 Ga define the metallogenic evolution of the Tapajós Mineral Province. The geochronological data obtained in this study show the existence in the basement of rocks with ages of ca. 2.12 to 2.02, from 1.97 to 1.95 and 1.89 Ga, which can be correlated to rocks of the Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari intrusive suites, as well as hypoabissal (porphyries) rocks of ca. 1.98 to 1.95 Ga and 1.87 Ga correlated with the Creporizão and Parauari intrusive suites. Calc-alkaline volcanic rocks traditionally recognized as belonging to the Iriri Group present in this study have shown ages range of ca. 2.0 Ga, from 1.97 to 1.95 Ga and from 1.90 to 1.88 Ga, while A-type alkaline volcanics yield ages from 1.87 to 1.85 Ga, indicating that there is more than one volcanic event besides the magmatism that gave rise to the Iriri Group. These results indicate a complex evolution of the paleoproterozoic magmatism of the units recognized as Cuiú-Cuiú, Creporizão and Parauari magmatic suites, within lato sensu Uatumã magmatic event. At least four potentially fertile metallogenic epochs were recognized for hydrothermal-magmatic mineralizations related with the Tapajônicos arcs generated in the lato sensu Uatumã event, associated with periods of increase of crustal thickness during the Peloproterozoic in the southern area of the Tapajós Mineral Province, which are: a) the period from 2.1 to 1.97 Ga with the evolution of Cuiú-Cuiú and Creporizão continental magmatic arcs, correlated with two periods of magmatic-hydrothermal mineralizations of ca. 2.0 Ga and 1.97 Ga; b) The period around 1.95 Ga; and c) the period from 1.90 to 1.88 Ga, related with the Parauari continental arc.
|
Page generated in 0.0629 seconds