• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 181
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 185
  • 185
  • 145
  • 103
  • 102
  • 55
  • 50
  • 45
  • 40
  • 38
  • 28
  • 26
  • 21
  • 19
  • 19
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Remineralização e desmineralização erosiva do esmalte considerando diferentes tempos de ação salivar e dispositivos intrabucais: estudo in situ / Enamel erosive Remineralization and demineralization considering different times of salivary action and intraoral appliances: In situ study

Fernanda Lyrio Mendonça 10 April 2015 (has links)
O potencial protetor da saliva tem sido descrito como um importante fator que influencia na patogênese da erosão dentária. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito remineralizador in situ da saliva sobre lesões iniciais de erosão e a sua capacidade protetora em relação à desmineralização erosiva do esmalte, através da utilização de dispositivos intrabucais palatino e mandibular em diferentes tempos de avaliação (30 min, 1h, 2h e 12h). Este estudo foi dividido em dois subprojetos, cada um com número amostral de 20 voluntários. No subprojeto I, após a avaliação da dureza de superfície inicial, os blocos de esmalte foram desmineralizados in vitro (ácido clorídrico 0,01 M por 30 segundos), selecionados e divididos aleatoriamente entre os 2 dispositivos, sendo utilizado quatro blocos por dispositivo palatino e dois blocos por dispositivo mandibular (2 dispositivos por voluntário/direito e esquerdo). Durante a etapa in situ, os voluntários foram orientados a utilizar os dispositivos durante o período máximo de 12 horas, de modo que após cada período de tempo pré-determinado, os dispositivos foram removidos da cavidade bucal para retirada dos blocos de esmalte e avaliação imediata da dureza superficial pós remineralização. No Subprojeto II, blocos de esmalte foram selecionados pela dureza de superfície inicial e distribuídos aleatoriamente entre os voluntários de acordo com o fator tempo e tipo de dispositivo intrabucal. Além destes, foi utilizado um grupo controle com blocos não submetidos à ação salivar. Na etapa in situ, para cada tempo em avaliação, os voluntários utilizaram os dispositivos com dois blocos de esmalte em cada dispositivo palatino (1 dispositivo por voluntário) e um bloco em cada mandibular (2 dispositivos por voluntário/direito e esquerdo). Imediatamente após cada fase da etapa in situ, os blocos (grupos experimentais e controle) sofreram desmineralização erosiva através da imersão em ácido clorídrico durante 30 segundos e, em seguida, a dureza superficial foi avaliada. Os dados foram analisados utilizando ANOVA 2 critérios e teste Tukey subprojeto I e Kruskal-Wallis e teste Tukey subprojeto II, considerando p<0,05. No subprojeto I, houve diferença estatisticamente significativa (p <0.0001) entre os tempos de 30 minutos e 2 horas, o qual não mostrou diferença em relação ao tempo de 12 horas. Não houve diferença na recuperação de dureza dos espécimes mantidos na maxila em relação aos espécimes mantidos na mandíbula. No subprojeto II, não se observou diferença entre os tipos de dispositivos. Porém, quando os tempos foram comparados entre si, foi observada diferença estatisticamente significativa entre os tempos de 30 minutos e 2 horas, o qual não mostrou diferença quando comparado com o período de 12 horas. Diferença estatisticamente significativa foi encontrada quando os tempos de 2 horas e 12 horas foram comparados com o grupo controle, tanto para utilização do dispositivo palatino quando mandibular. Portanto, independente do tipo de dispositivo utilizado, o tempo de 2 horas de exposição salivar apresentou potencial remineralizador, bem como promoveu algum nível de proteção em relação à desmineralização erosiva do esmalte, sendo que um aumento da exposição do esmalte à saliva (12 horas) não aumentou estes efeitos. / The protective potential of saliva has been described as an important factor that influences the pathogenesis of dental erosion. The aim of this study was to evaluate in situ the remineralizing effect of saliva on initial erosion lesions and the protective effect of saliva in relation to erosive enamel desmineralization, using palatal and mandibular appliances in different times of salivary exposure (30 min, 1h, 2h e 12h). This study consisted of two subprojects, each one with a sample size of 20 volunteers. In subproject I, after initial surface hardness evaluation, enamel blocks were demineralized in vitro (hydrochloric acid 0.01 M for 30 seconds), selected and randomly assigned between two types of appliances. Four blocks were placed on the palatal device and two blocks for the mandibular appliance (2 aplliances per volunteer / right and left). In the in situ phase, the volunteers were instructed to use the palatal and mandibular appliances for 12 hours, so that after every predetermined period of time, the enamel blocks were removed from the appliances for immediate evaluation of surface hardness (remineralization surface hardness). In subproject II, enamel blocks were selected using initial surface hardness and randomized among the volunteers according to factors time (30 min, 1h, 2h, and 12h) and types of intrabucal aplliance (palatal and mandibular). A control group with enamel blocks not subjected to salivary effect was also used. In in situ phase, the volunteers used intrabucal appliances with two enamel blocks in the palatal appliance (1 appliance per volunteer) and one block in each mandibular appliance (2 aplliances per volunteer / right and left). Imeddiatelly after use in each phase, the enamel blocks were desmineralized and the surface hardness was assessed. The data were analyzed using two-way ANOVA and Tukey test subproject I; Kruskal-Wallis and Tukey test subproject II, considering p<0.05. In subproject I, was observed a significant difference (p <0.0001) between 30 minutes and 2 hours, which showed no difference comparing to 12 hours. There was no significant difference in hardness recovery between specimens kept in the maxilla and mandibula. In subproject II, no significant difference was seen between the types of intraoral appliances. However, when times were compared, there was no difference between 30 minutes and 2 hours, which showed no difference compared to the 12 hours. Significant difference was found when the periods of 2 hours and 12 hours were compared with the control group (without exposure to saliva), for both, palatal and mandibular aplliances. Therefore, regardless of the type of appliance, 2 hours of salivary exposure showed remineralizing potential, as well as promoted some level of protection in relation to erosive enamel demineralization, and increased enamel exposure to saliva (12 hours) did not increase these effects.
52

Efeito da irradiação laser associada à aplicação tópica de fluoreto sobre o esmalte submetido à erosão e/ou abrasão / Effect of laser irradiation associated with topic application of fluoride on sound enamel submetted to erosion and/or abrasion

Juliana Julianelli de Araujo 13 June 2012 (has links)
A aplicação do laser sobre o esmalte associada ou não a aplicação tópica de fluoreto têm demonstrado aumentar sua resistência à ação de ácidos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito da irradiação laser de alta potência associada à aplicação de fluoretos sobre o esmalte dentário submetido à erosão e/ou abrasão dentária. Para tal, 184 blocos de esmalte foram selecionados pela microdureza de superfície (SMH inicial) e foram divididos em 8 grupos com 23 espécimes cada (3 foram utilizados para realização da biópsia básica da superfície de esmalte dentário, 10 foram submetidos à erosão e os outros 10 à erosão associada à abrasão): G1- sem tratamento (controle); G2- tratamento com flúor fosfato acidulado (1,23% F) por 4 min; G3- verniz fluoretado; G4- irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2); G5- aplicação de flúor fosfato acidulado e posterior irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2); G6- aplicação de flúor fosfato acidulado e prévia irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2); G7- aplicação de verniz fluoretado e posterior irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2); G8- aplicação de verniz fluoretado e prévia irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2). Após os tratamentos, os blocos submetidos à ciclagem erosiva sofreram 4 imersões diárias em bebida ácida com pH 2,6, 0,32 ppm F (Coca-Cola Company, Spal, Porto Real, RJ, Brasil), por 2 min, seguida pela imersão em solução remineralizadora por 2 h, durante 5 dias. Nos blocos submetidos à erosão associada à abrasão, uma vez ao dia após cada ciclo, os espécimes foram submetidos à abrasão com 40 ciclos de escovação simulada com força de 2,5 N. Os blocos de esmalte foram avaliados por meio da perfilometria. Os resultados foram submetidos à ANOVA a um (biopsia básica) e dois critérios (perfilometria) e Teste de Tukey (p<0,05). Todos os grupos de tratamento promoveram menor desgaste dentário em relação ao controle, sendo que entre eles, a irradiação laser promoveu o pior resultado (p<0,05). Os grupos de tratamento com fluoreto resultaram em maior concentração de flúor no esmalte na biopsia básica (p<0,05). Em todos os grupos estudados, a erosão promoveu menor desgaste dentário quando comparada a erosão associada à abrasão (p <0,05). Conclui-se o laser apresenta efeito preventivo menor que os fluoretos, quando se trata de erosão associada ou não à abrasão. Além disso, quando a irradiação laser é associada a aplicação de fluoretos não há efeito sinérgico. / The laser application on enamel associated or not to the topic fluoride have been showed to increase the resistance to acid action. This study aimed to evaluate the effect of high intensity laser irradiation submitted to dental erosion and/or abrasion. Hence, 184 enamel samples were selected by surface microhardness (initial SMH) and then divided into 8 groups with 23 specimens each (3 were selected to routine biopsy of enamel surface, 10 submitted to erosion procedure and another 10 were submitted to erosion associated to abrasion): G1 without treatment (control group); G2 treated with acidic phosphate for 4 min (1.23% F); G3 fluoride varnish; G4 - irradiation with Nd:YAG laser (56.6 J/cm2) ; G5 - acidic phosphate fluoride with posterior irradiation with Nd:YAG laser (56.6 J/cm2) ; G6 application of acidic phosphate fluoride with previous irradiation of Nd:YAG laser (56,6 J/cm2); G7- application of fluoride varnish with posterior laser irradiation with Nd:YAG laser (56,6 J/cm2); G8- application of fluoride varnish with previous irradiation of Nd:YAG laser (56,6 J/cm2). After the treatments, the samples were submitted to erosive cycling with 4 diary immersions in acidic beverages with pH 2.6, 0.32 F ppm (Coca-Cola Company, Spal, Porto Real, RJ, Brasil) for 2 min followed by remineralized solution for 5 days. To groups submitted to erosive associated to abrasion, once a day after each cycling, the specimens were submitted to abrasion with 40 simulated brushing cycles with power of 2.5 N. The enamel samples were evaluated by profilemetry. The results were submitted to one way ( routine biopsy) and two way (profilometry) ANOVA and Tukey test (p < 0.05). All the groups demonstrated a wear dental decrease in relation to control group, and among them, the laser irradiation promoted the worst outcome (p < 0.05). The groups related to fluoride resulted in increase concentration of fluoride in the enamel routine biopsy (p<0,05). To all groups, the erosion promoted a decrease of dental wear when compared to erosion associated to abrasion (p < 0,05). It can be concluded that the laser presented a minor preventive effect when compared to fluoride treatment, when is related to erosion associated or not to abrasion. Furthermore, when irradiation is associated to fluoride application there was not a synergic effect.
53

Efeito da irradiação do laser de CO2 e Nd:YAG sobre dentina e esmalte hígidos e erodidos quando submetidos a ciclagem erosiva in vitro / Effect of CO2 and Nd:YAG laser irradiation associated or not with fluoride on sound and eroded enamel and dentine when submitted to erosion in vitro

Maisa Camillo Jordao 20 May 2011 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar in vitro o efeito de diferentes densidades de energia da irradiação com lasers de CO2 e Nd:YAG sobre o esmalte e dentina quando submetidos a erosão (fase 1) e depois avaliar o efeito do melhor parâmetro associado ao fluoreto na diminuição da erosão dentária, quando aplicados sobre esmalte e dentina hígidos e previamente erodidos (fase 2). Além disso, na fase 1 foi avaliado o efeito do recobrimento das estruturas dentárias com pigmento (corante foto absorvente) no desempenho do laser de Nd:YAG. Na fase 1, 130 blocos de esmalte e 130 blocos de dentina (dente bovino), foram igualmente e aleatoriamente divididos em 13 grupos (n = 10): C- sem tratamento (controle), Nd1 e Nd5- irradiação com laser Nd:YAG (42,45 J/cm2), Nd2 e Nd6- irradiação com laser Nd:YAG (56,6 J/cm2), Nd3 e Nd7- irradiação com laser Nd:YAG (84,9 J/cm2), Nd4 e Nd8- irradiação com laser Nd:YAG (99,05 J/cm2), CO1 - irradiação com laser CO2 (esmalte: 7,2 J/cm2; dentina: 3,6 J/cm2), CO2 - irradiação com laser CO2 (esmalte: 14,4 J/cm2; dentina: 7,2 J/cm2), CO3 - irradiação com laser CO2 (esmalte: 21,4 J/cm2; dentina: 10,7 J/cm2) e CO4 - irradiação com laser CO2 (esmalte: 28,8 J/cm2, dentina: 14,4 J/cm2). Nos grupos Nd5-9 foi feita aplicação de corante a base de carvão antes da irradiação com laser Nd:YAG. Antes da irradiação os blocos tiveram 2/3 de suas superfícies protegidas com esmalte cosmético para realização da perfilometria. Após a irradiação, os blocos foram submetidos à ciclagem erosiva, composta por 4 imersões diárias em bebida ácida por 2 minutos, seguida pela imersão em saliva artificial por 2 h, durante 5 dias. A perda de esmalte e dentina foram avaliados por meio da perfilometria após a aplicação do laser e após o 1º e 5º dia de ciclagem erosiva. Na segunda fase foi utilizado o grupo que obteve o melhor resultado numérico ou estatístico quanto à diminuição do desgaste. Assim 120 blocos de cada tipo de substrato foram divididos em 12 grupos (n = 10): C - controle sem erosão prévia; C+EP - controle com erosão prévia; Nd:YAG - irradiação com laser Nd:YAG (esmalte: 56,6 J/cm2 e dentina: 42,45 J/cm2); EP+Nd:YAG - erosão prévia seguida da irradiação com laser Nd:YAG; F - aplicação de AmF (1% F); EP+F - erosão prévia e posterior aplicação de AmF (1% F); Nd:YAG+F - irradiação com laser Nd:YAG e posterior aplicação de AmF (1% F); EP+Nd:YAG+F - erosão prévia seguida da irradiação com laser Nd:YAG e posterior aplicação de AmF (1% F); CO2 - irradiação com laser CO2 (esmalte: 28,6 J/cm2 e dentina: 10,7 J/cm2); EP+CO2 - erosão prévia seguida da irradiação com laser CO2; CO2+F - irradiação com laser CO2 e posterior aplicação de AmF (1% F); EP+CO2+F - erosão prévia seguida da irradiação com laser CO2 e posterior aplicação de AmF (1% F). Assim como na 1ª fase, antes da irradiação, os blocos foram protegidos (2/3) e após os tratamentos, os blocos foram submetidos à ciclagem erosiva previamente descrita. Os blocos foram avaliados por perfilometria como descrito. Os resultados foram submetidos à ANOVA ou Kruskal Wallis e Teste de Tukey (p<0,05), sendo que os dois tipos de lasers foram avaliados separadamente. Os diversos parâmetros do laser Nd:YAG não apresentam efeito preventivo em relação à erosão dentária independentemente do corante foto absorvente. Para o CO2 apenas as densidades de energia de 28,8 J/cm2 para o esmalte e 10,7 J/cm2 para a dentina apresentaram este efeito. A estrutura dentária previamente erodida resulta em maior desgaste quando comparada à estrutura hígida. A utilização de fluoreto na maioria das situações apresentou efeito preventivo em relação à erosão, no entanto a associação do fluoreto ao laser não apresentou efeito sinérgico, tendo sido observada uma diminuição do efeito preventivo do fluoreto. Considerando esses resultados, para os pacientes com risco de erosão dentária, a aplicação de fluoreto ainda é o tratamento com melhor resultado preventivo em relação à erosão dental. / This study aimed to evaluate the in vitro effect of different irradiation power densities of CO2 and Nd:YAG lasers on enamel and dentine when eroded (phase 1). To evaluate the effect of fluoride associated with the best parameter of laser able to reduce dental erosion considering sound and previously eroded enamel and dentine (phase 2). Furthermore, in phase 1 the application of an absorbing photo dye was evaluated on the performance of Nd:YAG. In phase 1, 130 enamel blocks and 130 dentine blocks, were equally and randomly divided into 13 groups (n = 10): C -untreated (control), Nd1 and Nd5 - irradiation with Nd:YAG laser (42.45 J/cm2), Nd2 and Nd6 - irradiation with Nd:YAG laser (56.6 J/cm2), Nd3 and Nd7 - irradiation with Nd:YAG laser (84.9 J/cm2), Nd4 and Nd8 - irradiation with Nd:YAG laser (99.05 J/cm2), CO1 - CO2 laser irradiation (enamel: 7.2 J/cm2; dentine: 3.6 J/cm2), CO2 - CO2 laser irradiation (enamel: 14.4 J/cm2; dentine: 7.2 J/cm2), CO3 - CO2 laser irradiation (enamel: 21.4 J/cm2; dentine: 10.7 J/cm2) and CO4 - CO2 laser irradiation (enamel: 28.8 J/cm2, dentine: 14.4 J/cm2). In groups Nd5 to 9 coal-paste dye was applied before Nd:YAG laser irradiation. Before irradiation 2/3 of the blocks surfaces were protected with nail varnish for performing the profilometry. After irradiation, the blocks were submitted to four erosive 2-min cycles, followed by immersion in artificial saliva for 2 h for 5 days. Enamel and dentine losses were evaluated by profilometry after laser application and after 1 and 5 days of erosive cycling. In the second phase, the group that obtained the best numerical or statistical result was used. So 120 enamel and dentine blocks were divided into 12 groups (n = 10): C - control without prior erosion; C+EP - control with prior erosion; Nd:YAG - laser irradiation with Nd:YAG (enamel: 56.6 J/cm2 and dentin: 42.45 J/cm2); EP+Nd:YAG - prior erosion followed by Nd:YAG irradiation; F - AmF (1% F) application; F+EP - erosion prior subsequent AmF (1% F) application; Nd:YAG+F - irradiation with Nd:YAG laser and subsequent AmF (1% F) application; EP+Nd:YAG+F - prior erosion followed by Nd:YAG irradiation and subsequent AmF (1% F) application; CO2 - CO2 laser irradiation (enamel: 28.6 J/cm2 and dentin: 10.7 J/cm2</sub); EP+CO2 - prior erosion followed by CO2 laser irradiation , F+CO2 - CO2 laser irradiation and subsequent AmF (1% F) application; F+EP+CO2 - erosion prior CO2 laser irradiation and subsequent AmF (1% F) application. As in stage 1, before irradiation, the blocks were protected (2/3) and after the treatments, the blocks were subjected to erosive cycling as previously described. The dental loss was evaluated by profilometry as described. The lasers were analyzed separated. The results were submitted to ANOVA or Kruskal Wallis (as passed or not in the normal curve) and Tukey test (p<0.05). The various parameters of Nd:YAG laser did not present effect in relation to dental erosion regardless of the use of photo absorbent dye. In relation to CO2 laser only the energy densities of 28.8 J/cm2 for enamel and 10.7 J/cm2 for dentin showed some preventive effect. The previously eroded substrate resulted in greater wear when compared to sound one. Generally, fluoride had some preventive effect against erosion. However, the combination of fluoride to the laser showed no synergistic effect, since it was observed a decrease in fluoride preventive effect. Considering these results, for patients at high risk for dental erosion, application of fluoride is still the best preventive treatment.
54

Efeito do íon ferro na prevenção da erosão dentária: estudos in vitro e in situ / Effect of iron on the prevention of tooth wear: in vitro and in situ studies

Flávia de Moraes Italiani 28 May 2010 (has links)
Este projeto teve como objetivos investigar o efeito do íon ferro (Fe+2), associado ou não ao íon flúor (F-), na redução da erosão do esmalte e da dentina bovinos, bem como desenvolver e avaliar um dentifrício enriquecido com Fe+2 para a prevenção da erosão associada à abrasão. Foram realizados 4 subprojetos: (1) Determinação do efeito protetor de concentrações crescentes do Fe+2 (0 a 120 mmol/L) associadas ou não ao F- (0 a 4 g/mL), contra a dissolução do pó de esmalte bovino in vitro; (2) Avaliação, in vitro, do efeito protetor do Fe+2 a 10 mmol/L contra a dissolução mineral da superfície do esmalte bovino; (3) Desenvolvimento e avaliação, in vitro, de dentifrícios fluoretados enriquecidos com diferentes concentrações de Fe+2, visando à prevenção da perda mineral do esmalte bovino; (4) Avaliação, in situ, do efeito inibidor do dentifrício acrescido de Fe+2 e F- na desmineralização do esmalte e dentina bovinos sadios ou previamente erodidos. As variáveis de resposta utilizadas foram a quantificação da perda de fósforo (colorimetria) e o desgaste (perfilometria, m) para os subprojetos 1 e 2, e 3 e 4, respectivamente. Os dados foram submetidos à análise estatística (p<0,05). Para o Subprojeto (1), a ANOVA a 2 critérios e o teste de Bonferroni revelaram que soluções contendo Fe+2 a 1,25, 2,5, 5,0, 10, 15 e 30 mmol/L reduziram significativamente a dissolução do pó de esmalte bovino em 18, 18, 23, 35, 35 e 55%, respectivamente, em comparação ao controle (sem Fe+2). Na presença de F-, o efeito do Fe+2 na inibição da dissolução do esmalte foi reduzido, não havendo efeito sinérgico entre estes íons nas condições testadas. No Subprojeto (2), a ANOVA a 2 critérios e o teste de Bonferroni, mostraram uma redução significativa na desmineralização da superfície do esmalte bovino em torno de 30 a 40%, quando se utilizou solução de Fe+2 a 10 mmol/L. No Subprojeto (3), a ANOVA revelou diferença significativa entre os grupos (Placebo, 1100 g/mL de F-, Crest®, Fe+2 1,0 mg/g, Fe+2 2,5 mg/g, Fe+2 5,0 mg/g, F- (1100 g/mL) + Fe+2 1,0 mg/g, F- (1100 g/mL) + Fe+2 2,5 mg/g e F- (1100 g/mL) + Fe+2 5,0 mg/g) (F=4,734, p<0,0001). O menor desgaste (0,48±0,24 m) foi apresentado pelo grupo em que foi utilizado o dentifrício contendo 1100 g/mL F- e 5 mg/g Fe+2. No Subprojeto (4), para o esmalte hígido a ANOVA a 2 critérios revelou uma diferença significativa entre os dentifrícios, (F=21,72, p<0,0001), mas não entre as condições (só erosão, erosão + slurry, erosão + abrasão) (F=1,20, p=0,32) e nem para a interação entre ambos (F = 1,04, p=0,41). O teste de Bonferroni revelou que os blocos que receberam o dentifrício contendo Fe+2 e F- apresentaram valores de desgaste significativamente menores quando comparados aos blocos submetidos aos demais dentifrícios, os quais não diferiram significativamente entre si. Para a dentina hígida, o esmalte previamente erodido e a dentina previamente erodida, o mesmo padrão foi seguido, apesar destes dois últimos terem apresentado valores de desgaste maiores que aqueles observados para os blocos hígidos. / The aims of this study were to investigate the effect of iron (Fe+2) associated or not to fluoride (F-) on the reduction of bovine enamel and dentin erosion, as well as to develop and evaluate a dentifrice containing Fe+2 to prevent erosion associated to abrasion. Four subprojects were done: (1) In vitro determination of the protective effect of increasing Fe+2 concentrations (0 to 120 mmol/L) associated or not to F- (0 to 4 g/mL) against the dissolution of powdered enamel; (2) In vitro evaluation of the protective effect of 10 mol/L Fe+2 against the mineral dissolution of superficial bovine enamel; (3) Development and in vitro evaluation of fluorided dentifrices containing different Fe+2 concentrations in order to prevent the mineral loss of bovine enamel; and (4) In situ evaluation of the effect of a dentifrice containing Fe+2 and F- on the demineralization of sound or previously eroded bovine enamel and dentin. The response variables were quantification of phosphate loss (colorimetry) and tooth wear (perfilometry, m) for the subprojects 1 and 2, and 3 and 4, respectively. Data were submitted to statistical analyses (p <0.05). In subproject (1), two-way ANOVA and Bonferronis test revealed that solutions containing 1.25, 2.5, 5.0, 10.0, 15.0 and 30.0 mmol/L Fe+2 significantly reduced the dissolution of powdered enamel at 18, 18, 23, 35, 35 and 55%, respectively, in comparison to control (without Fe+2). In the presence of F-, the effect of Fe+2 on the dissolution of enamel was reduced and no synergistic effect between these ions was observed in the tested conditions. In Subproject (2), two-way ANOVA and Bonferronis test showed a significant reduction on surface demineralization of bovine enamel (around 30-40%), when the solution containing Fe+2 at 10 mmol/L was used. In Subproject (3), ANOVA revealed a significant difference among the groups (Placebo, 1,100 g/mL F, Crest®, 1.0 mg/g Fe+2, 2.5 mg/g Fe+2, 5.0 mg/g Fe+2, F- (1, 100 g/mL) + 1,0 mg/g Fe+2, F- (1100 g/mL) + 2,5 mg/g Fe+2 and F- (1,100 g/mL) + 5,0 mg/g Fe+2) (F=4,734, p<0,0001). The lowest wear (0.48±0.24 m) was observed when the dentifrice containing F + Fe was used. In Subproject (4), for sound enamel, two-way ANOVA revealed a significant difference among the dentifrices, (F=21.72, p<0.0001), but not among the conditions (erosion only, erosion + slurry, erosion + abrasion) (F=1.20, p=0.32) or for the interaction of both (F = 1.04, p=0.41). The Bonferronis test revealed that the blocks which received the dentifrice containing Fe+2 and F- presented significantly lesser wear when compared to the blocks submitted to the other dentifrices, which did not differ significantly among each other. As for sound dentin as well as for previously eroded enamel and dentin, the same pattern was obtained but the latter two presented wear values higher than those seen for the sound blocks.
55

Performance of giomer-based resin composites under erosive wear and its influence on the adjacent enamel alteration: in vitro study / Desempenho de resinas compostas a base de giomer submetidas ao desgaste erosivo e sua influência na alteração do esmalte adjacente: estudo in vitro

Bergantin, Bianca Tozi Portaluppe 18 February 2019 (has links)
Erosive tooth wear is the permanent loss of hard dental tissue by the frequent action of chemical and mechanical challenges. This condition has shown an increase in its prevalence in recent years, requiring intervention in the process, ideally through preventive therapies, however, these lesions often need restorative therapies. The objective of this study was to test the use of Giomer-based resins under conditions of erosive tooth wear and its effect on adjacent enamel compared to conventional composite resin and glass ionomer cement by means of an in vitro evaluation, leading to taking into account its differentiated recharge and fluoride release technology, satisfactory aesthetics and resistance and its ability to neutralize acid pH. For that, 120 specimens of bovine teeth were obtained, selected and randomly distributed in 12 groups (n = 10): GI: Composite Nano-Hybrid Resin with Giomer technology (EROSION); GII: Composite Nano-Hybrid resin with Giomer technology (EROSION + ABRASION); GIII: Resin Composed of single increment with Giomer technology (EROSION); GIV: Composite resin of single increment with Giomer technology (EROSION + ABRASION); GV: Micro-Hybrid Composite Resin (EROSION); GVI: Micro-Hybrid Composite Resin (EROSION + ABRASION); GVII: Single-increment Micro-Hybrid Composite Resin (EROSION); GVIII: Single-increment Micro-Hybrid Composite Resin (EROSION + ABRASION); GIX: Conventional Glass Ionomer Cement - CIVC (EROSION); GX: Conventional Glass Ionomer Cement - CIVC (EROSION + ABRASION); GXI: Resin Modified Glass Ionomer Cement - CIVMR (EROSION); GXII: Resin Modified Glass Ionomer Cement - CIVMR (EROSION + ABRASION). In each enamel specimen a cavity was made and the restorative material was inserted under study according to the manufacturer\'s specifications. The initial profile was then performed, with scans of the material and the adjacent enamel (at 100, 200, 300, 600 and 700m). During 5 days, 6 erosive challenges were performed with citric acid for 2 minutes and in the EROSION + ABRASION groups the brushing was performed for 1 minute in a simulated brushing machine, immediately after erosion and washing. Subsequently the final profile was made in the same locations of the initial, for graphic overlap and analysis of loss of material and enamel. The data were evaluated for normality and homogeneity by two-way ANOVA and then the Tukey test was used for comparison between groups, considering p <0,05. When subjected to erosion, the GIX and GXI groups presented greater loss of material compared to the other groups. Up to 300m away from the restoration, the GIC groups and Giomer-based resins were able to promote less enamel loss than the conventional resin. For erosion associated with abrasion, Giomer-based resins showed intermediate loss of material, with greater loss in ionomeric groups and lower loss in conventional resin, with no difference between adjacent enamel in these conditions. It was concluded that Giomer-based resins are a good alternative for restorative treatment of erosion lesions. / O desgaste dentário erosivo é a perda permanente de tecido dental duro pela ação frequente de desafios químico e mecânico. Essa condição vem apresentando um aumento na sua prevalência nos últimos anos, necessitando intervenção no processo idealmente por meio de terapias preventivas, entretanto, muitas vezes essas lesões necessitam de terapias restauradoras. O objetivo deste estudo foi testar a utilização de resinas a base de tecnologia Giomer, sob condições de desgaste dentário erosivo e seu efeito no esmalte adjacente em comparação com a resina composta convencional e cimento de ionômero de vidro por meio de uma avaliação in vitro, levando em conta sua tecnologia diferenciada de recarga e liberação de flúor, estética e resistência satisfatórias e sua capacidade de neutralizar o pH ácido. Para tanto, 120 espécimes de dentes bovinos foram obtidos, selecionados e randomicamente distribuídos em 12 grupos (n=10): GI: Resina Composta Nano-Híbrida com tecnologia Giomer (EROSÃO); GII: Resina Composta Nano-Híbrida com tecnologia Giomer (EROSÃO + ABRASÃO); GIII: Resina Composta de incremento único com tecnologia Giomer (EROSÃO); GIV: Resina Composta de incremento único com tecnologia Giomer (EROSÃO + ABRASÃO); GV: Resina Composta Micro Híbrida (EROSÃO); GVI: Resina Composta Micro Híbrida (EROSÃO + ABRASÃO); GVII: Resina Composta Micro Híbrida de incremento único (EROSÃO); GVIII: Resina Composta Micro Híbrida de incremento único (EROSÃO + ABRASÃO); GIX: Cimento de Ionômero de Vidro Convencional - CIVC (EROSÃO); GX: Cimento de Ionômero de Vidro Convencional CIVC (EROSÃO + ABRASÃO); GXI: Cimento de Ionômero Vidro Modificado por Resina CIVMR (EROSÃO); GXII: Cimento de Ionômero Vidro Modificado por Resina CIVMR (EROSÃO + ABRASÃO). Em cada espécime de esmalte foi confeccionada uma cavidade e inserido o material restaurador em estudo de acordo com as especificações do fabricante. A seguir foi realizado o perfil inicial, com varreduras no material e no esmalte adjacente (a 100, 200, 300, 600 e 700m). Durante 5 dias foram realizados 6 desafios erosivos com ácido cítrico durante 2 minutos e, posteriormente, nos grupos EROSÃO + ABRASÃO foi realizada a escovação por 1 minuto em uma máquina de escovação simulada, imediatamente após a erosão e lavagem. Posteriormente foi feito o perfil final nos mesmos locais do perfil inicial, para sobreposição gráfica e análise de perda de material e esmalte. Os dados foram avaliados quanto à normalidade e homogeneidade por meio do teste ANOVA a dois critérios e então foi feito o teste de Tukey para comparação entre os grupos, considerando p<0,05. Quando submetido à erosão, os grupos GIX e GXI apresentaram maior perda de material comparado aos outros grupos. Até 300m de distância da restauração, os grupos de CIV e resinas a base de Giomer foram capazes de promover menor perda de esmalte que a resina convencional. Para erosão associada à abrasão, resinas a base de Giomer demonstraram perda de material intermediária, sendo vista uma maior perda nos grupos ionoméricos e menor perda na resina convencional, não havendo diferença entre o esmalte adjacente nessas condições. Conclui-se que resinas a base da tecnologia Giomer são uma boa alternativa para o tratamento restaurador de lesões de erosão.
56

Avaliação clínica dos fatores etiológicos das lesões cervicais não cariosas / Clinical evaluation of etiological factors of noncarious cervical lesions

Ramalho, Ilana Santos 03 June 2015 (has links)
O propósito desta pesquisa foi investigar a influência de diferentes fatores etiológicos na formação das lesões cervicais não cariosas (LCNCs). Essas lesões foram identificadas e classificadas de acordo com o grau de severidade e correlacionadas com os seguintes fatores: presença/ausência de facetas de desgaste e de biofilme, idade, gênero, hábitos alimentares, história médica, hábitos de higiene oral e hábitos parafuncionais. Foram avaliados 33 estudantes de graduação e pós-graduação, com idade variando entre 18 e 30 anos. A avaliação clínica constou de aplicação de índice de biofilme dental, exame clínico para identificação de LCNCs e de modelos de gesso para identificação de facetas de desgaste e aplicação de questionário. Os resultados mostraram que 25 indivíduos (75,7%) apresentaram, pelo menos, uma LCNC, com maior prevalência nas faces vestibulares, sendo os primeiros molares com maior número de lesões, seguidos pelos primeiros pré-molares; os incisivos foram os dentes com menor número de lesões; os pré-molares foram os dentes que apresentaram lesões com maiores escores de severidade; encontrou-se correlação direta entre a severidade das lesões e a idade (p=0,04; r=0,350) e entre facetas de desgaste e lesões (p<0,05; r=0,605). Dos 250 dentes com lesões cervicais, 217 (86,8%) apresentaram facetas de desgaste e 33 (13,2%) não apresentaram facetas, o que sugere a existência de relação significativa entre a presença de facetas e de lesões (p<0,05); foi encontrada, também, correlação inversa entre a presença de biofilme e o número e a severidade das lesões (p=0,02,r=-0,403; p=0,02; r=-0,426, respectivamente). Os fatores gênero, hábitos alimentares, história médica, hábitos de higiene oral e hábitos parafuncionais não foram diferenciais com relação à presença de LCNCs. Os resultados obtidos reforçam a teoria multifatorial para a etiologia dessas lesões. / The purpose of this research was to investigate the influence of different etiological factors in the formation of noncarious cervical lesions (NCCLs). These lesions were identified and classified according to the degree of severity and correlated with the following factors: presence/absence of wear facets and biofilm, age, gender, dietary habits, medical history, oral hygiene habits and parafunctional habits. Thirty-three undergraduate and graduate students were evaluated, with ages ranging from 18 to 30 years. Clinical evaluation consisted of dental biofilm index application, clinical examination to identify NCCLs and stone casts for identification of wear facets and questionnaire. The results showed that 25 individuals (75.7%) had at least one NCCL, with higher prevalence in buccal surfaces, the first molars with the higher number of lesions, followed by the first premolar; incisors were teeth with fewer lesions; premolars were teeth that had lesions with higher severity scores; direct correlation was found between severity of lesions and age (p=0.04, r=0.350), and between wear facets and lesions (p<0.05, r= 0.605); from 250 teeth with cervical lesions, 217 (86.8%) had wear facets and 33 (13.2%) had no facets, which suggests the existence of a significant relationship between the presence of facets and NCCLs (p<0.05); inverse correlation was found between the presence of plaque and the number and severity of NCCLs (p=0.02, r=- 0.403; p=0.02, r=-0.426, respectively). Gender, dietary habits, medical history, oral hygiene habits and parafunctional habits showed no significant differences regarding to the presence of NCCLs. The results support the multifactorial theory for the etiology of these lesions.
57

Efeito da aplicação de diferentes materiais resinosos sobre o esmalte erodido, submetido à erosão e/ou abrasão in vitro e in situ / Effect of resin-based materials application against erosion/abrasion - a in vitro and in situ study

Oliveira, Gabriela Cristina de 09 June 2017 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo avaliar em esmalte, a aplicação de materiais resinosos com e sem excesso, quando submetido à erosão de curta duração in vitro (subprojeto 1) e avaliar a resistência desses materiais quando submetidos à erosão e/ou abrasão em estudo prolongado in vitro (subprojeto 2) e in situ (subprojeto 3). O estudo foi desenvolvido com espécimes/blocos preparados a partir de esmalte bovino previamente erodidos (imersão em HCl 0,01 M, pH 2,3 por 30 s), os quais foram aleatorizados entre os grupos e tratados de acordo com as recomendações do fabricante. No subprojeto 1 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos, sistema adesivo autocondicionante e infiltrante) e a condição do material (com/sem remoção de material na superfície de esmalte). Em metade dos espécimes, após a aplicação dos materiais houve a remoção de seu excesso na superfície de esmalte, anteriormente à fotoativação. Após os tratamentos os espécimes foram submetidos à ciclagem erosiva por 5 dias (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia) e os resultados delinearam os demais sobreprojetos. No subprojeto 2 foram avaliados dois fatores: o tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante) e o tipo de desgaste (erosão, abrasão, erosão/abrasão). Após os tratamentos, os espécimes sem remoção do excesso foram submetidos à ciclagem erosiva (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min e saliva artificial por 2 h, 4 vezes/dia), abrasiva (30 movimentos recíprocos, com força de 1,5 N e solução de slurry 1:3, dentifrício fluoretado) e associação de ambas (erosão 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão) durante 30 dias. No subprojeto 3 foram avaliados três fatores: tipo de tratamento (controle, selante de fossas e fissuras, sistema adesivo convencional de 3 passos e infiltrante), o tipo de desgaste (erosão, erosão/abrasão) e o tempo de desafio (5 e 28 dias). Em uma única fase, 21 voluntários usaram um dispositivo palatino contendo os blocos de esmalte tratados sem remoção do excesso (uma fileira correspondia à erosão e a outra a erosão/abrasão, e cada uma continha 2 espécimes por tratamento). Durante 28 dias úteis de desafio, os blocos foram submetidos ex vivo à erosão (HCl 0,01 M, pH 2,3, por 2 min, e saliva humana por 2 h, 4 vezes/dia), e erosão/abrasão (erosão, 4 vezes/dia + 2 vezes/dia de abrasão, com movimentos oscilatórios por 15 s e solução de slurry 1:3, com dentifrício fluoretado), sendo que após os desafios e durante os finais de semana, os aparelhos permaneceram imersos em saliva artificial, totalizando 28 dias de ciclagem. Os resultados foram avaliados por perfilometria e os dados foram submetidos à ANOVA, seguido do teste Tukey (p <0,05). No subprojeto 1, observou-se que todos os materiais sem remoção do excesso formaram uma camada protetora sobre o esmalte, e após o desafio erosivo, permaneceram sobre a superfície inibindo a sua perda. Nos grupos onde o excesso de material foi removido, houve perda de esmalte no selante, adesivo convencional e infiltrante já após o tratamento, e todos os materiais nos quais o excesso foi removido houve perda de esmalte estatisticamente semelhante ao grupo controle, com exceção do selante, que promoveu menor perda de esmalte. No subprojeto 2, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o adesivo foi o que apresentou maior espessura, seguido do selante e infiltrante. Após a fase in vitro, observou-se que a erosão/abrasão resultou em perda de esmalte significativamente maior que a erosão e esta, por sua vez, maior que a abrasão. Todos os materiais, independente do tipo de desgaste, se mantiveram após os 30 dias de desafio, porém, o adesivo foi o que sofreu maior perda em espessura, diferindo estatisticamente do selante e infiltrante. No subprojeto 3, houve diferença na espessura de material após o tratamento, sendo que o infiltrante foi o grupo que apresentou maior espessura, seguido do selante e depois do adesivo. Após a fase in situ, não houve diferença entre erosão e erosão/abrasão, e ao comparar os materiais, com 5 e 28 dias de desafio, não foi observada mudança significativa na espessura de material. A perda de esmalte foi superior com 28 dias de desafio. Considerando os resultados, conclui-se que os materiais resinosos aplicados sobre o esmalte erodido foram efetivos na inibição da perda de esmalte, quando submetidos a desafios erosivos associados ou não a abrasão in vitro e in situ. / This study aimed to evaluate the application of resin-based materials on enamel with and without removal of the excess subjected to short erosion in vitro (subproject 1) and to evaluate the resistance of these materials when subjected to erosion and/or abrasion in a prolonged study in vitro (subproject 2) and in situ (subproject 3). Specimens/blocks of bovine enamel previously eroded (immersion in 0.01 M HCl, pH 2.3 for 30 s) were randomized among groups and treated following the manufacturer\'s instructions. On subproject 1 there were 2 factors under study, type of treatment (control, sealant, self-etching adhesive, 3-step adhesive and infiltrant) and materials condition (with/without material excess removal). After materials application, in half of the specimens, the excess was removed, prior to polymerization. The specimens were subjected to erosive cycling for 5 days (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min and artificial saliva for 2 h, 4 times/day). On the subproject 2, there were 2 factors under study, type of treatment (control, sealant, adhesive and infiltrant) and type of wear (erosion, abrasion, erosion/abrasion). After the treatments, the specimens were subjected to erosive cycling (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min and artificial saliva for 2 h, 4 times/day), abrasive (30 reciprocal movements, force 1.5 N and slurry with fluoride dentifrice) and combination of both (erosion, 4 times/day + abrasion 2 times/day) for 30 days. On subproject 3, there were 3 factors under study, types of treatment (control, sealant, adhesive and infiltrant), type of wear (erosion, erosion/abrasion) and challenge time (5 and 28 days). In a single phase, 21 volunteers used a palatal appliance (one row corresponded to erosion and the other to erosion/abrasion, 2 specimens per treatment in each row). During 20 days of challenge, the blocks were subjected to erosion (0.01 M HCl, pH 2.3 for 2 min, and human saliva for 2 h, 4 times/day), and erosion/abrasion (erosion 4 times/day + abrasion 2 times/day with oscillatory motions for 15 s and slurry with fluoridated dentifrice). After the challenges and during the weekends, the appliance was kept immersed in artificial saliva. The results were evaluated by profilometry and the data were analyzed by ANOVA, followed by the Tukeys test (p<0.05). On subproject 1, it was observed that all materials without excess removal formed a layer over enamel. After the erosive challenge this layer remained inhibiting enamel loss. Sealant, 3- steps adhesive and infiltrant with material excess removal showed enamel loss after treatment. All materials with excess removal, showed loss of enamel statistically similar to the control group, except for the sealant, that promoted minor enamel loss. On subproject 2, after the treatment, materials thickness showed significance differences. The adhesive had the highest thickness followed by the sealant and infiltrant. There was no significant difference between sealant and infiltrant. After the erosive challenge in vitro it was observed that erosion/abrasion resulted in significantly higher enamel loss than erosion, which was higher than abrasion. All materials, regardless wear conditions, were maintained after the 30 days of challenge, however, the adhesive showed greatest material thickness loss, statistically differing from the sealant and infiltrant. On subproject 3, the application of resin-based materials did not cause superficial enamel loss. After the erosive challenge, there was no difference between the conditions ERO and ERO + ABR (p=0.869). All materials promoted protection against erosion compared to control group (p=0.001). The infiltrant group showed a thicker layer of material above enamel compared to the other materials (p =0.001). Based on results, it is concluded that the resin-based materials applied onto enamel were effective in inhibiting enamel loss subjected to erosive challenges associated or not with abrasion in vitro and in situ.
58

Papel das proteases na erosão dentinária / The role of proteases on dental erosion

Zarella, Bruno Lara 22 February 2017 (has links)
Na dentina, a matriz orgânica desmineralizada tem um papel protetor contra desafios erosivos subsequentes. Porém, essa camada pode ser degradada por proteases, como as metaloproteinases da matriz (MMPs) e cisteína catepsinas (CCs). Recentemente, o uso de inibidores de proteases da matriz surgiu como uma importante ferramenta preventiva contra a erosão dentinária. Entretanto, o(s) mecanismo(s) exato(s) pelo(s) qual(is) os inibidores de proteases podem prevenir a erosão dentinária, bem como os tipos de proteases mais envolvidas neste processo ainda não são completamente conhecidos. O projeto foi desenvolvido em 2 subprojetos, com os seguintes objetivos: A)Subprojeto 1:Avaliar o papel das proteases na progressão da erosão dentária; B)subprojeto 2: Testar o potencial inibitório do NaF em CCs dentinárias. Para cumprir esses objetivos, foram utilizadas dentina de terceiros molares humanos para a preparação dos espécimes. A)Subprojeto1:Blocos de dentina (4 X 4 x 2 mm) (n=119) foram obtidos de raízes. Os espécimes foram divididos em 7 grupos de acordo com o seu tratamento (E-64, inibidor especifico II de catepsinas B, clorexidina, galardina NaF, placebo) ou sem tratamento, géis foram aplicados uma única vez sobre a superfície e feito o desafio erosivo (90s, 4x por dia por 5 dias) e feita analise perfilométrica. Os espécimes foram incubadas em solução contendo colagenase de Clostridium histolyticum tipo VII por 96hrs e então feita uma segunda analise perfilometrica para se determinar a espessura da MOD. Dois espécimes foram separados para análise de microscopia eletrônica de varredura. B)Subprojeto 2: Palitos de dentina (6 mm X 2 mm X 1 mm) (n=60) foram cortados da porção médio coronária dos dentes e completamente desmineralizados por imersão em EDTA 0,5 M (pH7,4) por 30 dias e lavados em água deionizada sob constante agitação a 4ºC por 72 h. Os espécimes foram divididos em 6 grupos (E-64, NaF e controle negativo, pH 5,5 ou 7,2) e incubados em saliva artificial contendo seus respectivos inibidores por 24 h 7 dias e 21 dias; ao termino de cada período, os espécimes eram pesados para avaliar a perda de massa e analisada a presença de CTX. A)Subprojeto 1: a perda de tecido desmineralizado (m, média± SD) foi: CHX 8,4±1,7b, Gala 8,6±1,9b, IECB 9,6±1,4a, E64 9,9±1,3a, NaF 9,9±1,7a, P 10,9±2,2a, ST 11,0±1,5a. A perda de tecido mineralizado foi: CHX 15,4±2,2b, Gala 16,0±1,8b, IECB 17,6±2,4a, E64 17,6±2,0a, NaF 17,3±2,8a, P 19,1±2,1a, ST 18,9±2,4a. Os inibidores de MMP reduziu significativamente a perda de matriz orgânica e tecido mineralizado em comparação com os outros grupos (p<0,05). Não foi achada diferença significante entre a espessura da matriz orgânica desmineralizada remanescente (p=0,845). B)Subprojeto 2: Na perda de massa houve diferença significante em relação ao inibidor (F=20,047, p<0,0001) e tempo de incubação (F=222,462, p<0,0001) com significante interação entre esses critérios, nos período de menor tempo de incubação, a perda foi similar para todos os grupos testados, no período de maior tempo de incubação, o grupo contendo NaF demostrou os melhores resultados. Na analise de CTX, houve diferença significante em relação aos inibidores (F46,543, p<0,0001), pH (F=14,836, p<0,0004) e tempo de incubação (F=161,438, p<0,0001) com significante interação entre esses critérios, como ocorrido na perda de massa, não houve diferença estatística nos períodos de menor incubação. No período de maior tempo de incubação, mais uma vez o grupo NaF mostrou os melhores resultados. No valor acumulado de CTX, os grupos E64 e controle negativo tiveram os maiores valores de CTX acumulado, o grupo NaF, independente do pH mostrou redução significante em relação aos demais grupos. Após analise dos resultados dos dois subprojetos, podemos indicar que as MMPs são as proteases de maior importância na progressão da erosão dentinária, assim, sua inibição é de maior importância para a redução desta patologia. Mesmo as CCs não exercendo papel direto para a progressão da erosão, elas são efetivas na cascata da ativação de outras proteases, como as próprias MMPs. Com isso, sua inibição também pode ser importante para a redução indireta da progressão da erosão. Neste presente estudo, pudemos comprovar que o NaF tem potencial inibitório sobre as CCs dentinárias, assim, sugerindo um novo inbidor de CCs. Com os resultados deste estudo, podemos afirmar que as MMPs são as principais proteases na progressão da erosão dentinária e que o NaF tem potencial inibitório nas CCs dentinárias. / In the dentine, the demineralized organic matrix has a protector part against the following erosive challenges. Nevertheless, this layer can be degraded by proteases, like the matrix metalloproteinases (MMPS) and cystein cathepsins (CCs). Recently, the use of proteases of the matrix´s inhibitors, emerged as an important preventive tool against the dentinária erosion. However, the exact mechanisms from which the inhibitors of the proteases may prevent the dentin erosion, as much as the kinds of proteases more involved in this process are not completely known yet. Therefore, the general objective of this project was to investigate the part of the two main proteases of the matrix (MMPs and CCs) in the dental erosion. The project was developed in 2 subprojects, with the following objectives: A)Subproject 1: Evaluate the part of the proteases in the progression of the dental erosion; B)subproject 2: To test the NaF inhibitory potencial in the dentin CCs. To accomplish these objectives, human third molar dentin were used for the preparation of the specimens, obtained in the surgery and urgency clinics of FOB-USP (subproject 1) or granted by the University of Oulu (subproject 2). A) Subproject 1: Dentine blocks 4 X 4 X 2 mm) (n=119) were obtained from the roots of the obtained teeth. The specimens were divided in 7 groups according with their treatment. Gels containing inhibitors (E-64, specific cathepsin B inhibitor II, chlorhexidine, galardin NaF, placebo), or without treatment, were produced, applied only one time over the surface and made the erosive challenge (90s, 4x a day for 5 days) and made profilometric analysis. The specimens were incubated in a solution containing collagenase of Clostridium histolyticum type VII for 96 hours and then a second profilometric analysis was made to determine the thickness of the MOD. Two specimens were separated for the electronic microscopy scan analysis. B) Subproject 2: Dentine sticks (6 mm X 2 mm X 1 mm) (n=60) were cut from the medium coronary portion of the teeth and completely demineralized by immersion in EDTA 0,5 M (pH7,4) ifor 30 days and washed in deionized water under constant agitation in 4º C for 72 hours. The specimens were divided in 6 groups (divided by inhibitors: E-64, NaF and negative control, pH 5,5 or 7,2) and incubated in artificial saliva containing their respective inhibitors for 24 hours, 7 days and 21 days; by the end of each period, the specimens were weighted to evaluate the loss of mass and analised the presence of CTX. A)Subproject 1: the loss of demineralized tissue (m, média± SD) was : CHX 8,4±1,7b, Gala 8,6±1,9b, IECB 9,6±1,4a, E64 9,9±1,3a, NaF 9,9±1,7a, P 10,9±2,2a, ST 11,0±1,5a. The loss of demineralized tissue was: CHX 15,4±2,2b, Gala 16,0±1,8b, IECB 17,6±2,4a, E64 17,6±2,0a, NaF 17,3±2,8a, P 19,1±2,1a, ST 18,9±2,4a. The MMP inhibitors reduced significantly the loss of organic matrix and demineralized tissue in comparison with other groups (p<0,05). There was no significant difference found between the thickness of the remaining demineralized organic matrix.(p=0,845). B)Subproject: In the loss of mass, there was a significant difference in relation to the inhibitor (F=20,047, p<0,0001) and incubation time (F=222,462, p<0,0001) with significant interaction between these criteria, in the periods of lesser time of incubation, the loss was similar for all the tested groups, in the period of higher time of incubation, the group containing NaF demonstrated the best results. In the analysis of CTX, there was significant difference in relation the inhibitors (F46,543, p<0,0001), pH (F=14,836, p<0,0004) and time of incubation (F=161,438, p<0,0001)with significant interaction between these criteria, as occurred in the mass loss, there was no statistic difference in the period of lesser incubation. In the period of higher time of incubation, once again, the NaF group demonstrated the best results. The CTX accumulated value, the E64 groups and negative control had the greater accumulated values of CTX, the NaF group, regardlessof the pH, demonstrated significant reduction in relation to the other groups. After the analysisof the results of both subprojects, we can indicate that the MMPs are the proteases of greater importance in the progression of the dentin erosion, thus, its inhibition is of graeter importance for the reduction of this pathology. Even the CCs don´t playing the part directly for the progression of erosion, they are effective in the cascade of the activation of other proteases, like the MMPs themselves. In this manner, its inhibition can also be important for the indirect reduction of the progression of the erosion. In this present study, we can prove that the NaF has inhibiting potential over the dentin CCs, thus, suggesting a new inhibitor of CCs. With the results of this study, we can affirm that the MMPs are the main proteases in the progression of the dentin erosion and that the NaF has inhibiting potential in the dentin CCs.
59

Preventive measures for dental erosion / Estratégias preventivas para a erosão dentária

Ionta, Franciny Querobim 06 July 2018 (has links)
In recent years, due to the high prevalence of dental erosion, therapies to prevent the occurrence or inhibit the progression of this condition have been searched. The purpose of this thesis was to present four articles that evaluated possible preventive measures for enamel erosion. Specifically, it was evaluated: article I - the effect of five types of vegetable oils against initial enamel erosion; article II - protective effect of palm oil alone or associated with a fluoride solution against erosive enamel wear (chemicalmechanical/ toothbrushing); article III - the protective potential against erosive tooth wear of an aspartame solution, used as mouthwash prior to acid exposure; article IV - the effectiveness of a dentifrice with calcium silicate, phosphate and fluoride on the prevention of erosive wear (chemical-mechanical/toothbrushing). In all articles, deionized water (DW) was used as negative control and a solution (SS) or dentifrice (SD) containing fluoride and stannous as positive control. The response variable adopted was loss of surface hardness for article I and enamel loss in height for articles II, III and IV. In article I, two volunteers used the intraoral appliance for 2 hours to form the acquired pellicle and then the enamel blocks of each study group were treated in vitro by 5 different vegetable oils at 2 different concentrations (5 or 100%). Then, the blocks were immersed in artificial saliva for 2 minutes and subjected to 0.5% citric acid for 2 minutes. Data were analyzed by one-way ANOVA and Tukey\'s test (p <0.05). Among the evaluated vegetable oils, palm oil was the only one that presented protective potential against initial enamel erosion, resulting in less hardness loss than DW and SS. In Article II, volunteers used intraoral appliances in situ for 5 days, in which 4 ex vivo erosive cycling with 0.5% citric acid for 2 minutes was carried out. Prior to the first and third erosive challenge, DW, SS and palm oil associated or not to SS were applied on enamel blocks by administration of one drop of the respective solution, followed by acid immersion. Then, the abrasive challenge was performed (brushing for 15 seconds). Data were submitted to 2-way ANOVA and Tukey\'s test (p <0.05). For both, erosion and erosion + abrasion, palm oil alone or associated to SS resulted in less enamel loss than DW, but did not differ from SS. In article III, 4x/day volunteers performed in situ mouthwashes with DW, SS or 0.024% aspartame solution. Then half enamel blocks were immersed ex vivo in intrinsic (0.01M hydrochloric acid pH 2.3) and the other half in extrinsic (0.03 citric acid pH 2.4 for 2 minutes) acid challenge for 5 days. After statistical analysis (2-way ANOVA and Tukey\'s test, p <0.05), it was observed that aspartame was similar to DW and resulted in greater loss of enamel than SS. Hydrochloric acid promoted higher enamel loss than citric acid. In article IV, volunteers used intraoral appliances in situ for 5 days and 4 erosive cycling with 0.5% citric acid for 2 minutes was carried out. Right after the first and third cycling of the day the dentifrices, including the one with addition of calcium silicate, phosphate and fluoride, were applied for 1 minute and then, half of the enamel specimens were brushed for 15 seconds (abrasion). Statistical analysis was performed by 2-way ANOVA and Fischer\'s exact test (p <0.05). The dentifrice containing calcium silicate, sodium phosphate and fluoride protected the enamel against erosion similar to SD; but when subjected to abrasion by brushing, it showed similar enamel loss than DW, demonstrating no protective effect. Among the tested preventive measures, palm oil presented promising results in the prevention of erosive tooth wear, similarly to a stannous-solution. Aspartame, however, did not present a preventive effect against erosive tooth wear caused by intrinsic or extrinsic acid. The dentifrice containing calcium silicate, sodium phosphate and fluoride only presented a preventive effect against erosion but it did not show a protective effect against erosive tooth wear. / Devido à alta prevalência de erosão dentária encontrada nos últimos anos, tem se buscado terapias para prevenir a ocorrência ou inibir o avanço desta condição. O propósito deste estudo foi apresentar quatro artigos que avaliaram possíveis medidas preventivas para erosão dentária do esmalte. Especificamente, foram avaliados: artigo I - o efeito de cinco tipos de óleos vegetais contra a erosão inicial; artigo II - capacidade protetora do óleo de dendê sozinho ou associado uma solução fluoretada contra desgaste dentário erosivo (químido-mecânico/escovação); artigo III - o potencial protetor contra o desgaste dentário erosivo de uma solução com aspartame, utilizada como bochecho previamente a exposição ácida; artigo IV - a eficácia da aplicação do dentifrício com adição de silicato de cálcio, fosfato e flúor na prevenção do desgaste erosivo (químido-mecânico/escovação). Em todos os artigos adotou-se água deionizada (AD) como controle negativo e solução (SE) ou dentifrício (DE) contendo fluoreto e estanho como controle positivo. A variável de resposta adotada foi perda de dureza de superfície para o artigo I e perda de tecido dental duro em altura para os artigos II, III e IV. No artigo I, dois voluntários utilizaram o dispositivo intrabucal durante 2 horas para formação da película adquirida e em seguida, os blocos de esmalte de cada grupo em estudo foram tratados in vitro por 5 diferentes óleos vegetais em 2 concentrações distintas (5 ou 100%). A seguir, os blocos foram imersos em saliva artificial por 2 minutos e então, em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos. Os dados foram analisados por ANOVA 1 critério e teste de Tukey (p<0,05). Dentre os óleos vegetais avaliados, o óleo de dendê foi o único que apresentou potencial protetor contra erosão inicial do esmalte pois resultou em menor perda de dureza quando comparado a AD e SE. No artigo II, voluntários utilizaram aparelhos palatinos in situ por 5 dias, sendo realizadas 4 ciclagens erosivas ex vivo em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos, anteriormente a primeira e a terceira ciclagem a AD, o SE e o óleo de dendê associado ou não à SE foram aplicados nos blocos de esmalte por meio da administração de uma gota da respectiva solução, seguida da imersão ácida e então, o desafio abrasivo foi realizado (escovação por 15 segundos). Os dados foram submetidos a ANOVA 2 critérios e teste de Tukey (p<0,05). Tanto para erosão como para erosão+abrasão, o óleo de dendê sozinho ou associado à SE resultou em menor perda de esmalte do que AD, porém não diferiu da SE. No artigo III, os voluntários realizaram bochechos in situ 4x/dia com 0,024% de aspartame e então, metade dos blocos de esmalte foram submetidos ex vivo ao desafio com ácido intrínseco (ácido clorídrico a 0.01M pH 2.3) e a outra metade ao extrínseco (ácido cítrico 0.03M pH 2.4) durante 5 dias. Após análise estatística (ANOVA 2 critérios e teste de Tukey, p<0,05), constatou-se que o aspartame foi similar à AD e resultou em maior perda de esmalte do que SE; sendo que o ácido clorídrico promoveu maior perda de esmalte do que o ácido cítrico. No artigo IV, voluntários utilizaram aparelhos palatinos in situ por 5 dias e foram realizadas 4 ciclagens erosivas em ácido cítrico 0,5% por 2 minutos, sendo que logo após a primeira e terceira ciclagem do dia, os dentifrícios, incluindo o com adição de silicato de cálcio, fosfato e flúor foram aplicados por 1 minuto e metade dos espécimes foram escovados por 15 segundos (abrasão). A análise estatística foi realizada por ANOVA 2 critérios e teste exato de Fischer (p<0.05). O dentifrício contendo silicato de cálcio, fosfato de sódio e flúor protegeu o esmalte contra a erosão semelhantemente ao DE. Porém quando a abrasão por escovação foi associada, o mesmo resultou em perda de esmalte semelhante a AD e portanto, não houve efeito protetor. Dentre as medidas preventivas testadas o óleo de dendê apresentou resultados promissores na prevenção do desgaste dentário erosivo, se assemelhando ao estanho. Já o aspartame, não apresentou efeito preventivo contra o desgaste dentário erosivo causado por ácido intrínseco ou extrínseco. O dentifrício contendo silicato de cálcio, fosfato de sódio e flúor, só apresentou efeito preventivo contra a erosão, mas não foi capaz de proteger o esmalte contra o desgaste dentário erosivo.
60

Influência do pH na atividade funcional de enzimas endógenas (metaloproteinases -2 e -9) que degradam a matriz de colágeno da dentina coronária e radicular humana / pH-influence on the functional activity of endogenous enzymes (metaloproteinases -2 and -9) that degrade collagen matrix of coronal and radicular human dentin

Ferreira, Stella da Silva 29 January 2015 (has links)
As metaloproteinases da matriz (MMPs) são uma família de endopeptidades cálcio e zinco dependentes que participam da degradação de praticamente todos os componentes da matriz extracelular. Com o pressuposto de que estas enzimas podem estar relacionadas à progressão da erosão dental e que os agentes ácidos causadores da erosão podem influenciar na ativação das MMPs, o objetivo desse estudo in vitro foi avaliar a influência do pH sobre a atividade funcional das MMP-2 e -9 presentes na dentina coronária e radicular humana. O pó das dentinas coronária e radicular, provenientes de terceiros molares inclusos recém extraídos foi obtido separadamente e submetido ao protocolo de extração das proteínas, com ácido fosfórico a 1%. Após, o extrato contendo as proteínas e o pó de dentina parcialmente desmineralizado foram incubados em uma das respectivas soluções: solução 2 mM de APMA (acetato de 4-aminofenilmercúrio / grupo controle) ou em uma das soluções tampão (fosfato de potássio 0.1 M) com diferentes pHs (2.5, 4.5, 5.0, 6.0 e 7.0). Após a incubação, as proteínas foram separadas por eletroforese, em um gel de poliacrilamida copolimerizado com gelatina, para a avaliação da atividade gelatinolítica das MMPs, por zimografia. Esta análise foi realizada em triplicada e os zimogramas obtidos ao final foram avaliados por densitometria. A quantificação das bandas observadas nos zimogramas foi realizada pelo programa de imagens ImageJ e os dados avaliados de maneira descritiva e qualitativa. Para a avaliação do conteúdo de colágeno solubilizado, o pó de dentina parcialmente desmineralizado e incubado nos respectivos pHs (n = 8) foi mantido em um tampão de incubação durante 24h, e o conteúdo de hidroxiprolina (HYP) liberado neste meio foi mensurado em espectrofotômetro. Os dados obtidos foram avaliados estatisticamente por ANOVA 1 fator, seguido do teste de Tukey, com 5% de significância. A análise por zimografia mostrou bandas evidentes correspondente a MMP-2 na sua forma ativa (66kDa) e bandas menos expressivas relacionadas a sua forma latente (72kDa), tanto para a dentina coronária quanto para a radicular, em todos os grupos experimentais. Não foram identificadas bandas correspondentes a MMP-9, para nenhum dos substratos avaliados. As soluções com os menores pHs (2.5, 4.5 e 5.0) resultaram na maior atividade funcional da MMP-2, em comparação as soluções com os maiores pHs (6.0 e 7.0), em ambos os substratos. Para a análise de HYP, os grupos pH 2.5 e pH 4.5 mostraram valores de absorbância abaixo do limite de detecção do aparelho. Para os demais grupos experimentais, tanto para a dentina coronária quanto para a radicular, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre eles (p < 0,05). O conteúdo de HYP liberada foi maior para o pH 7.0, comparado aos demais grupos (p < 0,05), exceto para o pH 6.0. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos pH 6.0, pH 5.0 e controle (p > 0,05). Conclui-se que a atividade funcional da MMP-2 é dependente do pH. Os menores pHs promoveram um aumento na ativação da MMP-2 da dentina coronária e radicular humana. Nota-se em pHs próximos ao neutro, uma maior degradação da matriz orgânica dentinária desmineralizada por essas enzimas endógenas. / Matrix metalloproteinases (MMPs) are a family of endopeptidades calcium and zinc dependent that participate in the degradation of pratically all components of the extracellular matrix. With the assumption that these enzymes may be related to the progression of dental erosion and acidic agents that cause erosion can influence the activation of MMPs, the aim of this in vitro study was to evaluate the pH-influence on the functional activity of MMP-2 and -9 present in human coronal and root dentin. The powder of root and coronal dentine, from freshly extracted third molars was separately obtained and subjected to protein extraction protocol, with 1% phosphoric acid. After, the extract containing proteins and the partially demineralized powder were incubated in one of the following solutions: 2 mM APMA (4-aminophenylmercuric acetate / control) or one of the buffer solutions (0.1 M potassium phosphate) with different pHs (2.5, 4.5, 5.0, 6.0 and 7.0). After incubation, the proteins were separated by electrophoresis in a polyacrylamide gel copolymerized with gelatin, to evaluate the gelatinolytic activity of MMPs by means of zymography. This analysis was performed in triplicate and the zymograms obtained were evaluated by densitometry. Quantification of the bands observed in zymograms was performed by ImageJ software and the data were evaluated descriptively and qualitatively. To assess the solubilized dentin collagen, the partially demineralized dentin powder treated with different pHs (n=8) was incubated in an artificial saliva for 24 h, and the amount of hydroxyproline (HYP) released in media was measured by spectrophotometer. Data were statistically analyzed by ANOVA one factor, followed by the Tukey\'s test, with 5% significance. Zymography showed evident bands corresponding to active MMP-2 (66kDa) and less expressed bands related to its latent form (72kDa), for both coronal and root dentin, in all experimental groups. No bands corresponding to MMP-9 were identified, for both substrates. The lowest pH solutions (2.5, 4.5 and 5.0) yielded the higher functional activity than did the highest pH solutions (6.0 and 7.0), for both substrates. For HYP analysis, the groups pH 2.5 and pH 4.5 showed absorbance values below the detection limit of the equipment. For the other groups, for both coronal and root dentin, statistically significant diferences were found between them (p<0.05). The amount of HYP was higher for pH 7.0 than all other groups (p<0.05), except for pH 6.0. No statistical difference was found between pH 6.0, pH 5.0 and control (p>0.05). It can be concluded that the functional activity of MMP-2 is pH-dependent. Low pH solutions are able to increase the activation of human coronal and root MMP-2. It is noted in pHs close to neutral, a higher degradation of demineralized dentin organic matrix by these endogenous enzymes.

Page generated in 0.058 seconds