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Resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício : efeito do treinamento / Spirometric response to exercise challenge: Effect of training

Jarczewski, Carla Adriane January 2003 (has links)
O broncoespasmo induzido por exercício (BIE) é um achado freqüente em asmáticos e entre atletas de elite saudáveis, ocorrendo em cerca de 10 a 15% desses indivíduos. O papel do treinamento físico no controle de adolescentes com BIE é controverso. Os objetivos do estudo foram determinar a resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício e o efeito do treinamento físico regular sobre a mesma. Foi realizado um estudo transversal incluindo voluntários do sexo masculino, com idade entre 12 e 18 anos, não asmáticos e asmáticos em remissão, treinados e não treinados. A presença de asma em remissão foi identificada através de um questionário para detecção de doenças respiratórias e o treinamento através do cálculo do consumo máximo de O2. Foram realizados avaliação clínica, espirometria pré-teste e teste de broncoprovocação por exercício em esteira ergométrica. O esforço na esteira foi aumentado gradativamente até ser atingido 75% da freqüência cardíaca máxima e mantido durante seis minutos. A espirometria foi repetida 3, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos após concluído o esforço. Foram consideradas significativas quedas após o exercício de VEF1 > 15% e/ou FEF 25-75% > 25%. Completaram a avaliação 79 indivíduos, divididos em quatro subgrupos: asmáticos não treinados – ANT (n = 16), asmáticos treinados – AT (n= 9), não asmáticos treinados – NAT (n= 31) e não asmáticos não treinados – NANT (n=23). As características antropométricas e os valores obtidos na espirometria pré-teste foram semelhantes entre os subgrupos (p> 0,05). A prevalência de teste de broncoprovocação por exercício positivo foi de 17,7% se tomada a amostra como um todo e não houve diferença significativa entre os subgrupos (p= 0,319). Houve diferença estatisticamente significativa entre a queda máxima em percentual do VEF1 e do FEF 25-75% se comparados asmáticos e não asmáticos (p< 0,001 e p= 0,042), mas não entre treinados e não treinados (p= 0,067 e p= 0,992). A partir de nossa amostra e, nas condições em que o estudo foi realizado, podemos concluir que o treinamento, por si só, não alterou o resultado do teste de broncoprovocação por exercício em asmáticos em remissão. / Exercise-induced bronchospasm (EIB) is a frequent finding in asthmatics and amid healthy elite athletes. The role played by physical training in the control of EIB in adolescents is controversial. The aims of this study were to determine the spirometric response of young asthmatics under remission to exercise challenge to the airways and the effect of regular physical training on it. A transversal study was performed with male volunteers, 12 to 18 years old, including non-asthmatics and asthmatics under remission. Participants were trained and untrained subjects. Asthma in remission was identified through a questionnaire for detection of respiratory conditions and the degree of training according to the maximal oxygen consumption (VO2 max) calculated. Clinical, spirometric and ergometric treadmill exercise challenge evaluations were performed. The load was gradually risen until 75% os the maximal heart rate was attained and maintained for six minute. Spirometry was repeated 3, 5, 10, 15, 20 and 30 minutes after the conclusion of the exercise. Falls superior to 15% in FEV1 and/or 25% in FEF 25-75% after challenge were considered significant. The 79 subjects who concluded the study were further divided in four subgroups: 16 untrained asthmatics (ANT), 9 trained asthmatics (AT), 31 trained non-asthmatics (NAT) and 23 untrained non-asthmatics (NANT). The anthropometric characteristics and the pre-test spirometric results were comparable in all the subgroups (p > 0,05). The prevalence of a positive exercise challenge test in the whole sample was 17,7%;; there was no significant difference between the subgroups (p= 0,319). A statistically significant difference for the maximal fall in the FEV1 and in FEF 25-75% (both taken as percent of predicted values) was found when compared asthmatics to non-asthmatics (p< 0,001 and p= 0,042, respectively) but not between trained and untrained subgroups (p= 0,067 and p= 0,992). According to our sample and under the conditions of this study we may conclude that training did not alter the result of the exercise challenge test in asthmatics under remission.
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Resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício : efeito do treinamento / Spirometric response to exercise challenge: Effect of training

Jarczewski, Carla Adriane January 2003 (has links)
O broncoespasmo induzido por exercício (BIE) é um achado freqüente em asmáticos e entre atletas de elite saudáveis, ocorrendo em cerca de 10 a 15% desses indivíduos. O papel do treinamento físico no controle de adolescentes com BIE é controverso. Os objetivos do estudo foram determinar a resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício e o efeito do treinamento físico regular sobre a mesma. Foi realizado um estudo transversal incluindo voluntários do sexo masculino, com idade entre 12 e 18 anos, não asmáticos e asmáticos em remissão, treinados e não treinados. A presença de asma em remissão foi identificada através de um questionário para detecção de doenças respiratórias e o treinamento através do cálculo do consumo máximo de O2. Foram realizados avaliação clínica, espirometria pré-teste e teste de broncoprovocação por exercício em esteira ergométrica. O esforço na esteira foi aumentado gradativamente até ser atingido 75% da freqüência cardíaca máxima e mantido durante seis minutos. A espirometria foi repetida 3, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos após concluído o esforço. Foram consideradas significativas quedas após o exercício de VEF1 > 15% e/ou FEF 25-75% > 25%. Completaram a avaliação 79 indivíduos, divididos em quatro subgrupos: asmáticos não treinados – ANT (n = 16), asmáticos treinados – AT (n= 9), não asmáticos treinados – NAT (n= 31) e não asmáticos não treinados – NANT (n=23). As características antropométricas e os valores obtidos na espirometria pré-teste foram semelhantes entre os subgrupos (p> 0,05). A prevalência de teste de broncoprovocação por exercício positivo foi de 17,7% se tomada a amostra como um todo e não houve diferença significativa entre os subgrupos (p= 0,319). Houve diferença estatisticamente significativa entre a queda máxima em percentual do VEF1 e do FEF 25-75% se comparados asmáticos e não asmáticos (p< 0,001 e p= 0,042), mas não entre treinados e não treinados (p= 0,067 e p= 0,992). A partir de nossa amostra e, nas condições em que o estudo foi realizado, podemos concluir que o treinamento, por si só, não alterou o resultado do teste de broncoprovocação por exercício em asmáticos em remissão. / Exercise-induced bronchospasm (EIB) is a frequent finding in asthmatics and amid healthy elite athletes. The role played by physical training in the control of EIB in adolescents is controversial. The aims of this study were to determine the spirometric response of young asthmatics under remission to exercise challenge to the airways and the effect of regular physical training on it. A transversal study was performed with male volunteers, 12 to 18 years old, including non-asthmatics and asthmatics under remission. Participants were trained and untrained subjects. Asthma in remission was identified through a questionnaire for detection of respiratory conditions and the degree of training according to the maximal oxygen consumption (VO2 max) calculated. Clinical, spirometric and ergometric treadmill exercise challenge evaluations were performed. The load was gradually risen until 75% os the maximal heart rate was attained and maintained for six minute. Spirometry was repeated 3, 5, 10, 15, 20 and 30 minutes after the conclusion of the exercise. Falls superior to 15% in FEV1 and/or 25% in FEF 25-75% after challenge were considered significant. The 79 subjects who concluded the study were further divided in four subgroups: 16 untrained asthmatics (ANT), 9 trained asthmatics (AT), 31 trained non-asthmatics (NAT) and 23 untrained non-asthmatics (NANT). The anthropometric characteristics and the pre-test spirometric results were comparable in all the subgroups (p > 0,05). The prevalence of a positive exercise challenge test in the whole sample was 17,7%;; there was no significant difference between the subgroups (p= 0,319). A statistically significant difference for the maximal fall in the FEV1 and in FEF 25-75% (both taken as percent of predicted values) was found when compared asthmatics to non-asthmatics (p< 0,001 and p= 0,042, respectively) but not between trained and untrained subgroups (p= 0,067 and p= 0,992). According to our sample and under the conditions of this study we may conclude that training did not alter the result of the exercise challenge test in asthmatics under remission.
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Resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício : efeito do treinamento / Spirometric response to exercise challenge: Effect of training

Jarczewski, Carla Adriane January 2003 (has links)
O broncoespasmo induzido por exercício (BIE) é um achado freqüente em asmáticos e entre atletas de elite saudáveis, ocorrendo em cerca de 10 a 15% desses indivíduos. O papel do treinamento físico no controle de adolescentes com BIE é controverso. Os objetivos do estudo foram determinar a resposta espirométrica de asmáticos em remissão à broncoprovocação por exercício e o efeito do treinamento físico regular sobre a mesma. Foi realizado um estudo transversal incluindo voluntários do sexo masculino, com idade entre 12 e 18 anos, não asmáticos e asmáticos em remissão, treinados e não treinados. A presença de asma em remissão foi identificada através de um questionário para detecção de doenças respiratórias e o treinamento através do cálculo do consumo máximo de O2. Foram realizados avaliação clínica, espirometria pré-teste e teste de broncoprovocação por exercício em esteira ergométrica. O esforço na esteira foi aumentado gradativamente até ser atingido 75% da freqüência cardíaca máxima e mantido durante seis minutos. A espirometria foi repetida 3, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos após concluído o esforço. Foram consideradas significativas quedas após o exercício de VEF1 > 15% e/ou FEF 25-75% > 25%. Completaram a avaliação 79 indivíduos, divididos em quatro subgrupos: asmáticos não treinados – ANT (n = 16), asmáticos treinados – AT (n= 9), não asmáticos treinados – NAT (n= 31) e não asmáticos não treinados – NANT (n=23). As características antropométricas e os valores obtidos na espirometria pré-teste foram semelhantes entre os subgrupos (p> 0,05). A prevalência de teste de broncoprovocação por exercício positivo foi de 17,7% se tomada a amostra como um todo e não houve diferença significativa entre os subgrupos (p= 0,319). Houve diferença estatisticamente significativa entre a queda máxima em percentual do VEF1 e do FEF 25-75% se comparados asmáticos e não asmáticos (p< 0,001 e p= 0,042), mas não entre treinados e não treinados (p= 0,067 e p= 0,992). A partir de nossa amostra e, nas condições em que o estudo foi realizado, podemos concluir que o treinamento, por si só, não alterou o resultado do teste de broncoprovocação por exercício em asmáticos em remissão. / Exercise-induced bronchospasm (EIB) is a frequent finding in asthmatics and amid healthy elite athletes. The role played by physical training in the control of EIB in adolescents is controversial. The aims of this study were to determine the spirometric response of young asthmatics under remission to exercise challenge to the airways and the effect of regular physical training on it. A transversal study was performed with male volunteers, 12 to 18 years old, including non-asthmatics and asthmatics under remission. Participants were trained and untrained subjects. Asthma in remission was identified through a questionnaire for detection of respiratory conditions and the degree of training according to the maximal oxygen consumption (VO2 max) calculated. Clinical, spirometric and ergometric treadmill exercise challenge evaluations were performed. The load was gradually risen until 75% os the maximal heart rate was attained and maintained for six minute. Spirometry was repeated 3, 5, 10, 15, 20 and 30 minutes after the conclusion of the exercise. Falls superior to 15% in FEV1 and/or 25% in FEF 25-75% after challenge were considered significant. The 79 subjects who concluded the study were further divided in four subgroups: 16 untrained asthmatics (ANT), 9 trained asthmatics (AT), 31 trained non-asthmatics (NAT) and 23 untrained non-asthmatics (NANT). The anthropometric characteristics and the pre-test spirometric results were comparable in all the subgroups (p > 0,05). The prevalence of a positive exercise challenge test in the whole sample was 17,7%;; there was no significant difference between the subgroups (p= 0,319). A statistically significant difference for the maximal fall in the FEV1 and in FEF 25-75% (both taken as percent of predicted values) was found when compared asthmatics to non-asthmatics (p< 0,001 and p= 0,042, respectively) but not between trained and untrained subgroups (p= 0,067 and p= 0,992). According to our sample and under the conditions of this study we may conclude that training did not alter the result of the exercise challenge test in asthmatics under remission.
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Medidas de óxido nítrico no ar exalado de pacientes com história prévia de broncoespasmo no período intra-operatório / Exhaled nitric oxide measure from patients with previous history of intraoperative bronchospasm.

Saraiva, Beatriz Mangueira 11 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com vias aéres hiperresponsivas têm uma resposta exarcebada das vias aéreas a vários estímulos. Nestes pacientes, a simples intubação é a causa mais freqüente do broncoespasmo, levando a complicações no peri-operatório. O óxido nítrico está envolvido na regulação da função fisiológica bem como em doenças das vias aéreas e nos últimos anos seu papel vem sendo constantemente estudado na modulação da broncoconstrição. OBJETIVO: Estudar a possibilidade da medida de óxido nítrico exalado (NOex) ser um marcador de episódios de broncoespasmo no intra-operatório. MÉTODOS: 146.358 fichas anestésicas foram analisadas no período de 1999/2004. Ocorreram registros de broncoespasmos em 863 pacientes neste período. Destas, nove sujeitos foram identificados como não asmáticos (grupo broncoespasmo), 12 sujeitos foram diagnosticados como asmáticos (grupo asma) e 10 indivíduos sem história prévia de doença foram selecionados aleatoriamente como grupo controle. Todos os sujeitos foram submetidos à medida de óxido nítrico exalado (partes/bilhão), espirometria e coleta de escarro induzido com salina hipertônica. Os dados foram comparados utilizando ANOVA seguido do teste de Tukey e Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn\'s. RESULTADOS: Os grupos broncoespasmo e controle apresentaram espirometria normal, com medidas estatísticamente diferentes do grupo asma (p <0,05). As porcentagens de eosinófilos (mediana) no escarro induzido foram maiores no grupo asma [2,5 (0,4-6,8)], menores no grupo broncoespasmo [0,5 (0-1,3), e grupo controle [0,0 (0)]. A medida de óxido nítrico exalado foi maior no grupo dos asmáticos [81,5 (57,6-86,8)] em relação aos controles [18,7 (16,0-24,7)] (p=0,001). Não houve diferença entre grupos broncoespasmo e asma, ambos significantemente diferentes do grupo controle (p <0,05). CONCLUSÃO: Pacientes não asmáticos que apresentaram broncoespasmo no intra-operatório durante a anestesia e manipulação da traquéia, possuem níveis de óxido nítrico no ar expirado exalado elevado. / INTRODUCTION: Airways of patients with bronchial hyperreactivity are characterized by exaggerated bronchoconstriction in response to a variety of stimuli. Henceforth, bronchospasm may occur during induction of anaesthesia. Nitric Oxide is part of either physiologic or pathophysiologic airway regulation and its role has been investigated as a bronchoconstrictior modulator. OBJECTIVE: to address the possibility of exhaled nitric oxide measurement (NOex) as a marker of intraoperative bronchospasm. METHODS: 146.358 anesthesia registered forms were revised (period: 1999/2004). Bronchospasm occurrence appeared registered in 863. From those, nine were identified as non-asthmatics patients (Bronchospasm group). Also, 12 asthmatics constituted one additional group (Asthma group) and 10 subjects with no previous airway disease or symptoms were randomly selected as control group. All subjects were submitted to exhaled nitric oxide measurements (parts/billion), spirometry and induced sputum. The data were compared by ANOVA followed by the Tukey test and Kruskal- Wallis followed by Dunn\'s test. RESULTS: Both bronchospasm and control groups had normal lung function test, different from asthma group (p <0.05). The percentage of eosinophils (median) in induced sputum was higher for asthma [2.5 (0.4-6.8)] lower for bronchospasm [0.5 (0-1.3)] and control group [0.0 (0)]. Exhaled Nitric Oxide was higher for asthmatic patients [81.5 (57.6-86.8)], compared to control group [18.7 (16.0-24.7)] (p=0.001). There was no difference between bronchospasm and asthma groups both different from control (p <0.05). CONCLUSION: non-asthmatics patients with intraoperative bronchospasm detected during anesthesia after airway manipulation showed higher nitric oxide expired levels.
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Situações de ansiedade aumentam a frequência e a gravidade do espasmo hemifacial? / Do anxiety situations increase the frequency and severity of hemifacial spasm?

Barbosa, Herculano Roberto Ricordi 08 November 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é caracterizado por movimentos involuntários que acometem músculos inervados pelo nervo facial. O EHF primário é mais comum, e ocorre geralmente devido o contato entre o nervo facial e um vaso da fossa posterior do crânio. Os espasmos faciais causam embaraço social e podem comprometer funções da vida diária. Situações de ansiedade são descritas com frequência como fator de piora da gravidade dos espasmos faciais. Apesar disso, não há estudos que tenham avaliado de forma objetiva a influência da ansiedade aguda no EHF. Objetivos: Avaliar se há aumento na gravidade dos espasmos faciais, quando pacientes com EHF primário são submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade. Casuística e Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com EHF primário, de um serviço terciário de distúrbio de movimento. Inicialmente, foi realizada a caracterização clínica e epidemiológica, incluindo investigação da presença de sintomas psiquiátricos como ansiedade não específica e ansiedade social. Posteriormente, os pacientes foram submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade de forma controlada, o teste de simulação ao falar em público (TSFP), com filmagem da face durante o procedimento, para avaliação dos espasmos faciais. Resultados: O TSFP foi um instrumento eficiente para indução de ansiedade na amostra de indivíduos com EHF primário. Os maiores níveis de ansiedade foram observados durante o desempenho do discurso. Os participantes relataram piora subjetiva dos espasmos faciais com o teste, e esse desconforto se manteve mesmo após o fim do discurso. A avaliação objetiva dos espasmos demonstrou aumento significativo na intensidade dos movimentos involuntários, sobretudo na primeira fase do discurso. Conclusões: Pacientes com EHF primário apresentam aumento na gravidade dos espasmos faciais em situações agudas de ansiedade. Ademais, esse comportamento ocorre independente das características psíquicas de base dos pacientes que apresentam a patologia / Hemifacial Spasm (HFS) is an involuntary movement disorder that affects muscles innervated by the facial nerve. Primary HFS is more common and usually occurs due to the conflict between facial nerve and a vessel of the posterior fossa of the skull. Facial spasms cause social embarrassment and may compromise functions of daily living. HFS patients often describe an increase in facial spasms during anxiety situations. Nevertheless, previous studies have not assessed the influence of acute anxiety on HFS. Objectives: To evaluate if facial spasms worse when patients with primary HFS take part in an experimental situation that induces controlled anxiety. Casuistic and Methods: The research evaluated sixty patients with primary HFS from a tertiary movement disorder service. First, we performed a clinical and epidemiological description of patients, including the investigation of psychiatric symptoms such as nonspecific anxiety and social anxiety. After that, we submitted patients to an experimental situation that induces anxiety in a controlled way, the simulated public speaking test. We filmed the face of de patients during the procedure to evaluate facial spasms. Results: The simulated public speaking test efficiently induces anxiety in the sample individuals with primary HFS. There were higher levels of anxiety during the speech performance. Patients reported a subjective worsening of facial spasms during the test, and the symptoms remained severe even after the end of the speech. There was a significant increase in the degree of involuntary movements in objective evaluation of spasms, especially in the first phase of speech. Conclusions: Patients with primary HFS show worsening of facial spasms in acute anxiety situations. In addition, the increase in involuntary movements does not depend on psychic features of the subjects with HFS
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Situações de ansiedade aumentam a frequência e a gravidade do espasmo hemifacial? / Do anxiety situations increase the frequency and severity of hemifacial spasm?

Herculano Roberto Ricordi Barbosa 08 November 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é caracterizado por movimentos involuntários que acometem músculos inervados pelo nervo facial. O EHF primário é mais comum, e ocorre geralmente devido o contato entre o nervo facial e um vaso da fossa posterior do crânio. Os espasmos faciais causam embaraço social e podem comprometer funções da vida diária. Situações de ansiedade são descritas com frequência como fator de piora da gravidade dos espasmos faciais. Apesar disso, não há estudos que tenham avaliado de forma objetiva a influência da ansiedade aguda no EHF. Objetivos: Avaliar se há aumento na gravidade dos espasmos faciais, quando pacientes com EHF primário são submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade. Casuística e Métodos: Foram avaliados 60 pacientes com EHF primário, de um serviço terciário de distúrbio de movimento. Inicialmente, foi realizada a caracterização clínica e epidemiológica, incluindo investigação da presença de sintomas psiquiátricos como ansiedade não específica e ansiedade social. Posteriormente, os pacientes foram submetidos a uma situação experimental que induz ansiedade de forma controlada, o teste de simulação ao falar em público (TSFP), com filmagem da face durante o procedimento, para avaliação dos espasmos faciais. Resultados: O TSFP foi um instrumento eficiente para indução de ansiedade na amostra de indivíduos com EHF primário. Os maiores níveis de ansiedade foram observados durante o desempenho do discurso. Os participantes relataram piora subjetiva dos espasmos faciais com o teste, e esse desconforto se manteve mesmo após o fim do discurso. A avaliação objetiva dos espasmos demonstrou aumento significativo na intensidade dos movimentos involuntários, sobretudo na primeira fase do discurso. Conclusões: Pacientes com EHF primário apresentam aumento na gravidade dos espasmos faciais em situações agudas de ansiedade. Ademais, esse comportamento ocorre independente das características psíquicas de base dos pacientes que apresentam a patologia / Hemifacial Spasm (HFS) is an involuntary movement disorder that affects muscles innervated by the facial nerve. Primary HFS is more common and usually occurs due to the conflict between facial nerve and a vessel of the posterior fossa of the skull. Facial spasms cause social embarrassment and may compromise functions of daily living. HFS patients often describe an increase in facial spasms during anxiety situations. Nevertheless, previous studies have not assessed the influence of acute anxiety on HFS. Objectives: To evaluate if facial spasms worse when patients with primary HFS take part in an experimental situation that induces controlled anxiety. Casuistic and Methods: The research evaluated sixty patients with primary HFS from a tertiary movement disorder service. First, we performed a clinical and epidemiological description of patients, including the investigation of psychiatric symptoms such as nonspecific anxiety and social anxiety. After that, we submitted patients to an experimental situation that induces anxiety in a controlled way, the simulated public speaking test. We filmed the face of de patients during the procedure to evaluate facial spasms. Results: The simulated public speaking test efficiently induces anxiety in the sample individuals with primary HFS. There were higher levels of anxiety during the speech performance. Patients reported a subjective worsening of facial spasms during the test, and the symptoms remained severe even after the end of the speech. There was a significant increase in the degree of involuntary movements in objective evaluation of spasms, especially in the first phase of speech. Conclusions: Patients with primary HFS show worsening of facial spasms in acute anxiety situations. In addition, the increase in involuntary movements does not depend on psychic features of the subjects with HFS
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Capacidade de reconhecimento facial de emoções em pacientes com espasmo hemifacial / Capacity for facial recognition of emotions in patients with hemifacial spasm

Schwam Junior, José Guilherme 01 March 2019 (has links)
Introdução: O espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio do movimento caracterizado por contrações tônicas e/ou clônicas, involuntárias e irregulares, dos músculos de uma hemiface inervados pelo nervo facial ipsilateral. Por acometer a face, região em que majoritariamente expressamos nossas emoções, uma doença que altere a sua motricidade fisiológica pode gerar dificuldades não só de expressão mas também de interpretação das emoções faciais, com consequente prejuízo psicossocial a estes indivíduos. Objetivo: avaliar a capacidade de reconhecimentos facial de emoções dos indivíduos com EHF do ambulatório de toxina botulínica do Hospital de Clínicas da USP de Ribeirão Preto. Métodos: 51 pacientes com EHF foram selecionados e avaliados quanto à sua capacidade de reconhecimento facial das 6 emoções básicas propostas por Ekman, através de um teste dinâmico preto e branco exposto em um programa de computador em uma tela touch screen. Os resultados foram analisados e comparados com outros 51 indivíduos do grupo controle, pareados por idade, sexo e escolaridade. Resultados: De maneira geral, verificou-se que indivíduos com pior frequência e gravidade dos espasmos hemifaciais avaliados pela escala de Jankovic apresentaram maior número de acertos sobre a emoção \"nojo\" e aqueles com pior assimetria facial pela escala de Sunnybrook, tiveram menor número de respostas corretas para a emoção \"surpresa\". Conclusão: Pacientes com EHF mais graves tendem a denotar mais facilmente a emoção \"nojo\" e aqueles com faces mais assimétricas, tem maior dificuldade em denotaram a emoção \"surpresa\". Isso pode corroborar para possíveis prejuízos psicossociais na vida destes pacientes, devendo o neurologista assistente atentar-se não somente para o distúrbio do movimento que se apresenta, mas também por seus possíveis efeitos deletérios no convívio social daqueles / Introduction: Hemifacial spasm (HFS) is a movement disorder characterized by involuntary and irregular tonic and / or clonic contractions of the muscles of a hemiface innervated by the ipsilateral facial nerve. Because it affects the face, the region in which we express our emotions, a disease that affects physiological motility may lead to difficulties not only in expression but also in the interpretation of facial emotions, with consequent psychosocial damage to these individuals. Objective: to evaluate the facial recognition abilities of individuals with FHD at Botulinum toxin outpatient clinic of Clinical Hospital, USP, Ribeirão Preto. Methods: Fifty-one patients with HFS were selected and evaluated for their facial recognition ability of the six basic emotions proposed by Ekman through a dynamic black-and-white test exposed in a computer on a touch screen. The results were analyzed and compared with 51 other individuals in the control group, matched by age, sex and schooling. Results: In general, it was verified that individuals with worse frequency and severity of the hemifacial spasms evaluated by the Jankovic scale had a greater number of correct answers about the emotion \"disgusted\" and those with worse facial asymmetry by the Sunnybrook scale, had less number of correct answers to the \"surprise\" emotion. Conclusion: Patients with EHF of worse severity and frequency tend to perceive more easily the \"disgust\" emotion and those with more asymmetrical faces, have more difficulty in denoting the \"surprise\" emotion. This may corroborate possible psychosocial impairments in the life of these patients, and the assistant neurologist should be aware not only of the movement disorder that is present, but also of their possible deleterious effects on their social life
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Medidas de óxido nítrico no ar exalado de pacientes com história prévia de broncoespasmo no período intra-operatório / Exhaled nitric oxide measure from patients with previous history of intraoperative bronchospasm.

Beatriz Mangueira Saraiva 11 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes com vias aéres hiperresponsivas têm uma resposta exarcebada das vias aéreas a vários estímulos. Nestes pacientes, a simples intubação é a causa mais freqüente do broncoespasmo, levando a complicações no peri-operatório. O óxido nítrico está envolvido na regulação da função fisiológica bem como em doenças das vias aéreas e nos últimos anos seu papel vem sendo constantemente estudado na modulação da broncoconstrição. OBJETIVO: Estudar a possibilidade da medida de óxido nítrico exalado (NOex) ser um marcador de episódios de broncoespasmo no intra-operatório. MÉTODOS: 146.358 fichas anestésicas foram analisadas no período de 1999/2004. Ocorreram registros de broncoespasmos em 863 pacientes neste período. Destas, nove sujeitos foram identificados como não asmáticos (grupo broncoespasmo), 12 sujeitos foram diagnosticados como asmáticos (grupo asma) e 10 indivíduos sem história prévia de doença foram selecionados aleatoriamente como grupo controle. Todos os sujeitos foram submetidos à medida de óxido nítrico exalado (partes/bilhão), espirometria e coleta de escarro induzido com salina hipertônica. Os dados foram comparados utilizando ANOVA seguido do teste de Tukey e Kruskal-Wallis seguido do teste de Dunn\'s. RESULTADOS: Os grupos broncoespasmo e controle apresentaram espirometria normal, com medidas estatísticamente diferentes do grupo asma (p <0,05). As porcentagens de eosinófilos (mediana) no escarro induzido foram maiores no grupo asma [2,5 (0,4-6,8)], menores no grupo broncoespasmo [0,5 (0-1,3), e grupo controle [0,0 (0)]. A medida de óxido nítrico exalado foi maior no grupo dos asmáticos [81,5 (57,6-86,8)] em relação aos controles [18,7 (16,0-24,7)] (p=0,001). Não houve diferença entre grupos broncoespasmo e asma, ambos significantemente diferentes do grupo controle (p <0,05). CONCLUSÃO: Pacientes não asmáticos que apresentaram broncoespasmo no intra-operatório durante a anestesia e manipulação da traquéia, possuem níveis de óxido nítrico no ar expirado exalado elevado. / INTRODUCTION: Airways of patients with bronchial hyperreactivity are characterized by exaggerated bronchoconstriction in response to a variety of stimuli. Henceforth, bronchospasm may occur during induction of anaesthesia. Nitric Oxide is part of either physiologic or pathophysiologic airway regulation and its role has been investigated as a bronchoconstrictior modulator. OBJECTIVE: to address the possibility of exhaled nitric oxide measurement (NOex) as a marker of intraoperative bronchospasm. METHODS: 146.358 anesthesia registered forms were revised (period: 1999/2004). Bronchospasm occurrence appeared registered in 863. From those, nine were identified as non-asthmatics patients (Bronchospasm group). Also, 12 asthmatics constituted one additional group (Asthma group) and 10 subjects with no previous airway disease or symptoms were randomly selected as control group. All subjects were submitted to exhaled nitric oxide measurements (parts/billion), spirometry and induced sputum. The data were compared by ANOVA followed by the Tukey test and Kruskal- Wallis followed by Dunn\'s test. RESULTS: Both bronchospasm and control groups had normal lung function test, different from asthma group (p <0.05). The percentage of eosinophils (median) in induced sputum was higher for asthma [2.5 (0.4-6.8)] lower for bronchospasm [0.5 (0-1.3)] and control group [0.0 (0)]. Exhaled Nitric Oxide was higher for asthmatic patients [81.5 (57.6-86.8)], compared to control group [18.7 (16.0-24.7)] (p=0.001). There was no difference between bronchospasm and asthma groups both different from control (p <0.05). CONCLUSION: non-asthmatics patients with intraoperative bronchospasm detected during anesthesia after airway manipulation showed higher nitric oxide expired levels.
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Aspectos clínicos, demográficos e neurocomportamentais em pacientes com espasmo hemifacial / Clinical, demographic and neurobehavioral aspects in patients with hemifacial spasm

Cardoso Júnior, João Alves 06 September 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio de movimento caracterizado por contrações tônico ou clônicas involuntárias, unilaterais, intermitentes e irregulares dos músculos inervados pelo nervo facial ipsilateral. Apesar de considerado como um transtorno benígno, promove influência significativa na qualidade de vida dos portadores através do comprometimento funcional físico e emocional que promove, englobando, desde o prejuízo na leitura e outras funções visuais, até o constrangimento social e distúrbios psiquiátricos associados, como depressão e ansiedade. Objetivo.: Descrever as características clínicas e demográficas, assim como a frequência de sintomas psiquiátricos de ansiedade generalizada, social e depressão, e a relação destes sintomas com a qualidade de vida nesta amostra de pacientes. Métodos.: 111 pacientes portadores de EHF primário foram avaliados. Foi aplicado questionário geral para coleta de dados demográficos e clínicos associados a evolução e tratamento do distúrbio de movimento com toxina botulínica. Os sintomas psiquiátricos foram avaliados através de escalas validadas para a população brasileira. A avaliação de qualidade de vida foi através de escala específica validada para avaliação funcional nos portadores de EHF. Resultados.: A idade média de início foi de 49±13,1 (intervalo: 12 -77) e tempo de evolução até o diagnóstico de 3±1,5 anos, com predomínio no sexo feminino (2,08:1). O lado esquerdo foi afetado em 61 (54,9%) pacientes e o músculo orbicular dos olhos foi o primeiro acometido na maioria dos casos (85,5%). Grande parte (n=87) referiu início insidioso e evolução gradual. Nervosismo, estresse e ansiedade são importantes contribuintes de piora do espasmo, relatado por mais de 82% (n=92) dos portadores de EHF, e momentos de relaxamento, tranquilidade, descanso e atividades de lazer foram responsáveis por aliviar o espasmo em 57 entrevistados. Mais de 90% (n=96) perceberam melhora importante do espasmo após aplicação de TXB, e 24,5% (n=26) relataram algum efeito adverso em última aplicação, sendo assimetria labial e ressecamento ocular os mais frequentes. Sobre os sintomas psiquiátricos, 41,7% (n=45) apresentavam pontuações que sugerem algum grau de depressão, até 56,4% (n=57) ansiedade generalizada e 34,2% (n=38) ansiedade ou fobia social. A leitura como domínio funcional físico e a vergonha, a tristeza e a preocupação com reação de outras pessoas foram os maiores prejuízos funcionais descritos nesses pacientes. Conclusão.: As características clínicas e demográficas nos pacientes com EHF se assemelham a outras evidências descritas na literatura, assim como uma maior frequência de sintomas de depressão, ansiedade generalizada e fobia social nesta população. Os sintomas psiquiátricos, mais do que a gravidade do espasmo, apresentaram uma maior correlação com a qualidade de vida nesta amostra de pacientes. / Hemifacial spasm (HFS) is a movement disorder characterized by involuntary, unilateral, intermittent, tonic or clonic contractions of muscles innervated by the ipsilateral facial nerve. Although considered as a benign disorder, it promotes a significant influence on the quality of life of the patients through the physical and emotional impairment it promotes, ranging from impairment in reading and other visual functions to social embarrassment, and associated psychiatric disorders, such as depression and anxiety. Objective.: To describe the clinical and demographic characteristics, as well as the frequency of psychiatric symptoms of generalized anxiety, social anxiety and depression, and the relation of these symptoms with quality of life in this sample of patients. Methods.: 111 patients with primary HFS were evaluated. A general questionnaire was used to collect demographic and clinical data associated with the evolution and treatment of the movement disorder with botulinum toxin (BTX). The psychiatric symptoms were evaluated through scales validated for the Brazilian population. The quality of life assessment was based on a specific validated scale for functional evaluation in patients with HFS. Results.: The mean age at onset was 49 ± 13.1 (range: 12-77) and time to diagnosis of 3 ± 1.5 years, with a predominance of females (2.08 :1). The left side was affected in 61 (54.9%) patients and the orbicularis oculi muscles were the first affected in the majority of cases (85.5%). A large part (n = 87) reported insidious onset and gradual evolution. Nervousness, stress, and anxiety are important contributors to worsening spasm, reported by more than 82% (n = 92) of HFS patients, and moments of relaxation, tranquility, rest, and leisure activities were responsible for relieving spasm in 57 interviewees. More than 90% (n = 96) reported significant improvement of spasm after BTX application, and 24.5% (n = 26) reported some adverse effects in the last application, with lip asymmetry and ocular dryness being the most frequent. On the psychiatric symptoms, 41,7% (n = 45) presented scores that suggest some degree of depression, up to 56.4% (n = 57) generalized anxiety and 34.2% (n = 38) anxiety or social phobia. Reading as a physical functional domain and shame, sadness and concern for other people\'s reactions were the major functional losses described in these patients
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Aspectos clínicos, demográficos e neurocomportamentais em pacientes com espasmo hemifacial / Clinical, demographic and neurobehavioral aspects in patients with hemifacial spasm

João Alves Cardoso Júnior 06 September 2018 (has links)
O espasmo hemifacial (EHF) é um distúrbio de movimento caracterizado por contrações tônico ou clônicas involuntárias, unilaterais, intermitentes e irregulares dos músculos inervados pelo nervo facial ipsilateral. Apesar de considerado como um transtorno benígno, promove influência significativa na qualidade de vida dos portadores através do comprometimento funcional físico e emocional que promove, englobando, desde o prejuízo na leitura e outras funções visuais, até o constrangimento social e distúrbios psiquiátricos associados, como depressão e ansiedade. Objetivo.: Descrever as características clínicas e demográficas, assim como a frequência de sintomas psiquiátricos de ansiedade generalizada, social e depressão, e a relação destes sintomas com a qualidade de vida nesta amostra de pacientes. Métodos.: 111 pacientes portadores de EHF primário foram avaliados. Foi aplicado questionário geral para coleta de dados demográficos e clínicos associados a evolução e tratamento do distúrbio de movimento com toxina botulínica. Os sintomas psiquiátricos foram avaliados através de escalas validadas para a população brasileira. A avaliação de qualidade de vida foi através de escala específica validada para avaliação funcional nos portadores de EHF. Resultados.: A idade média de início foi de 49±13,1 (intervalo: 12 -77) e tempo de evolução até o diagnóstico de 3±1,5 anos, com predomínio no sexo feminino (2,08:1). O lado esquerdo foi afetado em 61 (54,9%) pacientes e o músculo orbicular dos olhos foi o primeiro acometido na maioria dos casos (85,5%). Grande parte (n=87) referiu início insidioso e evolução gradual. Nervosismo, estresse e ansiedade são importantes contribuintes de piora do espasmo, relatado por mais de 82% (n=92) dos portadores de EHF, e momentos de relaxamento, tranquilidade, descanso e atividades de lazer foram responsáveis por aliviar o espasmo em 57 entrevistados. Mais de 90% (n=96) perceberam melhora importante do espasmo após aplicação de TXB, e 24,5% (n=26) relataram algum efeito adverso em última aplicação, sendo assimetria labial e ressecamento ocular os mais frequentes. Sobre os sintomas psiquiátricos, 41,7% (n=45) apresentavam pontuações que sugerem algum grau de depressão, até 56,4% (n=57) ansiedade generalizada e 34,2% (n=38) ansiedade ou fobia social. A leitura como domínio funcional físico e a vergonha, a tristeza e a preocupação com reação de outras pessoas foram os maiores prejuízos funcionais descritos nesses pacientes. Conclusão.: As características clínicas e demográficas nos pacientes com EHF se assemelham a outras evidências descritas na literatura, assim como uma maior frequência de sintomas de depressão, ansiedade generalizada e fobia social nesta população. Os sintomas psiquiátricos, mais do que a gravidade do espasmo, apresentaram uma maior correlação com a qualidade de vida nesta amostra de pacientes. / Hemifacial spasm (HFS) is a movement disorder characterized by involuntary, unilateral, intermittent, tonic or clonic contractions of muscles innervated by the ipsilateral facial nerve. Although considered as a benign disorder, it promotes a significant influence on the quality of life of the patients through the physical and emotional impairment it promotes, ranging from impairment in reading and other visual functions to social embarrassment, and associated psychiatric disorders, such as depression and anxiety. Objective.: To describe the clinical and demographic characteristics, as well as the frequency of psychiatric symptoms of generalized anxiety, social anxiety and depression, and the relation of these symptoms with quality of life in this sample of patients. Methods.: 111 patients with primary HFS were evaluated. A general questionnaire was used to collect demographic and clinical data associated with the evolution and treatment of the movement disorder with botulinum toxin (BTX). The psychiatric symptoms were evaluated through scales validated for the Brazilian population. The quality of life assessment was based on a specific validated scale for functional evaluation in patients with HFS. Results.: The mean age at onset was 49 ± 13.1 (range: 12-77) and time to diagnosis of 3 ± 1.5 years, with a predominance of females (2.08 :1). The left side was affected in 61 (54.9%) patients and the orbicularis oculi muscles were the first affected in the majority of cases (85.5%). A large part (n = 87) reported insidious onset and gradual evolution. Nervousness, stress, and anxiety are important contributors to worsening spasm, reported by more than 82% (n = 92) of HFS patients, and moments of relaxation, tranquility, rest, and leisure activities were responsible for relieving spasm in 57 interviewees. More than 90% (n = 96) reported significant improvement of spasm after BTX application, and 24.5% (n = 26) reported some adverse effects in the last application, with lip asymmetry and ocular dryness being the most frequent. On the psychiatric symptoms, 41,7% (n = 45) presented scores that suggest some degree of depression, up to 56.4% (n = 57) generalized anxiety and 34.2% (n = 38) anxiety or social phobia. Reading as a physical functional domain and shame, sadness and concern for other people\'s reactions were the major functional losses described in these patients

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