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Indução do estro em cadelas (canis familiaris): aspectos clínico, comportamental e hormonal

Paula, Moisés Calvo de [UNESP] 23 July 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-07-23Bitstream added on 2014-06-13T20:59:32Z : No. of bitstreams: 1 paula_mc_me_botfmvz.pdf: 465421 bytes, checksum: d4f7523bab03de870773e810dfc43208 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A cadela apresenta particularidades no ciclo estral e, o conhecimento de tais características é fundamental para a implantação de técnicas de reprodução assistida. A indução do estro é uma importante ferramenta tanto em pesquisas quanto no manejo reprodutivo de canis. Portanto, o presente trabalho utilizou um agonista da dopamina – cabergolina – 105 -120 dias após o final do estro na dose de 5μg/Kg por no máximo 15 dias ou até a fêmea apresentar sinais de estro, a fim de induzir e acompanhar os estros, espontâneo e induzido em cadelas, desde o início do proestro até o final do estro. As fêmeas foram divididas em 2 grupos: controle (espontâneo) e experimental (induzido). Amostras de sangue para a dosagem de progesterona e esfregaço vaginal foram coletadas a cada 2 dias, além de, observação dos sinais clínicos e comportamentais. Todas as 5 fêmeas do grupo experimental responderam ao tratamento com cabergolina em média após 42,6 dias, sendo que em 2 fêmeas essa resposta foi mais rápida e ambas apresentaram sinais de estro antes do final do tratamento. Ademais, o Intervalo Interestral (IIE) foi menor nas fêmeas do grupo experimental, 159 ± 15.01, em relação às do grupo controle, 169 ± 13.43 dias. O perfil da progesterona e o padrão citológico não apresentaram diferenças entre os grupos estudados bem como os sinais clínicos e comportamentais. Em suma, a cabergolina pode ser empregada como agente indutor do estro na cadela, a fim de diminuir o IIE e facilitar o manejo reprodutivo. / The bitch presents certain peculiarities in her estrus cycle that makes the knowing of such differences a sine qua non condition to the ones that want to implement assisted reproduction techniques. The estrus induction is an important tool not only for researches but also for kennels’ reproductive managements. Hence this present study has used the cabergoline, which is a dopamine agonist, from 105 to 120 days after the end of the estrus at 5μg/Kg until the bitch presented estrus signs (maximum of 15 days of injection). Both spontaneous and induced estruses were observed from the beginning of proestrus until the end of estrus. Bitches were divided into 2 groups: control (spontaneous) and experimental (induced). Blood samples to check progesterone levels and vaginal smears were taken every 2 days, and clinical signs and behavioral changes were also observed and taken into consideration. All 5 females from the experimental group responded to the cabergoline treatment (42,6 days), but 2 bitches responded earlier than that and both presented estrus signs before the end of the treatment. Not only that but also the interestral interval (IEI) was shorter for the bitches in the experimental group, 159 ± 15,01, if compared to the control group, 169 ± 13,43 days. The progesterone profile and the cytological standard did not present any difference among the studied groups, and so happened to the clinical and behavioral signs. To sum up, cabergoline can be used as a tool to induce estrus in bitches in order to reduce the IEI and facilitate the reproductive management.
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Indução do estro em cadelas (canis familiaris) : aspectos clínico, comportamental e hormonal /

Paula, Moisés Calvo de. January 2009 (has links)
Orientador: Maria Denise Lopes / Banca: Eunice Oba / Banca: Fabiana Ferreira de Souza / Resumo: A cadela apresenta particularidades no ciclo estral e, o conhecimento de tais características é fundamental para a implantação de técnicas de reprodução assistida. A indução do estro é uma importante ferramenta tanto em pesquisas quanto no manejo reprodutivo de canis. Portanto, o presente trabalho utilizou um agonista da dopamina - cabergolina - 105 -120 dias após o final do estro na dose de 5μg/Kg por no máximo 15 dias ou até a fêmea apresentar sinais de estro, a fim de induzir e acompanhar os estros, espontâneo e induzido em cadelas, desde o início do proestro até o final do estro. As fêmeas foram divididas em 2 grupos: controle (espontâneo) e experimental (induzido). Amostras de sangue para a dosagem de progesterona e esfregaço vaginal foram coletadas a cada 2 dias, além de, observação dos sinais clínicos e comportamentais. Todas as 5 fêmeas do grupo experimental responderam ao tratamento com cabergolina em média após 42,6 dias, sendo que em 2 fêmeas essa resposta foi mais rápida e ambas apresentaram sinais de estro antes do final do tratamento. Ademais, o Intervalo Interestral (IIE) foi menor nas fêmeas do grupo experimental, 159 ± 15.01, em relação às do grupo controle, 169 ± 13.43 dias. O perfil da progesterona e o padrão citológico não apresentaram diferenças entre os grupos estudados bem como os sinais clínicos e comportamentais. Em suma, a cabergolina pode ser empregada como agente indutor do estro na cadela, a fim de diminuir o IIE e facilitar o manejo reprodutivo. / Abstract: The bitch presents certain peculiarities in her estrus cycle that makes the knowing of such differences a sine qua non condition to the ones that want to implement assisted reproduction techniques. The estrus induction is an important tool not only for researches but also for kennels' reproductive managements. Hence this present study has used the cabergoline, which is a dopamine agonist, from 105 to 120 days after the end of the estrus at 5μg/Kg until the bitch presented estrus signs (maximum of 15 days of injection). Both spontaneous and induced estruses were observed from the beginning of proestrus until the end of estrus. Bitches were divided into 2 groups: control (spontaneous) and experimental (induced). Blood samples to check progesterone levels and vaginal smears were taken every 2 days, and clinical signs and behavioral changes were also observed and taken into consideration. All 5 females from the experimental group responded to the cabergoline treatment (42,6 days), but 2 bitches responded earlier than that and both presented estrus signs before the end of the treatment. Not only that but also the interestral interval (IEI) was shorter for the bitches in the experimental group, 159 ± 15,01, if compared to the control group, 169 ± 13,43 days. The progesterone profile and the cytological standard did not present any difference among the studied groups, and so happened to the clinical and behavioral signs. To sum up, cabergoline can be used as a tool to induce estrus in bitches in order to reduce the IEI and facilitate the reproductive management. / Mestre
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Efeitos ambientais sobre a velocidade de crescimento e o diâmetro folicular de éguas / Environmental effects on growth speed and follicular diameter of mares

Curado, Edmêe Aparecida Fleury 20 October 2017 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2018-02-19T18:29:22Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Edmêe Aparecida Fleury Curado - 2017.pdf: 2300652 bytes, checksum: ae7a412a9c9e2fff2ee8706032b1b995 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2018-02-20T11:03:42Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Edmêe Aparecida Fleury Curado - 2017.pdf: 2300652 bytes, checksum: ae7a412a9c9e2fff2ee8706032b1b995 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-20T11:03:42Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Edmêe Aparecida Fleury Curado - 2017.pdf: 2300652 bytes, checksum: ae7a412a9c9e2fff2ee8706032b1b995 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2017-10-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Due to the current trade and technology used in equine breeding, there is a search for effective reproductive methods, seeking to optimize the resources provided by the animal and the environment. Hormonal mare characteristics already known and used with a positive reproductive effect, such as the use of equine pituitary extract (EPE) to induce ovulation, may be better employed if we eliminate the heterogenicity of the samples at the moment of collection. This experiment was conducted with the objective of inducing estrus and ovulation in mares at the end of the mating season, with the use of EPE collected separately at different times of the year - summer and winter. The protocols were 14 cross bred mares, of which 7 were submitted to treatment with EPE collected in the summer and the others with EPE collected in the winter. All of these animals were initially treated as a control group, that is, being monitored daily for ovarian, uterine and behavioral changes from the start of the breending season. From the beginning of March 2017 (03/03/2017), these animals were randomly assigned to one of the treatments, which consisted of an intramuscular application of 125 IU EPE every 12 hours, until one or more more follicles with 34/35 mm, when each one received a single intravenous EPE application containing 500 IU to induce ovulation. The only difference between the groups was the EPE collection season. The results obtained in this experiment allowed to conclude that the reduction of the light incidence after the summer solstice reduces the diameter of the ovulatory follicle. In addition, EPE-summer was more effective when used with the objective of maintaining follicular growth in mares during the end of the breeding season, resulting in larger ovulatory follicles. / Devido ao atual comércio e tecnologia empregada na criação de equinos, existe procura por métodos reprodutivos efetivos, buscando a otimização dos recursos proporcionados pelo animal e pelo ambiente. Caracteristicas hormonais da égua já conhecidas e usadas com efeito reprodutivo positivo, como o uso do extrato de pituitária equina (EPE) para induzir ovulação, pode ser melhor empregado se eliminarmos a heterogenicidade das amostras no momento da coleta. Este experimento foi conduzido com o objetivo de induzir o estro e a ovulação em éguas no final da estação de monta, com o uso de EPE coletado separadamente em diferentes épocas do ano - verão e inverno. Foram submetidas aos protocolos, 14 éguas sem raça definida, sendo 7 delas submetidas ao tratamento com EPE coletado no verão e as outras com EPE coletado no inverno. Todos estes animais foram inicialmente tratados como grupo controle, isto é, sendo monitoradas diariamente quanto as modificações ovarianas, uterinas e comportamentais, desde o início da Estação de Monta. A partir do início de março de 2017 (03/03/2017), estes animais foram randomicamente dividos para um dos tratamentos, que consistiram em uma aplicação por via intramuscular de 125 UI de EPE a cada 12 horas, até a verificação de um ou mais folículos com 34/35 mm, quando então cada uma recebia uma única aplicação de EPE via endovenosa contendo 500 UI, para induzir a ovulação, sendo a única diferença entre os grupos a época de coleta do EPE. Os resultados obtidos neste experimento permitiram concluir que a redução da incidência luminosa após o solstício de verão reduz o diâmetro do folículo ovulatório. Além de que o EPE-verão foi mais eficaz quando utilizado com o objetivo de manter o crescimento folicular em éguas durante o final da estação reprodutiva, resultando em folículos ovulatórios maiores.

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