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Controles da mineralização aurifera da Mina Corrego Paiol da Sequencia Vulcano-Sedimentar de Almas - TO

Ferrari, Marcio Anselmo Duarte 28 July 2018 (has links)
Orientador : Asit Choudhuri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T10:06:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferrari_MarcioAnselmoDuarte_D.pdf: 7169838 bytes, checksum: 4739fc396315cc4749f87616f85295be (MD5) Previous issue date: 2001 / Doutorado
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Sobre os problemas inerentes aos processos discretos na analise de nucleos estruturais

Guilardi, Sergio Luis Marchi 13 December 1999 (has links)
Orientador: Jose Luiz F. de Arruda Serra / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Civil / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:28:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Guilardi_SergioLuisMarchi_M.pdf: 5505359 bytes, checksum: 503c8a02c8b5eb8a900dd68d0ff0c60d (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Neste trabalho, utilizando processo discreto para análise de núcleos estruturais de concreto annado, é desenvolvido um modelo para discretização dos elementos de parede que procura resolver dois problemas comuns nos modelos discretos tradicionais: o momento parasita que causa uma flexão artificial na coluna central do modelo, principalmente quando o núcleo está submetido a grandes tensões de cisalhamento, e a incompatibilidade de giro na ligação parede-lintel. A influência do esforço normal nos coeficientes de rigidez das colunas é considerada. Núcleos sobre fundações elásticas também são tratados. Um programa para computadores de pequeno porte é elaborado e vários exemplos são analisados. Resultados experimentais e teóricos obtidos por outros autores são comparados, para comprovar a versatilidade e precisão do processo proposto / Abstract: This thesis descrihes a procedure for a wide-column-frame analogy for the analysis of shear/core walls buildings. The model try solve two problems that occur in the classical models: the parasitic moment, which causes artificial flexure when the shear deformation of the wall is significant and the incompatibility of rotation in the beam-wall joint. The influence of the axial force is considered in the stiffness coefficients of the columns. Treatment of core walls on flexible bases is also allowed. A program for microcomputers was developed. Examples of application are presented to evaluate versatility and accuracy of the proposed procedure. Theoretical and experimental results available in the literature are used for the validation / Mestrado / Mestre em Engenharia de Estruturas
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Adesivos estruturais uretânicos aplicados a combinações de compósitos, plásticos e metais / Structural urethane adhesives applied in combination of composites, plastics and metals

Josué Garcia Quini 14 March 2011 (has links)
Neste trabalho foram avaliadas as propriedades de um adesivo estrutural uretânico que visavam colagens de peças automotivas compostas por combinações de compósitos, termoplásticos e metais, que requerem do adesivo um elevado desempenho e compatibilidade com esses materiais. Para tanto, foram avaliadas as resistências ao cisalhamento de juntas formadas com estes substratos e o adesivo uretânico em diversas condições de exposição, que visam simular os efeitos deletérios que estas juntas estarão expostas durante sua utilização. Estes métodos permitiram caracterizar o adesivo como estrutural para tais aplicações, pois em todos os ensaios a fratura se deu fora da área de colagem, levando a conclusão de que a junta formada é mais resistente do que o substrato isoladamente. Foram desenvolvidos dois inovadores tratamentos de superfície alternativos ao lixamento, que foram o desengraxe com solventes e tratamento com plasma. Estes tratamentos tem contribuído significativamente om a comunidade e a partir deste estudo tem sido utilizados na indústria. A avaliação do comportamento térmico do adesivo e dos substratos permitiu o desenvolvimento de métodos de análise da composição das frações de massa de matriz polimérica, cargas minerais e fibra de vidro de modo prático, rápido e preciso, por uso da termogravimetria. A calorimetria diferencial exploratória possibilitou avaliar as transições vítreas dos substratos e do adesivo, bem como a energia liberada na reação do adesivo uretânico. Os fenômenos de interação química entre o adesivo e os substratos foram investigados pelo uso da técnica de espectroscopia infravermelho por reflectância atenuada, onde pode-se de forma inédita comprovar a existência de reações covalentes e de hidrogênio entre o adesivo e os substratos, que explicam a elevada aderência deste adesivo.Os resultados de todos os ensaios e análises levam à conclusão final que o adesivo uretânico, embora muitas vezes não considerado como estrutural, é um candidato plenamente capacitado ao trabalho de adesão estrutural, especialmente para uso automotivo nas condições descritas neste trabalho. / In this study there were evaluated the properties of a structural urethane adhesive used for bonding automotive parts made from combinations of composites, thermoplastics and metals, which require a high adhesive performance and compatibility with these materials. Thus, there were evaluated the shear strength of joints formed with these substrates and adhesive urethane different exposure conditions, which aim to simulate the deleterious effects that these joints are exposed during their use. These methods allowed characterization like structural adhesive for these applications, because in all tests the fracture occurred outside the area of bonding, leading to the conclusion that the joint formed is stronger than the substrate alone. There were developed two innovative surface treatments alternative to grinding, which was a degreasing solvent and treatment with plasma. These methods have significantly contributed to the community and from this study has been used in industry. The evaluation of the thermal behavior of the adhesive and the substrates allowed the development of methods for analyzing the composition of mass fractions of polymer matrix, fillers and fiberglass in a practical, fast and accurate, by use of thermogravimetry. The differential scanning calorimetry allowed to evaluate the glass transitions of substrates and adhesive, and the energy released in the reaction of urethane adhesive. The phenomena of chemical interaction between the adhesive and the substrates were investigated by use of infrared spectroscopy by attenuated reflectance, where it can be in an unprecedented way to prove the existence of covalent and hydrogen reactions between the adhesive and the substrates, which explains the high adhesion of this adhesive.The results of all testing and analysis lead to the final conclusion that the adhesive urethane, although often not considered as structural, is a fully qualified candidate for structural work of adhesion, especially for automotive use under the conditions described in this thesis.
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A evolução Geotectônica da porção nordeste de Minas Gerais, com base em interpretações Geocronológicas

Oswaldo Siga Junior 28 October 1986 (has links)
O presente trabalho objetivou demonstrar a potencialidade dos métodos Rb-Sr, K-Ar, Pb-Pb e U-Pb quando aplicados aos trabalhos básicos de levantamento geológico, permitindo através dos diferentes valores interpretativos dessas metodologias contribuir para o entendimento dos processos tectônicos desenvolvidos na borda sudeste do Craton do São Francisco (nordeste de Minas Gerais e parte sul da Bahia). O acervo radiométrico processado representa uma ampla amostragem dos vários domínios litológicos caracterizados, contando com cerca de 230 determinações geocronológicas. O padrão de distribuição das idades radiométricas em conjunto com as informações provenientes de outros campos das geociências permitiu compartimentar a área em dois domínios geocronológicos maiores: o domínio brasiliano externo (ocidental) e o domínio brasiliano interno (centro-oriental). No domínio brasiliano externo expõem-se os metassedimentos de baixo grau metamórfico (facies xisto-verde, zonas da clorita e biotita) da faixa Araçuaí, tipificados principalmente pelos metadiamictitos do Grupo Macaúbas. Tem ainda como representantes os metassedimentos do sistema Espinhaço, claramente envolvidos pela tectônica brasiliana, além das rochas gnáissicas-migmatíticas da estrutura anticlinorial de Itacambira-Barrocão, retrometamorfisadas neste período. Os dados isotópicos Rb-Sr e Pb-Pb disponíveis para a unidade gnáissica-migmatítica deste setor indicam geração de rochas no Arqueano (\'APROXIMADAMENTE\' 2700 Ma.) e Proterozóico Inferior (\'APROXIMADAMENTE\' 2100 Ma.). Os parâmetros \'(\'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\') IND. i\' e \'\'mü\' IND. 1\' sugerem, adicionalmente, para as rochas analisadas uma origem por retrabalhamento de materiais com vida crustal anterior. Os dados K-Ar (além de uma única datação por traços de fissão) possibilitaram delinear a história termal do domínio, sugerindo uma tectônica vertical, terminal ao ciclo Brasiliano, que colocou lado a lado, blocos formados em diferentes profundidades. O ciclo Brasiliano como formador de crosta continental é característico do domínio interno, onde é representado pelos metassedimentos Salinas e rochas gnáissicas-migmatíticas do setor oriental. Observa-se um metamorfismo crescente para leste, gradando da zona da cianita para a zona da sillimanita, atingindo na porção oriental condições P, T, do facies anfibolito alto. Os dados radiométricos Rb-Sr e U-Pb caracterizam a formação generalizada dessas rochas no período 660-570 Ma. As análises K-Ar registram a permanência de porções aquecidas (temperaturas superiores a 250° C) até pelo menos 480 Ma. A atividade geodinâmica brasiliana é também representada por uma granitogênese de grande expressão no domínio interno, incluindo uma grande variedade de litotipos, normalmente ricos em álcalis. Os dados obtidos através dos métodos Rb-Sr e U-Pb distribuiram-se num amplo intervalo de tempo (650-450 Ma.) representando episódios de caráter sin a tardi-tectônicos (650-550 Ma.), tardi a pós-tectônicos (550-500 Ma.) e pós-tectônicos a anorogênicos (500-450 Ma.). Adicionalmente, as evidências isotópicas de Sr apontam para uma evolução dessas rochas fortemente alicerçada em retrabalhamentos crustais nesses períodos. Os dados K-Ar obtidos em biotitas dos diferentes maciços concentram-se no intervalo 500-450 Ma., indicando o período de resfriamento das unidades em pauta. Numa visão integrada Brasil-África, a geometria do cinturão brasiliano é condicionada claramente pelos Cratons do São Francisco e do Congo, que serviram de ante-país para a evolução das deformações desta faixa de dupla vergência. Verifica-se uma clara simetria em termos de zoneamento tectônico, em que terrenos de alto grau ocupam no Continente Africano posições ocidentais, e os terrenos de médio a baixo grau colocam-se em posições mais externas, já próximas as coberturas de plataforma. A evolução geotectônica deste cinturão é dominantemente ensiálica, sendo aqui interpretada com base em modelo de subducção A, ocorrida durante o ciclo Brasiliano. Neste esquema propõe-se que a abertura (afinamento e quebramento rúptil da crosta superior) se estreite a norte, tomando o formato de uma cunha, cuja zona axial, de direção aproximadamente NNW/SSE pode ter evoluído sobre suturas anteriores, do Proterozóico Médio (herança Espinhaço). Finalmente, a exumação do nível crustal meso-catazonal brasiliano é interpretado como decorrente de um processo em duas etapas, a primeira inerente a inversão da cadeia brasiliana e a segunda ocorrida no Meso-Cenozóico. / This work tries to show the potential of the Rb-Sr, K-Ar, Pb-Pb and U-Pb methods applied to basic geological mapping. The different interpretative values of these methodologies contribute to the understanding of the tectonic processes developed in the southeastern border of the São Francisco Craton (northeastern Minas Gerais and southern Bahia). The geochronological data for this region represents sampling of the several lithological units characterized and corresponds to about 230 determinations. The radiometric age distribution pattern together with other geological information suggest the subdivision into two main geochronological domains: the external Brazilian domain (at the western portion) and the internal Brazilian domain (at the center-eastern part). In the external Brazilian domain occurs metassediments with low-grade of metamorphism (greenschist facies, chlorite and biotite zones) of the Araçuaí belt, being typical the Macaúbas Group metadiamictites. Also represented are the Espinhaço system metassediments, clearly involved in the Brazilian tectonics, as well as gnaissic-migmatitic rocks of the Itacambira-Barrocão anticlinal structure retrometamorphosed during this period. The Rb-Sr and Pb-Pb isotopic data for the gnaissic-migmatitic unit of this sector indicates their generation during the Archean (\'APROXIMADAMENTE\' 2.7 Ga) and Early Proterozoic (\'APROXIMADAMENTE\' 2.1 Ga). The \'(Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\') IND. i\' and \'\'mü\' IND. 1\' values also suggest an origin through reworking of older crustal rocks. The K-Ar data (and one fission track datum) allow the thermal history of this domain to be delineated and suggest a vertical tectonic in the Late Brazilian Cycle, putting side by side blocks formed in different dephts. The Brazilian Cycle as a continental crust generator is characterized in the internal domain, where it is represented by the Salinas metassediments and gnaissic-migmatitic rocks of the eastern sector. An increasing metamorphism is observed towards east, grading from the kyanite towards the sillimanite zone reaching, in the estern portion, PT conditions of the upper amphibolite facies. The Rb-Sr and U-Pb data indicates the generation of these rocks in the 660-570 Ma. interval. The K-Ar analyses indicates portions with temperatures above 250°C until at least 480 Ma. The Brazilian geodinamic activity is also represented by an important granitogenesis in the internal domain including a large variety of lithotypes generally alcalic. The Rb-Sr and U-Pb data is distributed in a large time interval (650-450 Ma.) representing sin to late tectonic (650-550 Ma.), late to post-tectonic (550-500 Ma.) and post-tectonic to anorogenic (500-450 Ma.) episodes. The Sr isotopic data indicates crustal reworking for the generation of these rocks. The K-Ar data in biotites of the different massifs are concentrated in the 500-450 Ma. interval indicating the cooling of these units. In a Brazil-África integrated vision the geometry of the Brazilian belt is clearly, conditioned by the São Francisco and Congo Cratons which served as foreland to the deformational evolution of this double vergence belt. There is a clear simetry in terms of tectonic zoning in which the high-grade terrains occur in western portions of the African continent while the middle and low-grade terrains are situated in more external position, near the platform covers. The geotectonic evolution of this belt is dominantly ensialic being interpreted here based in a model of A-type subduction during the Brazilian Cycle. In this model is proposed that an opening (thinning and ruptile breaking of upper crust) occurs and is smaller towards north (wedge-shaped) and its axial zone, with an aproximately NNW/SSE direction, could have evolved over a Middle Proterozoic (Espinhaço) suture. Finally, the Brazilian meso-catazonal province exhumation is interpreted as a two stage process, the fist one related to the Brasiliano cycle and the later one occurring during the Meso-Cenozoic.
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Caracterização do comportamento geológico estrutural na região da represa de Furnas (MG) com dados de sensoriamento remoto / Not available.

Juercio Tavares de Mattos 10 June 1986 (has links)
A presente pesquisa constitui uma contribuição para o conhecimento das características geológicas e estruturais de uma região tectonicamente complexa e estruturalmente desconhecida em grande parte. Os estudos realizados objetivaram fundamentalmente estabelecer as principais fases deformacionais na região da represa de Furnas (MG), utilizando imagens fotográficas do sistema LANDSAT e fetografias aéreas pancromáticas. A abordagem metodológica está voltada para a exploração dos atributos espaciais das imagens, através de uma adequação de critérios fotointerpretativos que permitisse de umamaneira sistemática e codificada, analisar os principais elementos morfoestruturais (de relevo e drenagem), interpretar o significado estrutural destes elementos e estabelecer relações geométricas entre as estruturas geológicas e as fases deformacionais. Através dos estilos deformacionais, da magnitude das estruturas diagnósticas e dos elementos estruturais (foliações e lineações) puderam-se reconhecer na área quatro importantes fases deformacionais. A primeira fase (restrita às rochas da Unidade Araxá) é caracterizada por uma intensa foliação de transposição, com dobras sem vergência definida e traços axiais próximos a EW. A segunda fase, a mis expressiva, exibe grandes dobramentos recumbentes vergentes para Leste, Com xistosidade de fluxo bem proeminente. A geometria das dobras menores desta segunda fase é bem variável, o mesmo acontecendo com seus traços axiais e eixos que variam entre NS e WNW devido aos efeitos provocados pelos falhamentos da fase seguinte. A terceira fase deformacional corresponde a um episódio de grandes rupturas com a formação de zonas de cisalhamento de direção NW, constituídas por um conjunto de sistemas de falhas transcorrentes, inversas e/ou de empurrão e complexas (transcorrências associadas com empurrões). A quarta fase deformacional representa uma mudança completa de estilo, dando lugar a ) dobramentos flexurais amplos com dimensões quilométricas, os quais são responsáveis pelas principais estruturas sinformes e antiformes encontradas na área, com direção N60-70W. Outras estruturas menos marcantes foram mapeadas, principalmente nas porções leste da área. Constituem-se de juntas, falhas e amplas flexuras NS que podem pertencer a uma outra fase deformacional, ou representar estruturas resultantes dos efeitos dos falhamentos da terceira fase deformacional. A superposição destas fases deformacionais deu origem a estruturas superimpostas com figuras de interferências complexas. Estas figuras são verdadeiros diagnósticos da geometria e do posicionamento das estruturas formadas na segunda e na quarta fase deformacional. Finalmente, os estilos deformacionais da região da represa de Furnas permitem concluir que a estruturação da região foi marcada, em tempos Pré Brasilianos, por uma tectônica \'epidérmica\' do tipo de escoamento (que deu origem às estruturas do tipo \'nappe de charriage\'). Esta tectônica é bem caracterizada pelas Unidades Araxá e Canastra, as quais consituem unidades alóctones transportadas de oeste para leste. Já em tempos Brasilianos, sob o mesmo regime de esforços, a tectônica foi inicialmente embasamento, e este, por sua vez, deslocou as coberturas metassedimentares (Araxá, Canastra e Bambuí) de uma forma escalonada de NW para SE, o que ocasionou \'amarrotamentos\' nestas coberturas com intensidades variáveis. Uma mudança no regime de esforços fez surgir as grandes flexuras NW seguidas das NS que são atualmente responsáveis pelos grandes sinformes e antiformes encontrados na área. Os produtos de sensoriamentoremoto, principalmente as imagens TM (Thematic Mapper) do LANDSAT aliada às fotografias aéreas pancromáticas, mostraram-se de grande valia na definição do arcabouço estrutural e regional e forneceram informações essenciais para a compreensão das principais estruturas ) menores, originadas nas diversas fases deformacionais. / The present research is a contribution to the knowledge of the geological and structural characteristics of a tectonically complex and, in great part, structurally unknown region. The studies aim at fundamentally to stablish the main deformational phases that occurred in the Furnas (MG) dam region, using photographic images from the LANDSAT system and panchromatic aerial photographies. The methodological approach deals with the images special attributes exploration through and adequacy of photointerpretative criteria which would permit, in a systematic and codified manner, to analyse the main morphostructural elements (relief and drainage), interpret the structural meaning of these elements and establish geometric relations between the geologic structures and deformational phases. Through the deformational styles, the magnitude of the diagnostic structures and the structural elements (foliations and lineations), four important deformational styles could be recognized in the area. The first phase (restricted to the Araxa Unit rocks) is characterized by an intense transposition foliation with folds without defined vergency and axial traces next to EW. The second phase, the most expressive, exibits great recumbent folding vergent to east with a rather proeminent flow cleavage. The second phase minor folds geometry is quite variable, the same happening with their axial traces and axis which vary from NS and WNW due to the effects caused by faults in the next phase. The third deformational phase corresponds to an episode of great ruptures with the formation of shear zones with NW direction composed by a group of transcurrent fault systems, inverse and/or of trust and complex (transcurrencies associated with thrust). The fourth deformational phase represents a complete change in style, giving place to vast flexural folds of kilometrical dimensions which are responsible for the main synform and antiform structures found in the area with N60-70W direction. Other less marking structures were mapped mainly in the east portion of the area. They constitute joints, faults and vast NS flexures which may belong to another deformational phase or represent structures resulting from the effects of the fault in the third deformational phase. The superposing of these deformational phases originated superimposed structures with complex interference figures which are a true diagnosis of the positioning geometry of the structures formed in the second and fourth deformational phases. Finally, the deformational styles of the Furnas dam region permit to conclude that the region\'s structuring was marked in Pre-Brazilian times by a superficial tectonics of the flow type (that originated the structures of the \"nappe de charriage\" type). This tectonics is well-characterized by the Araxá and Canastra Units which constitute allochthonous units transported from west to east. Already in Brazilian times and under the same stress regime, the tectonics was initially rigid (ductile-ruptile) and originated the shear zones which fragmented the embasement which, by its turn, displaced the metasedimentary covers (Araxá, Canastra and Bambuí) in a staggered form from NW to SE, causing \"crumplings\" in these covers with variable intensities. A change in the stress regime forced the appearance of great NW flexures followed by the NS ones, which are nowadays responsible for the great synforms and antiforms found in the area. Remote sensing products, mainly the TM (Thematic Mapper) images from LANDSAT, together with panchromatic aerial photographies, proved to be of great value in defining the region\'s structural skeleton. They also furnished essential information for the comprehension of the main minor structures originated in the several deformational phases.
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Relações entre microestruturas, mecanismos de deformação e propriedades físicas anisotrópicas em rochas de alto grau de metamorfismo: estudo de alguns eclogitos e granulitos / Not available.

Jerome Fernand Louis Bascou 12 November 2002 (has links)
A deformação dúctil tem como conseqüência uma anisotropia das propriedades físicas das rochas associada ao desenvolvimento de uma orientação cristalográfica dos minerais. No presente trabalho, os mecanismos de deformação nas rochas de alto grau de metamorfismo e as relações entre o fluxo e a anisotropia das propriedades físicas são estudados a partir da análise das microestruturas e da medida das orientações preferenciais de rede (OPR) dos principais minerais que constituem eclogitos e granulitos. As OPR dos minerais são obtidas através da análise das figuras de difração dos elétrons retroespalhados (técnica EBSD). Os eclogitos provêm dos Alpes, na Noruega, do Mali e da faixa Sulu-Dabishan, na China. As microestruturas são marcadas pela deformação dúctil da onfacita. Apesar da diversidade dos locais de amostragem, as OPR da onfacita das diferentes amostras apresentam características similares e relações simples com os eixos da deformação finita X, Y e Z: os eixos cristalográficos [010] tendem a concentrar-se paralelamente à Z e os eixos [001], paralelamente à lineação (X). A utilização de um modelo numérico de deformação viscoplástica evidenciou o papel dos planos de deslizamentos equivalentes no desenvolvimento das OPR das onfacitas. Além disso, as variações das OPR das onfacitas estão ligadas a variações do regime de deformação em condições de alta pressão. A medida das OPR das onfacitas e das grandes permitiram determinar as propriedades sísmicas dos eclogitos. Apesar das microestruturas evidenciarem uma intensa deformação, os eclogitos caracterizam-se por uma baixa anisotropia sísmica (AVp et AVs < 3%). O cálculo dos coeficientes de reflexão mostra que os corpos eclogíticos na crosta constituem refletores sísmicos muito fortes, enquanto que uma interface eclogito-peridotito permaneceria invisível pela técnica de sísmica de reflexão. Os granulitos foram coletados em uma ampla zona milonítica que aflora na faixa neoproterozóica Ribeira, ao longo de grandes cisalhamentos de escala litosférica, no SE do Brasil. As microestruturas e as OPR do quartzo, dos feldspatos, dos piroxênios e dos óxidos de Fe-Ti sugerem mecanismos de deformação ativos a alta temperatura (deslizamento intra-cristalino e difusão) e de processos sin- e pós- cinemáticos. O quartzo é afetado por uma intensa recristalização estática \"annealing\" que se traduz por um crescimento exagerado de seus grãos e pela formação de \"ribbons\" policristalinos. O estudo das microestruturas sugere que a OPR de quartzo formada durante a deformação é profundamente modificada, e portanto que a assinatura sin-tectônica da OPR do quartzo é em grande parte suprimida. O plagioclásio, o ortopiroxênio e os óxidos da solução sólida \"ilménita-hematita\" são menos sensíveis que o quartzo ao efeito do \"annealing\". Em particular, as OPR desses óxidos de Fé-Ti permitem uma melhor análise estrutural e cinemática dos granulitos, assim como uma melhor interpretação das medidas de anisotropia de susceptibilidade magnética. O cálculo das propriedades sísmicas dos granulitos estudados permitiu avaliar o papel da milonitização na refletividade de uma zona de cisalhamento progradante na base da crosta, assim como a contribuição de uma tal zona de cisalhamento à defasagem das ondas S. As interfaces entre as rochas miloníticas e seus equivalentes não-deformados não constituem refletores sísmicos de qualidade, e a contribuição dos milonitos granulíticos à defasagem das ondas S, em domínio de transcorrência litosférica, permanece baixa em comparação com a defasagem que poderia ser gerada pelo manto superior. / Ductile deformation of rocks produces anisotropic properties associated to the development of crystallographic orientation of rock forming minerals. In this work, deformation mechanisms in high grade metamorphic rocks and the relationships between fluage and anisotropy of physical properties are studied from the analysis of microstructures and from measurements of lattice preferred orientations (LPO) of principal rock-forming minerals of eclogites and granulites. The LPO of minerals are determined using the electron backscattered diffraction technique (EBSD). Eclogites come from the Alps, Norway, Mali and the Sulu-Dabishan belt in China.Microstructures record the ductile deformation of omphacite. In spite of the sampling site diversity, the omphacite LPO display similar main characteristics and simple relationships with the X, Y and Z axes of the finite strain: the crystallographic axes [010] tend to concentrate parallel to Z and the [001] axes tend to concentrate parallel to the lineation (X). The use of a numerical model of viscoplastic deformation highlights the role of equivalen glide planes in the development of omphacite LPO. In addition, variations of omphacite LPO are related to variations in deformation regime under high-pressure conditions. Measurements of omphacite and garnet LPO allowed the calculation of the seismic properties of eclogites. Although the microstructure give evidence of strong deformation, eclogites are characterized by a week seis mic anisotropy (AVp et AVs < 3%). Calculation of reflection coefficients indicates that eclogite bodies embedded in the crustal rocks generate very bright seismic reflectors whereas an éclogite-péridotite interface should remains invisible to vertical seismic reflection techniques. Granulites have been sampled in a wide mylonitic zone outcropping in the neoproterozoic Ribeira belt, along transcurrent faults of lithospheric scale, southeastern Brazil. Microstructures and LPO of quartz, feldspars, pyroxenes and Fe-Ti oxides are correlated with high-temperature deformation mechanisms (intra-crystalline glide and diffusion), and syn- and post-kinematics processes. Quartz is affected by annealing, which produces exaggerate grain growth and the development of polycrystalline ribbons. Microstructure analysis suggests that the initial quartz LPO, developed during the deformation, is profoundly altered and therefore, that the syn-tectonic features of the quartz LPO are significantly erased. Plagioclase, orthopyroxene and oxide of the \"ilménite-hématite\" solid solution are less sensitive to annealing. In particular, these Ti-Fe oxide LPO allow a better structural and kinematic analysis of granulites, and a better interpretation of anisotropy of magnetic susceptibility measurements. Calculation of seismic properties of studied granulites allows one to evaluate the role of the mylonitisation on the reflectivity of prograde shear zones within the deep crust, and the contribution of these shear zones to the S-wave splitting. Interfaces between mylonitic rocks and their un-deformed equivalents generate only very weak seismic reflections, and the S-wave splitting produced by the granulitic mylonites remain very weak in comparison of splitting that may be generated by the upper mantle.
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Sobre o comportamento viscoelástico das estruturas: relações constitutivas e técnicas numéricas / not available

Ana Rita Cordeiro da Silva 28 May 1997 (has links)
O presente trabalho relaciona-se à modelagem viscoelástica estrutural, objetivando-se a simulação numérica, com ênfase às estruturas de concreto. Faz-se, inicialmente, uma revisão dos modelos reológicos básicos unidimensionais para facilitar o entendimento das características intrínsecas da resposta viscoelástica das estruturas, tais como o fenômeno de fluência. Dentre as teorias que permitem levar em conta a idade do concreto no instante da aplicação do carregamento, são apresentadas a da hereditariedade e a do envelhecimento. Apresentam-se, em seguida, as funções de fluência e relaxação em notação apropriada à implementação numérica, combinada com o Método dos Elementos Finitos. Alguns aspectos da integração numérica das relações constitutivas ao longo do tempo são discutidos, com a apresentação, em particular, de um esquema de solução explícito fundamentado na Técnica dos \'Núcleos Degenerados\'. Finalmente, exemplos constituídos da análise de treliças planas ilustram a aplicabilidade dos modelos e procedimentos numéricos comentados. / The present work is related to structural viscoelastic modeling aiming numerical simulation, with emphasis on concrete structures. First of all, a revision of unidimentional basic reologic models is given, in order to enhance the inherent features of structural viscoelastic response, such as creep phenomenon. Among the theories able to consider the concrete age at the instant of loading, the hereditary and the aging theories are here presented. After that, the creep and relaxation functions are given in appropriate notation for numerical implementation, combined with the Finite Element Method. Some aspects of time numerical integration of constitutiva relations are discussed, mainly an explicit solution scheme based on the so called Degenerate Kernel Technic. Finally, examples consisting of plane trusses analysis illustrate the applicability of the models and numerical procedures commented.
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Mecanismos de deformação e orientações cristalográficas preferenciais em tectonitos de formações ferríferas - Quadrilátero Ferrífero, MG / Not available.

Leonardo Evangelista Lagoeiro 20 August 1998 (has links)
Trabalhos experimentais recentes têm confirmado as observações feitas por vários autores de que a presença de uma segunda fase mineral, em especial filossilicatos, aumenta consideravelmente a dissolução durante a deformação por dissolução-precipitação por pressão. Muitos autores consideram tal comportamento como exclusivo dos minerais com estrutura em camadas, os quais possuem a habilidade de reter a fase fluida aquosa, mesmo quando submetidos a grandes tensões normais. No entanto, experimentos de dissolução em halita e sílica têm mostrado que a capacidade de retenção da fase fluida parece ser uma característica das interfaces entre diferentes fases (interfases), ao invés de uma exclusividade dos filossilicatos. Um outro fator importante na dissolução do quartzo é a sua orientação cristalográfica. Observações em tectonitos naturais indicam que determinadas orientações reticulares dos grãos de quartzo, sob tensão diferencial, dissolvem mais facilmente que outras orientações. Grande parte dessas observações têm sido feitas em quartzitos, havendo, portanto, uma limitação para a sua aplicação a outros tectonitos de composição diferente, mas deformados em condições semelhantes. Estudos em tectonitos de formações ferríferas bandadas precambrianas constituídos de quartzo, hematita e magnetita, provenientes de diferentes locais do Quadrilátero Ferrífero (MG), mostraram que muitas microestruturas de dissolução comumente encontradas em quartzitos também são comuns nesses tipos de rochas. Tais observações são importantes no sentido de que, apesar de os óxidos de ferro possuírem estruturas atômicas muito diferentes dos filossilicatos, eles praticamente exercem o mesmo efeito nos processos de deformação por dissolução-precipitação por pressão. Além de participarem na dissolução do quartzo de uma maneira determinante, são também dissolvidos e reprecipitados. Além do mais, as transformações de fase magnetita para hematita de baixo grau metamórfico, comumente observadas em alguns dos tectonitos estudados, indicam que tais feições aumentam consideravelmente a ductibilidade dessas rochas, através da liberação da energia de deformação acumulada nos grãos. Para o estudo das transformações da magnetita para hematita, (Capítulo 2) foram selecionadas amostras do setor sul da Serra do Curral. O mesmo conjunto de amostras foi utilizado na análise da influência da presença dos óxidos de ferro e da orientação cristalográfica na dissolução dos grãos de quartzo. Os resultados e discussões referentes a esse estudo são apresentados no Capítulo 3. A presença dos óxidos de ferro na deformação das formações ferríferas vai além dos processos de dissolução. A determinação de orientações cristalográficas de eixos e de quartzo em tectonitos deformados em condições metamórficas de fácies xisto verde, zona de alta temperatura, (setor nordeste da Serra do Curral, Piedade) mostraram que as orientações preferenciais dos eixos c dependem do conteúdo em hematita presente nos diferentes domínios composicionais (bandas composicionais). A apresentação e discussão dos resultados desse estudo é feita no Capítulo 4. As microestruturas presentes nos diferentes domínios composicionais indicam a operação de diferentes mecanismos de deformação e recuperação dos grãos de quartzo. Domínios com conteúdo em hematita entre 10 e 25% em volume possuem microestruturas indicativas de migração de bordas de grãos. Já nos domínios com 50% vol. ou mais em hematita, microestruturas sugerem a atuação de mecanismos de recuperação por saltos de discordâncias (dislocation climb) e de recristalização por rotação de subgrãos. A atuação de diferentes mecanismos de recristalização produziram diferentes padrões de orientações de eixos c de quartzo nos tectonitos estudados. Microscopia eletrônica de varredura (MEV) foi empregada para determinar a distribuição e caracterizar as estruturas dos poros nas bordas dos grãos de quartzo e hematita, e, dessa forma, avaliar a distribuição da fase fluida intergranular (Capítulo 5). Para esse estudo, foram escolhidas amostras de tectonitos de formações ferríferas deformados em condições metamórficas de fácies anfibolito, provenientes da margem leste do QF (flanco leste do Anticlinal de Mariana). Os resultados mostraram que a distribuição da fase fluida aquosa é altamente anisotrópica, concentrando-se especialmente em bordas de grãos normais a direção de extensão máxima. Essa é a direção preferencial do crescimento dos grãos de quartzo. Uma conclusão importante do presente estudo é que a geração de foliação penetrativa e as razões axiais encontradas para o agregado não estão necessariamente relacionadas ao campo de deformação local, podendo, no entanto, refletir o campo de tensão responsável pelas anisotropias na distribuição da fase fluida e no crescimento dos grãos do agregado. No Capítulo 6, é feita uma discussão geral na qual todos os resultados apresentados nos capítulos anteriores são integrados com o intuito de dar uma visão geral dos processos envolvidos no desenvolvimento das microestruturas e na produção das orientações cristalográficas preferenciais. Para tanto, são consideradas as condições de deformação para cada um dos locais de escolha das amostras, avaliando, dessa maneira, a influência de fatores prevalecentes na operação dos mecanismos de deformação. Tais fatores incluem o grau metamórfico (temperatura e pressão), a presença de fase fluida aquosa intergranular e a presença da magnetita e hematita na deformação por dissolução-precipitação por pressão (pressure solution) e por plasticidade intracristalina (dislocation creep). As conclusões gerais do presente estudo estão enumeradas no Capítulo 7.(I) Transformação da magnetita para hematita libera a energia de deformação acumulada no retículo da magnetita, eliminando, assim, grãos resistentes à deformação (hard grains), aumentando a ductibilidade do agregado; microfraturamento e dissolução ao longo das interfaces da magnetita e (0001) da hematita, resultando numa drástica redução do tamanho dos grãos. (II) Dissolução do quartzo é maior nas interfases quartzo/óxido de ferro normais à direção de compressão máxima, mostrando que essa não é uma característica exclusiva das interfases (001)/(0001), filossilicatos/quartzo; a dissolução dos grãos de quartzo é seletiva e depende da orientação cristalográfica dos grãos. Grãos orientados com eixos c paralelos a compressão máxima dissolvem-se mais facilmente. Grãos lenticulares de quartzo com orientação preferencial de forma e cristalográfica (eixo c) na direção da extensão máxima são interpretados como resultantes da precipitação e do crescimento orientado. (III) Padrões de microestruturas e microtramas de eixos c de quartzo em diferentes domínios composicionais indicam que os mecanismos de deformação e recristalização dos grãos de quartzo dependem do conteúdo em hematita. (IV) A distribuição anisotrópica da fase fluida, resultante da anisotropia da energia interfacial da hematita e da ação da tensão diferencial, leva ao crescimento preferencial dos grãos. A fase fluida acumula-se nas bordas normais à compressão mínima, promovendo o crescimento dos grãos nessa direção. Dessa forma, a anisotropia na distribuição da fase fluida, e, como conseqüência, na dissolução e crescimento dos grãos resulta na formação de uma foliação penetrativa de grãos (placas de hematita e grãos tabulares de quartzo). / It is well known that phase transformation greatly enhances the ductility and may have important rheological constrains in rocks. While enhanced ductibility due to phase transformation is considered to be more important in the mantle reaction-enhanced ductibility is believed to be mainly a crustal phenomenon. However, the study of tectonitos from a low temperature and high strain deformed Precambrian Iron Formations (Itabira Formation, from Quadrilátero Ferrífero, MG) showed that the phase transformation magnetite to hematite, in a presence of a large amount of intergranular fluid phase, played an important role in the deformation of these crustal rocks. The phase transformation occurs in response to the strain energy stored in the magnetite grains arising from the increase of the dislocation densities along the crystallographic planes . The formation of new hematite grains presumably would reduce the strain energy just because they would at least initially be dislocation-free, so the magnetite containing dislocations and thus having moderate to high strain energy would be replaced by dislocation-free hematite. The new /(0001) interphase boundaries become planes of weakness along which the fluid phase might penetrate, allowing their inner part of the grains to be in contact with the fluid phase. Microfracturing and dissolution occur along the interphase (0001) normal to the maximum compressive stress. Thus phase transformation, microfracturing and dissolution are close-related processes that lead to a grain size reduction and to the production of a smooth and pervasive foliation. Experimental work has confirmed the observations of several authors that a second phase, especially layer silicates, greatly enhance the dissolution of quartz. Most of these observations have been performed on quartzites and this phenomenon is attributed to the ability of the layered silicates to adsorb structured water on the interfaces quartz/mica even under high normal stress gradients. Although the iron oxides have completely different crystal structures, optical and SEM observations in the iron formation rocks indicate that they bring about the same effect. This might be related to the effects of iron oxides on the wetting behavior of water. The presence of oxides enhances wetting thereby enhancing dissolution. Furthermore wetting behavior is usually crystallographically controlled, which is consistent with the observations. Besides the wetting behavior of iron oxides, the dissolution of quartz is strongly dependent on the crystallographic orientation. Extensive quartz c-axes measurements performed for a wide range of quartz-iron oxide rations showed that quartz grains oriented with its c-axes at low angle to the maximum compressive stress are more easily dissolved and tend to disappear as the dissolution proceeds. On the other hand grains with its c-axes at high angle to the maximum compressive stress are more resistant to the dissolution. In chapter 1 the problems and the aims of the present study are defined. In chapter 2 the evidences for the transformation and dissolution of magnetite are reported. Then a microphysical model is presented to explain how the transformation occurs and how it influences the dissolution of magnetite grains. Chapter 3 reports the microstructures and LPOs of quartz grains for several different quartz-magnetite/hematite ratios. The evidences found in these rocks suggest that the dissolution of quartz grains is enhanced by the presence of iron oxide and it is strongly dependent on the orientation of quartz c-axes with respect to the shortening direction (Z). All samples used for the studies reported in chapters 2 and 3 come from low temperature and high strain iron formation rocks collected in a cross-section along the southwestern part of the Serra do Curral Syncline. Chapter 4 presents the results of the study of quartz c-axes patterns taken in several oriented samples of iron formation collected in cross-sections along the northeastern part of the Serra do Curral Syncline (Serra da Piedade). Optical thin sections of the iron formation rocks display a banded structure defined by platelike-hematite-rich domains oriented parallel to the main foliation. The domain boundaries, which define the main foliation (SA), are composed mainly of hematite platelets rich layers (over 50 volume % of hematite). Quartz grains in hematite-rich-domains (50 vol.% of hematie) exhibit a quite equant shape. Internally the domains are made up of hematite platelets (10 vol.% of hematite) and tabular quartz grains. The elongate hematite and the tabular grains define the internal fabric (\'S IND.B\'), oblique to the main foliation (\'S IND.A\'). The specimens were selected according to the volume content of hematite in different admixed layers. Layers containing 10, 25 and 50 volume % of hematite were selected to perform the c-axis measurements. C-Axis patterns for recrystallized grains reveal notable differences in the three selected domains studied. The distinct types of microstructures observed in these domains indicate that the mechanism of recovery (grain boundary migration recrystallization or dislocation climb) is affected by the content of the hematite present in each domain. Consequently, the operation of the different mechanisms of recovery was responsible for the development of different c-axis patterns present in domains with different hematite content. When recovery occurs dominantly by strain-induced grain boundary migration, as it does in quartz domains with hematite content of 10 or 25 vol.% (quartz domains), the resulting c-axis preferred orientations are marked by a maximum concentration around the pole to the internal foliation. Fundamentally, c-axis distributions in these domains occur approximately parallel to the maximum shortening direction (Z). When recovery occurs dominantly by dislocation climb (leading to progressive subgrain rotation recrystallization), as it does in domains with 50% of hematite content (hematite domains), the c-axis preferred orientations are defined by a maximum concentration asymmetrically distributed around the intermediate shortening direction (Y). Chapter 5 reports the study of the microstructures of grain boundaries and the distribution of pores via SEM microscopy in quartz-hematite iron formation rocks. The samples studied were collected along a section of the Mariana Anticline. According to the petrological constrains, the metamorphic grade of the banded iron formation of this part of the Quadrilátero Ferrífero may have reached the amphibolite facies. The higher temperature and lower strain rate metamorphism produced the mineral assemblage quartz + hematite \' + OU -\' kyanite \'+ OU -\' garnet in these banded iron formation. Contrasting with the tabular hematite grains in the tectonitos of the Serra da Piedade, hematite grains in tectonitos of the Mariana Anticline show shapes very similar to the micas in quartzite rocks. They are characteristically foliated and display an excellent basal partition. The main goal of the study of this chapter is to infer the fluid distribution along grain boundaries and together with the grain boundaries microstructures to evaluate the role of fluid distribution on the mechanisms and kinetics of quartz growth in these metamorphic rocks. All observations were performed in oriented samples hence an attempted has been made to establish a correlation between the fluid distribution and the principal compressive directions. Grain boundary microstructures observed in different sections provided important insights on the processes involved in the generation of these microstructures. The different topographies observed along differently oriented boundaries and the heterogeneous distribution of pores along these grain boundaries indicate that fluid geometry and distribution in these rocks are highly anisotropic. The irregular topography of the quartz grain boundaries normal to the maximum elongation direction (X), in addition to the numerous inclusions of tiny hematite grains indicate that a significative grain growth occurred parallel to that direction, driven by reduction of the total grain boundary area. The purpose of chapter 6 is to assemble the information presented in the preceding chapters in order to draw a broad idea about all the processes involved in the deformation of the iron formation rocks and in the generation of the lattice preferred orientations. In addition, a general approach is given to evaluate the influence of the physical and chemical environment on the deformation mechanisms, such as metamorphic grade (T and P, inferred from mineral assemblages), intergranular fluid phase and the presence of a second phase. To assess the geological implications of the results obtained. In conclusion (Chapter 7) the present work has shown that (I) phase transformation greatly enhances the ductility of rocks under crustal conditions, by removing grains which are more resistant to the deformation. (II) Dissolution is easier at the interphase boundaries (magnetite-hematite and quartz-iron oxides). This might be related to the effects of iron oxide on the wetting behavior of water. (III) The dissolution-precipitation of quartz grains is strongly dependent on the crystallographic orientation. This lead to the development of lattice preferred orientations due to anisotropic dissolution/growth rates during solution-transfer creep. For quartz grains, both dissolution and growth parallel to the c-axis are faster than at right angles, resulting in a formation of c-axis maxima parallel to the maximum principal finite elongation direction (X) and c-axis minima parallel to the maximum principal finite shortening direction (Z). (IV) The extensive measurement of quartz c-axes showed that the lattice preferred orientations (LPOs) change significantly as a function of the amount of admixed hematite in the layers. Layers with a low content of hematite exhibit microstructures indicative of grain boundary migration. On the other hand, layers with high content of hematite show microstructures indicative of subgrain formation. Thus quartz grains are recovered and recrystallized by different mechanisms as a function of the amount of hematite that, on its turn, result in different patterns of LPOs. (V) Based on the characterization of pore structures and its distribution, evidences have been found for anisotropic grain growth. The anisotropic grain growth is a result of the anisotropic distribution of the fluid phase due to a combination of the anisotropy of hematite and to the differential stress. Interphase boundaries normal to the maximum shortening direction (Z) are typically pore-free. This might be indicative of the presence of a continuous high-diffusivity fluid film along these boundaries. On the other hand, boundaries normal to the maximum elongation direction (X) display a very irregular topography and profuse distribution of irregular pores, in which well-formed hematite and quartz grains are frequently found. These features indicate that these boundaries are sites of fluid accumulation and precipitation. The highest grain growth rates in the X-direction led to the formation of grains with aspect ratios that exceed the value expected from strain.
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O Complexo Embu na porção sudeste da folha Mauá (SF-23-Y-D-IV-1) / Not available.

Paulo Cezar Santarem da Silva 29 October 1992 (has links)
A cartografia geológica da porção sudeste da folha Mauá (SF.23.Y-D-IV-1), na escala 1:25.000, possibilitou reconhecer a predominância de rochas metassupracrustais pertencentes ao Complexo Embu, guardando registros de uma complexa evolução tectono-metamórfica tida aqui como provavelmente iniciada no Proterozóico Médio. As unidades aqui descritas compreendem uma sequência onde as feições sedimentares originais acham-se obliteradas tanto pela tectônica quanto pelos eventos metamórficos aí atuantes, restando apenas um bandamento decimétrico persistente, provável reflexo do bandamento primário dos litótipos. Grosso modo, esta sequência compreende uma alternância de litótipos metapsamíticos e metapeliticos, de natureza provavelmente turbidítica, apresentando-se metamorfisada em baixo e médio-alto grau metamórfico, alcançando localmente fusão parcial in situ; o contato entre as unidades de baixo e médio-alto grau é sempre tectônico (cavalgamento) e nestas, gradacional. Na porção norte da área predominam os terrenos de baixo grau, com sericita-filitos e quartzo-filitos da unidade dos Xistos Oropó (RIDEG, 1974; PMexo) que para sul parecem ter sua continuidade nos granada xistos da unidade PMegx. Nos metassedimentos de médio-alto grau são encontrados sillimanita-muscovita-biotita gnaisses finos localmente migmatizados (unidade PMem), gradando para sillimanita-biotita xistos e sillimanita-biotita quartzitos (unidade Pmesx), e uma unidade onde os termos psamíticos assumem maior importância (unidade Estância Angelina, PMeea). Em direção a sudeste ocorrem duas unidades fortemente estruturadas pela Zona de Cisalhamento de Cubatão (ZCC), que lhes imputa uma importante foliação milonítica e as retrometamorfiza para condições da zona da muscovita (grau baixo); tais unidades correspondem a unidade de sillimanita-biotita-xistos e biotita-gnaisses milonitizados (unidade PMesxg) e unidade de ortoquartzitos com turmalinitos e metabásicas xistificadas, subordinados (unidade PMeq). A granitogênese na área foi intensa, sendo relacionada a idades do Proterozóico Superior (Ciclo Brasiliano), havendo, segundo caracterização preliminar pelo método da tipologia do zircão (uma vez que não foi realizado estudo litoquímico mais detalhado), duas linhagens distintas: a cálcio-alcalina, onde se destacam como litótipos mais antigos os biotita-granito-gnaisses lupeba e Rio Grande da Serra (biotita ortognaisses de composição monzogranítica a granodiorítica, de média e baixa profundidade, respectivamente), seguindo-se o Granito Mauá (biotita granito 3A-3B, porfiróide, de alta profundidade). A segunda linhagem seria representada pelo Granito-gnaisse Taiaçupeba (muscovita-biotita-sienogranito) provavelmente crustal. As datações Rb-Sr existentes apontam idades de 710+-50 Ma (Granito Mauá) e 635+-45 Ma (Granito-gnaisse Taiaçupeba), sendo inconclusivas, uma vez que esta última foi realizada em amostras internas a ZCC e aquela é uma idade média aproximada entre datações variando entre 760 e 660 Ma. O Granitóide Jardim Itacolomi é aqui descrito e denominado de modo informal já que a ausência de afloramentos preservados impossibilitam a sua caracterização mais acurada. O quadro metamórfico-estrutural reconhecido aponta o registro de pelo menos 4 episódios metamórficos distintos, responsáveis pela geração de 5 superfícies metamórficas. O episódio M1 apresenta seu registro no grau baixo (unidades PMexo e PMegx) e no grau médio (zona de sillimanita) a alto, chegando a atingir condições de fusão parcial in situ; é responsável pelo surgimento da foliação de transposição Sn, que recupera uma foliação \'Sn IND.1\' com as mesmas características metamórficas e estruturais. O segundo episódio metamórfico reconhecido corresponde a um metamorfismo sob condições estáticas (M2), representado pelo crescimento de porfiroblastos subcentimétricos e centimétricos de muscovita, além de cianita, estaurolita e fibrolita em granulometria compatível com a matriz dos xistos. O metamorfismo M3 é vinculado a implantação da Zona de Cisalhamento Transcorrente de Cubatão (ZCC), no grau baixo (zona da muscovita / granada), e gerando uma importante foliação milonítica Sm, não restrita apenas a ZCC. Por fim, um metamorfismo M4, de caráter retrometamórfico no grau baixo (zona da muscovita), acha-se também registrado na área, sendo responsável pelo desenvolvimento das clivagens de crenulação Sn + 1 e Sn + 2. Quanto a ZCC, foram realizados estudos em quartzitos e granitóides afetados pela mesma estudos estes que permitiram caracterizar uma movimentação predominantemente dextral para esta transcorrência e, subordinadamente, sinistral. Como o Granito-gnaisse Taiçupeba acha-se datado segundo datações minerais em micas, e é o principal representante da movimentação sinistral que aí atuou, atribui-se a idade obtida (635 \'+ OU -\' 40Ma) como sendo a idade deste binário; a movimentação dextral é, naturalmente, mais jovem, já que é a feição predominante em campo. A orientação do vetor de deformação \'alfa\' é predominantemente subperpendicular a zona de cisalhamento, sugerindo a atuação de mecanismos de cisalhamento puro na ZCC, mas a análise do eixo C do quartzo, mais sensível, aponta atuação predominante do cisalhamento simples. / The field works in 1:25.000 scale, in the southern portion of the Mauá sheet (SF.23.Y-D-IV-1) made possible recognize the Complexo Embu as a predominantly unity, envolved in a tectono-metamorphic complex evolution, with probably middle proterozoic ages. The metasupracrustal sequence has no longer evidences of primary structures, erased by superposed tectonic and metamorphic events; by this way, is distinguished a decametric metapelitic-metapsamitic alternance (relict, probably, of primary bedding), with turbiditic characteristics, in lower and middle/higher grade of metamorphism. The lower and middle / higher grade sequences have tectonic contacts with which other. In the northern portion predominates the lower grade sequences with sericite-filites and quartz-filites (Oropó Schists, RIDEG 1974; PMexo unity), with apparent continuance southward, in the garnet-schists unity (PMegx); In the middle-higher grade sequences these are sillimanite-muscovite-biotite-gneisses locally migmatized (PMem unity) passing by sillimanite-muscovite-biotite-schists and sillimanite-biotite-quartzites (PMesx unity), and a sequence where metapsamites increase their importance (Estância Angelina unity, PMeea); all this sequences have gradational contacts. In the southestern portion there are two unities strongly structured by Cubatão Shear Zone (Zona de Cisalhamento Cubatão, ZCC), with all contacts being tectonic ones: a sillimanite-milonite-schists and biotite-milonite-gneisses unity (PMesgx unity) and a milonite ortoquartzite unity (PMeq), with subordinated turmalinite s and basic-schists. During the Upper Proterozoic (Brasiliano Cicle), occurs an important granitogenisis event, characterized by zircon tipology (preliminar data) in two distinctive trends: a calico-alcaline one and a crustal trend. To the calico-alcaline trend corresponds the lupeba and Rio Grande da Serra biotite-granite-gneisses, the oldest ones, with monzogranitic and granodioritic composition and middle and lower profundity, respectively; Mauá granite (biotite-granite 3A - 3B, porphiroidal, and higher profundity) is other representative example, and the crustal trend has in the Taiaçupeba granite-gneiss (muscovite-biotite-sienogranite) its example. The geocronological ages are fewer and inconclusives: Mauá granite has an age of 710+-50Ma (ages variance between 760-660 Ma) and Taiaçupeba granite-gneiss, 635+-45Ma, with mineral datation (micas), collected in outcrops inside ZCC. Jardim Itacolomi granitoid is informaly descrite, once are not found preservated outcrops. Recognized metamorphic-structural framework indicates four distinctives metamorphic events, wich generates five metamorphic surfaces. M1 event has its development in lower (PMexo an PMegx unities) and middle grade (sillimanite zone) with locally \"in situ\" anatexy (higher grade, PMem unity); is responsabile for generation of the Sn foliation, wich recovers a \'Sn IND.1\' surface with same metamorphic-structural characteristics. The second event (M2) corresponds a thermal metamorphism, in static conditions, with overgrown of subcentimetric muscovite porphiroblasts, and Kianite, staurolite and fibrolite in some granulation as the schists matrix. M3 event occurs in closely association with the development of ZCC, in lower grade (muscovite/garnet zone), generating Sm surface, not restricte to ZCC. Eventually M4 event, also retrometamorphic, in lower grade (muscovite grade) is responsabile for appearance of Sn + 1 and Sn + 2 crenulation cleavages. In the ZCC, studies in quartzites and granitoids become possible recognize dextral and sinistral movements. The 635 \'+ OR -\' 45Ma age of the Taiaçupeba granite-gneiss, the principal example of sinistral movement, is assumed to this binary; by this way, dextral movement is younger, once that predominates in outcrops and microstructural analysis of quartz C-axis, that tends to preserve the last principal deformational registers. \'alfa\'1 deformational vetor orientation is predominantly subperpendicular to ZCC, what sugest that pure shear mechanisms are active in ZCC; but the quartz C-axis analysis, more sensitive, points towards predominance of simple shear mechanisms.
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Evolução geotectônica dos terrenos granitóide-greenstone belts de Crixas, Guarinos, Pilar de Goiás - Hidrolina (Goiás) / Not available.

Raimundo Montenegro Garcia de Montalvao 18 June 1986 (has links)
Geologicamente a área em discussão constitui uma das regiões mais interessantes e complexas nos domínios da Plataforma Sul-Americana em território brasileiro, onde se destacam terrenos granitóide-greenstone belts. Na coluna estratigráfica aqui adotada o Complexo Goiano e a unidade considerada mais antiga, sendo constituído principalmente por granitóides, gnaisses e migmatitos com metamorfismos na fácies anfibolito. As amostras datadas deste complexo forneceram duas isócronas de referência Rb/Sr, sendo a mais antiga com idade de 2.926 \'+ OU -\' 65 MA e razão inicial \'Sr POT.87\'/\'Sr POT 86\' de0,7001, e a mais nova 2.471 \'+ OU -\' 20 MA e razão inicial \'Sr POT.87\'/\'Sr POT.86\'de 0,701. Este último resultado foi confirmado através de uma isócrona \'Pb POT.206\'/\'Pb POT. 204\' que acusou a idade de2.481 \'+ OU -\' 188 MA, com \'mü\'\'IND.1\'= 7,699. A despeito dos valores de razão inicial das isócronas Rb/Sr bem como do parâmetro \'mü\'\'IND.1\' nas análises Pb\'Pb indicarem materiais advindos do manto, interpreta-se, com base nas evidências de campo, que os valores mais novos são indicativos deretrabalhamento de rochas crustais siálicas formadas em 2.925 \'+ OU -\' 65 MA (isócrona mais antiga) com contribuição de material primitivo. Antes desse retrabalhamento depositou-se sobre a crosta siálica já formada (Complexo Goiano) uma sequência vulcanossedimentar identificado como Supergrupo Pilasde Goiás que caracteriza na região os greenstone belts. A idade arqueana para este supergrupo foi evidenciada através da datação de suas rochas ultramáficas, que pelo método Sm/Nd indicaram idade isocrônica de 2.600 MA. O Supergrupo Pilar de Goias ainda no Arqueano foi recoberto em discordância angular por uma vasta sedimentação que se identifica com o grupo Itapaci aqui definido, o qual se mostra retrabalhado nos ciclos geotectônicos Transamazônico, Uruaçuano e Brasiliano. Estas unidades foram seccionadas por rochas granitóides que apresentam ) idade isocrônica de referência Rb/Sr de2.939 \'+ OU -\' 105 MA e razão inicial de 0,701, o que combinado com as datações Sm/Nd do Supergrupo Pilar de Goiás atestam sua idade arquena. A leste da área aqui abordada ocorre uma estrutura dômica conhecida como Domo de Hidrolina, onde se expõem terrenos migmatito-gnáissicos que formam o Complexo de Hidrolina. A estrutura é desenhada por rochas so Supergrupo Pila de Goiás e Grupo Itapaci, sendo que o complexo mostra idade isocrônica de referência Rb/Sr de 2.124 \'+ OU -\' 102 MA com razão inicial \'Sr POT. 87\'/\'Sr POT. 86\' de 0,7025, ou seja remonta ao Proterozóico Inferior. A unidade mais nova é representada por sequências de idade cenozóica referidas como Coberturas Sedimentares Terciário-Quaternárias que com seus cascalhos, areias, argilas e lateritas tanto depósitos residuais total ou parcialmente laterizados, como sedimentação fluvial, aluvial e coluvial em sua maioria sem representatividade na escala do mapa anexo. Além do estudo geocronológico e de campo, base para o estabelecimento da coluna estratigráfica aqui adotada, foram feitos estudos petrográficos e litogeoquímicos tanto no Complexo Goiano como no Supergrupo Pilar de Goiás, sendo que neste foi dada ênfase às suas rochas máfico-ultramáficas. Nesse contexto conclui-se que as rochas máfico-ultramáficas do Supergrupo Pilar de Goiás (Grupo ultramáfico) foram formadas por fusão de rochas do manto em vários níveis (10 e 50% de fusão) dando origem aos komatitos peridotiticos e piroxeníticos, que se diferenciaram a komatitos basálticos e toleíticos. Entre as ocorrências minerais detectadas na área, destacam-se as de Cr, Ni, mármore, cianita e ouro, sendo este último o principal bem mineral existente na região, com importantes acumulações no âmbito dos greenstone belts. / The area in discussion, in a geologic context, constitutes one of the most interesting and complex, within the South American Platform, in Brazilian territory, over which granitoid-greenstone belts are outstanding. The Goiano Complex is the oldest unit in the geologic column herein adopted and composed largely of granitoids, gneiss and migmatites, in the amphibolite facies. Dated samples of the complex have shown two isochrons of Rb/Sr reference, the oldest one is 2.926 \'+ OU -\' 65 m.y. and the \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratio of 0.7001 and the youngest of 2471 + 20 m.y and \'ANTPOT. 87 Sr\'/ \'ANTPOT. 86 Sr\' initial ratio of 0.701, the late data was confirmed through a \'ANTPOT. 207 Pb\' / \'ANTPOT. 204 Pb\' isochron that indicates the age of 2.481 \'+ OU -\' 188 m.y., yielding 7,699. Although the initial ratios data of the Rb/Sr isochron, as well as the parameters in the Pb/Pb analyses may indicate material of mantle source, it may be interpreted, with the help of field data, that the youngest values may indicate the reworking of crustal sialic rocks formed 2.925 \'+ OU -\' 65 m.y. ago (oldest isochron), with primitive material contribution. Before such reworking volcanic-sedimentary sequence was deposited over the already formed sialic crust, and it is denominated Pilar de Goías Supergroup which characterizes the Greenstone |Belts in the region. The Archean age for the supergroup was evident through the age results of its ultramafic rocks, showing 2.600 m.y. isochronic age, with Sm/Nd methods. The Pilar de Goías Supergroup, still during the Archean, was overlain by a large sedimentation, in angular disconformity which identifies itself with the herein defined Itapaci Group, showing evidence of reworking during the Transamazonian geotectonic cicles, Uruaçuano and Brasiliano. These units has been invaded by granitoid rocks, showing Rb/Sr isochron of 2.939 \'+ OU -\' 105 m.y. of age and initial ratio of 0.701 which together with the Sm/Nd measurements of the Pilar de Goiás Supergroup serve to indicate and Archean age. East of the area herein concerned, occurs a domic structure known as Domo de Hidrolina where can be found magmatitic-granitic-gneissic terrane forming the Hidrolina Complex. The structure is outlined by rocks of the Pilar de Goiás Supergroup and Itapaci Group, with the Complex showing a Rb/Sr isochronic age of 2.124 \'+ OU -\' 102 m.y. and initial ratio \'ANTPOT. 87 Sr\' / \'ANTPOT. 86 Rb\' of 0.7025, dating back to the Early Proterozoic. The youngest unit comprises sequences of cenozoic age characterized as Quaternary-Tertiary Sedimentary Cover composed of gravels, sands, clays, and laterites represent both total and parcial lateritic residual deposits, with fluvial, alluvial and colluvial sedimentation, most of them vithout been to be shown in the scale of the enclosed map. Besides the geochronology and field studies, basic information for the construction of the geologic column herein presented, there has been done petrographic and litogeochemical studies, both in the Goiano Complex and Pilar de Goiás Supergroup, as for the Pilar de Goiás Supergroup, the studies were concentrated on its mafic-ultramafic rocks. In such a contex we draw the conclusion that the mafic-ultramafic rocks of the Pilar de Goiás Supergroup (Ultramafic Group) were formed by melting of mantle rocks in several levels (10 to 50 per cent melting), giving rise to peridotitic and piroxenitic komatiites, which have differentiated into basaltic and toleitic komatiites. Among the mineral occurrences found in the area it worth registering chromium, nickel, marble, cyanite and gold, the late being the principal mineral found in the area, with important deposits associated with the greestone belts.

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