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Paysans de passage : les fermiers du mouvement Terre de Liens en France / Peasants on the way : farmers of Terre de Liens’s movement in France

Pibou, Elsa 05 February 2016 (has links)
Le mouvement Terre de liens (TDL) en France poursuit l’ambition de préserver les terres agricoles, soutenir les porteurs de projets agricoles en leur permettant de s’installer et sensibiliser le public aux questions foncières. Grâce à de l’épargne et des dons citoyens, TDL acquiert du foncier, le retire définitivement du marché en le louant à des agriculteurs engagés dans des démarches biologiques. Il tente ainsi de reterritorialiser l’agriculture et de recréer un lien collectif à la terre que l’État et le marché avait transformé en objet de gestion sectorielle et de spéculation privative. À partir d’une étude sociologique de la profession agricole, d’une approche ethnographique de TDL, nourrie par une enquête statistique et des entretiens semi-directifs, nous nous sommes penchée sur ceux qui travaillent sur ces terres collectives. Nous avons examiné les transformations socioprofessionnelles qu’implique le soutien de TDL pour les fermiers. Ces derniers s’installent généralement hors cadre familial, développent une agriculture biologique, paysanne et une vision de leur métier où se mêlent sensibilité aux questions environnementales et responsabilité sociétale. Quoi que leurs activités correspondent aux attentes de TDL, leur rapport à la terre n’est pas uniforme ni stabilisé. Les diverses tensions qui traversent TDL, de la prise en charge des travaux de réfection du bâti jusqu’aux modalités de représentation des fermiers, donnent à voir les ambiguïtés d’une gestion foncière collective. Elles témoignent des questions qui se posent pour une organisation alternative face à la définition d’une identité paysanne contemporaine, où liberté et contraintes socioprofessionnelles se combinent dans de complexes agencements. / “Terre de liens” (TDL) is an activist organisation in France whose main objectives are to maintain farmland, provide support to the setting up of farmers and raise public awareness on land tenure issues. Thanks to savings and public donations, TDL purchases land, withdrawing it definitively from the market to lease it to farmers engaged in organic processes. Thus, it seeks to reterritorialise agriculture and recreate a collective link to land, which the State and the market had transformed into a sectoral business and private speculation object.Based on a sociological study of agricultural profession, a TDL’s ethnographic approach, enriched with a statistical survey and semi-structured interviews, this study focuses on those who farm on these collective land plots. It examines the socio-professional changes which follows TDL's support to farmers. The latter generally set up on farms with no family connection, develop small-scale organic farming and a vision of their profession combining environmental sensitivity and social responsibility. Even though their activities are in agreement with TDL's expectations, their relationship to land is not uniform nor stabilised. The various tensions TDL experiences, from covering repair work of buildings to arrangements for the representation of farmers, show the ambiguities of collective land management. They illustrate the issues an alternative organisation raises in the context of the definition of a contemporary peasant identity, where freedoms and socio-professional constraints combine in complex arrangements.
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La communication organisationnelle et la diversité ethnique : une étude de cas : la Société de transport de la Communauté urbaine de Montréal (STCUM)

Durstberger, Monica-Gina January 1997 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Micro-analyse ethnographique d'interactions conversationnelles: Étude d'un corpus d'enregistrements d'entretiens d'aide social

Binet, Michel 15 February 2013 (has links) (PDF)
A vida sociocultural comporta quadros de interacção conversacional que constituem importantes unidades de análise à escala microscópica, passíveis de um estudo empírico que se inscreve dentro das fronteiras disciplinares de uma antropologia das sociedades contemporâneas que varia consoante as escalas de análise. As convergências entre etnógrafos e analistas da conversação na origem da micro-etnografia, que ocorreram primeiro no contexto americano, alargaram-se à antropologia europeia só numa data recente. A partir de uma releitura das obras de Marcel Mauss e de Bronislaw Malinowski, esta tese estabelece as filiações existentes entre este empreendimento e tradições investigativas europeias, trabalho de europeização prolongado até à actualidade, mediante um exame crítico das controvérsias travadas em torno da obra de Harold Garfinkel e da etnometodologia, principal quadro teórico da análise da conversação. Uma vez expostas a análise da conversação e as suas teorias auxiliares, a tese expõe as opções metodológicas da investigação empírica desenvolvida, retratando as suas duas principais etapas. A primeira etapa explorou esta abordagem com recurso ao método da observação flutuante multisituada; a segunda, por razões metodológicas, foi consagrada à constituição de um corpus de gravações de interacções conversacionais, com vista à consolidação das análises e à sua aplicação a um domínio institucional e profissional delimitado. Um corpus de mais de 50 horas de gravação faculta a base empírica ao estudo de uma classe de eventos interacionais, definidos com precisão no decurso da análise: atendimentos em serviços de acção social, gravados no Concelho de Sintra, ao abrigo de uma investigação conduzida com a participação das pessoas envolvidas. A secção metodológica da tese, que pretende examinar várias questões inerentes à dupla abordagem etnográfica e micro-etnográfica do objecto, incide sobre os seguintes aspectos: - a abertura de terrenos institucionais; - a dinamização da participação dos intervenientes; - a triangulação de métodos: pesquisa de terreno auxiliada pela fotografia, entrevistas, gravações e documentos primários; - a separação das fases de registo e de análise; - a transcrição; - a organização e o tratamento do corpus; - a metodologia indutiva; - os roteiros de análise. Abordados como micro-observatórios das políticas sociais e de fenómenos sociais de grande escala, os atendimentos sociais são eventos interaccionais cuja ecologia institucional é descrita na tese com o auxílio da etnografia visual. A organização sequencial dos atendimentos e o vasto leque de micro-acções ocorrendo no seu quadro são objectos de descrições detalhadas, apoiadas em transcrições, que contribuem para revelar os procedimentos e os dispositivos metódicos aplicados por técnicos e utentes na co-pilotagem da sua interacção conversacional em sede de atendimentos de acção social.

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