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Educação escolar quilombola e etnoeducação palenquera : educação dos povos negros pelos povos negros em Conceição das Crioulas e Nariño (Brasil e Colômbia)Marques, Patrícia de Barros 05 March 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-20T17:24:28Z
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Previous issue date: 2018-08-20 / Nesta dissertação, comparo as políticas educacionais, com ênfase nas diretrizes curriculares, que são orientadas para as comunidades negras rurais no Brasil e na Colômbia, em particular quilombolas e palenqueros. Ao fazer uma pesquisa em perspectiva comparada, o objetivo foi analisar se os marcos normativos de educação específica conquistados nos dois países pelos movimentos quilombolas e palenqueros preveem orientações para a “descolonização dos currículos”, fundamental para o que entendo, em conjunto com essas comunidades, como práticas educativas antirracistas e emancipatórias. Para isso, estabeleço como objetivos específicos: a) historicizar o tema da educação e da luta dos povos negros no Brasil e na Colômbia por escolarização e enfrentamento ao racismo; b) interpretar nos documentos elaborados pelas e pelos quilombolas de Conceição das Crioulas (Brasil, Pernambuco) e palenqueros da região de Nariño (Colômbia) como as dimensões culturais, a memória, a ancestralidade, as identidades são articuladas em seus projetos de escolarização; c) refletir sobre como as dimensões culturais desses grupos, isto é, seus projetos de sociedade fazem parte dos processo de elaboração e de expressão das suas soberanias intelectuais. É, portanto, um estudo qualitativo desses documentos, que retrata os desafios ainda enfrentados pelas e pelos quilombolas e palenqueros para terem projetos de educação respaldados pelos seus conhecimentos e de acordo com suas demandas e projetos de sociedades. / In this thesis, I will compare the public policies emphasizing on the curricular guidelines that are oriented towards the rural black communities in Brazil and Colombia. In order to do a research in a comparative perspective, the main goal was to analyze whether or not the regulatory frameworks from specific education achieved in both countries by Quilombolas and Palenqueros envisage orientations to the “decolonization of the curriculum”. This assertion is fundamental to what I understand, together with these communities, as emancipatory and anti-racist educational practices. To achieve this fundamental process, I have established some specific goals: a) to historicize the education theme and the struggle of black people for schooling and for confronting racism in Brazil and Colombia; b) to interpret from the documents elaborated by Quilombolas from Conceição das Crioulas (Brazil, Pernambuco) and Palenqueros from the region of Nariño (Colombia) how the cultural dimensions, namely, the memory, the ancestry, the identities were articulated in their schooling projects; c) to reflect how the cultural dimensions from these groups, such as their societal projects, may be integrated into the process of elaboration and expression of their intellectual self-determination. Therefore, it is a qualitative study from these documents which depicts the challenges still tackled by Quilombolas and Palenqueros to have schooling projects supported by their own knowledge and according to their own requirements and projects of societies.
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A etnoeducação: uma dimensão pedagógica para a construção da identidade étnica afrodescendente no litoral do pacifico colombiano (1993-1999)BALANTA, Luz Esperanza Zúníga January 2000 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2016-05-24T14:52:07Z
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Previous issue date: 2000 / A mudança Constitucional colombiana do ano 1991 comtemplou o direito aos grupos étnicos de ter uma educação diferenciada. Diante da implementação da política etnoeducativa, estabeleceu-se a parceria do governo junto aos grupos indígenas e afrocolombianos, visando a participação das organizações de base nesse processo.
A política de etnoeducação inserida no processo nomeado de comunidades negras que
surge a partir da Lei 70/93, viabiliza reformas operadas no sistema educativo. Essas reformas nas políticas públicas estão associadas com mudanças direcionadas à implantação das políticas neoliberais no país, cuja gênese está nas tendências globalizantes do Capital.
Neste estudo a análise se centrará nas possibilidades de reprodução da cultura afrodescendente no processo da implementação da política etnoeducativa. A cultura aqui é entendida como prática, a qual se inscreve junto a outras esferas da vida social. Parte-se do pressuposto que na implementação da política etnoeducativa em comunidades afrodescendentes, reproduzem-se padrões da educação tradicional, sem maior compromisso com as reivindicações feitas por estas populações.
O trabalho tem como objetivo; analisar as contradições entre os conteúdos da política
de etnoeducação e a concretização da mesma nas práticas locais. Assim, se identificará como se vem executando o processo de implementação da etnoeducação, através da análise das práticas pedagógicas realizadas nas comunidades. Para tanto, parte-se da experiência do Colégio Etnoeducativo Técnico Agricola de Puerto Saija.
Esta pesquisa teve como sujeitos de estudo as populações afrodescendentes que habitam nas comunidades de Guapi e Timbiquí no Litoral do Pacífico Caucano. Foram
utilizadas as seguintes técnicas: entrevistas semi-estruturadas dirigidas aos membros das organizações de base; observação participante das reuniões e atividades etnoeducativas encaminhadas pelas organizações e pelas instituições governamentais; conversações informais com pessoas dessas comunidades: professores, alunos, administradores da educação e revisão da documentação produzida pelo governo para o atendimento da política etnoeducativa.
As categorias de análise utilizadas foram: Etnoeducação, Estado, Afrodescendência e
Participação.
Os resultados da pesquisa apontam as contradições entre o discurso referido à etnoeducação contido nas leis e sua implementação nas práticas locais. Considerou-se que o papel das organizações de base neste processo esteve submetido aos direcionamentos do governo, pois na verdade, ele só visava legitimar a sua intervenção através do consenso construído com as comunidades.
Neste contexto, conclui-se que as relações estabelecidas entre o governo e as organizações de base para a implementação da etnoeducação evidenciam a luta entre dois projetos: um que representa os anseios dos afrodescendentes e o outro, que comporta os direcionamentos de um governo comprometido com o neoliberalismo. Este último tem se sobreposto ao primeiro. Assim, tem delegado a realização de atividades próprias de governo às organizações de base. Finalmente, conclui-se que a política etnoeducativa definida e implementada para as comunidades afrodescendentes vem se constituindo numa prática de legitimação dos interesses dominantes.
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Diversidade étnica e fazer docente na educaçao física em Cuiabá-MT: uma discussão contemporânea na perspectiva do afrodescendente. / Ethnic diversity and to make professor in the physical education in Cuiabá-TM: a quarrel contemporary in the perspective of afrodescendenteBRITTO, Walfredo Ferreira de January 2010 (has links)
BRITTO, Walfredo Ferreira de. Diversidade étnica e fazer docente na educaçao física em Cuiabá-MT: uma discussão contemporânea na perspectiva do afrodescendente. 2010. 206 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Raul Oliveira (raulcmo@hotmail.com) on 2012-07-05T16:47:31Z
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Previous issue date: 2010 / Esta tese é o resultado de uma investigação realizada por meio da história oral, buscando os tensionamentos e as possibilidades do fazer docente em educação física quando lida com a diversidade étnica. O campo empírico desta pesquisa, de abordagem qualitativa, envolveu uma intervenção como núcleo, vivida mediante um seminário regional, de duração de uma semana, nomeado “População negra, educação física e currículo”, organizado por mim. O seminário, lugar de captura da história oral narrada pelos sujeitos (docentes) em meio ao dialogismo instaurado com a participação de estudiosos da questão, docentes e discentes da escola pública, educadores dos movimentos sociais e militantes do movimento afrodescendente de Cuiabá (MT), contexto da pesquisa, nos permitiu identificar questões que apontam para além do silenciamento dos afrodescendentes. Além da intervenção, com formato de seminário, também utilizei uma entrevista que costura parte da tese, de modo a recolher mais detidamente a história e cultura locais (em especial de Cuiabá), sempre na busca da perspectiva afrodescendente. O dialogismo instaurado pelas conferências e debates do seminário foi o lócus de onde se colheu a história oral narrada pelos palestrantes Kabengele Munanga, Edílson Fernandes de Souza, Amauri Mendes Pereira, Ângela Linhares e Henrique Cunha, junto aos docentes vinculados ao ensino superior na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade de Várzea Grande de Mato Grosso (UNIVAG) e Universidade de Cuiabá (UNIC) – as três universidades que possuem o curso de educação física em Cuiabá –, ao qual se acresceu entrevista com Jacy Proença, que concede a particularidade de nos trazer com mais precisão o mundo cultural local. A pesquisa mostrou que: é importante um trabalho sobre memória afrodescendente junto ao trabalho com o corpo em educação física; a busca da ancestralidade pode ser vivida como um processo que faz a alteridade comportar um olhar mais equânime, mais justo, mais amoroso para a diversidade étnica; o trabalho com o corpo negro em educação física deve nos levar à dança e a outras matrizes afrodescendentes do corpo em movimento – inclusive deve comportar a reflexão sobre o corpo do trabalhador nos contextos concretos de sua vida e trabalho. Viu-se que, nessa busca da memória cultural afrodescendente, realizam-se “empréstimos”, mutações e deslocamentos (troca de lugares, de experiências) e que seria importante pensar a ancestralidade como processo, que não se afirma com algumas conquistas, mas continua a percorrer os caminhos da utopia. Isso significou concretamente que a Lei 10.639, no contexto das políticas afirmativas, auxilia-nos a construir saber capaz de relacionar a história cultural afrodescendente à memória coletiva local (cuiabana, por exemplo), valorando o corpo negro junto à expressividade cultural afrodescendente. Também se compreendeu como essencial a universidade sair de seus muros e conectar o fazer universidade ao mundo das culturas comunitárias afrodescendentes em sua arte e vida, lutando pela concepção de um fazer ciência e arte que se articule com a luta por condições de dignidade da cultura afrodescendente.
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