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Análise proteômica da resposta ao arsênio e do exoproteoma de Chromobacterium violaceumCIPRANDI, Alessandra 06 July 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Eletronorte - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A / A Chromobacterium violaceum é uma beta-proteobactéria Gram-negativa comum da microbiota tropical e um patógeno oportunista para animais e humanos. A infecção causada pela C. violaceum apresenta alta taxa de mortalidade, mas os mecanismos da patogenicidade ainda não foram caracterizados. Como outros microorganismos ambientais, essa bactéria está exposta a condições externas muito variáveis, que exigem grande adaptabilidade e sistemas de proteção eficientes.
Entre esses sistemas encontra-se um operon arsRBC de resistência ao arsênio, metaloide danoso à saúde humana associado a lesões de pele, doenças neurológicas e câncer. O objetivo deste trabalho foi investigar as alterações na expressão proteica de C. violaceum ATCC 12472 na presença do arsenito e
caracterizar as diversas proteínas secretadas pela bactéria. As proteínas da C. violaceum foram analisadas por eletroforese bidimensional e espectrometria de massas. A análise proteômica revelou que o arsenito induz um aumento na quantidade das proteínas envolvidas na resposta ao estresse oxidativo, reparo do
DNA e metabolismo energético. Entre as proteínas secretadas, foram identificados fatores de virulência (metalopeptidases, colagenase e toxinas), transportadores, proteínas de proteção contra estresses e com potencial aplicação biotecnológica. Os
resultados mostraram que a C. violaceum possui um arsenal molecular de adaptação que a torna capaz de conservar suas atividades celulares e provocar lesões em outros organismos. / Chromobacterium violaceum is a Gram-negative beta-proteobacterium found in tropical ecosystems and it is an opportunistic pathogen for animals and humans. C.
violaceum infection is associated with a high mortality rate, but little is known about
the molecular basis of pathogenicity mechanisms. As an environmental
microorganism, C. violaceum is exposed to diverse external conditions, which require
great adaptability and effective protection systems. C. violaceum possesses an
arsenic resistance operon arsRBC. Arsenic is a toxic metalloid associated with skin
lesions, neurological diseases and cancer. The aim of this study was to investigate
changes in protein pattern in presence of arsenite and characterize secreted proteins
of C. violaceum ATCC 12472. The proteins from C. violaceum were analyzed by twodimensional
electrophoresis and mass spectrometry. Proteomic analysis revealed
that arsenite induces an increase of proteins involved in oxidative stress response,
DNA repair and energetic metabolism. Among the secreted proteins were identified
virulence factors (metallopeptidases, collagenase and toxins), transporters, and
proteins involved in stress response and potentially useful. The results show novel
insights into the adaptive response of C. violaceum.
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Perfil do exoproteoma e identificação de proteínas imunogênicas secretadas por Staphylococcus saprophyticusOliveira, Lucas Silva de 23 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-23 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Staphylococcus saprophyticus is characterized as uropathogenic bacteria that causes
urinary tract infections especially in young women. Some virulence factors were
elucidated, however, little is known about how this bacteria install itself at host human.
The urease was the first virulence factor described in S. saprophyticus, being
responsible by increasing of the bladder pH in infected patients. This is the first study
about S. saprophyticus in proteomics and immunoproteomics perspective of the secreted
proteins (exoproteome) of this bacterium. A total of 44 new secreted proteins were
detected by mass spectrometry. Among the proteins found, five of them have a crucial
role in the glycolytic pathway: Triosephosphate isomerase (TPI), enolase (ENO),
Glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase (GAPDH) and Glucose-6-phosphate
isomerase (GPI), however, its role as moonlighting proteins have been observed in
various microorganisms. Through of the immunoproteomics, it was possible to detect
18 protein species that reacted onto Western-blotting, and 5 of them could be identified
by mass spectrometry. The most abundant protein specie identified as immunogenic in
S. saprophyticus, it was transglycosilase IsaA (Immunodominant staphylococcal antigen
A), being it well described in Staphylococcus aureus as virulence factor. Another
abundant protein found as immunogenic was Ssa (Staphylococcal secretory antigen),
which, it was identified under 3 isoforms. The enolase was the last protein identified at
immunoproteome of S. saprophyticus. It was possible to conclude from these results
that S. saprophyticus has a wide of extracellular proteins capable to promote bacteria
adaption, and some of them are involved in oxidative/nitrosative stress (SOD and
AhpC), besides possess proteins that have the capacity to incite the humoral immune
response in BalbC mice. All this lead us to hypothesize that S. saprophyticus have
defense and virulence mechanisms in order to protect itself against extracellular stresses
and appropriate mechanisms to promote urinary tract infections. / Staphylococcus saprophyticus caracteriza-se por ser uma bactéria uropatogênica que
causa infecção no trato genito-urinário especialmente de mulheres jovens. Alguns
fatores de virulência já foram elucidados, no entanto, pouco se conhece do modo pelo
qual esta bactéria acomete o hospedeiro humano. A uréase foi o primeiro fator de
virulência descrito em S. saprophyticus, sendo responsável pela alcalinização do pH da
bexiga de pacientes contaminados. Este estudo é o pioneiro tratando-se de S.
saprophyticus na abordagem da proteômica e imunoproteômica do perfil de proteínas
secretadas (exoproteoma) por esta bactéria. Um total de 44 proteínas secretadas inéditas
foram detectadas por espectrometria de massas. Dentre as proteínas encontradas, cinco
delas possuem papel fundamental na via glicolítica: triose-fosfato isomerase (TPI),
enolase (ENO), gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase (GAPDH) e glicose-6-fosfato
isomerase (GPI), no entanto, seu papel como proteína “moonlighting” já foi observado
em diversos microrganismos. Através da imunoproteômica, foi possível detectar 18
espécies proteicas que reagiram no Wester-blotting, e 5 delas puderam ser identificadas
por espectrometria de massas. A espécie proteica mais abundante identificada como
imunogênica em S. saprophyticus, foi a transglicosilase IsaA (Immunodominant
staphylococcal antigen A), sendo bem descrita em S. aureus como um fator de
virulência. Outra proteína abundante identificada como imunogênica foi a Ssa
(Staphylococcal secretory antigen), no qual, foi identificada em 3 isoformas. A enolase
também foi identificada no imunoproteoma de S. saprophyticus. Foi possível concluir
através destes resultados que S. saprophyticus possui uma gama de proteínas
extracelulares capazes de promover a adaptação desta bactéria, algumas delas
envolvidas na proteção contra o estresse oxidativo/nitrosativo (SOD e AhpC), além de
possuir proteínas que tem a característica de incitar a resposta imune humoral de
camundongos BalbC. Isso tudo nos leva a hipotetizar que S. saprophyticus possui
mecanismos de defesa e virulência a fim de se proteger contra estresses exteriores e
mecanismos para promover a patogênese no trato genito-urinário.
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