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Régime d'historicité et historiographie en France et au Québec, 1956-1975. Michel de Certeau, Fernand Dumont et François FuretPoitras, Daniel 12 1900 (has links)
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Repenser le « classique » au XIXe siècleBoudreau-Pineault, Raphaël 08 1900 (has links)
Ce mémoire a pour ambition de comprendre comment et en quel sens l’idée de « classique » est repensée au XIXe siècle. Alors que l’Ancien Régime intégrait le classique dans un système de représentation relativement cohérent, au sein duquel sa fonction, son rôle et sa pertinence étaient clairement établis, la notion devient brusquement problématique aux lendemains de la Révolution. La France révolutionnée est marquée par une expérience du temps inédite et une nouvelle relation à sa mémoire culturelle qui font éprouver aux lettrés la nécessité de redéfinir leurs rapports au classique. Après avoir clarifié le sens général de la notion avant la Révolution, l’étude se penche sur trois grands « moments » de la dynamique de redéfinition du classique au XIXe siècle. Il s’agit d’abord de voir dans quelle mesure l’historicisation du passé dans les premières années du siècle conduit les lettrés à refuser la fonction de modèle à imiter traditionnellement associée au classique, et à l’envisager désormais en vertu d’une rupture entre le présent et l’« avant-soi ». La partie suivante s’attache aux reconfigurations du canon littéraire par la lancée romantique, et montre comment ces métamorphoses de l’horizon culturel amènent les lettrés à déterminer de nouvelles modalités d’appropriation du classique. Une dernière partie tente de voir de quelle manière la pertinence et la portée de la notion sont révisées une fois de plus dans le contexte de l’« institutionnalisation » de la distance critique entraînée par la scientifisation des études littéraires dans le dernier tiers du XIXe siècle. Inspiré à la fois par l’histoire des idées et l’histoire culturelle, ce mémoire se propose de saisir son objet dans une perspective de longue durée. Outre un large corpus secondaire délibérément éclectique, cinq auteurs sont interrogés plus spécifiquement : Ballanche, Stendhal, Sainte-Beuve, Renan, Lanson. / This master’s thesis aims to understand how and in what sense the idea of "classic" was rethought throughout the 19th century. During the historical period of Old Regime in France, the classic was incorporated into a relatively coherent system of representation, within which its function, role and relevance were clearly established. However, the notion suddenly became problematic in the aftermath of the French Revolution. Revolutionized France was marked by an unprecedented experience of time and a new relation to its cultural memory which made literati feel the need to redefine their relation to the classic. After clarifying the general meaning of the concept before the Revolution, the study examines three major "moments" in the dynamics of redefining the classic in the 19th century. First, the analysis intends to determine the extent to which the historicization of the past, in the first years of the century, led the literati to refuse the classic its traditional function of a model to imitate and instead, to consider it in the perspective of a rupture between the present and the past. The following part explores the reconfigurations of the literary canon by the romantic movement and shows how these metamorphoses of the cultural horizon led the literati to determine new modalities of appropriation of the classic. The final part attempts to see how the relevance and scope of the notion are revised in the context of the "institutionalization" of critical distance brought about by the scientification of literary studies in the last third of the 19th century. Inspired by both intellectual history and cultural history, this dissertation sets out to grasp its subject matter from a long-term perspective. In addition to a large, deliberately eclectic secondary corpus, five authors are questioned more specifically: Ballanche, Stendhal, Sainte-Beuve, Renan, Lanson.
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Os remédios, os livros e os tempos. Consumo de remédios e experiência do tempo entre o Lunário Perpétuo e o Diccionario do Dr. Chernoviz / Les remèdes, les livres et les temps. Consommation de remèdes et expérience du temps entre le Lunário Perpétuo et le Diccionnario du Dr. ChernovizMedeiros, Aline da Silva January 2015 (has links)
MEDEIROS, Aline da Silva. Os remédios, os livros e os tempos. Consumo de remédios e experiência do tempo entre o Lunário Perpétuo e o Diccionario do Dr. Chernoviz. 2015. 320f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História Social, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-12-15T11:22:40Z
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Previous issue date: 2015 / Esta tese se guiou pela seguinte pergunta: como se davam os consumos de remédios em relação com as experiências do tempo? Tomando como ponto de partida o estado do Ceará, interessava compreender como as práticas de saúde ocorriam ao longo dos séculos XIX e XX, pondo ênfase, a partir de movimentos do cotidiano, sobre suas espessuras temporais. Diante da natureza fragmentária das fontes coligidas (romances, memórias, anúncios, documentos oficiais), forjou-se uma estratégia metodológica: a consulta de livros de medicina autoinstrutivos. A leitura destes livros, sobretudo do Lunário Perpétuo, de Jerônimo Cortez, e do Diccionario de Medicina Popular, do Dr. Chernoviz, não apenas trouxe maiores elementos para a compreensão das lógicas de consumo, como também levou a uma ampliação semântica do conceito de remédio. A partir de então, a palavra remédio compreendia não essencialmente uma substância, mas uma multiplicidade de produtos, gestos e artefatos, entre os quais os próprios livros. Tratou-se de delinear algumas experiências do tempo manifestadas por essas práticas de remediar: a medicina humoral em suas associações com as rotas astrais; as relações entre saúde e salvação, pelos entrelaçamentos entre corpo e alma, solidárias a uma certa ideia de eternidade; o paradigma clínico que orienta terapêuticas num corpo individualizado a transformar-se potente para o trabalho e a construção do futuro etc. Estes três planos ou estratos temporais, assim como alguns outros que se esboçam nas práticas de remediar, apresentam procedências, durações, ritmos e velocidades particulares, reorganizando ademais as reciprocidades entre passado e futuro. Entretanto, são simultâneos e, nas diversas circunstâncias do cotidiano, se colocam em relações de conflitos e de consensos.
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