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Contribuições da Extensão Popular na educação de educadores: experiência, alteridade e diálogoSantos, Andreia Barbosa dos 02 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-02 / Le présent travail étudie les résultats de la recherche à l‟égard des contributions de l‟Extension Populaire à l‟éducation des éducateurs. Son point de départ est l‟expérience du projet d‟extension “Tecelendo” de l‟Université Fédérale de Recôncavo Bahia (UFRB). Le but principal de la recherche a été de lancer des regards sur l‟Extension Populaire et ses contributions au processus d‟éducation des éducateurs. La recherche choisie a été la méthodologie de la recherche. Le présent travail a éte soumis à la révision bibliographique, à l‟analyse des documents de « Tecelendo », l‟ethnographie et aux entrevues qui ont eu lieu avec les éducateurs du projet. À partir de l‟histoire de la réalisation de « Tecelendo » et du dialogue avec les sujets en procesus d‟éducation, on a cherché la systématisation des éléments qui font de l‟Extension Populaire un chemin pour l‟éducation des éducateurs. Neuf éducateurs qui participaient au processus d‟éducation chez “Tecelendo” en 2013 sont les sujets de ce travail. Les questions centrales de cette réflexion sont : Comment l‟Extension Populaire est réalisée chez « Tecelendo » ? Comment l‟Extension Populaire contribue à l‟éducation des éducateurs et dépasse la formation régulière pour le marché ? Les débats avec les sujets ont indiqué la contribution de l „Extension Populaire dans la construction de la connaissance à partir de l‟expérience humaine. Ils ont également indiqué des mouvements d‟apprentissage au tour de l‟alterité et du dialogue. Je présente la thèse : L‟Extension Populaire est le chemin pour l‟éducation des éducateurs. L‟éducation est ici comprise comme un processus d‟appréntissage tout au long de la vie à partir des rapports que les sujets établissent entre eux et avec le monde. L‟Extension Populaire apparaît ainsi comme un chemin pour l‟éducation des éducateurs au fûr et à mesure dont elle rend possibles les temps, les espaces et les expériences aux sujets, les territoires de passage. Les références théoriques marchent avec les auteurs qui discutent l‟Éducation Populaire, l‟Extension Populaire, l‟expérience, l‟alterité et le dialogue : Álvaro Vieira Pinto, Paulo Freire, Myles Horton, Carlos R. Brandão, José Francisco de Melo Neto, Eymard Vasconcelos, Larrosa Bondía, Emmanuel Lévinas e Enrique Dussel. / presente trabalho apresenta os resultados de pesquisa acerca das contribuições da Extensão Popular à educação de educadores. Seu ponto de partida é a experiência do projeto de extensão “Tecelendo” da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O objetivo principal da pesquisa foi lançar olhares sobre a Extensão Popular e suas contribuições no processo de educação de educadores. A pesquisa que deu origem a este trabalho foi participante. O presente trabalho recorreu ainda a revisão bibliográfica, análise documental do “Tecelendo”, etnografia e entrevistas com educadores do projeto. Busquei, a partir da história de realização do “Tecelendo” e do diálogo com os sujeitos em processo de educação, sistematizar elementos que fazem da Extensão Popular um caminho para a educação de educadores. Os sujeitos deste trabalho são nove educadores que estavam em processo de educação no “Tecelendo” no ano de 2013. As questões centrais desta reflexão são: Como a Extensão Popular se realizou no “Tecelendo” ao longo dos anos de 2009 a 2013? Como esse processo, com tantas experiências e contradições, contribuiu na educação dos educadores? Como a Extensão Popular colabora na formação de educadores para além do mercado de trabalho? As discussões com os sujeitos apontaram para a contribuição da Extensão Popular na construção de conhecimento a partir da experiência. Indicaram também movimentos de aprendizado em torno da alteridade e do diálogo. Apresento a tese: A Extensão Popular é caminho para a educação de educadores. A educação aqui é compreendida como um processo de aprendizagem ao longo da vida a partir das relações que os sujeitos estabelecem entre si e com o mundo. A Extensão Popular emerge, assim, como um caminho para a educação de educadores na medida em que possibilita tempos, espaços e experiências aos sujeitos, territórios de passagem. As referências teóricas caminham com os autores que discutem Educação Popular, Extensão Popular, experiência, alteridade e diálogo: Álvaro Vieira Pinto, Paulo Freire, Myles Horton, Carlos R. Brandão, José Francisco de Melo Neto, Eymard Vasconcelos, Jorge Larrosa Bondía, Emmanuel Lévinas e Enrique Dussel.
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O trabalho em saúde junto ao SUS a partir da experiência na extensão popular: desafios e potencialidadesLeite, Maria Francilene 27 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research has its beginning with the experience in the Projeto Educação Popular e Atenção à Saúde da Família (PEPASF). This is an extension project of Federal University of Paraíba guided by the theoretical and methodological assumptions of Popular Education. Throughout 16 years of existence, this project has contributed to the capacitation of health professionals with the perspective of care integrality, critical consciousness and political maturation. However, the way how SUS is organized in many states and cities difficult the exercise of important elements for health work: workers autonomy and protagonism; teamwork; community approach; favoring of popular participation and; humanized work on health. In this way, the aim of this research was to analyze the health work along with SUS from the experience on popular extension. We conducted a descriptive, exploratory and cross-sectional study, with quantitative and qualitative approaches. The study subjects were health professionals that spent a year at the Popular Extension, who have complete the graduation during the period of 2004 to 2012 and that act or acted directly in SUS. The collect of empirical data was conducted through a structured questionnaire and a semi structured interview. In quantitative analysis, we performed the non-parametric tests of Wilcoxon and Mann-Whitney, and the cluster analysis. For the qualitative data, we used the thematic analysis. The results indicate that the professionals egressed of the Popular Extension have difficulty to implement, in work, the learnings provided by the experiences in this extension. However, the cluster analysis identified a subjects group who has more facility to implement these learnings in work with the SUS. We noticed that the Popular Extension represents a significative mark in health professionals formation and that they have a great potential to work with the SUS. The professionals egressed of the Popular Extension also face major challenges in the world of work SUS, such as: live with the disappointment and discouragement arising from the hardness of the work process in health; deal with centralization in the management of public health services; live with clientelism and partisan political involvement of some health professionals; respond to the high demand for health care and fulfill an extensive workload. The practices in Popular Extension and work in health with the SUS, despite showing similarities, are conducted by different perspectives and interests. Therefore, it is important that, even in health education, students have access to SUS in a critical perspective and not purely idealized. We hope that the community approximation comes to be understood as a concrete pedagogical element of health education and not as an alternative practice of extension responsibility and other extracurricular proposals. / Esse estudo teve como ponto de partida a experiência no Projeto Educação Popular e Atenção à Saúde da Família (PEPASF). Trata-se de um projeto de Extensão Popular da Universidade Federal da Paraíba pautado nos pressupostos teórico metodológicos da Educação Popular. Ao longo de 16 anos de existência, esse projeto tem contribuído para a formação de profissionais de saúde na perspectiva da integralidade do cuidado, da consciência crítica e do amadurecimento político. No entanto, a maneira como o SUS é organizado em muitos estados e municípios dificulta o pleno exercício de elementos considerados importantes para o trabalho em saúde, a saber: autonomia e protagonismo dos trabalhadores; trabalho em equipe; aproximação comunitária; favorecimento da participação popular e; o trabalho humanizado em saúde. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi analisar o trabalho em saúde junto ao SUS a partir da experiência na Extensão Popular. Realizamos um estudo transversal, exploratório e descritivo, por meio das abordagens quantitativa e qualitativa. Os sujeitos do estudo foram profissionais da área da saúde que permaneceram pelo menos um ano na Extensão Popular, que concluíram a graduação no período de 2004 a 2012 e que atuam ou atuaram de maneira direta no SUS. A coleta do material empírico foi realizada por meio de um questionário estruturado e uma entrevista semiestruturada. Na análise quantitativa, realizamos os testes não paramétricos de Wilcoxon e de Mann-Whitney, além da Análise de Agrupamento. Para os dados qualitativos, utilizamos a análise temática. Os resultados apontam que os profissionais egressos da extensão popular têm dificuldade de implementar, no mundo do trabalho, os aprendizados proporcionados pela experiência nessa extensão. No entanto, a Análise de Agrupamento identificou um grupo de sujeitos que tem mais facilidade de implementar tais aprendizados no trabalho junto ao SUS. Percebemos que a Extensão Popular representa um marco significativo na formação dos profissionais de saúde e que estes têm um grande potencial para o trabalho junto ao SUS. Os profissionais egressos da Extensão Popular também enfrentam grandes desafios no mundo do trabalho do SUS, tais como: conviver com o desencanto e a desmotivação oriunda da dureza do processo de trabalho em saúde; lidar com a centralização na gestão dos serviços públicos de saúde; conviver com o clientelismo e o comprometimento político partidário de alguns profissionais da saúde; responder à grande demanda por assistência de saúde e cumprir uma extensa carga horária de trabalho. As práticas na Extensão Popular e no trabalho em saúde junto ao SUS, apesar de apresentarem semelhanças, são regidas por perspectivas e interesses diferentes. Portanto, torna-se importante que, ainda na formação em saúde, os estudantes tenham acesso ao SUS numa perspectiva crítica e não puramente idealizada. Esperamos que a aproximação comunitária seja compreendida como um elemento pedagógico concreto da formação em saúde e não como uma prática alternativa de responsabilidade da extensão e de outras propostas extracurriculares.
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Na práxis da assessoria jurídica universitária popular: extensão e produção de conhecimentoMiranda, Carla 04 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / We make a reflection of a social practice called University Popular Juridical Assessory
(AJUP), of our ajupianas practices, of what explicit the statements of its members on its main
feature: its capacity for a critical and emancipatory law, a critical and emancipatory university
and a critical and emacipatory society, We rescued its theoretical framework on the historical
experience of theoretical and practical movements of the critical law from the 1980s and
1990s. But in the context of the university where it happens nowadays, we speak of practice
as a university extension, a mark of its political transformative intention, and we identify it
with the popular movement of the extension. This characterization, as a practice, highlights
the requirement for production of socially useful knowledge in the extension. This
characterization emphasizes the popular education as a methodology, but with the multiplicity
of meanings that the term includes nowadays, it is necessary understand at the methodological
moments the implementation of this practice, our real approximation of the union between
theory and practice. In this sense, the systematized experience show us the one hand, the
outline of their own way of doing popular extension popular with the Law: a practice with a
greater community insertion, where the research is not a preview, but part of the same action,
and recognizes that other legal sociability, besides the official ones. But the systematized
experience also shows us, however, our difficulties even in this dialogic exercise with the
people, in this work guided by an emancipator ethical sense. Thinking practices in an ethical
sense is to recognize that every practice brings a social theory (as a way of being, being and
knowing), and produces knowledge and transformation (albeit conservatively) in the
reflexivity of these modes of relating in the world and with the world. In other words, our
practices, as well as the knowledge we produce because of them, are closely related to a
model of civilization. It is here that talk about AJUP as a popular extension in law, and about
the necessary production of useful knowledge in this practice, takes up the debate on the
values in the knowledge. The experiences demonstrate a useful knowledge, produced in the
social practice, in relational way in the existential situations of life. And it's acknowledging
rationalities different from the rationality of modern science that the popular extension
questions deeply the university. The understanding of our difficulties is the recognition that
our practices often reproduce the dominant and dominating ethic we criticize, especially when
we don t reflect on our cultural conditioning that we are also immersed. In our case, the
AJUP, it is important to recognize the limits of our "vision of law", and also the vision of "our
law". In this sense, a practice in an ethical-liberator sense means more an attitude of constant
questioning of ourselves and our relations with the world, than the reproduction of any model
of "emancipatory" practice. It's in fact, an exercise of a profound self-criticism, of ourselves
and our practices, that guides us to bridge the gaps between our say and our doing, for the
concrete realization of a liberating practice and in a University Popular Juridical Assessory. / Fazemos aqui uma reflexão de uma prática social denominada Assessoria Jurídica
Universitária Popular (AJUP). Das nossas próprias práticas ajupianas, naquilo que as falas dos
seus membros explicitam sobre sua característica principal: sua capacidade crítica e
emancipatória do direito, da universidade e da sociedade. Resgatamos seu marco teórico na
experiência histórica dos movimentos teórico-práticos críticos do direito da década de 1980 e
1990. Mas no contexto da universidade em que se realiza hoje, falamos da prática enquanto
uma extensão universitária e, marca de sua intencionalidade política transformadora, a
identificamos com o movimento da extensão popular. Caracterização que, como uma práxis,
ressalta a exigência de produção de conhecimento socialmente útil na extensão. Esta
caracterização enfatiza a educação popular como metodologia, mas na pluralidade de sentidos
que o termo abrange hoje torna necessário perceber nos momentos metodológicos de
implementação dessa práxis nossa real aproximação da unidade teórico-prática. Nesse
sentido, as experiências sistematizadas nos mostram por um lado, o esboço de um modo
próprio de fazer extensão popular em direito: um fazer com uma maior inserção comunitária,
em que a investigação não é uma prévia, senão, parte mesma da ação, e que reconhece
sociabilidades jurídicas outras, além das oficiais. Mas mostram-nos também, por outro lado,
nossas dificuldades ainda nesse exercício dialógico com o povo, nesse trabalho orientado por
um sentido ético libertador. Pensar nas práticas em sentido ético é reconhecer que toda prática
social traz consigo uma teoria (como modo de ser, estar e conhecer), e produz conhecimento e
transformação (ainda que conservadora) na reflexividade desses modos de se relacionar no
mundo e com o mundo. Ou seja, nossas práticas, assim como o conhecimento que produzimos
nelas, estão intimamente relacionadas a um modelo civilizatório. É aqui que falar em AJUP
como extensão popular em direito, e da necessária produção de conhecimento útil nesta
prática, retoma o debate do valor no conhecimento. As experiências demonstram um
conhecimento útil, produzido na prática social, de modo relacional nas situações existenciais
da vida. E é reconhecendo racionalidades diversas da racionalidade da ciência moderna que a
extensão popular questiona profundamente a universidade. A compreensão das nossas
dificuldades está no reconhecimento de que nossas práticas reproduzem muitas vezes a ética
dominante e dominadora que tanto criticamos, especialmente quando não refletimos sobre os
condicionados culturais em que também estamos imersos. No nosso caso da AJUP, é
importante reconhecer os limites do nosso olhar do direito , e também, do olhar do nosso
direito . Nesse sentido, uma prática em sentido ético-libertador significa mais uma postura de
questionamento constante de nós próprios e nossas relações com o mundo, que da reprodução
de qualquer modelo de prática emancipatória . É no fundo um exercício de profunda
autocrítica, de nós mesmos e de nossas práticas, que nos orienta para diminuir as distâncias
entre nosso dizer e nosso fazer, para a realização concreta de uma prática libertadora e em
Assessoria Jurídica Universitária Popular.
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