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Ao mar, navegar é preciso : o pensamento estratégico da Marinha vis-a-vis à política externa brasileira /Luis, Camila Cristina Ribeiro. January 2013 (has links)
Orientador: Samuel Alves Soares / Banca: Héctor Luis Saint-Pierre / Banca: William de Sousa Moreira / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: O trabalho analisa a política externa do Brasil desenvolvida na vertente marítima de projeção do território brasileiro: o Atlântico Sul. Dialogando com a perspectiva de Raymond Aron de unidade da política, a ação externa se desdobra em duas gramáticas: a diplomacia e a estratégia, com suas linguagens particulares, em um exercício de antagonismos e complementaridades, cuja orientação fundamenta-se no poder político. A expressão da diplomacia consiste na ação de promover a cooperação e a solução pacífica de conflitos. Já a Defesa possui a função de evitar o conflito bélico por meio da dissuasão, ou ter capacidade de reagir, caso ocorra agressão militar ao Brasil. No Atlântico Sul, a ação constante e protagonista da Marinha do Brasil, fomentada pela ausência de condução política, e concretizada em sua ação estratégica, tornou-se um eixo fundamental da Política Externa brasileira nesta região, sendo a Marinha o ator impulsionador para o desenvolvimento Poder Marítimo brasileiro e não somente instrumento da ação. Considerando, portanto, a ação da Marinha na formulação da estratégia naval para aproveitamento do Poder Marítimo brasileiro, o objetivo da pesquisa é analisar a relação entre o pensamento estratégico da Marinha do Brasil e a Política de Defesa brasileira para o Atlântico Sul, no contexto da Política Externa / Abstract: The text analyzes the Brazilian foreign policy in the maritime dimension of Brazil territory: the South Atlantic. Dialoguing with the ideas of Raymond Aron about unit policy, external the foreign policy consists in two grammars: diplomacy and strategy, with its particular languages, in an exercise of complementarities and antagonisms, whose orientation is based on political power. The diplomacy expression consists in action to promote cooperation and peaceful conflict resolution. In otherwise, defense has the function avoiding armed conflict through deterrence, or it has the ability to react in the event of military aggression against Brazil. In the South Atlantic, the action constant and protagonist of the Navy of Brazil, helped by a lack of political orientation, and implemented in its strategic action, has become a principal actor of Brazilian foreign policy in this region. The Navy becomes also the propelling of Maritime Power, not only an instrument of policy action. Considering the action of the Navy of Brazil in the formulation of naval strategy for harnessing the Brazilian Maritime Power, the objective of the research is to analyze the relationship between the Navy's Naval Strategy in Brazil and Brazilian Defense Policy for the South Atlantic, in the context of Foreign Policy / Mestre
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Política externa brasileira em tempos de transformação : modernização e inserção internacional (1889-1912) /Lima, Rodrigo Jorge de. January 2013 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Clodoaldo Bueno / Banca: Lívia de Carvalho Borges / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: A presente pesquisa pretende analisar as imbricações entre a agenda de política externa e aspectos de transformação no Brasil, tendo em vista o cenário político e econômico e o ambiente intelectual do país na virada do século XIX para o XX. Para tanto, busca-se compreender a modernização como um valor que integra a atividade diplomática no que tange aos objetivos de política externa e, portanto, a inserção internacional do Brasil nas primeiras décadas republicanas / Abstract: This research aims to analyze the intersection between the foreign policy agenda and aspects of transformation in Brazil, considering the political and economic scenario and the intellectual environment of the country at the turn of the nineteenth to the twentieth century. It seeks to understand the modernization as a value that shapes diplomatic activity, in light of the foreign policy objectives and, therefore, the international insertion of Brazil in the first two decades of the Republic / Mestre
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Porque as ideias importam : a crença no excepcionalismo americano como guia de formulação das "grandes estratégias" dos Estados Unidos no alvorecer da superpotência /Magnotta, Fernanda Petená. January 2013 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Samuel Alves Soares / Banca: Carlos Gustavo Poggi Teixeira / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: No despertar do século XXI, muito se tem discutido a respeito da longevidade do poderio norte-americano e sobre a capacidade do país de manter a estabilidade do sistema internacional. Ao terem emergido como uma superpotência global sem precedentes, os Estados Unidos da América (EUA) tornaram-se um tema indispensável para o entendimento das Relações Internacionais (RI). Não à toa que tanto se tem debruçado, nas últimas décadas, sobre o desafio de desvendar a chamada Pax Americana, em geral, e sobre a tarefa de compeender as origens domésticas de suas escolhas internacionais, em particular. Visando jogar luz sobre tal dimensão, portanto, este estudo se propõe. Esta pesquisa - de caráter qualitativo e explicativo - tem como tema geral o chamado " excepcionalismo americano" e possui como objeto de estudo a política externa dos EUA no período embrionário de sua liderança - particularmente no momento que compreende a consolidação da potência, entre 1917 e 1947. Pretende-se investigar de que modo tal componente ideacional manifestou-se na formulação e implementação das "grandes estratégias" do país desde sua entrada na Primeira Guerra Mundial até o estabelecimento da "Doutrina da Contenção". O estudo parte da hipótese de que as ações dos EUA encontraram-se sujeitas, no período analisado, a um processo subjetivo de interpretação da realidade que esteve atrelada, sobretudo, à forma como os próprios norte-americanos percebem a si mesmos e ao modo como visualizam o seu papel no mundo em cada momento. Assim, embora tal crença tenha se materializado de diferentes maneiras - provida de caráter missionário ou exemplar, por exemplo - ela representa um traço de continuidade, uma ideia-força, da política externa do país durante todo o período estudado / Abstract: At the dawn of the twenty-first century, a lot has been discussed about the longevity of American power and the country's ability to maintain the stability of the international system . Emerging as an unprecedented global superpower, the United States of America ( USA ) become a crucial factor in the understanding of International Relations (IR ). It is not by chance that so much has been addressed over the past decades on the challenge of unraveling the Pax Americana in general, and on the task of understanding the domestic origins of their international choices specifically. Aiming to shed light on such a scale is what this study proposes. This research - of qualitative and explanatory characteristics - has the general theme called "American exceptionalism" and possesses as subject of study, the U.S. foreign policy in the embryonic period of its leadership - particularly during the consolidation of the consolidation of the superpower between 1917 and 1947. It is intended to investigate how such an ideational component manifested in the formulation and implementation of the "grand strategies" of the country since its entry into World War I to the establishment of the "Doctrine of Containment". The study starts from the hypothesis that the actions of the U.S. found themselves subject during the period analyzed, to a subjective process of interpretation of the reality that was linked mainly to the way Americans perceive themselves and how they visualize their role in the world at each moment. Although this belief has materialized in different ways - provided by missionary or exemplary character, for example - it represents a trace of continuity, a strong idea, of the country's foreign policy during the entire studied period / Mestre
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Neoconservadorismo e a política externa dos Estados Unidos da América : de Leo Strauss à Doutrina BushDoles, Luiz Felipe Pereira 31 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-09-12T13:48:43Z
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2012_LuizFelipePereiraDoles.pdf: 1132546 bytes, checksum: eac7ea7eaa72d1969a59a4edf0b65980 (MD5) / Os ataques terroristas de 11 de setembro trouxeram à tona mais uma vez os vínculos
entre o neoconservadorismo e a política externa norte-americana. A bibliografia refere-se a temas como o unilateralismo e a chamada exportação da democracia como características desse pensamento, além de afirmar que há relações entre sua suposta
origem intelectual na academia norte-americana, mais precisamente Leo Strauss, e sua doutrina política recente.
Qual a influência de Strauss e suas idéias na política externa contemporânea? Com o intuito de responder essa pergunta de pesquisa, o trabalho possui três partes: na primeira discute-se as principais idéias do autor; na segunda explora-se o neoconservadorismo nas décadas de 1970 e 1980, em dois de seus principais nomes - Irving Kristol e Jeane Kirkpatrick; na última parte, realiza-se um apanhado do neoconservadorismo a partir do
fim da Guerra Fria, privilegiando, aspectos como a democracia e o unilateralismo.
Essa divisão busca dar historicidade aos conceitos defendidos pela política externa norte-americana, por meio da recorrente crítica ao realismo e à ONU, além de privilegiar aspectos específicos, em que se acredita haver alguma relação entre seus godfathers e sua manifestação política mais recente, em detrimento de uma análise
exaustiva de discursos e descrições da política externa. Espera-se, ao fim do texto, mostrar os vínculos de uma filosofia política e o exercício do poder na esfera internacional, além de corroborar a hipótese inicial de que a forte crítica intelectual
promovida no âmbito do pensamento neoconservador seria o lastro de seu notável, ainda que fracassado, alcance político. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The 9/11 terrorist attacks exposed, once again, the links between neoconservatism and American foreign policy. The literature on this specific subject lists themes such as unilateralism and the tactics of ‘exporting democracy’ as main features of this school of thought. Besides, it states that there are some relations between neoconservatism’s
intellectual origins in American universities, notably Leo Strauss, and its recent political doctrine. What is the influence of Leo Strauss and his ideas in contemporary foreign policy? Our
strategy to answer this research question entails three main sections: a) in the first section, Strauss’s ideas are discussed; b) in the second, neoconservatism in the 1970s
and 1980s is examined using texts from two of the most renowned neocons of that time
- Irving Kristol and Jeane Kirkpatrick; c) in the last section, a brief evaluation of neoconservatism since the Cold War is made, especially discussing subjects like
democracy and unilateralism. This division attributes historicity to the concepts advocated by US foreign policy, while focusing on specific subjects, which are believed to exemplify the relation between neoconservatism’s godfathers and its recent political display, to the detriment
of a more comprehensive analysis of speeches and descriptions related to foreign policy.
In the end, the links between political philosophy and the exercise of power in international affairs are expected to become clearer. In addition to that, the hypothesis - that the strong intellectual critic carried out by neoconservatism is the ballast of
neoconservativism’s remarkable, yet failed, political outreach - is expected to be upheld.
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A adesão da Rússia à organização mundial do comércio sob o prisma da política doméstica Russa e das relações bilaterais russo-norte-americanas (1993-2008)Ferreira, Ciro Eduardo 04 May 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-10-23T10:33:15Z
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2012_CiroEduardoFerreira.pdf: 832290 bytes, checksum: 8870ce722546037dfd7cd9f73e936c4b (MD5) / As negociações da adesão da Federação Russa (ou Rússia) à Organização Mundial do Comércio (OMC) duraram dezoito anos. Foi o processo de adesão mais longo da história do GATT/OMC. O presente estudo trata dos motivos da longa duração dessas negociações, com foco no período 1993-2008, que abarca desde o pedido formal de adesão ao término do mandato do então presidente russo Vladimir Putin. Argumenta-se que as razões do longo processo de adesão se encontram tanto na política doméstica russa, quanto nas relações bilaterais com os Estados Unidos da América (EUA). No plano doméstico russo, o longo período de negociações deveu-se à forte divisão dos grupos de interesse e à consequente falta de consenso no que tange aos benefícios da adesão. As relações bilaterais com os EUA no período, marcadas por forte desconfiança mútua, também agravaram a duração do processo. Do lado dos EUA, acreditava-se que a Rússia não era parceiro plenamente confiável, por terse tornado país paulatinamente autoritário e que não cumpria, por exemplo, regras relativas à propriedade intelectual, nem de respeito ao estado de Direito. Do lado da Rússia, acreditavase que os EUA não a tratavam devidamente como potência, nem queriam tê-la como parceira na OMC, além de fazer demandas excessivas durante as negociações. Havia também uma lógica de competição, na medida em que os EUA acreditavam que a Rússia ainda tinha políticas revisionistas, e a Rússia argumentava que os EUA adotavam uma política expansionista e unilateral. As relações bilaterais, marcadas por desconfiança mútua e competição, reforçaram uma tendência mais conservadora e oposicionista na Rússia, agravando a duração das negociações. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The negotiations of Russia’s accession to the World Trade Organization (WTO) took over eighteen years to be concluded. It was the longest accession process in the history of GATT/WTO. This thesis deals with the reasons for the long duration of the accession process and focuses on the timeframe 1993-2008, ranging from Russia’s formal request of accession until the end of the mandate of Vladimir Putin as the president of the country. This study argues that the reasons behind the long accession process lie in the Russian domestic politics as well as in Russian-American bilateral relations. Concerning Russian domestic politics, the long accession process was due to the stark division of interests in Russian society and the ensuing lack of consensus regarding the benefits of the accession to the WTO. In the international level, Russian-US relations were characterized by mutual distrust, since the US believed Russia was not a truly reliable partner, for having become increasingly authoritarian and not properly observing the rules of intellectual property rights and the rule of law. Russia, for its part, considered that the US did not treat it as a great power, nor wanted it as partner in the WTO. There was also a logic of competition, on the grounds that the US argued Russia still had revisionist politics, while Russia contended the US conducted a unilateralist and expansionist policy. Those troubling bilateral relations on the period reinforced a conservative faction in Russia, further aggravating the duration of the accession process.
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Percepções sobre a interação entre defesa, diplomacia e inteligência no BrasilLima, Mariana Fonseca 27 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-12T11:19:41Z
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2012_MarianaFonsecaLima.pdf: 3011342 bytes, checksum: b0bc721e1859faa028531e446d5ca185 (MD5) / Esta pesquisa tem por objetivo entender como ocorre a interação entre defesa, diplomacia e inteligência no Brasil, especialmente no período de 1999 a 2010. Por ser uma pesquisa exploratória, este trabalho identifica, inicialmente, os principais agentes, políticas e processos relacionados com a defesa, a diplomacia, a inteligência, bem como com a interação entre essas três áreas. A identificação desses componentes permitiu estabelecer um mapeamento dessa interação, sistematização até então inexistente no Brasil. No intuito de conferir um grau de empiria à pesquisa, o trabalho busca identificar, também, a percepção de representantes das áreas de defesa, diplomacia e inteligência e de acadêmicos sobre a interação entre essas áreas no Brasil. Sob uma perspectiva mais analítica, esta pesquisa desenvolve um modelo ideal de interação, baseado nos tipos ideais weberianos e construídos a partir do sistema interagência dos Estados Unidos, de um estudo de João Paulo Alsina e das percepções dos entrevistados. O modelo ideal é utilizado para avaliar a interação entre essas três áreas no Brasil e as percepções de agentes e acadêmicos sobre esta interação. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to understand the interaction among defense, diplomacy and intelligence in Brazil, especially in the period from 1999 to 2010. As an exploratory study, this work identifies, initially, the main actors, policies and processes related to the fields of defense, diplomacy and intelligence and to the interaction among these fields. The identification of these components allowed us to depict a big picture of this interaction, a task hitherto not done in Brazil. Aiming to render this research more empirical, this work seeks to identify also the perceptions of representatives of defense, diplomacy and intelligence and scholars about the interaction among these three fields in Brazil. From an analytical perspective, this research creates an ideal model, based on Weber ideal types and elaborated from the U.S. interagency system, from a study by João Paulo Alsina and from the perceptions of interviewees. The ideal model is used to evaluate the interaction among these three fields in Brazil and the perceptions of agents and scholars about this interaction.
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Brasil e Venezuela - cooperação e integração econômica : corredor de integração regional Amazonas - Roraima - Bolivar - OrenocoSantos, Haroldo Eurico Amoras dos 27 April 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Doutorado Interinstitucional UFRR/UnB/FLACSO, 2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-19T16:05:42Z
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2012_HaroldoEuricoAmorasdosSantos.pdf: 4099896 bytes, checksum: d110a066231e8f1674e34d1122ad3b2c (MD5) / A integração da Amazônia brasileira e da Amazônia guayanense ou, mais especificamente, dos territórios que constituem a Região Norte do Brasil e o Sul da Venezuela representa um dos mais sérios desafios a ser enfrentado pelo projeto de integração da América do Sul e da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), que inclui o MERCOSUL. Afinal, diz respeito à integração dos territórios banhados pelas bacias do Amazonas e do Orenoco, incluindo o Corredor Amazonas-Roraima-Bolívar/Orenoco. Os recortes temáticos mostram que as instituições em vigor são inadequadas; que as relações econômicas são débeis e que a geografia ou o aspecto territorial-espacial importa sim, pois fronteiras terrestres e distâncias ocupam papéis importantes na integração regional. As dimensões abordadas sob os prismas de historiadores e pesquisadores brasileiros, principalmente, destacam: no prisma internacional como as relações entre o nacional e potências dos períodos colonial, imperial e republicano foram formatadas, resultando nas estruturas tipo Centro-Periferia e na fragmentação sul-americana; no regional, são as relações entre o nacional e os demais países sul-americanos, tendo por eixo as relações entre Brasil e Venezuela, onde se destacam as heranças coloniais na formatação dos Estados; no nacional aborda-se o esforço de integração do território nacional, a luta pela construção de identidades nacionais e consolidação das economias locais sob a influência determinante dos respectivos estados nacionais, com base em “Federações” em que as propostas de integrá-las tem progredido de forma assistemática. O exame desses fenômenos tem por âncoras o conhecimento histórico, ciente, todavia, de que o ato de reunir fatos não faz uma teoria; a geopolítica, pois territorializar é ato de transformação de realidades espaciais, sociais e econômicas, sendo assim é ato de poder; e aqui diz respeito ao poder estatal e ao exercício de sua soberania; seja como poder máximo no seu território nacional; seja como poder relativo ou relativizado e compartilhado com outros atores não estatais ou mesmo estatais. Ancora-se nas teorias de relações internacionais, onde as interações entre Estados se apresentam como um processo de cooperação ou de dominação, de competição ou de conflito, em que estão em jogo interesses políticos (de poder stricto sensu) e/ou de mercados (poder econômico). A Amazônia como ente político-econômico nasceu internacionalizada por espanhóis e portugueses, e aprendeu a fazer comércio de especiarias, de indígenas, de borracha, de minérios e madeiras e a operar enclave industrial moderno de eletroeletrônicos. Mas são relações de comércio que sempre foram internacionais, com a Europa, os Estados Unidos e, mais recentemente, com os asiáticos. O comércio regional vem crescendo, mas a integração de cadeias produtivas ainda é bastante incipiente, pois o viés da autarquização econômica ainda é muito presente no cotidiano dos Estados nacionais e da própria sociedade. Por isso, na América do Sul, este jogo está apenas começando; e, em relação à Venezuela, há muito que se caminhar, principalmente, no que diz respeito à integração do referido Corredor Amazonas-Roraima-Bolívar/Orenoco. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The integration of the Brazilian Amazon and the Guyanese Amazon or, more specifically, the territories that constitute the northern Brazil and southern Venezuela is one of the most serious challenges facing the integration project in South America and the Union of South American (UNASUR), including MERCOSUR. After all, concerns the integration of the territories bordering the basins of the Amazon and Orinoco, including the Corridor Amazonas-Roraima-Bolívar/Orenoco. The themed clippings show that existing institutions are inadequate, that economic relations are weak and that the geography or spatial-territorial aspect does matter, because the land borders and distances occupy important roles in regional integration. The dimensions discussed under the prism of Brazilian historians and researchers, particularly, the highlights: international perspective on how relations between the national powers and periods of colonial, imperial and republican were formatted, resulting in center-periphery type structures and fragmentation in South America; in regional, are the relations between the national and the other South American countries, with the axis relations between Brazil and Venezuela, where we highlight the colonial legacies in the formatting of the States; in national approaches to the integration effort of the national territory, the struggle for the construction of national identities and the consolidation of local economies under the influence of their national states, based on "federations" in the proposals to integrate them has proceeded improperly. The examination of these phenomena is to anchor the historical knowledge, noting, however, that the act of gathering facts does not make a theory, geopolitics, it is territorialize act of transformation of spatial, social and economic realities; well being is an act of power and here with regard to state power and the exercise of its sovereignty, whether as a maximum power within their territory, whether as a relative or relativized power and shared with other non-state or state actors. It is anchored on the theories of international relations, where the interactions between States are presented as a process of cooperation or domination, competition or conflict, in which political interests are at stake (of power stricto sensu) and / or markets (economic power). The Amazon, as a political and economic entity, was born internationalized by the Spanish and Portuguese, and learned to make the trade of spice, indigenous people, rubber, minerals and timber and operate industrial enclave of modern electronics. But are trade relations that have always been international, with Europe, the United States and, more recently, with Asians. Regional trade is growing, but the integration of supply chains is still incipient, because the bias of economic autarquization is still very present in everyday life of the national States and of society itself. Therefore, in South America, this game is just beginning and, in relation to Venezuela, have long walk, especially with regard to the integration of that Amazonas-Roraima-Bolívar/Orenoco Corridor.
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As instituições políticas do Império e as relações com o Paraguai (1840 - 1853)Silva, Pedro Henrique Verano Cordeiro da 10 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, 2012. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-01-17T17:25:03Z
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2012_PedroHenriqueVeranoCordeirodaSilva.pdf: 1239798 bytes, checksum: cd14a40d6c49308b1e046047f6a413be (MD5) / As relações entre o Brasil e o Paraguai, por terem sido marcadas pelo advento da Guerra entre ambos, ao longo dos anos de 1864 e 1870, frequentemente são relacionadas aos seus aspectos conflituosos. A partir do referencial das instituições políticas do Império, à luz da documentação das missões diplomáticas enviadas à república guarani ao longo da década de 1840 e início da de 1850, outras características das relações entre esses países podem ser reveladas, como o anseio de cooperar, diante da existência de postulados em comum. Embora a convergência de interesses não tenha sido tão duradoura, é necessário observar que, ao longo de um relevante período de tempo, o Império e o Paraguai estiveram lado-a-lado nas dinâmicas de poder dos países platinos. Esse posicionamento, da parte brasileira, teve grande origem no Parlamento e no Conselho de Estado, os quais se caracterizam como o principal enfoque da presente dissertação. ________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The affairs between Brazil and Paraguay, notably characterized for the War occurred from 1864 until 1870, are frequently related to its conflictive aspects. Having the perspective of the Brazilian Empire’s political institutions and the diplomatic documentations of the missions departed to Paraguay during the 1840’s and the beginning of the 1850, other characteristics of these countries relations can be revealed, as a good will to cooperate in various some common demands. Even though this convergence of interests hasn’t been last long, during a significant period of time, the Empire and Paraguay were side-by-side in the power dynamics of the River Plate countries. This position, from the Brazilian perspective, has its origins in the Parliament and the State Council, the main research focus of the present dissertation.
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As políticas de reaparelhamento da FAB : associações entre Política Externa Brasileira e Forças ArmadasPanazzolo Neto, Álvaro 01 March 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-06-19T12:58:20Z
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2013_AlvaroPanazzoloNeto.pdf: 834617 bytes, checksum: b1f30624f5c36a991e63d42c0a2b217d (MD5) / A presente dissertação versa sobre a relação entre política externa e poder aéreo. Valendo-se do estudo dos casos dos processos de reaparelhamento da Força Aérea Brasileira, busca demonstrar que existe uma estreita relação entre os processos de escolha das compras e os rumos da Política Externa Brasileira. Isso se dá à luz da teoria de securitização da Escola de Copenhague, ao entender-se o poder aéreo como uma força fundamentalmente ofensiva e estratégica, cujo incremento implicaria em processos de securitização. Por meio de análise
documental disponível, acerca de três períodos históricos distintos, busca-se confirmar a hipótese de que existe uma direção política do governo civil acima de critérios específicos da Força para as escolhas, e o papel de instâncias como o Itamaraty e Forças Armadas como
agentes securitizantes. Conclui-se que, a despeito de limitações técnicas que em grande parte forçam tais processos, os reaparelhamentos se enquadram de modo singular em processos alheios à esfera militar, envolvendo aspectos de política externa em seu desenvolvimento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation focuses on the relation between foreign policy and airpower. Drawing on the study of the modernization processes of the Brazilian Air Force, seeks to demonstrate that there is a close relation between the choosing processes of the purchases and the course of Brazilian Foreign Policy. The work is done based on Securitization theory of the Copenhagen School, considering airpower as a fundamentally offensive and strategic force, whose increment would imply in securitization processes. Through documentary analysis available
on three distinct historical periods, seeks to confirm the hypothesis that there is a political leadership of the civilian government for the choices, over specific criteria of the Air Force, and the role of bodies such as the Foreign Ministry and the Armed Forces as securitizating agents. Concludes that, despite the technical limitations which largely enforce such processes, these modernizations fit singularly in processes unrelated to the military sphere, involving aspects of foreign policy in its development.
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Do americanismo ao universalismo : as transformações nas relações internacionais do Brasil, de 1902 a 1964Lima, Marcos Felipe Pinheiro January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Relações Internacionais, Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-11-19T17:49:34Z
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2006_Marcos Felipe Pinheiro Lima.pdf: 638743 bytes, checksum: bc7e8612fc2dc8fa4899799b9305d1b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Joanita Pereira(joanita) on 2009-11-19T19:31:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Os Estados, em suas relações internacionais, necessitam definir estratégias de atuação,
as quais podem resultar em aproximação ou distanciamento em relação a determinados países.
A política externa, portanto, denota o posicionamento adotado por um determinado país para
o alcance do seu objetivo, agindo internacionalmente de acordo com sua estratégia
racionalmente escolhida. O caso brasileiro é ilustrativo, tendo-se como base as relações
internacionais do país entre 1902 e 1964. De uma política externa que tinha os Estados
Unidos como centro de sua formulação para o alcance do principal desígnio da nação, qual
seja, o desenvolvimento, o Brasil evoluiu para uma política de caráter universalista, iniciada
com maior precisão na Política Externa Independente, que vislumbrava o alcance do
desenvolvimento não apenas por meio de uma política de aproximação com a potência norteamericana,
mas sim diversificando as possibilidades de atuação do país no cenário
internacional. As idéias dos principais formuladores de política externa como o Barão do Rio
Branco, Osvaldo Aranha, San Tiago Dantas e Araújo Castro também contribuíram para essa
evolução nas relações internacionais do Brasil, servindo de estrutura cognitiva para o
deslocamento do americanismo para o universalismo como paradigma da política externa
brasileira. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / States, in their international relations, must define action strategies, which can bring them closer or move them away from other states. In this sense, a state’s foreign
policy denotes that state’s position towards a well-defined goal, which leads it to act
internationally according to a rationally chosen strategy. The international relations of
Brazil between 1902 and 1964 constitute an illustrative case. The Brazilian foreign
policy evolved from a model in which the United States had a central role in promoting
the country’s development to a universalistic model, initiated with the Política Externa
Independente (Brazilian Independent Foreign Policy), which envisaged the strategy
towards development not only in terms of Brazil’s relationship with the United States,
but by diversifying the country’s possibilities of action in the international arena. The
ideas of the main foreign policymakers, such as Rio Branco, Osvaldo Aranha, San
Tiago Dantas, and Araújo Castro, also contributed to the evolution of the Brazilian
international relations, acting as a cognitive framework to change the foreign policy
paradigm from Americanism to Universalism.
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