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A amplitude da maré rosa: uma análise das experiências de governo no Brasil, Chile e UruguaiNascimento Júnior, Wanderley dos Reis 11 April 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-
Graduação em Integração Contemporânea da
América Latina, chancelado pela Universidade
Federal da Integração Latino-Americana, como
requisito parcial à obtenção do título de Mestre em
Integração Contemporânea da América Latina.
Orientadora: Dra. Renata Peixoto de Oliveira
Coorientador: Dr. Fabricio Pereira da Silva / Submitted by Wanderley dos Reis Nascimento Júnior (wjunioreis@gmail.com) on 2017-04-22T15:25:30Z
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Previous issue date: 2017-04-11 / Los albores del siglo XXI presentaron para la historiografía política latinoamericana
un hecho sin precedentes: la asunción de partidos y coaliciones que se definen
como izquierda o centroizquierda a los gobiernos nacionales en diferentes países de
la región. Ese fenómeno fue definido como marea rosa. El hecho hizo emerger una
amplia literatura buscando explicar las trayectorias y características de esas fuerzas
políticas. Sin embargo, la literatura especializada todavía camina con los estudios de
los impactos de esas administraciones sea a nivel nacional o regional. En el
presente estudio, hacemos un balance de las administraciones de los recientes
gobiernos progresistas de Brasil, Chile y Uruguay en el ámbito interno de cada país,
en los aspectos referentes a las políticas sociales, y en cuanto a la orientación de la
política exterior y su impulso al proceso de integración regional. / O advento do século XXI apresentou para a historiografia política Latino-Americana
um fato sem precedentes: a ascensão de partidos e coalizões que se definem como
esquerda ou centro-esquerda a governos nacionais em diversos países da região.
Esse fenômeno foi definido como maré rosa. Tal fato fez emergir uma vasta literatura
visando explicar as trajetórias e características dessas forças políticas. Entretanto, a
literatura especializada ainda caminha com os estudos dos impactos dessas
administrações quer em âmbito nacional, quanto regional. No presente estudo,
fazemos um balanço das administrações dos recentes governos progressistas do
Brasil, Chile e Uruguai no âmbito interno de cada país, no que se refere às políticas
sociais, e quanto à orientação da política externa e seu impulso ao processo de
integração regional.
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A economia política da ajuda externa / The political economy of foreign aidMagalhães, Rafael Nunes 12 September 2018 (has links)
Esta tese consiste em três estudos que investigam os impactos políticos do investimento em ajuda externa, assim como as estratégias de alocação interna por parte dos líderes dos países receptores. Explorando diferentes níveis de análise e conjuntos de países, eles buscam contribuir com o entendimento de escolhas estratégicas feitas por parte dos países doadores e por parte dos países recipientes. O capítulo 1 explora como líderes locais utilizam recursos de ajuda externa para se perpetuar no poder. Os resultados mostram que, em eleições competitivas, líderes direcionam recursos com o objetivo de ampliar sua base para além dos core voters. Quando as eleições não são competitivas, os líderes têm menos motivos para duvidar de sua sobrevivência eleitoral e direcionam recursos para distritos de sua etnia. A disponibilidade de informações sobre ajuda externa em nível sub-nacional é rara, e esse estudo toma proveito da liberação de novas bases de dados que sistematizam os investimentos chineses na África. O capítulo 2 adota um nível de análise mais tradicional nos estudos de ajuda externa. Utilizando-se dados de 155 países entre 1960 e 2011, ele investiga se o investimento em ajuda externa tem efeitos heterogêneos em países com regimes democráticos e autoritários. Os resultados demonstram que países democráticos alocam ajuda de maneira mais efetiva do que países autoritários, mas as estimativas apresentam volatilidade. O capítulo 3 investiga o possível impacto da ajuda externa sobre a intensidade de conflitos civis. Em países com menor grau de institucionalização, investimentos em ajuda externa podem ser utilizados como uma ferramenta para fortalecer facções que estão no poder. O trabalho usa uma estimação em dois estágios para calcular o impacto dos fluxos de ajuda sobre a probabilidade de intensificação do conflito. Os resultados mostram que a ajuda externa pode contribuir para transformar pequenos conflitos em conflitos maiores, mas não dão evidência de que ela cria conflitos em países anteriormente pacíficos. / This thesis consists of three studies that investigate the political impacts of foreign aid investment, as well as the internal allocation strategies by the leaders of the recipient countries. Exploring different levels of analysis and sets of countries, they seek to contribute to the understanding of strategic choices made by donor countries and recipient leaders. Chapter 1 explores how local leaders use foreign aid resources to perpetuate themselves in power. The findings show that in competitive elections, leaders direct resources to broaden their base beyond core voters. When elections are not competitive, leaders have less reason to doubt their political survival and direct resources to their ethnic districts. The availability of foreign aid information at the sub-national level is rare, and this study takes advantage of the release of new databases that systematize Chinese investments in Africa. Chapter 2 adopts a more traditional level of analysis in foreign aid studies. Using data from 155 countries between 1960 and 2011, it investigates whether investment in foreign aid has heterogeneous effects in countries with democratic and authoritarian regimes. The results demonstrate that democratic countries allocate aid more effectively than authoritarian countries, but the estimates present robustness problems. Chapter 3 investigates the possible impact of foreign aid on the intensity of civil conflict. In countries with a lower degree of institutionalization, foreign aid investments can be used as a tool to strengthen factions in power. The paper uses a two-stage estimation to calculate the impact of aid flows on the likelihood of conflict escalation. The results show that foreign aid can contribute to turning small conflicts into major conflicts, but they do not give evidence that it creates conflicts in previously peaceful countries.
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A economia política da ajuda externa / The political economy of foreign aidRafael Nunes Magalhães 12 September 2018 (has links)
Esta tese consiste em três estudos que investigam os impactos políticos do investimento em ajuda externa, assim como as estratégias de alocação interna por parte dos líderes dos países receptores. Explorando diferentes níveis de análise e conjuntos de países, eles buscam contribuir com o entendimento de escolhas estratégicas feitas por parte dos países doadores e por parte dos países recipientes. O capítulo 1 explora como líderes locais utilizam recursos de ajuda externa para se perpetuar no poder. Os resultados mostram que, em eleições competitivas, líderes direcionam recursos com o objetivo de ampliar sua base para além dos core voters. Quando as eleições não são competitivas, os líderes têm menos motivos para duvidar de sua sobrevivência eleitoral e direcionam recursos para distritos de sua etnia. A disponibilidade de informações sobre ajuda externa em nível sub-nacional é rara, e esse estudo toma proveito da liberação de novas bases de dados que sistematizam os investimentos chineses na África. O capítulo 2 adota um nível de análise mais tradicional nos estudos de ajuda externa. Utilizando-se dados de 155 países entre 1960 e 2011, ele investiga se o investimento em ajuda externa tem efeitos heterogêneos em países com regimes democráticos e autoritários. Os resultados demonstram que países democráticos alocam ajuda de maneira mais efetiva do que países autoritários, mas as estimativas apresentam volatilidade. O capítulo 3 investiga o possível impacto da ajuda externa sobre a intensidade de conflitos civis. Em países com menor grau de institucionalização, investimentos em ajuda externa podem ser utilizados como uma ferramenta para fortalecer facções que estão no poder. O trabalho usa uma estimação em dois estágios para calcular o impacto dos fluxos de ajuda sobre a probabilidade de intensificação do conflito. Os resultados mostram que a ajuda externa pode contribuir para transformar pequenos conflitos em conflitos maiores, mas não dão evidência de que ela cria conflitos em países anteriormente pacíficos. / This thesis consists of three studies that investigate the political impacts of foreign aid investment, as well as the internal allocation strategies by the leaders of the recipient countries. Exploring different levels of analysis and sets of countries, they seek to contribute to the understanding of strategic choices made by donor countries and recipient leaders. Chapter 1 explores how local leaders use foreign aid resources to perpetuate themselves in power. The findings show that in competitive elections, leaders direct resources to broaden their base beyond core voters. When elections are not competitive, leaders have less reason to doubt their political survival and direct resources to their ethnic districts. The availability of foreign aid information at the sub-national level is rare, and this study takes advantage of the release of new databases that systematize Chinese investments in Africa. Chapter 2 adopts a more traditional level of analysis in foreign aid studies. Using data from 155 countries between 1960 and 2011, it investigates whether investment in foreign aid has heterogeneous effects in countries with democratic and authoritarian regimes. The results demonstrate that democratic countries allocate aid more effectively than authoritarian countries, but the estimates present robustness problems. Chapter 3 investigates the possible impact of foreign aid on the intensity of civil conflict. In countries with a lower degree of institutionalization, foreign aid investments can be used as a tool to strengthen factions in power. The paper uses a two-stage estimation to calculate the impact of aid flows on the likelihood of conflict escalation. The results show that foreign aid can contribute to turning small conflicts into major conflicts, but they do not give evidence that it creates conflicts in previously peaceful countries.
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Equilíbrios instáveis : o Golfo da Guiné e a economia do petróleoCarvalho, Josiane Rocha January 2018 (has links)
Tendo em vista a ascensão da costa ocidental africana como uma fonte alternativa de fornecimento de petróleo ao mercado mundial no período contemporâneo, este trabalho busca responder ao seguinte questionamento: quais as implicações políticas e securitárias da exploração do petróleo na região do Golfo da Guiné, a partir dos anos 2000? Como objetivos do estudo, propõe-se a investigação da influência desse recurso energético nas características dos Estados da região, compreender sua relação com a formação de instituições como as companhias nacionais de petróleo, avaliar sua influência no interesse estrangeiro e na ocorrência de conflitos da região. Para responder o problema de pesquisa, foi realizada ampla revisão bibliográfica em fontes especializadas, relatórios e organismos internacionais. Na primeira seção, examina-se o petróleo no Golfo da Guiné, a competição pelos recursos africanos, a indústria do petróleo na Nigéria e em Angola, e o debate sobre a maldição dos recursos naturais. Na segunda parte são investigadas as implicações políticas e securitárias do petróleo, avaliando suas consequências para as instituições e características do Estado. Em seguida, são avaliados os interesses dos EUA e China na zona, a evolução da Comissão do Golfo da Guiné e os conflitos associados ao petróleo. Por fim, aprofunda-se o estudo da Nigéria, o maior produtor da região, analisando a história do petróleo no país, o conflito no Delta do Níger, e as associações entre exploração de petróleo e política externa. / Considering the rise of the West African coast as an alternative source of oil supply to the world market in the contemporary period, this paper seeks to answer the following question: what are the political and security implications of oil exploration in the Gulf of Guinea, from the 2000's? This study aims to investigate the influence of this energy resource on the characteristics of the states of the region, to understand its relationship with the formation of institutions such as national oil companies, to evaluate their influence on foreign interest and on the occurrence of conflicts in the region. In order to answer the research problem, a bibliographical review was carried out, using specialized sources, reports and documents of international organizations. The first section examines oil in the Gulf of Guinea, the scramble for African resources, the oil industry in Nigeria and Angola, and the debate over the curse of natural resources. The second part investigates the political and security implications of petroleum, evaluating its consequences for the institutions and characteristics of the state. Next, the US and Chinese interests in the zone are evaluated, the Gulf of Guinea Commission's evolution and the conflicts associated with oil in the GG. Finally, the study of Nigeria, the largest producer in the region, examining the history of oil in the country, the conflict in the Niger Delta, and the associations between oil exploration and foreign policy is explored.
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Acordos internacionais de biocombustíveis: o etanol brasileiro na geopolítica mundial / International agreements on biofuels: Brazilian ethanol in world geopoliticsPenteado, Marta Maria Corrêa 17 January 2012 (has links)
A presente dissertação visa compreender a relação das políticas públicas com o desenvolvimento do setor sucroenergético, tendo em vista as exigências da comunidade internacional em relação à produção de combustíveis sustentáveis sob a ótica do mercado globalizado. Partimos da análise das políticas públicas para agricultura, energia e meio ambiente e da política externa brasileira para os biocombustíveis nos governos Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva. Após isso, analisamos as políticas públicas ambientais e de ordenamento territorial através da compreensão dos três zoneamentos existentes para o setor sucroenergético, com um recorte no estado de São Paulo. Finalmente, discutimos os acordos internacionais para o setor de biocombustíveis. / This work aims to understand the relationship between public policy and the development of sugarcane industry, in view of the international communitys regarding sustainable production of fuels from the perspective of the global market. First, we analyze the public policies for agriculture, energy and environment and foreign policy for biofuels in Brazilian government of Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso and Luís Inácio Lula da Silva. After that, we analyze the public policy for environmental and the land use planning, through the understanding of the three existing zoning for the sugarcane industry, with an indentation in the state of Sao Paulo. Finally, we discuss the international agreements for the biofuels sector.
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A política externa de Moçambique e sua inserção no processo de integração regional na África AustralMassangaie, Arnaldo Timóteo January 2017 (has links)
A inserção internacional de Moçambique é um processo que ocorreu em fases, tendo se iniciado com os esforços empreendidos na década de 1960 pelo Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, Primeiro Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Visando criar o isolamento internacional do regime colonial Português e obter o apoio necessário para a causa da independência de Moçambique, Mondlane estabeleceu contatos com governos de vários Estados do mundo incluindo países ocidentais, países progressistas africanos e países socialistas, projetando, deste modo, a imagem de Moçambique no mundo. Iniciada com as decisões tomadas no Segundo Congresso da FRELIMO realizado em 1968, a política externa de Moçambique tinha em vista “criar mais amigos e poucos inimigos”, num contexto de bipolaridade ideológica que caracterizava a guerra-fria. O novo contexto internacional emergente no período após o fim da guerra-fria viria a originar uma redefiniçao desta política que passou a ser definida como de “criar mais amigos e mais parceiras”. A nível da região da África Austral a FRELIMO considerou sempre que a independência de Moçambique só seria completa com a libertação de todos os países da região que ainda se encontravam sob a dominação de regimes coloniais e minoritários tendo dado o seu apoio incondicional à luta de libertação do Zimbábue, África do Sul e Namíbia, para além do seu grande empenho no processo de cooperação e integração regional. É neste contexto que se pode enquadrar esta tese cujo tema é “a política externa de Moçambique e sua inserção na região da África Austral” a qual procura, através de uma vasta revisão bibliográfica, analisar os contornos que estiveram à volta da afirmação de Moçambique como Estado reconhecido no concerto das nações tanto a nível regional como internacional. / The international insertion of Mozambique is a process that took place in phases, starting with the efforts made in the 1960s by Dr. Eduardo Chivambo Mondlane, First President of the Liberation Front of Mozambique (FRELIMO). In order to create the international isolation of the Portuguese colonial regime and obtain the necessary support for the cause of Mozambique's independence, Mondlane established contacts with governments in several states of the world including Western countries, progressive African countries and socialist countries, thus projecting the image of Mozambique in the world. Initiated by the decisions taken at the Second FRELIMO’s Congress held in 1968, Mozambique's foreign policy aimed to "create more friends and few enemies" in a context of ideological bipolarity that characterized the Cold War. The new emerging international context in the period after the end of the Cold War would lead to a redefinition of this policy, which was defined as "creating more friends and more partners". At the level of the southern African region FRELIMO always considered that Mozambique's independence would only be complete with the liberation of all the countries of the region that were still under the domination of colonial and minority regimes and gave its unconditional support to the liberation struggle in Zimbabwe, South Africa and Namibia, in addition to its strong commitment to regional cooperation and integration. It is in this context that one can frame this thesis whose theme is "the foreign policy of Mozambique and its insertion in the region of Southern Africa" which seeks, through a vast bibliographical review, to analyze the contours that were around the affirmation of Mozambique as State recognized in the concert of nations at both regional and international levels.
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Essays in development macroeconomics / Ensaios em macroeconomia de desenvolvimentoSalles, João Moreira 19 January 2012 (has links)
Developing macroeconomics is less about looking for ways to say that economic rules stemming from research in developed countries don\'t apply to emerging-markets, than it is about trying to understand the many stages these economies go through in the natural course of their development. There are, of course, exceptions, but economic phenomena tend to have common sources. These are, after all, generated by the incentives, designed or natural, that people face when dealing with their day to day decisions as they go about their everyday lives. In the two essays that follow, we try to stay true to that fundamental belief. Instead of searching for the proverbial \"jabuticaba\", we strive to understand how countries in different stages of development deal with a fundamental feature of \"growing pains\": crises, be they imported or locally generated. In the first essay, we look at an entirely novel feature of (some) developing economies: the potential to implement certain countercyclical policies when faced with an external shock. During the financial crisis of 2007-2009, to respond to a sudden stop in capital flows, many central banks in emerging market economies relied on credit policies. We build a quantitative small open economy model to study these credit policies. The main innovation of our setup is the presence of two imperfect credit markets, one domestic and the other international, and of two types of firms. The exporter is assumed to have access to both credit markets, while the wholesale firm can only borrow in the domestic market. During a sudden stop, exporters, faced with higher spreads for international credit lines, repay part of their foreign debt, tap the local market for funds and cause spreads to increase in the domestic market. This increases financing costs for all firms, causes a deterioration of the balance of payments and depresses output. Calibrating the model to match Brazilian data, we assess the effects of two policies implemented by the Central Bank of Brazil: (i) lending to exporters using previously accumulated foreign-exchange reserves and (ii) expanding credit in order to reduce spreads in the domestic market. The model suggests that both policies probably raised GDP, but that the latter may well have decreased welfare. Moreover, had the central bank not been able to use foreign reserves as the source of funding, lending to exporters would also have reduced welfare. In the second essay, we look at less promising situations, when countries are faced with default. In this work, we take a broader view, noticing that some of the salient features of the theoretical literature on sovereign debt, including its prediction that almost all defaults should arise in \"Bad Times\", are at odds with the data: over 38% of defaults actually occur in \"Good Times\", as measured by an HP filter. We explore the specific characteristics of both types of default. We first review some definitions of good and bad times, revealing that the resulting classification can differ greatly and have important implications for the overall analysis. Then, we present econometric evidence that failures to repay foreign debt in good times can, usually, be rationalized by three components: (i) changes in the political environment, (ii) hikes in global interest rates and (iii) instances in which good HP times actually take place under quite poor economic conditions. Finally, we present some suggestive indications that the duration of the episodes varies substantially with the type of default that precedes them as well as with the environment in which they occur, drawing some important implications for the understanding of economies\' post-default market access. / Diferentemente do que se imagina, a chamada macroeconomia do desenvolvimento tem menos a ver com a tentativa de encontrar justificativas para afirmar que os fundamentos da pesquisa econômica não se aplicam a mercados emergentes, do que, de fato, com o intuito de entender os diversos estágios pelos quais passam essas economias no curso normal de seu desenvolvimento. Existem, é claro, exceções, mas os fenômenos econômicos, em sua maioria, apresentam fatores comuns. Estes decorrem, afinal, dos incentivos, desenhados ou naturais, encontrados pelos agentes nas decisões do dia a dia. Nos dois artigos que seguem, buscamos respeitar essa concepção dos fatos: nos esforçamos para entender como países em diferentes fases de desenvolvimento enfrentam uma característica fundamental do processo de crescimento, as crises - importadas ou geradas localmente. O primeiro ensaio está centrado em uma característica completamente nova de (certos) países em desenvolvimento: a capacidade de implementar certas políticas contracíclicas quando submetidos a choques externos. Durante a crise de 2007-2009, vários bancos centrais de países emergentes reagiram à parada brusca nos fluxos de capitais através de políticas de crédito. Construímos, no artigo, um modelo quantitativo de uma pequena economia aberta para estudar essas políticas de crédito. A principal inovação em nossa estrutura é a presença de dois mercados imperfeitos de crédito, um doméstico e outro internacional, servindo a pelo menos um de dois tipos de firmas. Assume-se que o exportador tem acesso a ambos os mercados, enquanto o atacdista (wholesale firm) só toma empréstimos no mercado doméstico. Durante uma parada brusca, os exportadores, face a spreads mais elevados para linhas de crédito internacionais, repagam parte da sua dívida externa e usam o mercado doméstico para se financiarem, elevando, dessa forma, os spreads no mercado local. O custo de financiamento, portanto, cresce para todas as firmas, deteriorando o balanço de pagamentos e deprimindo o produto. Calibrando o modelo com base nos dados da economia brasileira, analisamos os efeitos de duas políticas implementadas pelo Banco Central do Brasil: (i) empréstimos a exportadores usando reservas internacionais previamente acumuladas, e (ii) expansão do crédito com vistas a reduzir o spread no mercado doméstico. O modelo sugere que as duas políticas são capazes de elevar o PIB, porém a segunda provavelmente reduz o nível de bem-estar. Ademais, se o banco central não houvesse usado as reservas como forma de financiar os empréstimos aos exportadores, tal política também teria impactos negativos no bem-estar. No segundo artigo, de cunho empírico, estudamos situações menos promissoras, nas quais os países enfrentam a possibilidade do calote em suas dívidas internacionais. Tomamos um ponto de vista mais amplo, notando que algumas das características fundamentais da literatura teórica sobre dívida externa, incluindo a previsão de que quase todos os defaults deveriam ocorrer em \"períodos ruins\", não encontram respaldo nos dados: mais de 38% dos calotes ocorrem em \"períodos bons\", na definição do Filtro HP. Começamos pela revisão de algumas das definições de períodos bons e ruins, mostrando que as classificações podem variar substancialmente, impactando a análise de modo geral. Em seguida, apresentamos algumas evidências econométricas de que calotes na dívida externa durante períodos bons podem ser explicados por três componentes: (i) mudanças no ambiente político, (ii) aumentos nas taxas de juros internacionais, e (iii) instâncias em que o Filtro HP apresenta períodos bons apesar da real situação econômica bastante negativa. Por fim, apresentamos alguns resultados que sugerem que a duração dos episódios de default depende do tipo de default, assim como do ambiente em que o calote ocorre. Tal resultado abre o caminho para novas pesquisas sobre o acesso de economias aos mercados internacionais de crédito após um default.
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Caracterización microclimática e hidrogeoquímica de la Cueva del Canelobre (Busot, Alicante)Cuevas González, Jaime 17 May 2013 (has links)
No description available.
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Estudio hidroquímico del acuífero Ventós-Castellar (Agost, Alicante)Villacampa Esteve, Leopoldo 04 December 2015 (has links)
No description available.
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Effekter av revisionsplikten : följder för externa intressenterNelik, Serat, Saka, Claudio January 2008 (has links)
<p>Rent historisk har revision funnits i enkla former sedan handelskompanier bildats i början av 1700-talet. Men redan i 1895 års aktiebolagslag (ABL) ställdes det krav på revision i aktiebolag. De flesta medlemsländerna i EU har valt att gå ifrån en lagstadgad revisionsplikt för små aktiebolag då kostnaden anses överväga nyttan. Bland EU/EES länderna är det idag Norge, Malta och Sverige som har revisionsplikten kvar för små aktiebolag. Diskussioner kring revisionspliktens avskaffande i Sverige kom till stånd först då Svenskt Näringsliv la fram sitt förslag till justitiedepartementet år 2005. I undersökningen beaktades bland annat för- och nackdelar med revisionsplikten. Undersökningen slog till slutligen fast att Sverige bör avskaffa revisionsplikten, inledningsvis för de allra minsta aktiebolagen. Revisionspliktens avskaffande skulle förmodligen innebära stora förändringar för olika intressenter. Interna intressenter kan vara ägare, anställda, företagsledning och externa intressenter kan vara kunder, myndigheter, kreditgivare, leverantörer och banker. Skatteverket är förmodligen den största externa intressenten men även kreditgivare och ekobrottsmyndigheten är viktiga intressenter och dessa behöver därefter ett bra verktyg för att öka tryggheten och kvalitén i årsredovisningar från mikrobolagen. Försvinner ett verktyg som revisionsplikten, går våra funderingar till hur förändringen kommer att påverka skatteverkets, ekobrottsmyndigheternas och kreditgivarnas organisation och dess resurser samt hur viktigt detta verktyg är inom den fortlöpande verksamheten. Uppsatsen syftar därför till att undersöka externa intressenters åsikter om effekterna av revisionspliktens avskaffande. För att uppnå en representativ bild av intressenternas åsikter, innehåller studien intervjuer med bland annat 2 banker, skatteverket och ekobrottsmyndigheten. Andra källor som används är bland annat redan befintlig teori och denna applicerades sedan i författarnas intervjuer, för att se om den överensstämmer med verkligheten. Intressenternas åsikter har samlats och visar att behovet av en reviderad årsredovisning skiljer sig åt beroende på vilken intressentgrupp man tillhör. Kreditgivarna kommer även i framtiden att kräva en revision, för att kunna bevilja en kredit, men inget förändringsarbete har påbörjats. Kreditgivarna vill först se hur marknaden kommer att reagera på revisionspliktens avskaffande. Eftersom skatteverket baserar sitt skatteunderlag på reviderade siffror, kommer de att bli tvungna att utöka antalet företag som skall granskas och även ha ökade skrivbordskontroller. Ekobrottsmyndigheten kommer inte att tillföra några nya resurser för tillfället men ser man en tendens till att oavsiktlighets eller oaktsamhetsbrott ökar kommer ekobrottsmyndigheten bemöta detta genom ökade resurser. Alla fyra respondenterna var eniga om att revisionsplikten bör vara kvar för alla aktiebolag. </p>
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