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Percepções de adolescentes de escola pública e de escola privada na cidade de Belém-PA acerca de saúde e doença mentalLUZ, Priscila Carla Costa 09 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Estudos sobre saúde mental na adolescência destacam este tema como questão relevante, pois essa faixa etária, além de constituir-se como uma grande parcela da população que precisa e não procura atendimento, é identificada como um grupo etário vulnerável e de risco. A família e a escola têm sido consideradas como fatores de proteção à saúde mental de adolescentes. Sendo assim, precisa-se pensar em formas de intervenção mais eficazes, considerando o contexto familiar, cultural e social destes indivíduos. O objetivo do estudo foi investigar percepções sobre saúde e doença mental de adolescentes de escola pública e de escola privada na cidade de Belém-PA, bem como as principais redes de apoio e estratégias de cuidado utilizadas pelos adolescentes. Realizou-se um estudo transversal, do tipo quantitativo, no qual participaram 60 adolescentes, de ambos os sexos, e seus cuidadores. Os adolescentes tinham idades entre 12 a 17 anos, sendo 30 alunos de escola pública, localizada em um bairro periférico, e 30 de escola privada, localizada em um bairro central, na cidade de Belém-PA. Os cuidadores eram do sexo feminino, com idade entre 25 a 57 anos. Como instrumentos foram utilizados: roteiro de entrevista familiar, roteiro de entrevista com os coordenadores das escolas e questionário sobre saúde e doença mental e sobre serviços de saúde (versão para adolescente). Os resultados dos questionários foram analisados preferencialmente pelo teste do Qui-quadrado e o teste G para amostras independentes. Todo o processamento estatístico foi realizado no software BioEstat versão 5.2. Os resultados obtidos nas entrevistas permitiram a análise de aspectos socioeconômicos e de fatores de risco e de proteção na família dos adolescentes. Os resultados obtidos com os questionários revelaram que as percepções dos adolescentes da escola pública acerca da saúde mental estavam associadas a não ser tão sensível/frágil e a pensar positivo, ser otimista. Na escola privada, estavam associadas a sentir-se equilibrado e ser algo muito importante. Quanto às percepções de doença mental, na escola pública estavam relacionadas ao momento em que o corpo não está bem e a quando profissionais aconselham um tratamento; na escola privada, a ter sentimentos feridos e ser algo que não se percebe logo. Com relação à origem das ideias sobre saúde/doença mental, não houve real diferença entre os grupos. No que tange à religião, houve discordância apenas em relação a cura da doença mental. Como estratégia de enfrentamento, na escola pública esta esteve relacionada a falar com alguém sobre o problema enquanto na escola privada os adolescentes relataram que não procuravam ajuda. A mãe foi apontada como principal na busca de ajuda pelos adolescentes da escola pública; na escola particular, a principal referência foi o médico da família. A principal barreira para os adolescentes da escola pública no acesso ao serviço de saúde mental foi não saber o que o psicólogo/psiquiatra vai fazer com ele, e na escola privada foi não querer ser gozado/caçoado. Nos dois grupos, os principais problemas em saúde mental relatados foram problemas na escola e de comportamento. Os adolescentes de escola privada responderam que somente às vezes sentem-se sozinhos e felizes, enquanto na escola pública, os adolescentes afirmaram que sempre estiveram de bom humor e satisfeitos com a vida. Discute-se a necessidade de promover fatores de proteção à saúde mental de adolescentes. / From the analysis of studies on mental health in adolescence can be considered as a relevant issue, because this age group, and establish itself as a large portion of people who need and do not seek care, is identified as a vulnerable age group and risk. So, do you need to think of more effective forms of intervention, considering the family context, cultural and social these individuals. The purpose of this study was to investigate conceptions of adolescents and their caregivers about health and mental illness, including stereotypes and accessibility to mental health services offered in the city of Belém-PA, as well as major networks of support and care strategies used by adolescents. The study included 60 adolescents of both sexes, and their caregivers. The teenagers were aged between 12 and 17 years, 30 students from public school located in a suburb, and 30 private school located in a neighborhood considered noble in Belem-Para The caregivers were female, with aged 25 to 57 years. Of the total sample of 60 adolescents were interviewed families of diverse family configuration through home visits. The instruments were used: field diary, interview script familiar script of an interview with the coordinators of the schools and self-reported questionnaires on health and mental illness. The questionnaire results were analyzed preferably by Chi-Square and G test for independent samples. All statistical processing was carried out in BioEstat software version 5.2. For the field diary and interview scripts used the content analysis. The results showed these two instruments and socioeconomic risk factors and protection of teenagers in the family. The questionnaire results showed that perceptions of public school students about mental health were associated with not be as sensitive / fragile and think positive, be optimistic. While in private school was associated with balanced feel and be very important. As the conceptions of mental illness in the public school was related to when the body is not good and professional advise when a treatment in the private school was injured and have feelings is not something you notice right away. Regarding the origin of ideas there was no real difference between the groups. Regarding religion, there was disagreement only with respect to cure mental illness. As a coping strategy was associated in the public school to speak to someone about the problem while in the private school did not seek help. The mother was identified as the principal for help in public school, private school in the main reference was the family doctor. The main barrier to public school students access to mental health service was not knowing what the psychologist / psychiatrist will do with it, and in the private school was not wanting to be taken / mocked. In both groups the main problems were reported mental health problems in school and behavior. The private school adolescents responded that they only sometimes feel alone and happy, while in the public schools have always been in good spirits and satisfied with life.
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