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“Gosta dessa baiana?” Crioulas e outras baianas nos cartões postais de Lindemann (1880-1920)Santos, Isis Freitas dos January 2014 (has links)
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cor da Bahia em símbolo local nas últimas décadas do século XIX e iniciais do XX. Esta construção
não se realiza de maneira unilateral e sem conflitos. Tendo como objetos de pesquisa as construções
imagéticas que falam das identidades destas mulheres e que circularam em postais, fotografias e
discursos literários, procuro analisar as dinâmicas que envolvem a produção, circulação e leituras
possíveis destes objetos com o intuito de perceber as dinâmicas sociais que o norteia. Para guiar a
primeira parte do trabalho trago a trajetória, na Bahia, do fotógrafo Rodolpho Lindemann autor e
divulgador de duas séries de postais que trazem as mulheres de cor da Bahia como tema; a interação
entre fotógrafos e modelos nas ruas e nos estúdios de Salvador e as dinâmicas que envolveram a
autorrepresentação. Por fim procuro discutir esta mesma construção sob o ponto de vista da
interação entre as classes dominantes de Salvador com as mulheres de cor que trabalhavam em seus
lares. O lar branco torna-se local de construção de uma memória que acaba por produzir as
“baianinhas”, símbolo ressignificado de uma cultura local.
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"Gosta dessa baiana?" crioulas e outras baianas nos cartões postais de Lindemann (1880-1920)Santos, Isis Freitas dos 31 March 2014 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-03-18T15:17:08Z
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Dissertação - Isis Freitas dos Santos.pdf: 3880050 bytes, checksum: 020240721904ea33146f3e426d2b05f4 (MD5) / CNPq / Esta pesquisa tem por objetivo investigar o processo de construção da imagem da mulher de
cor da Bahia em símbolo local nas últimas décadas do século XIX e iniciais do XX. Esta construção
não se realiza de maneira unilateral e sem conflitos. Tendo como objetos de pesquisa as construções
imagéticas que falam das identidades destas mulheres e que circularam em postais, fotografias e
discursos literários, procuro analisar as dinâmicas que envolvem a produção, circulação e leituras
possíveis destes objetos com o intuito de perceber as dinâmicas sociais que o norteia. Para guiar a
primeira parte do trabalho trago a trajetória, na Bahia, do fotógrafo Rodolpho Lindemann autor e
divulgador de duas séries de postais que trazem as mulheres de cor da Bahia como tema; a interação
entre fotógrafos e modelos nas ruas e nos estúdios de Salvador e as dinâmicas que envolveram a
autorrepresentação. Por fim procuro discutir esta mesma construção sob o ponto de vista da
interação entre as classes dominantes de Salvador com as mulheres de cor que trabalhavam em seus
lares. O lar branco torna-se local de construção de uma memória que acaba por produzir as
“baianinhas”, símbolo ressignificado de uma cultura local.
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