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Demografia de árvores em floresta pluvial tropical atlântica, Ilha do Cardoso, SP, Brasil.

Melo, Maria Margarida da Rocha Fiuza de 03 May 2000 (has links)
O estudo de demografia de árvores foi realizado em uma parcela permanente de 1ha, em trecho de Floresta Pluvial Tropical Atlântica na Ilha do Cardoso, São Paulo, Brasil (25º03'05'-25º18'18'S e 47º53'48'-48º05'42'W). As árvores foram medidas em dois levantamentos (1987-89 e 1995), num intervalo de tempo médio de 6,8 anos. A análise da estrutura da floresta foi realizada considerando, no primeiro levantamento, 727 árvores de 108 espécies, para o componente dominante (DAP > 9,9cm), e 402 árvores de 64 espécies no sub-bosque (2,5 < DAP < 9,9cm). No segundo levantamento, de 756 árvores de 109 espécies foram medidas no componente dominante e 377 de 60 espécies no sub-bosque. As mudanças observadas em relação ao número absoluto dos indivíduos e das espécies foram relativamente pequenas. Concomitantemente a estas mudanças, houve aumento na área total dos caules do componente dominante (de 43,48 para 45,57m2/ha) e redução na do sub-bosque (1,03 para 0,97m2/ha). Para os cálculos das taxas médias anuais de crescimento, recrutamento e mortalidade, consideraram-se 716 árvores em 1ha do componente dominante (DAP > 9,9cm), no primeiro levantamento, e 844, no segundo, envolvendo um total de 111 espécies; e 368 árvores em 0,25ha do sub-bosque (2,5 < DAP < 9,9cm), no primeiro levantamento, e 430, no segundo, envolvendo 65 espécies. As espécies foram classificadas como raras, ocasionais, ou abundantes de acordo com o número de árvores presentes no primeiro levantamento, classes de diâmetro das árvores, síndromes de dispersão, e características sucessionais. As taxas médias anuais de crescimento, de recrutamento e de mortalidade, incluindo todas as espécies, foram de 0,19cm, de 2,43% e de 2,05%, respectivamente, para o componente dominante, e de 0,10cm, de 2,30% e de 2,38%, respectivamente, para o sub-bosque. Excluindo as palmeiras, as taxas médias anuais de crescimento, de recrutamento e de mortalidade, para o componente dominante, foram de 0,23cm, de 1,95% e de 1,45%, respectivamente, e para o sub-bosque, de 0,08cm, de 1,68% e de 2,08%, respectivamente. Estes valores aproximam-se daqueles obtidos em outros estudos de demografia de árvores realizados em parcelas permanentes em trechos preservados de Florestas Pluviais Tropicais. O trecho estudado é de floresta natural, que possui uma dinâmica própria, com mudanças em pequena escala; que está sujeita às perturbações de origem natural, que ocorrem de maneira esporádica, com impacto de certa forma moderado, e que pode ser considerada como uma floresta climácica, cuja dinâmica interna responde às mudanças observadas. / Demography of trees studies were carried out in a permanent plot of 1 ha, in the Atlantic rain forest of Cardoso Island, São Paulo, Brazil (25º03'05'-25º18'18'S and 47º53'48'-48º05'42'W). The trees were measured in two inventories (1987-89 and 1995), in a 6.8-year mean period. The forest structure was analyzed considering, in the first inventory, 727 trees with DBH > 9.9 cm (dominant component) of 108 species, and 402 trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm ('sub-bosque') of 64 species. In the second inventory, 756 trees of 109 species of the dominant component, and 377 trees of 60 species of the 'sub-bosque' were analyzed. The changes observed in relation to absolute number of trees and species were relatively small. Concomitantly to these changes, there was an increase in total basal area of trees with DBH > 9.9 cm (from 43.48 to 45.57 m2/ha) and reduction in trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm (1.03 to 0.97 m2/ha). To calculate the annual growth, recruitment and mortality rates, 716 trees of the dominant component were considered in the first inventory, and 844 trees in the second one, involving 111 species; 368 trees of the 'sub-bosque' in the first inventory, and 430 trees in the second one, involving 65 species. The species were classified as rare, occasional, or abundant according to the number of trees present in the first inventory, diameter classes of the trees, dispersal syndromes, and successional characteristics. The annual growth, recruitment and mortality rates for the community, considering all species and all trees with DBH > 9.9 cm (dominant component) were 0.19 cmy-1, 2.43 %, and 2.05 %, respectively; considering all species and all trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm ('sub-bosque') were 0.10 cmy-1, 2.30 %, and 2.38 %, respectively. Excluding the palms, the annual growth, recruitment and mortality rates for the dominant component were 0.23 cmy-1, 1.95 %, and 1.45 %; for the 'sub-bosque', 0.08 cmy-1, 1.68 %, and 2.08 %, respectively. These values are approximately the same as those obtained in other studies of demography of trees carried out in permanent plots in preserved tropical rain forest. The area studied is a natural forest with its own dynamics, with changes in small scale, under moderate and sporadical natural disturbances; this area could be considered as a climactical forest, whose internal dynamics answer to changes observed.
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Demografia de árvores em floresta pluvial tropical atlântica, Ilha do Cardoso, SP, Brasil.

Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo 03 May 2000 (has links)
O estudo de demografia de árvores foi realizado em uma parcela permanente de 1ha, em trecho de Floresta Pluvial Tropical Atlântica na Ilha do Cardoso, São Paulo, Brasil (25º03'05'-25º18'18'S e 47º53'48'-48º05'42'W). As árvores foram medidas em dois levantamentos (1987-89 e 1995), num intervalo de tempo médio de 6,8 anos. A análise da estrutura da floresta foi realizada considerando, no primeiro levantamento, 727 árvores de 108 espécies, para o componente dominante (DAP > 9,9cm), e 402 árvores de 64 espécies no sub-bosque (2,5 < DAP < 9,9cm). No segundo levantamento, de 756 árvores de 109 espécies foram medidas no componente dominante e 377 de 60 espécies no sub-bosque. As mudanças observadas em relação ao número absoluto dos indivíduos e das espécies foram relativamente pequenas. Concomitantemente a estas mudanças, houve aumento na área total dos caules do componente dominante (de 43,48 para 45,57m2/ha) e redução na do sub-bosque (1,03 para 0,97m2/ha). Para os cálculos das taxas médias anuais de crescimento, recrutamento e mortalidade, consideraram-se 716 árvores em 1ha do componente dominante (DAP > 9,9cm), no primeiro levantamento, e 844, no segundo, envolvendo um total de 111 espécies; e 368 árvores em 0,25ha do sub-bosque (2,5 < DAP < 9,9cm), no primeiro levantamento, e 430, no segundo, envolvendo 65 espécies. As espécies foram classificadas como raras, ocasionais, ou abundantes de acordo com o número de árvores presentes no primeiro levantamento, classes de diâmetro das árvores, síndromes de dispersão, e características sucessionais. As taxas médias anuais de crescimento, de recrutamento e de mortalidade, incluindo todas as espécies, foram de 0,19cm, de 2,43% e de 2,05%, respectivamente, para o componente dominante, e de 0,10cm, de 2,30% e de 2,38%, respectivamente, para o sub-bosque. Excluindo as palmeiras, as taxas médias anuais de crescimento, de recrutamento e de mortalidade, para o componente dominante, foram de 0,23cm, de 1,95% e de 1,45%, respectivamente, e para o sub-bosque, de 0,08cm, de 1,68% e de 2,08%, respectivamente. Estes valores aproximam-se daqueles obtidos em outros estudos de demografia de árvores realizados em parcelas permanentes em trechos preservados de Florestas Pluviais Tropicais. O trecho estudado é de floresta natural, que possui uma dinâmica própria, com mudanças em pequena escala; que está sujeita às perturbações de origem natural, que ocorrem de maneira esporádica, com impacto de certa forma moderado, e que pode ser considerada como uma floresta climácica, cuja dinâmica interna responde às mudanças observadas. / Demography of trees studies were carried out in a permanent plot of 1 ha, in the Atlantic rain forest of Cardoso Island, São Paulo, Brazil (25º03'05'-25º18'18'S and 47º53'48'-48º05'42'W). The trees were measured in two inventories (1987-89 and 1995), in a 6.8-year mean period. The forest structure was analyzed considering, in the first inventory, 727 trees with DBH > 9.9 cm (dominant component) of 108 species, and 402 trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm ('sub-bosque') of 64 species. In the second inventory, 756 trees of 109 species of the dominant component, and 377 trees of 60 species of the 'sub-bosque' were analyzed. The changes observed in relation to absolute number of trees and species were relatively small. Concomitantly to these changes, there was an increase in total basal area of trees with DBH > 9.9 cm (from 43.48 to 45.57 m2/ha) and reduction in trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm (1.03 to 0.97 m2/ha). To calculate the annual growth, recruitment and mortality rates, 716 trees of the dominant component were considered in the first inventory, and 844 trees in the second one, involving 111 species; 368 trees of the 'sub-bosque' in the first inventory, and 430 trees in the second one, involving 65 species. The species were classified as rare, occasional, or abundant according to the number of trees present in the first inventory, diameter classes of the trees, dispersal syndromes, and successional characteristics. The annual growth, recruitment and mortality rates for the community, considering all species and all trees with DBH > 9.9 cm (dominant component) were 0.19 cmy-1, 2.43 %, and 2.05 %, respectively; considering all species and all trees with 2.5 < DBH < 9.9 cm ('sub-bosque') were 0.10 cmy-1, 2.30 %, and 2.38 %, respectively. Excluding the palms, the annual growth, recruitment and mortality rates for the dominant component were 0.23 cmy-1, 1.95 %, and 1.45 %; for the 'sub-bosque', 0.08 cmy-1, 1.68 %, and 2.08 %, respectively. These values are approximately the same as those obtained in other studies of demography of trees carried out in permanent plots in preserved tropical rain forest. The area studied is a natural forest with its own dynamics, with changes in small scale, under moderate and sporadical natural disturbances; this area could be considered as a climactical forest, whose internal dynamics answer to changes observed.
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História natural de Mazama bororo (Artiodactyla; Cervidae) através de etnozoologia, monitoramento fotográfico e rádio-telemetria. / Natural history of mazama bororo in the atlantic rain forest obtained through ethnozoology, photographic monitoring and telemetry.

Vogliotti, Alexandre 30 January 2004 (has links)
A espécie Mazama bororo foi proposta em 1996 com base no cariótipo exclusivo (2n=32-34) encontrado em alguns animais de cativeiro. O presente estudo teve início em 1998, com os objetivos de confirmar a ocorrência da espécie na natureza, desenvolver metodologias de captura adequadas aos cervídeos de ambientes florestais e obter informações ecológicas básicas através da etnozoologia, do uso de armadilhas fotográficas e do monitoramento de animais marcados com rádio-colares. As pesquisas ocorreram em diferentes municípios e unidades de conservação públicas ou privadas ao longo da Serra de Paranapiacaba, região sul de São Paulo. As entrevistas realizadas com caçadores e palmiteiros da região indicaram a existência de 3 espécies de Mazama: M. americana, M. gouazoubira e M. bororo, além de fornecer informações gerais sobre sua ecologia, comportamento, dieta, reprodução e as técnicas de caça normalmente empregadas na região. Através das armadilhas fotográficas foi possível observar hábitos crepusculares e noturnos em M. bororo e detectar alguns padrões de utilização do habitat, possivelmente relacionados a estratégias anti-predatórias, reprodução e disponibilidade de recursos ao longo do ano. As diversas técnicas de captura empregadas apresentaram índices muito baixos de captura, a despeito do esforço relativamente alto investido nas tentativas. As técnicas de interceptação, utilizando armadilhas fixas ou desmontáveis foram as mais eficientes, resultando na captura de 4 animais. Foram estimadas áreas de uso para dois M. bororo (fêmeas) e um M. gouazoubira (macho) no interior e entorno do Parque Estadual Intervales (PEI), através da rádio-telemetria. As áreas de M. bororo foram consideravelmente menores e cobertas por vegetação nativa em bom estado de conservação enquanto que o M. gouazoubira ocupou áreas bastante antropizadas, indicando preferências de habitat distintas entre estas espécies. Evidências não comprovadas da existência de M. americana na região levantam questões relevantes acerca da conservação de M. bororo e apontam a extrema necessidade de estudos mais intensivos visando confirmar essa simpatria, determinar os nichos de cada espécie e principalmente definir a distribuição geográfica de M. bororo nos últimos remanescentes de Mata Atlântica do país. / The species Mazama bororo was proposed in 1996 based on the unique karyotype (2n=32-34) found in some captive animals. The present study began in 1998 and intended to confirm the occurrence of this species in nature as well as to develop deer capture methods adequate in forest environments and to obtain basic ecological information using etnozoological approach, camera traps and radio-collared animals. For this purpose research was carried out several in municipalities and in public or private conservation units along the Paranapiacaba Ridge, southern region of São Paulo State, Brazil. Interviews accomplished with hunters and heart of palm gatherers from this region indicated the existence of 3 Mazama's species: M. americana, M. gouazoubira and M. bororo. These interviews also supplied general information about the ecology, behavior, diet and reproduction of these deer species and the hunting techniques employed in the region. Camera traps allowed the observation of the twilight and nocturnal habits of M. bororo and of some patterns of habitat utilization, probably related to anti-predatory strategies, reproduction and resources availability along the year. In spite of the intense efforts, all techniques employed for capture in this study had a low capture index. The interception technique, using fixed or dismountable traps and resulting in the capture of 4 animals, was the most efficient. Home ranges of two M. bororo (females) and a M. gouazoubira (male) were estimated in the Intervales State Park (PEI) and it’s outskirts by radio-telemetry. The home ranges of M. bororo were considerably smaller and covered by well preserved native vegetation. M. gouazoubira many times occupied degraded areas, indicating distinct habitat preferences between these species. Not proven evidences of the existence of M. americana in the studied region rise important questions regarding M. bororo preservation; there is an urgent need for intensive studies to confirm this simpatry, to determine the niches of both species and to define the geographical distribution of Mazama bororo in the last Atlantic Rain Forest remainders of the Brazil.
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A floresta ombrófila densa altomontana no Parque Estadual da Serra do Mar - Núcleo Cunha, SP: análise da heterogeneidade estrutural e florística em escala local / The upper montane rainforest in the State Park of Serra do Mar - Núcleo Cunha, SP: analysis of structural and floristic heterogeneity at local scale

Grillo, Roberta Marotti Martelletti [UNESP] 02 September 2016 (has links)
Submitted by Roberta Marotti Martelletti Grillo null (robs_grillo@hotmail.com) on 2017-01-18T16:52:31Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇAO FINALROBERTA GRILLO IMPR.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) / Approved for entry into archive by LUIZA DE MENEZES ROMANETTO (luizamenezes@reitoria.unesp.br) on 2017-01-20T19:46:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 grillo_rmm_me_rcla.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-20T19:46:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 grillo_rmm_me_rcla.pdf: 4057406 bytes, checksum: 6abc4cf8997545b604539c14ec124fb5 (MD5) Previous issue date: 2016-09-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Floresta Atlântica compreende a segunda maior floresta pluvial tropical do continente americano; entretanto, a devastação excessiva somada à elevada taxa de endemismo encontrada nesse ambiente a posicionou entre os cinco hotspots mais importantes do mundo. No sudeste do Brasil, a heterogeneidade florística do componente arbóreo da Floresta Atlântica tem sido relacionada a variações altitudinais e climáticas dentro de uma ampla escala geográfica e, variações microambientais, como solo e topografia, em escalas locais e regionais. O presente trabalho teve por objetivo investigar a florística e fitossociologia da comunidade arbórea de um trecho de Floresta Ombrófila Densa Atlântica (parcela S), a qual aparenta ter fisionomia altomontana típica, no entanto encontra-se aos 1.100 m de altitude, portanto, abaixo do limite mínimo estabelecido pelo IBGE para essa formação (1.500 m para a faixa latitudinal entre 16° e 24°S, em que o estudo se encontra); e comparar com uma área próxima, mas com notáveis variações fisionômicas (parcela U - Montana), presente em mesmo nível altitudinal (1.100 m). Além de verificar possíveis relações dos padrões de estrutura, composição e riqueza de espécies da comunidade com fatores edáficos, topográficos e de serapilheira, estabelecendo comparações entre as áreas, visando responder as seguintes questões: Em escala local, ocorrem diferenças significativas na composição, estrutura e riqueza de espécies entre os blocos que representam a parcela S? E em relação aos blocos da parcela U (Montana)? Caso ocorram, a topografia, o solo e/ou serapilheira explicam essas variações? Para tanto, em cada área foram implantadas quatro blocos amostrais de 50 x 50 metros, subdivididos em 10 x 10 m. As parcelas localizam-se no Parque Estadual da Serra do Mar (PESM) – Núcleo Cunha, à aproximadamente 1.100 m de altitude. Todos os indivíduos arbóreos com PAP = 15 cm contidos dentro das subparcelas foram amostrados, numerados e mensurados quanto ao PAP e altura, e mapeados por meio da tomada das medidas x e y dentro das subparcelas. As coletas foram identificadas, herborizadas e guardadas junto ao acervo do Herbário HRCB e a listagem do material seguiu a classificação do APG III. Em todas as subparcelas foram coletadas: amostras de solo através de tradagens para análise físico-química e, medida a porcentagem de inclinação do terreno com o auxílio do hipsômetro digital. Para análise da serapilheira, foram coletadas três amostras em cada uma das 40 subparcelas sorteadas, totalizando 120 amostras por área (S e U). As amostras foram constituídas pela serapilheira acumulada sobre o solo, e os parâmetros avaliados foram: peso úmido, peso seco e espessura. As análises fitossociológicas foram realizadas no software FITOPAC 2 para o componente arbóreo de cada parcela e para cada bloco amostral (0,25 ha). Diferenças entre os descritores de serapilheira, solo e topografia foram verificadas pela análise ANOVA baseada em aleatorização. A parcela S apresentou 2.183 indivíduos vivos e 340 mortos em pé, representados por 141 espécies pertencentes a 44 famílias. As famílias mais ricas foram Myrtaceae, Lauraceae e Aquifoliaceae, e as espécies com maior VI foram Pimenta pseudocayorphyllus, Cyathea phalerata e Byrsonima cf. ligustrifolia. Em relação à estrutura, a parcela S apresentou área basal de 30,15 m², diâmetro médio de 11,48 + 6,62 cm e altura média de 8,45 + 3 m. Já a parcela U apresentou 2.092 indivíduos vivos e 139 mortos em pé, representados por 134 espécies pertencentes a 38 famílias. As famílias mais ricas foram Myrtaceae, Lauraceae e Rubiaceae, e as espécies com maior VI foram Chrysophyllum viride, Guapira opposita e Cryptocarya botelhensis. Em relação à estrutura, a parcela U apresentou área basal de 46,20 m², diâmetro médio de 12,7 + 0,4 cm e altura média de 10 + 0,5. As fisionomias U e S apresentaram diferenças significativas para altura média, área basal e número de indivíduos mortos. Em relação à serapilheira, houve diferença significativa entre as parcelas apenas para espessura da serapilheira. Para os parâmetros edáficos houve diferença entre as áreas S e U para argila, areia, silte, P, K, H+Al, Al, SB, CTC, V% e declividade. O presente estudo apresentou resultados corroborando que os trechos selecionados numa mesma altitude se tratam de fitofisionomias distintas em uma escala local. Comparando com outras áreas de altitude, podemos confirmar diagnóstico prévio realizado para a parcela S como fisionomia altomontana. Os resultados apresentam diferenças na composição e riqueza de espécies em escala local, sendo relacionadas em parte às variáveis edáficas e topográficas que variam em curtas distâncias, colaborando para a heterogeneidade ambiental em microescala. Observamos que ainda são necessários mais estudos em diferentes escalas além da combinação de outros fatores ambientais a fim de entender quais outros parâmetros estariam influenciando nos padrões encontrados. / The Atlantic forest is the second largest tropical rainforest of the American continent, however excessive devastation added to the high endemism rate in this environment has placed it among the five most significant hotspots in the world. In southeast Brazil, the floristic diversity of the arboreal component in the Atlantic forest has been related to variations among climate and altitude, within a wide geographic scale, as well as microenvironment variations, such as soil and topography, in local and regional scales. This study aims to investigate the floristic and phytosociology of the arboreal community in a section of the upper montane rainforest in the Atlantic domain (S portion) and compare it with a nearby area, which shows remarkable physiognomy variations (montane) and present at the same altitudinal level (U portion). Besides checking possible links between the structure patterns, composition and richness of the community species with edaphic factors, topographic and litter, stablishing comparisons with the montane area, this study aims to answer the following questions: In local scale, do significant differences occur in composition, structure and richness of species in the S portion in comparison to the montane area? In case it occurs, do topography, soil and/or litter explain these variations? Therefore, in each area four 50 x 50 meter sample blocks were implanted and subdivided into 10 x 10 m. The portions are located at the Serra do Mar State Park (PESM) – Cunha Centre, at the altitude of approximately 1.100 m. Every tree with PAP=15 cm within the subplots was sampled, numbered and measured as to PAP and height, mapped by the x and y measurements within the subplots. The samples were identified, herborized and stored with the Herbarium HRCB collections, in which the material listing followed the APG III classification. Regarding the litter, three samples were collected in each of the 40 randomly selected subplot, accounting 120 samples per portion (S and U). The samples were formed by accumulated litter on the soil at the beginning of the rainy season of 2015. The phytosociological analysis were performed by FITOPAC 2 software for the arboreal content of each portion and for each sample block (0,25 hectares). The differences between the litter descriptors, soil and topography were checked by ANOVA analysis, based on randomization. The S portion showed 2.183 living individuals and 340 dead standing up, represented by 141 species that belong to 44 different families. The richest families were Myrtaceae, Lauraceae and Aquifoliaceae and the species with the highest VI were Pimenta pseudocayorphyllus, Cyathea phalerata and Byrsonima cf. ligustrifolia. Regarding structure, the S portion presented basal area of 20,15 m2, average diameter of 11,48 + 6,62 cm and average height of 8,45 + 3 m. The U portion presented 2.092 living individuals and 139 dead standing up, represented by 134 species that belong to 38 different families. The richest families were Myrtaceae, Lauraceae and Rubiaceae and the species with the highest VI were Chrysophyllum viride, Guapira opposita e Cryptocarya botelhensis. Regarding structure, the U portion presented basal area of 46,20 m2, average diameter of 12,7 + 0,4 cm and average height of 10 + 0,5 m. The S and U portions presented significant physiognomy differences in regard to average height, basal area and number of dead individuals. In relation to the litter, there was significant difference between the portions only regarding accumulation of litter. For edaphic parameters, there were differences between the S and U portion for clay, sand, silt, P, K, H+Al, Al, SB, CTC, V% and slope. The results of this study indicate that the investigated S and U portions, which were at the same altitude, show distinct phytophisionomies on a local scale. Compared to other areas of altitude, the pre-diagnosis of the S portion as an upper montane physiognomy can be confirmed. The results show differences in composition and richness of species in local scale, related in part to edaphic and topographic variations that vary in short distances, contributing to the environmental diversity in microscale. We note that more studies are still needed on different scales in order to understand which other parameters would be influencing the discovered patterns.
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História natural de Mazama bororo (Artiodactyla; Cervidae) através de etnozoologia, monitoramento fotográfico e rádio-telemetria. / Natural history of mazama bororo in the atlantic rain forest obtained through ethnozoology, photographic monitoring and telemetry.

Alexandre Vogliotti 30 January 2004 (has links)
A espécie Mazama bororo foi proposta em 1996 com base no cariótipo exclusivo (2n=32-34) encontrado em alguns animais de cativeiro. O presente estudo teve início em 1998, com os objetivos de confirmar a ocorrência da espécie na natureza, desenvolver metodologias de captura adequadas aos cervídeos de ambientes florestais e obter informações ecológicas básicas através da etnozoologia, do uso de armadilhas fotográficas e do monitoramento de animais marcados com rádio-colares. As pesquisas ocorreram em diferentes municípios e unidades de conservação públicas ou privadas ao longo da Serra de Paranapiacaba, região sul de São Paulo. As entrevistas realizadas com caçadores e palmiteiros da região indicaram a existência de 3 espécies de Mazama: M. americana, M. gouazoubira e M. bororo, além de fornecer informações gerais sobre sua ecologia, comportamento, dieta, reprodução e as técnicas de caça normalmente empregadas na região. Através das armadilhas fotográficas foi possível observar hábitos crepusculares e noturnos em M. bororo e detectar alguns padrões de utilização do habitat, possivelmente relacionados a estratégias anti-predatórias, reprodução e disponibilidade de recursos ao longo do ano. As diversas técnicas de captura empregadas apresentaram índices muito baixos de captura, a despeito do esforço relativamente alto investido nas tentativas. As técnicas de interceptação, utilizando armadilhas fixas ou desmontáveis foram as mais eficientes, resultando na captura de 4 animais. Foram estimadas áreas de uso para dois M. bororo (fêmeas) e um M. gouazoubira (macho) no interior e entorno do Parque Estadual Intervales (PEI), através da rádio-telemetria. As áreas de M. bororo foram consideravelmente menores e cobertas por vegetação nativa em bom estado de conservação enquanto que o M. gouazoubira ocupou áreas bastante antropizadas, indicando preferências de habitat distintas entre estas espécies. Evidências não comprovadas da existência de M. americana na região levantam questões relevantes acerca da conservação de M. bororo e apontam a extrema necessidade de estudos mais intensivos visando confirmar essa simpatria, determinar os nichos de cada espécie e principalmente definir a distribuição geográfica de M. bororo nos últimos remanescentes de Mata Atlântica do país. / The species Mazama bororo was proposed in 1996 based on the unique karyotype (2n=32-34) found in some captive animals. The present study began in 1998 and intended to confirm the occurrence of this species in nature as well as to develop deer capture methods adequate in forest environments and to obtain basic ecological information using etnozoological approach, camera traps and radio-collared animals. For this purpose research was carried out several in municipalities and in public or private conservation units along the Paranapiacaba Ridge, southern region of São Paulo State, Brazil. Interviews accomplished with hunters and heart of palm gatherers from this region indicated the existence of 3 Mazama's species: M. americana, M. gouazoubira and M. bororo. These interviews also supplied general information about the ecology, behavior, diet and reproduction of these deer species and the hunting techniques employed in the region. Camera traps allowed the observation of the twilight and nocturnal habits of M. bororo and of some patterns of habitat utilization, probably related to anti-predatory strategies, reproduction and resources availability along the year. In spite of the intense efforts, all techniques employed for capture in this study had a low capture index. The interception technique, using fixed or dismountable traps and resulting in the capture of 4 animals, was the most efficient. Home ranges of two M. bororo (females) and a M. gouazoubira (male) were estimated in the Intervales State Park (PEI) and it’s outskirts by radio-telemetry. The home ranges of M. bororo were considerably smaller and covered by well preserved native vegetation. M. gouazoubira many times occupied degraded areas, indicating distinct habitat preferences between these species. Not proven evidences of the existence of M. americana in the studied region rise important questions regarding M. bororo preservation; there is an urgent need for intensive studies to confirm this simpatry, to determine the niches of both species and to define the geographical distribution of Mazama bororo in the last Atlantic Rain Forest remainders of the Brazil.
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Pesquisa de Carrapatos e Riquétsias no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Itutinga - Pillões, São Paulo / Research on ticks and Rickettsias in the Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Itutinga Pillões, São Paulo

Guilherme Sakae Sabatini 26 February 2010 (has links)
As riquétsias são pesquisadas por muitos grupos em diversas regiões do mundo, pois podem infectar os humanos e animais. No período de julho de 2008 a junho de 2009 no Núcleo Itutinga Pilões, localizado no Parque Estadual da Serra do Mar, foram realizadas coletas mensais de carrapatos (455 adultos, 1939 ninfas e 46 bolos de larvas) distribuídas por seis trilhas distintas. No presente estudo constatou-se a existência de cerca de treze espécies de carrapatos no local (A. aureolatum, A. brasiliense, A. dubitatum, A. fuscum, A. incisum, A. longirostre, A. naponense, A. nodosum, A. ovale, Ixodes aragaoi, Ixodes loricatus. Haemaphysalis juxtakochi e Riphicephalus sanguineus) As espécies de maior expressão foram: A. incisum, frequentemente presente em antas, seguido por H. juxtakochi e A. ovale. Encontramos R. parkeri , R. belliie R. amblyommii. Em A. ovale infectados com a R. parkeri, tivemos uma prevalência de 11,7% para o ambiente e 15,3% para os carrapatos coletados em hospedeiros cães. O R. sanguineus que se coalimentou com A. ovale em cães também estava infectado com R. parkeri. Podemos concluir que indivíduos que freqüentem a região onde encontramos o A. ovale infectado pode adquirir bactérias do Grupo Febre Maculosa. / Rickettsia has been receiving attention from several researcher groups around the world, once these bacteria can infect animals and human being. In this study, monthly, during the period of July, 2008 and June, 2009, was carried out at Núcleo Itutinga Pilões, localized in the Parque Estadual da Serra do Mar, a field research when ticks were collected from vegetation in six specific trials into the forest, overall were collected 455 adults, 1,939 nymphs and 46 larval agglomerates ticks. This study found out 13 different tick species (A. aureolatum, A. brasiliense, A. dubitatum, A. fuscum, A. incisum, A. longirostre, A. naponense, A. nodosum, A. ovale, Ixodes aragaoi, Ixodes loricatus. Haemaphysalis juxtakochi e Riphicephalus sanguineus). The majority found species were: A. incisum, H. juxtakochi and A. ovale. Three Rickettsia species were found naturaly infecting ticks in the park: R. parkeri, R. bellii e R. amblyommii. A. ovale ticks showed a R. parkeri infection prevalence of 11.7% for free-living ticks and 15.3% for ticks collected upon dogs. Ticks R. sanguineus collected feeding upon the same dogs as A. ovale were also found infected with R. parkeri. Since A. ovale ticks can attach onto human being, we predict that visitors of this park might be exposed to Spotted Fever Group Rickettsia infected ticks.
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Pesquisa de Carrapatos e Riquétsias no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Itutinga - Pillões, São Paulo / Research on ticks and Rickettsias in the Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Itutinga Pillões, São Paulo

Sabatini, Guilherme Sakae 26 February 2010 (has links)
As riquétsias são pesquisadas por muitos grupos em diversas regiões do mundo, pois podem infectar os humanos e animais. No período de julho de 2008 a junho de 2009 no Núcleo Itutinga Pilões, localizado no Parque Estadual da Serra do Mar, foram realizadas coletas mensais de carrapatos (455 adultos, 1939 ninfas e 46 bolos de larvas) distribuídas por seis trilhas distintas. No presente estudo constatou-se a existência de cerca de treze espécies de carrapatos no local (A. aureolatum, A. brasiliense, A. dubitatum, A. fuscum, A. incisum, A. longirostre, A. naponense, A. nodosum, A. ovale, Ixodes aragaoi, Ixodes loricatus. Haemaphysalis juxtakochi e Riphicephalus sanguineus) As espécies de maior expressão foram: A. incisum, frequentemente presente em antas, seguido por H. juxtakochi e A. ovale. Encontramos R. parkeri , R. belliie R. amblyommii. Em A. ovale infectados com a R. parkeri, tivemos uma prevalência de 11,7% para o ambiente e 15,3% para os carrapatos coletados em hospedeiros cães. O R. sanguineus que se coalimentou com A. ovale em cães também estava infectado com R. parkeri. Podemos concluir que indivíduos que freqüentem a região onde encontramos o A. ovale infectado pode adquirir bactérias do Grupo Febre Maculosa. / Rickettsia has been receiving attention from several researcher groups around the world, once these bacteria can infect animals and human being. In this study, monthly, during the period of July, 2008 and June, 2009, was carried out at Núcleo Itutinga Pilões, localized in the Parque Estadual da Serra do Mar, a field research when ticks were collected from vegetation in six specific trials into the forest, overall were collected 455 adults, 1,939 nymphs and 46 larval agglomerates ticks. This study found out 13 different tick species (A. aureolatum, A. brasiliense, A. dubitatum, A. fuscum, A. incisum, A. longirostre, A. naponense, A. nodosum, A. ovale, Ixodes aragaoi, Ixodes loricatus. Haemaphysalis juxtakochi e Riphicephalus sanguineus). The majority found species were: A. incisum, H. juxtakochi and A. ovale. Three Rickettsia species were found naturaly infecting ticks in the park: R. parkeri, R. bellii e R. amblyommii. A. ovale ticks showed a R. parkeri infection prevalence of 11.7% for free-living ticks and 15.3% for ticks collected upon dogs. Ticks R. sanguineus collected feeding upon the same dogs as A. ovale were also found infected with R. parkeri. Since A. ovale ticks can attach onto human being, we predict that visitors of this park might be exposed to Spotted Fever Group Rickettsia infected ticks.
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Padrões e processos de organização de comunidades de plantas lenhosas : nicho, evolução e biogeografia histórica

Carlucci, Marcos Bergmann January 2014 (has links)
Abordagens funcionais e filogenéticas têm sido amplamente utilizadas no estudo de ecologia de comunidades e têm propiciado um melhor entendimento de como atributos funcionais e sua evolução influenciam padrões ecológicos observados atualmente na natureza. A incorporação da variabilidade intraespecífica em estudos recentes de ecologia de comunidades vegetais tem demonstrado que, apesar de a variabilidade intraespecífica de um atributo ser normalmente menor do que sua variabilidade interespecífica, estudos que consideram a variabilidade intraespecífica inferem mecanismos de organização de comunidades com mais acurácia. Além disso, abordagens analíticas que incluem a variabilidade intraespecífica em estudos de comunidades possibilitam integrar as escalas de populações e comunidades em ecologia. Abordagens filogenéticas recentes permitem a avaliação da interação entre composição filogenética de bancos regionais de espécies e a estrutura filogenética local de comunidades, o que permite a inferência de processos históricos e ecológicos que estruturam comunidades atuais. O objetivo geral desta tese foi avaliar padrões e inferir processos de organização de comunidades de plantas lenhosas da escala local à regional. Para isso, utilizei abordagens baseadas em atributos funcionais para avaliar o nicho de indivíduos (capítulo 2) e das espécies (capítulo 2 e 3) e abordagens filogenéticas para avaliar como a evolução influencia a similaridade funcional entre as espécies (capítulo 3), a formação de bancos de espécies locais (capítulo 3) e regionais (capítulo 4) e a estruturação de comunidades locais (capítulo 4). No capítulo 2, avaliei qual a importância relativa da substituição (turnover) de espécies e da variabilidade intraespecífica nas respostas médias e de dispersão de área foliar específica no nível de comunidade a um gradiente de abertura de dossel em uma metacomunidade de árvores juvenis. Nesse capítulo, concluí que a variabilidade intraespecífica é fundamental para a organização de comunidades lenhosas em florestas e arbustais, pois a área foliar específica dentro da mesma espécie varia conforme o ambiente e o contexto local de espécies interatoras. Essa plasticidade permite o estabelecimento de espécies em uma porção maior do gradiente de abertura do dossel. No capítulo 3, avaliei se espécies ocorrentes tanto na floresta quanto no campo diferem de espécies restritas à floresta ou ao campo quanto a resposta de seus atributos a espécies coocorrentes e ao gradiente ambiental. Concluí que uma ação combinada entre área foliar específica, espessura foliar e densidade de folhagem ajuda a explicar a organização de comunidades de plantas lenhosas em ecótonos floresta-campo. A plasticidade nesses atributos permite a colonização do campo por espécies que também ocorrem na floresta. No capítulo 4, avaliei se há associação entre a estrutura filogenética local (agrupamento ou repulsão) de comunidades de árvores e a distribuição geográfica de grandes linhagens de angiospermas no Neotrópico e Afrotrópico. A conclusão foi que diferenças regionais de composição filogenética entre o Neotrópico e o Afrotrópico são provavelmente um resultado de taxas diferenciais de especiação e extinção que seguiram a separação de Gondwana e atualmente influenciam a estrutura filogenética local de comunidades de árvores de florestas pluviais nos dois reinos. / Functional and phylogenetic approaches have been widely used in community ecology studies and have provided a better understanding of how functional traits and their evolution influence ecological patterns that are currently observed in nature. The incorporation of intraspecific variability in recent plant community ecology studies have demonstrated that, despite intraspecific variability of a given trait extent be usually lower than its interspecific variability, studies that account for intraspecific variability more accurately infer mechanisms of community assembly. Moreover, analytical approaches that incorporate intraspecific variability in community ecology studies enable integrating population and community scales in ecology. Recent phylogenetic approaches permit evaluating the interaction between the phylogenetic composition of regional species pools and local phylogenetic structure of communities, which enables the inference of historical and ecological processes structuring current communities. The general aim of this dissertation was to evaluate and infer assembly processes of woody plant communities from local to regional scales. For this, I used trait-based approaches to assess the niche of individuals (chapter 2) and species (chapter 2 and 3) and community phylogenetics approaches to evaluate how evolution influences the trait similarity between species (chapter 3), the formation of local and regional species pools (chapter 3 and 4, respectively) and the structuring of local communities (chapter 4). In chapter 2, I evaluated what is the relative importance of species turnover and intraspecific variability to the variation in trait mean and spread responses of specific leaf area at the community level across a canopy openness gradient in a tree juvenile metacommunity. In this chapter, I conclude that intraspecific variability is essential to woody community assembly in forests and shrublands, since specific leaf area within the same species varies according to the environment and local context of interacting species. This plasticity permits species establishment in a wider portion of the canopy openness gradient. In chapter 3, I evaluated whether species both in forest and grassland differ from species restricted to either forest or grassland regarding their trait-based responses to co-occurring species and environmental gradient. I concluded that an interplay between specific leaf area, leaf thickness and foliage density help explaining the assembly of woody plant communities in forest-grassland ecotones. The plasticity in these traits enables the colonization of the grassland by species that also occur in the forest. In chapter 4, I evaluated whether there is association between local phylogenetic structure (clustering or overdispersion) of tree communities and geographical distribution of major angiosperm lineages in the Neotropics and Afrotropics. In this chapter, I concluded that regional differences in phylogenetic composition between the Neotropics and Afrotropics are likely an outcome of differential rates of speciation and extinction following the breakup of Gondwana and currently influence local phylogenetic structure of rainforest tree communities in both realms.
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Padrões e processos de organização de comunidades de plantas lenhosas : nicho, evolução e biogeografia histórica

Carlucci, Marcos Bergmann January 2014 (has links)
Abordagens funcionais e filogenéticas têm sido amplamente utilizadas no estudo de ecologia de comunidades e têm propiciado um melhor entendimento de como atributos funcionais e sua evolução influenciam padrões ecológicos observados atualmente na natureza. A incorporação da variabilidade intraespecífica em estudos recentes de ecologia de comunidades vegetais tem demonstrado que, apesar de a variabilidade intraespecífica de um atributo ser normalmente menor do que sua variabilidade interespecífica, estudos que consideram a variabilidade intraespecífica inferem mecanismos de organização de comunidades com mais acurácia. Além disso, abordagens analíticas que incluem a variabilidade intraespecífica em estudos de comunidades possibilitam integrar as escalas de populações e comunidades em ecologia. Abordagens filogenéticas recentes permitem a avaliação da interação entre composição filogenética de bancos regionais de espécies e a estrutura filogenética local de comunidades, o que permite a inferência de processos históricos e ecológicos que estruturam comunidades atuais. O objetivo geral desta tese foi avaliar padrões e inferir processos de organização de comunidades de plantas lenhosas da escala local à regional. Para isso, utilizei abordagens baseadas em atributos funcionais para avaliar o nicho de indivíduos (capítulo 2) e das espécies (capítulo 2 e 3) e abordagens filogenéticas para avaliar como a evolução influencia a similaridade funcional entre as espécies (capítulo 3), a formação de bancos de espécies locais (capítulo 3) e regionais (capítulo 4) e a estruturação de comunidades locais (capítulo 4). No capítulo 2, avaliei qual a importância relativa da substituição (turnover) de espécies e da variabilidade intraespecífica nas respostas médias e de dispersão de área foliar específica no nível de comunidade a um gradiente de abertura de dossel em uma metacomunidade de árvores juvenis. Nesse capítulo, concluí que a variabilidade intraespecífica é fundamental para a organização de comunidades lenhosas em florestas e arbustais, pois a área foliar específica dentro da mesma espécie varia conforme o ambiente e o contexto local de espécies interatoras. Essa plasticidade permite o estabelecimento de espécies em uma porção maior do gradiente de abertura do dossel. No capítulo 3, avaliei se espécies ocorrentes tanto na floresta quanto no campo diferem de espécies restritas à floresta ou ao campo quanto a resposta de seus atributos a espécies coocorrentes e ao gradiente ambiental. Concluí que uma ação combinada entre área foliar específica, espessura foliar e densidade de folhagem ajuda a explicar a organização de comunidades de plantas lenhosas em ecótonos floresta-campo. A plasticidade nesses atributos permite a colonização do campo por espécies que também ocorrem na floresta. No capítulo 4, avaliei se há associação entre a estrutura filogenética local (agrupamento ou repulsão) de comunidades de árvores e a distribuição geográfica de grandes linhagens de angiospermas no Neotrópico e Afrotrópico. A conclusão foi que diferenças regionais de composição filogenética entre o Neotrópico e o Afrotrópico são provavelmente um resultado de taxas diferenciais de especiação e extinção que seguiram a separação de Gondwana e atualmente influenciam a estrutura filogenética local de comunidades de árvores de florestas pluviais nos dois reinos. / Functional and phylogenetic approaches have been widely used in community ecology studies and have provided a better understanding of how functional traits and their evolution influence ecological patterns that are currently observed in nature. The incorporation of intraspecific variability in recent plant community ecology studies have demonstrated that, despite intraspecific variability of a given trait extent be usually lower than its interspecific variability, studies that account for intraspecific variability more accurately infer mechanisms of community assembly. Moreover, analytical approaches that incorporate intraspecific variability in community ecology studies enable integrating population and community scales in ecology. Recent phylogenetic approaches permit evaluating the interaction between the phylogenetic composition of regional species pools and local phylogenetic structure of communities, which enables the inference of historical and ecological processes structuring current communities. The general aim of this dissertation was to evaluate and infer assembly processes of woody plant communities from local to regional scales. For this, I used trait-based approaches to assess the niche of individuals (chapter 2) and species (chapter 2 and 3) and community phylogenetics approaches to evaluate how evolution influences the trait similarity between species (chapter 3), the formation of local and regional species pools (chapter 3 and 4, respectively) and the structuring of local communities (chapter 4). In chapter 2, I evaluated what is the relative importance of species turnover and intraspecific variability to the variation in trait mean and spread responses of specific leaf area at the community level across a canopy openness gradient in a tree juvenile metacommunity. In this chapter, I conclude that intraspecific variability is essential to woody community assembly in forests and shrublands, since specific leaf area within the same species varies according to the environment and local context of interacting species. This plasticity permits species establishment in a wider portion of the canopy openness gradient. In chapter 3, I evaluated whether species both in forest and grassland differ from species restricted to either forest or grassland regarding their trait-based responses to co-occurring species and environmental gradient. I concluded that an interplay between specific leaf area, leaf thickness and foliage density help explaining the assembly of woody plant communities in forest-grassland ecotones. The plasticity in these traits enables the colonization of the grassland by species that also occur in the forest. In chapter 4, I evaluated whether there is association between local phylogenetic structure (clustering or overdispersion) of tree communities and geographical distribution of major angiosperm lineages in the Neotropics and Afrotropics. In this chapter, I concluded that regional differences in phylogenetic composition between the Neotropics and Afrotropics are likely an outcome of differential rates of speciation and extinction following the breakup of Gondwana and currently influence local phylogenetic structure of rainforest tree communities in both realms.
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Padrões e processos de organização de comunidades de plantas lenhosas : nicho, evolução e biogeografia histórica

Carlucci, Marcos Bergmann January 2014 (has links)
Abordagens funcionais e filogenéticas têm sido amplamente utilizadas no estudo de ecologia de comunidades e têm propiciado um melhor entendimento de como atributos funcionais e sua evolução influenciam padrões ecológicos observados atualmente na natureza. A incorporação da variabilidade intraespecífica em estudos recentes de ecologia de comunidades vegetais tem demonstrado que, apesar de a variabilidade intraespecífica de um atributo ser normalmente menor do que sua variabilidade interespecífica, estudos que consideram a variabilidade intraespecífica inferem mecanismos de organização de comunidades com mais acurácia. Além disso, abordagens analíticas que incluem a variabilidade intraespecífica em estudos de comunidades possibilitam integrar as escalas de populações e comunidades em ecologia. Abordagens filogenéticas recentes permitem a avaliação da interação entre composição filogenética de bancos regionais de espécies e a estrutura filogenética local de comunidades, o que permite a inferência de processos históricos e ecológicos que estruturam comunidades atuais. O objetivo geral desta tese foi avaliar padrões e inferir processos de organização de comunidades de plantas lenhosas da escala local à regional. Para isso, utilizei abordagens baseadas em atributos funcionais para avaliar o nicho de indivíduos (capítulo 2) e das espécies (capítulo 2 e 3) e abordagens filogenéticas para avaliar como a evolução influencia a similaridade funcional entre as espécies (capítulo 3), a formação de bancos de espécies locais (capítulo 3) e regionais (capítulo 4) e a estruturação de comunidades locais (capítulo 4). No capítulo 2, avaliei qual a importância relativa da substituição (turnover) de espécies e da variabilidade intraespecífica nas respostas médias e de dispersão de área foliar específica no nível de comunidade a um gradiente de abertura de dossel em uma metacomunidade de árvores juvenis. Nesse capítulo, concluí que a variabilidade intraespecífica é fundamental para a organização de comunidades lenhosas em florestas e arbustais, pois a área foliar específica dentro da mesma espécie varia conforme o ambiente e o contexto local de espécies interatoras. Essa plasticidade permite o estabelecimento de espécies em uma porção maior do gradiente de abertura do dossel. No capítulo 3, avaliei se espécies ocorrentes tanto na floresta quanto no campo diferem de espécies restritas à floresta ou ao campo quanto a resposta de seus atributos a espécies coocorrentes e ao gradiente ambiental. Concluí que uma ação combinada entre área foliar específica, espessura foliar e densidade de folhagem ajuda a explicar a organização de comunidades de plantas lenhosas em ecótonos floresta-campo. A plasticidade nesses atributos permite a colonização do campo por espécies que também ocorrem na floresta. No capítulo 4, avaliei se há associação entre a estrutura filogenética local (agrupamento ou repulsão) de comunidades de árvores e a distribuição geográfica de grandes linhagens de angiospermas no Neotrópico e Afrotrópico. A conclusão foi que diferenças regionais de composição filogenética entre o Neotrópico e o Afrotrópico são provavelmente um resultado de taxas diferenciais de especiação e extinção que seguiram a separação de Gondwana e atualmente influenciam a estrutura filogenética local de comunidades de árvores de florestas pluviais nos dois reinos. / Functional and phylogenetic approaches have been widely used in community ecology studies and have provided a better understanding of how functional traits and their evolution influence ecological patterns that are currently observed in nature. The incorporation of intraspecific variability in recent plant community ecology studies have demonstrated that, despite intraspecific variability of a given trait extent be usually lower than its interspecific variability, studies that account for intraspecific variability more accurately infer mechanisms of community assembly. Moreover, analytical approaches that incorporate intraspecific variability in community ecology studies enable integrating population and community scales in ecology. Recent phylogenetic approaches permit evaluating the interaction between the phylogenetic composition of regional species pools and local phylogenetic structure of communities, which enables the inference of historical and ecological processes structuring current communities. The general aim of this dissertation was to evaluate and infer assembly processes of woody plant communities from local to regional scales. For this, I used trait-based approaches to assess the niche of individuals (chapter 2) and species (chapter 2 and 3) and community phylogenetics approaches to evaluate how evolution influences the trait similarity between species (chapter 3), the formation of local and regional species pools (chapter 3 and 4, respectively) and the structuring of local communities (chapter 4). In chapter 2, I evaluated what is the relative importance of species turnover and intraspecific variability to the variation in trait mean and spread responses of specific leaf area at the community level across a canopy openness gradient in a tree juvenile metacommunity. In this chapter, I conclude that intraspecific variability is essential to woody community assembly in forests and shrublands, since specific leaf area within the same species varies according to the environment and local context of interacting species. This plasticity permits species establishment in a wider portion of the canopy openness gradient. In chapter 3, I evaluated whether species both in forest and grassland differ from species restricted to either forest or grassland regarding their trait-based responses to co-occurring species and environmental gradient. I concluded that an interplay between specific leaf area, leaf thickness and foliage density help explaining the assembly of woody plant communities in forest-grassland ecotones. The plasticity in these traits enables the colonization of the grassland by species that also occur in the forest. In chapter 4, I evaluated whether there is association between local phylogenetic structure (clustering or overdispersion) of tree communities and geographical distribution of major angiosperm lineages in the Neotropics and Afrotropics. In this chapter, I concluded that regional differences in phylogenetic composition between the Neotropics and Afrotropics are likely an outcome of differential rates of speciation and extinction following the breakup of Gondwana and currently influence local phylogenetic structure of rainforest tree communities in both realms.

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