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Variações estruturais foliares de quatro espécies arbóreas em dois estágios de desenvolvimento num remanescente de floresta ombrófila mistaVieira, Wylliam de Lima 15 June 2011 (has links)
Resumo: As espécies arbóreas, durante o seu crescimento, sofrem ajustes morfológicos e anatômicos devido às variações microclimáticas ao longo do gradiente vertical a que são impostas. O objetivo deste estudo foi analisar comparativamente as variações morfológicas e anatômicas das folhas de quatro espécies arbóreas tolerantes à sombra de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista em dois estágios de desenvolvimento. Pretendeu-se investigar se as espécies dentro de um mesmo estágio de desenvolvimento apresentam as mesmas características morfológicas, uma vez que se encontram sob as mesmas condições microclimáticas. As folhas foram coletadas num remanescente de Floresta Ombrófila Mista, pertencente à Universidade Federal do Paraná, Curitiba, PR (25º26’53”S e 49º14’26”W). Foram selecionadas as espécies Allophylus edulis (St.-Hil.) Radlk (Sapindaceae), Casearia sylvestris Sw. (Salicaceae), Cupania vernalis Cambess. (Sapindaceae) e Luehea divaricata Mart. (Malvaceae), em dois estágios de desenvolvimento: estágio jovem e estágio adulto. A altura e o diâmetro do caule na altura do peito (DAP) e do colo foram medidos em indivíduos arbóreos adultos e jovens respectivamente. Em cada indivíduo arbóreo, folhas entre o terceiro e sexto nó, sentido ápice-base foram coletadas para avaliação das seguintes características morfológicas: massa seca, área, área foliar específica, comprimento da lâmina, largura da lâmina, razão comprimento/largura, densidade, densidade estomática, espessura total da lâmina, espessura da epiderme das faces adaxial e abaxial, espessuras do parênquima paliçádico e esponjoso e razão espessura parênquima esponjoso/paliçádico. Os resultados mostraram que entre os estágios de desenvolvimento as quatro espécies apresentaram maiores valores para área foliar específica e a razão parênquima esponjoso/paliçádico no estágio jovem e maiores valores para densidade estomática, espessura total da lâmina e espessura do parênquima paliçádico no estágio adulto. A análise dos componentes principais mostrou que as espécies não apresentaram o mesmo padrão entre os estágios e que os dois primeiros componentes, área foliar específica e a área foliar, explicaram 77% da variância total no estágio adulto e massa seca foliar e área foliar específica explicaram 74% da variância, no estágio jovem. O índice de plasticidade mostrou que L. divaricata apresentou maior plasticidade tanto para as variáveis morfológicas e anatômicas e A. edulis apresentou o menor índice de plasticidade. Os resultados obtidos nesse estudo indicaram que as folhas das espécies estudadas apresentaram diferentes estratégias, frente aos fatores ambientais atuantes em cada estágio de desenvolvimento.
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Fitoquímica e ecologia da interação de três espécies (planta, lepidoptera e primata) em uma floresta de igapó, Amazonas, Brasil.Negreiros, Allana Ataide 04 August 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-09-21T14:27:06Z
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Previous issue date: 2017-08-04 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Buchenavia ochroprumna, Combretaceae, is a common species in Jaú National Park
igapós, whose leaves have been target of both unidentified nymphalid caterpillars and
monkeys Cacajao oucakary, Pitheciidae, during flooding season every year. However,
C. ouakary shows strong selection for trees not being fed on by caterpillars and strong
rejection of those with caterpillars feeding upon them. A variety of studies have found
leaf quality in plants after herbivore attacks. Consequently, the current study proposed
to investigate whether caterpillars infestation changed chemical aspects of B.
ochroprumna in ways could explain C. ouakary’s preference for those trees lacking
caterpillars. To test whether the effects of caterpillars herbivory occurred only at the
site of damage and throughout the whole plant, we sampled and compared the amount
of phenolic compounds in leaves of the same trees but in different branch situations: (i)
with caterpillars feeding upon them and (ii) with no caterpillars upon and no signals of
damage, as well as (iii) between infested and uninfested plants. The results showed no
significant difference in total phenols between herbivorized and unhebivorized branches
on the same tree, as well as between infested and uninfested trees. Possible explanations
for this lack of herbivory-induced effects on the amount of phenolic compounds include
insufficient time-lag between damage and full response by trees, other compounds
being responsible for defense in B. ochroprumna trees, monkeys rejection for
caterpillars themselves and, probably most importantly, the role of phenolic compounds
in B. ochoprumna trees in defense against abiotic stressors. / Buchenavia ochroprumna, Combretaceae, também conhecida popularmente como
Tanimbuca, é uma das quatro espécies de igapó mais comuns no Parque Nacional do
Jaú. Sendo uma espécie decídua, durante sua renovação foliar anual que se inicia ao
final do período da cheia e início da vazante dos rios da bacia do Rion Negro, suas
folhas são amplamente ingeridas tanto por lagartas da família Nymphalidae quanto por
macacos uacaris das costas douradas, Cacajao oucakary, Pitheciidae. Porém, os uacaris
demonstram forte seleção (índice Ivlev + 0,84) por folhas de indivíduos de B.
ochroprumna que não estão sendo predados por lagartas e extrema rejeição (índice de
Ivlev – 0,64) por plantas com lagartas. Uma vez que muitos estudos demonstraram
mudanças na qualidade foliar em plantas após ataques de herbívoros, o presente estudo
propôs investigar se a infestação por lagartas induziu mudanças químicas nas folhas de
B. ochroprumna que pudessem explicar a seletividade pelos primatas C. ouakary. Para a
investigação e comparação de compostos fenólicos entre indivíduos, nós coletamos
folhas de B. ochroprumna não-infestadas como controle e folhas infestadas como
tratamento. Para a investigação de variação individual de compostos fenólicos como
forma de averiguar os efeitos da herbivoria por lagartas no local do dano e por toda a
planta, foram coletados galhos de plantas infestadas por lagartas em diferentes
situações: (i) com lagartas presentes e (ii) sem lagartas presentes. Os resultados obtidos
não mostraram valores significativos de p na quantidade de compostos fenólicos em
plantas infestadas e não infestadas nem variação entre folhas de indivíduos infestados
relacionada à herbivoria. Devido a isso, possíveis razões para a falta de efeito da
herbivoria na quantidade de compostos fenólicos foram discutidas, incluindo a possível
falta de tempo necessário para a planta responder ao ataque inicial por insetos
herbívoros, outros compostos sendo responsáveis pela defesa química da espécie B.
ochroprumna, a rejeição do macaco estar direcionada as lagartas propriamente ditas e
principalmente, sugerimos que a quantidade de compostos fenólicos presente nas
plantas estudadas pode estar sendo direcionada ao papel de defesa contra estresse
abiótico e não aos herbívoros.
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DETERMINAÇÃO DO PERFIL CROMATOGRÁFICO E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE DO EXTRATO ETANÓLICO DE Achillea millefolium SOBRE Colletotrichum gloeosporioidesDUQUE, F. F. 27 February 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-02-27 / A Achillea millefolium, conhecida como mil-folhas ou aquiléia, é uma planta da
família Asteraceae e possui atividade como antibacteriana, antifúngica, antitumoral,
cicatrizante, antioxidante e antiedematosa. O objetivo deste trabalho foi determinar o
perfil cromatográfico e avaliar a atividade fungicida in vitro do extrato etanólico de A.
millefolium sobre Colletotrichum gloeosporioides causador da antracnose em frutos
de mamão. Partes da planta foram coletadas em dois meses diferentes e separadas
em flores, folhas e ramos. Os bioensaios foram realizados com os extratos
etanólicos secos, obtido por técnica de maceração e concentrado em evaporador
rotativo sob pressão reduzida. Estes extratos foram submetidos a cromatografia
preparativa em camada delgada (CCD) sendo obtidas cinco frações. Estas frações
foram diluídas, separadamente, em 150μL de DMSO e incorporada em BDA. Após
solidificação do meio, um disco de 0,6cm de diâmetro com o fungo foi colocado no
centro da placa de petri e incubado a 28 ± 2°C. Após crescimento avaliou-se o
crescimento radial do micélio. O delineamento experimental utilizado foi análise
fatorial e as médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A
atividade antifúngica foi evidenciada contra C. gloeosporioides sendo que as frações
F4 e F5 de folha e flor coletadas em outubro tiveram a maior porcentagem de
inibição do crescimento micelial. O perfil cromatográfico das frações do extrato foi
realizado através de analises utilizando HPLC-DAD e GC-MS. Através das análises
utilizando HPLC e GC da folha coletada em outubro foi possível detectar a presença
de ácido cumárico, ácido ferúlico e rutina nas frações F4 e F5.
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Atividade gastroprotetora do extrato bruto hidroalcoólico da Achilea millefolium L.Potrich, Francine Bittencourt 17 March 2010 (has links)
No description available.
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Biologia de uma população de Eriocnema fulva Naudin (Melastomataceae)Andrade, Priscila Moreira de 03 August 2018 (has links)
Orientadores: Fernando Roberto Martins, Flavio Antonio Maes dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-03T19:28:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Doutorado
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Anatomia foliar e estudos morfologicos em especies de Lafoensia Vand. (Lythraceae) nativas do BrasilMeira, Renata Maria Strozi Alves 27 April 2000 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T00:58:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Uma característica morfológica muito importante, verificada em todas as espécies de Lafoensia, é a presença em suas folhas de uma glândula subapical, caracterizadas como hidatódios. Entretanto, esses hidatódios são atípicos, principalmente pela ausência de estômatos e por não serem vascularizados por terminações exclusivamente xilemáticas. Considerando que hidatódios e nectários extraflorais são estruturalmente semelhantes, este trabalho teve por objetivo caracterizar estrutural e histoquímicamente a glândula do ápice da folha de Lafoensia vandelliana, descrever o seu desenvolvimento e analisar quimicamente o exsudato secretado. Para tanto amostras de folhas em seis estádios de desenvolvimento foram coletadas, fixadas e incluídas em parafina ou historesina de acordo com a metodologia usual. Cortes longitudinais e transversais seriados foram obtidos em micrótomo rotativo. Parte dos cortes foi corada com safranina e azul de astra e parte foi submetida aos testes para verificação de polissacarídeos, compostos fenólicos e lipídios. Amostras foram diafanizadas conforme metodologia usual e fixadas e preparadas por técnicas usuais para análise em microscópio eletrônico de varredura. O exsudato foi submetido à cromatografia de papel, monodirecional, em seqüência múltipla, para a verificar a presença de açúcares. Glândulas de Lafoensia vandelliana começam a se formar nos primeiros estádios de desenvolvimento da folha e a secreção é evidente até o estádio IV, sendo imperceptível nos estádios finais e nas folhas velhas. Com o desenvolvimento da glândula, xilema e floema confluem para o parênquima nectarífero, voltado para a face abaxial, e as células deste parênquima se dividem, aumentando o volume do tecido. Concomitatemente, a epiderme da face adaxial se projeta para o exterior e na face abaxial se forma uma depressão que é recoberta integralmente pela epiderme, que é destituída de estômatos e se mantém íntegra nos estádios iniciais de desenvolvimento. O néctar secretado se acumula no parênquima nectarífero, determinando elevação da epiderme e degeneração de algumas das células secretoras subepidérmicas. Possivelmente, a secreção seja eliminada por poros da cutícula, uma vez que não se observa rompimento da epiderme. Entretanto, a epiderme não é secretora e essas suposições devem ser confirmadas por estudos mais detalhados de microscopia eletrônica de transmissão. A glândula da folha de Lafoensia vandelliana deve ser caracterizada com um nectário extrafloral porque é vascularizada por xilema e por floema em proporções aproximadamente iguais, no exsudato foi constatado a presença deglicose, frutose e sacarose e foram observadas formigas visitando essa glândulas / Abstract: A very important morphological characteristic observed in ali Lafoensia species, is the presence of a sub apical gland in its leaves and characterized as hydathodes. However these hydathodes are atypical mainly by the absence of stomata and not exclusively xylem vascularized. Considering that hydathodes and extrafloral nectaries are structurally similar, this research had the following objectives: to characterize structurally and hystochemically the apical leaf gland of Lafoesnsia vandelliana, describe its development and chemically analyzed the secreted exsudate To carry this on, leaf samples of six developmental stages were collected, fixed and embedded in paraffin or historesin according to standard methodology. Transversal and longitudinal sections were obtained using a rotatory microtome. One fraction of the total sections were stained with safranin and astra blue and the remaining were used to verify the presence of polysaccharides, lipids and phenolic compounds. Samples were cleared as standard methodology and fixed and prepared as usual methodology for Scanning Electron Microscope. Exsudate was submitted to paper chromatography, monodirectional, in multiple sequence to verify the presence of sugars. Lafoensia glands begins to form in the first leaf developmental stages and the secretion is evident up to stage IV, being imperceptible in final stages and in old leaves. With gland development, xylem and phloem converge to the nectariferous parenchyma, towards the abaxial leaf surface, and the cells of this parenchyma divide increasing the tissue volume. At the same time, the adaxial epidermis projects to the exterior forming a depression in the abaxial surface that is entirely covered by an epidermis that lacks stomata and remains intact in the initial development stages. Secreted nectar accumulates in the nectariferous parenchyma, determining an epidermis protuberance and degrading some subepidermal secretory cells. Possibly, the secretion is eliminated through pores in the cuticle, because it was not observed ruptures on the epidermis. However, the epidermis is not a secretory structure and these suppositions should confirmed by more detailed studies using transmission electron microscopy. Leaf gland of Lafoensia vandelliana should be characterized as an extrafloral nectary is xylem and phloem irrigated in approximately equal proportions. In the exsudate was verified the presence of glucose, fructose and sucrose and also was observed ants visiting that gland / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Morfoanatomia foliar de espécies de Brunfelsia L. do sul do BrasilTavares, Rafaella de Paula 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pos-Graduação em Biologia Vegetal, Florianópolis, 2010 / Made available in DSpace on 2012-10-25T09:26:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
287930.pdf: 7392768 bytes, checksum: 8665193553e29e25e1528ac077404c84 (MD5) / O gênero Brunfelsia apresenta caracteres peculiares que permitem diferenciá-lo facilmente de outros gêneros da família, mas que dificultam a identificação de suas espécies. A caracterização morfoanatômica foliar pode representar uma possibilidade de auxílio para identificação taxonômica. Na região Sul do Brasil cinco espécies desse gênero ocorrem como nativas: B. pauciflora, B. brasiliensis, B. australis, B. cuneiflora e B. pilosa. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a anatomia foliar das cinco espécies e comparar as características das folhas de B. pauciflora, naturalmente encontradas em locais ensolarados e sombreados. Foram utilizadas folhas totalmente expandidas das cinco espécies. Para morfologia, folhas desidratadas ou procedentes de exsicatas foram diafanizadas em hipoclorito de sódio, lavadas em água, coradas com safranina, desidratadas em série etílica e, após passagem por xilol, montadas entre lâminas de vidro, com verniz vitral. Para o estudo histológico foram feitas análises de folhas reidratadas ou in vivo e testes histoquímicos. Amostras foram fixadas em glutaraldeído 2,5%, tampão fosfato de sódio 0,1M, pH 7,2, desidratadas em série etílica. Para microscopia óptica, foram infiltradas em hidroxietilmetacrilato e coradas com azul de toluidina. Para microscopia eletrônica de varredura, amostras de folhas das cinco espécies herborizadas foram aderidas sobre suporte de alumínio com o auxílio de fita de carbono dupla face. Para análise quantitativa, foi determinado o número mínimo amostral e realizado teste de Tukey. Analises de B. pauciflora, sob diferentes irradiações, indicaram que plantas de ambientes sombreados apresentam maiores valores de área foliar, comprimento e diâmetro do pecíolo e da nervura mediana. Valores de índice foliar e espessura da lâmina foram maiores em ambientes ensolarados. Os aspectos morfoanatômicos foliares considerados mais importantes para auxílio na identificação taxonômica foram: tipo de nervação intersencundária, nervação marginal, desenvolvimento e forma das aréolas; colênquima subepidérmico na região do bordo, formato do bordo e da nervura mediana, presença de bainha perivascular nas nervuras secundárias; presença de tricomas e tipo de feixe vascular de menor calibre do pecíolo
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Anatomia do escapo floral e da folha de espécies de Hippeastrum Herb. e Habranthus Herb. (Amaryllidaceae J. St.-Hil.) ocorrentes no Distrito Federal, BrasilMarques, Gabrielle Gonzaga Lyra 17 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Biologia, Departamento de Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-01-26T14:00:25Z
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2015_GabrielleGonzagaLyraMarques.pdf: 7698341 bytes, checksum: 315ee5eed3a87f39a76c7d2c4d7d68e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-27T11:58:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_GabrielleGonzagaLyraMarques.pdf: 7698341 bytes, checksum: 315ee5eed3a87f39a76c7d2c4d7d68e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-27T11:58:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_GabrielleGonzagaLyraMarques.pdf: 7698341 bytes, checksum: 315ee5eed3a87f39a76c7d2c4d7d68e3 (MD5) / A classificação das Amaryllidaceae é pouco precisa, com algumas dificuldades na
circunscrição dos gêneros e espécies. A família possui alto valor econômico devido à sua utilidade ornamental e medicinal. Estas plantas são caducifólias e perdem suas folhas na fase reprodutiva. Com isto, ora têm folhas, ora têm flores, o que dificulta a identificação dos espécimes. A anatomia vegetal é uma das importantes ferramentas que podem subsidiar a
taxonomia e tem tido utilidade na distinção de diferentes grupos vegetais. Considerando-se estes aspectos, o objetivo deste trabalho foi descrever a anatomia foliar e do escapo de espécies de Amaryllidaceae ocorrentes no Distrito Federal como subsídio à taxonomia da
família. A amostragem da planta coletada no campo e das exsicatas constituíram-se de pelo menos quatro indivíduos por espécie, abrangendo uma espécie de Habranthus e quatro de Hippeastrum. As amostras das folhas e dos escapos florais foram preparadas e analisadas de
acordo com técnicas usuais de microscopia ótica. A superfície foliar foi analisada em microscopia eletrônica de varredura. As características em comum entre as espécies
analisadas são: folhas anfiestomáticas e glabras; células epidérmicas comuns com
extremidades truncadas; aerênquima interfascicular no mesofilo; feixes vasculares colaterais e na mesma altura na lâmina foliar; floema em grupos celulares alongados radialmente e com elementos-de-tubo-crivado com paredes nacaradas. A margem foliar apresentou-se aguda em
Habranthus itaobionus, Hippeastrum psittacinum e H. puniceum, sendo obtusa em H. goianum e H. glaucescens nas demais espécies, constituindo um caráter útil para sua distinção, exceto em Habranthus itaobinus. O mesofilo possui utilidade taxonômica, apresentando-se isobilateral uniforme (H. itaobinus e H. goianum), isobilateral desuniforme com parênquima de células braciformes (H. glaucescens e H. psittacinum), ou dorsiventral
(H. puniceum). As espécies apresentaram poucos caráteres xeromórficos. Os estômatos são anomocíticos, em maior densidade na face abaxial e nos indivíduos nativos. Eles se situam em depressões na epiderme em algumas espécies. Analisou-se a utilização da fórmula vascular,
porém não foi possível a sua aplicação. O escapo não possui colênquima e os feixes
vasculares são distribuídos em três séries em Habranthus, diferindo das espécies de
Hippeastrum, que apresentam colênquima e têm os feixes em duas séries. Características do colênquima no escapo distinguem as espécies de Hippeastrum. Conclui-se que a anatomia foliar e do escapo possibilitam a distinção das espécies de Hippeastrum e Habranthus do
Distrito Federal. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / The classification of Amaryllidaceae is considered little precise, with some difficulties in the genus and species circumscriptions. The family has high economic value due to its ornamental and medicinal use. These plants are deciduous and lose their leaves in the reproductive phase. With this, sometimes they have leaves, other times they have flowers,
which hinders the specimens identification. The plant anatomy is one of the important tools that can support the taxonomy, and has been useful in distinguishing different plant groups.
Considering these aspects, the objective of this study was to describe the leaf anatomy and scape of Amaryllidaceae species occurring in the Distrito Federal, Brasil, as a subsidy to the family taxonomy. The plant samples were collected in the field constituted of at least from
four individuals per species, including one species of Habranthus and four species of Hippeastrum. Samples of leaves and flower scapes were sectioned in table microtome, or embedded in paraffin and sectioned with a rotative microtome. The sections were stained, and the images were taken on photomicroscope coupled with image capture system. The leaf
surface was analyzed in scanning electron microscopy. The common characteristics between the species analyzed are: amphistomatic and glabrous leaves; ordinary epidermal cells with truncated ends; interfascicular aerenchyma in the mesophyll; vascular bundles are collateral
and at the same height of the leaf blade; phloem has radially elongated cell groups and sievetube-elements with nacreous walls. The leaf margin is acute in Habranthus itaobionus, Hippeastrum psittacinum and H. puniceum, and obtuse in H. goianum e H. glaucescens, providing a useful character for its distinction, except in Habranthus itaobinus. The
mesophyll has taxonomic utility, appearing isobilateral homogeneous (Habranthus itaobinus, and Hippeastrum goianum), isobilateral heterogeneous with braciform parenchyma cells (Hippeastrum glaucescens, and H. psittacinum) or dorsiventral (H. puniceum). The species showed few xeromorphic characters. The stomata are anomocytic, in higher density on the
abaxial surface and in native individuals. They are located in depressions in the epidermis in some species. The use of the vascular formula was analyzed, but its application was not possible. The scape does not have collenchyma and the vascular bundles are distributed in three series in Habranthus, differing from species of Hippeastrum, which has collenchyma
and vascular bundles are distributed in two series. Collenchyma features in the scape distinguish the species of Hippeastrum. We conclude that the anatomy of leaf and scape enable the distinction of species of Hippeastrum and Habranthus from the Distrito Federal.
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Morfologia foliar de espécies arbóreas de um capão de Floresta Ombrófila Mista, PR, BrasilSilveira, Talita Iatski da 27 August 2009 (has links)
No description available.
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Comportamento de Trichogramma pretiosum Riley (HYMENOPTERA: TRICHOGRAMMATIDAE) no manejo biológico de Spodoptera eridania (CRAMER) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE), na cultura do tomateiroMADALON, F. Z. 30 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-30 / A produção de olerícolas é de suma importância para a agricultura familiar, proporcionando renda em pequenas áreas de cultivos. O tomate é a olerícola fruto mais importante do Estado do Espírito Santo, estando cultivada em 2.508 ha de sua área. A quantidade de pragas que atacam esta cultura torna-a muito susceptível a prejuízos. Ultimamente Spodoptera eridania (Cramer) (Lep.: Noctuidae) tem sido relatada com frequência nos cultivos de tomate. Esta praga é capaz de se alimentar das folhas do tomateiro assim como seus frutos, tornando-os impróprios para o consumo, gerando prejuízos. Não existem produtos químicos registrados para a praga nesta cultura, forçando que sejam aplicados produtos não registrados para seu manejo, propiciando o surgimento de populações resistentes e sem a barreira natural que são os inimigos naturais (decorrente do uso indiscriminado de agrotóxicos de amplo espectro). No manejo Fitossanitário de Pragas (MFP), a utilização da liberação de parasitoides do gênero Trichogramma (Hym.: Trichogrammatidae) tem se tornado uma ferramenta viável, entretanto necessita de estudos aprofundados para a obtenção de sucesso. Desta maneira, o presente estudo objetivou realizar coletas, identificações morfológica e molecular de Trichogramma sp, e verificar o desempenho em ovos de S. eridania em laboratório e campo, na cultura do tomate. Foram realizadas 24 coletas de Trichogramma em diferentes regiões do estado do Espírito Santo, sendo positivas 9 coletas, todas pertencentes a espécie Trichogramma pretiosum (Riley). O parasitismo em ovos de S. eridania foi verificado para todas as linhagens coletadas, todavia, os valores médios observados diferiram, variando entre 10,37 a 68,50 (p < 0,001). A linhagem MV foi a que apresentou o maior valor médio de parasitismo, enquanto que a linhagem MILHO o menor. Após selecionar a melhor linhagem, realizou-se um experimento a campo para verificar o comportamento de oviposição de S. eridania em plantas de tomate submetidas a diferentes tutoramentos, onde os valores não diferiram entre si pelo teste de Kruskal-Wallis (p > 0,05). O local de oviposição observado diferiu entre si pelo teste de Chi-quadrado (p < 0,001), sendo a parte baixeira da planta a preferêncial. Foi realizado um experimento para saber o número ideal de T. pretiosum a ser liberado por hectare, onde foram liberados diferentes densidades do parasitoide, que parasitaram os ovos da praga por 24 horas. O número ideal de T. pretiosum por hectare na cultura do tomate para o manejo de S. eridania é de 500 mil/ha proporcionando um parasitismo de (13,43%).
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