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Nectar e volateis na polinização de quatro especies de Passiflora L. (Passifloraceae)

Varassin, Isabela Galarda 11 April 1996 (has links)
Orientadores: Marlies Sazima, Jose Roberto Trigo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T04:06:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Varassin_IsabelaGalarda_M.pdf: 3761553 bytes, checksum: edb82369d049c2e5475a8a2f9ad794df (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Foram estudadas quatro espécies de Passíflora. P. alata, P. galbana (Parque Estadual de Setiba, Guarapari, ES) e P. mucronata (Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP), que pertencem ao subgênero Passíflora e ocorrem em vegetação de restinga. P. speciosa Gardn. , subgênero Distephana, ocorre em mata atlântica de tabuleiro da Reserva Florestal da CVRD (RFCVRD), Unhares, ES. Foi analisado qualitativa - e quantitativamente o recurso alimentar e foram identificados os constituintes químicos que compõe as unidades de atração visual e olfativa nestas espécies de Passiflora. Foi observado que as espécies de Passiflora estudadas dependem de vetores de pólen para a produção de frutos. P. alata é melitófila, P. galbana e P. mucronata são quiropterófilas e P. speciosa é ornitófila. A polinização é favorecida pela deflexão dos órgãos reprodutivos, que permite que os animais os toquem. O néctar é o recurso alimentar procurado pelos visitantes florais, sendo que o comportamento dos polinizadores vertebrados parece refletir a disponibilidade do recurso, forrageando quando há mais volume de néctar e quando a previsibilidade da quantidade de recurso é maior. A dinâmica de secreção de néctar das espécies estudadas está relacionada com a hidrólise de amido armazenado no nectário. Parece haver uma relação entre o tipo de polinizador e a composição do néctar, inclusive a quantidade de lipídios presentes e a razão Na+/K+. O espectro de absorção nas faixas UV-VIS encontrado nestas flores se adequa à sensibilidade espectral da visão dos polinizadores, com presença de antocianidinas em P. a/ata e P. speciosa. As espécies quiropterófilas possuem pigmentos que refletem na região do visível, e devem ter uma função menos importante na localização das flores por morcegos. Nas espécies polinizadas por animais cujo olfato é bastante desenvolvido, há maior abundância de classes de compostos voláteis. Compostos aromáticos hidroxilados e monoterpenos são provavelmente os responsáveis pelo perfume adocicado das flores de P. alata. Em P. galbana, estes compostos tem participação expressiva no seu perfil de odores. P. speciosa tem leve odor acre, provavelmente conferido por hidrocarbonetos. Sinais olfativos devem estar permitindo a localização do recurso a longa distância, enquanto que a localização do recurso a curta distância seria possível através de orientação visuail ou acústica. Vários compostos que formam as fragrâncias destas espécies de Passiflora ocorrem em outras espécies de plantas; alguns destes também ocorrem em secreções exócrinas de abelhas / Abstract: Four species of Passiflora were studied. P. alata, P. galbana (Parque Estadual de Setiba, Guarapari, ES) and P. mucronata (Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP), belong to the Passiflora subgenus, and occur in restinga vegetation. P. speciosa Gardn., Distephana subgenus occurs in Atlantic forest in the Reserva Florestal da CVRD (RFCVRD), Unhares. The central aims of this study were to analise qualitative and quantitative aspects of the food resources, and to identify visual and olfactory chemical constituents of the units of attraction in these species of Passiflora, to verify their role in pollinator selection, since they have distinct pollination syndromes. Those Passiflora species depend on pollen vectors to produce fruits. P. alata is mellitophylous, P. galbana and P. mucronata are chiropterophylous and P. speciosa is an ornithophylous species. Pollination is facilitated due to the deflection of the reproductive organs. Floral visitors search for nectar as a food resource; the vertebrate pollinator behavior seems to reflect resource availability, as they forage when large amounts of nectar are found and when quantitative resource predictability is greater. The dynamics of nectar secretion is related to nectary starch hydrolysis. There seems to be a relationship between pollinator type and the nectar composition, such as amounts of lipids and Na+/K+ ratio. The UV-VIS spectral absortion of flowers is adjusted to the pollinators' visual spectral sensitivity, with anthocyanidins present in P. alata and P. speciosa. Pigments of the chiropterophylous species reflect in the visible spectra, and might have a little importance in flower location. There is a higher class diversity among the volatiles compounds in the species pollinated by animais with an acute olfactory sense. Hydroxylated aromatic compounds and monoterpenes are probably responsible for the sweet scent of P. alata. In P. galbana, they are also important compounds in the scent profile. P. speciosa has a very faint acrid smell, probably from hydrocarbons. Long distance resource location is probably accomplished by olfactive signals, although visual or acoustic signals could be responsible for short distance orientation. Fragrance compositions of these Passiflora species show compounds also present in other species and in the exocrine secretions of bees / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Anatomia foliar e estudos morfologicos em especies de Lafoensia Vand. (Lythraceae) nativas do Brasil

Meira, Renata Maria Strozi Alves 27 April 2000 (has links)
Orientador: João Semir / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-26T00:58:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Meira_RenataMariaStroziAlves_D.pdf: 49856761 bytes, checksum: 6dad5bfa434064dbeaed9c520c608c4f (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Uma característica morfológica muito importante, verificada em todas as espécies de Lafoensia, é a presença em suas folhas de uma glândula subapical, caracterizadas como hidatódios. Entretanto, esses hidatódios são atípicos, principalmente pela ausência de estômatos e por não serem vascularizados por terminações exclusivamente xilemáticas. Considerando que hidatódios e nectários extraflorais são estruturalmente semelhantes, este trabalho teve por objetivo caracterizar estrutural e histoquímicamente a glândula do ápice da folha de Lafoensia vandelliana, descrever o seu desenvolvimento e analisar quimicamente o exsudato secretado. Para tanto amostras de folhas em seis estádios de desenvolvimento foram coletadas, fixadas e incluídas em parafina ou historesina de acordo com a metodologia usual. Cortes longitudinais e transversais seriados foram obtidos em micrótomo rotativo. Parte dos cortes foi corada com safranina e azul de astra e parte foi submetida aos testes para verificação de polissacarídeos, compostos fenólicos e lipídios. Amostras foram diafanizadas conforme metodologia usual e fixadas e preparadas por técnicas usuais para análise em microscópio eletrônico de varredura. O exsudato foi submetido à cromatografia de papel, monodirecional, em seqüência múltipla, para a verificar a presença de açúcares. Glândulas de Lafoensia vandelliana começam a se formar nos primeiros estádios de desenvolvimento da folha e a secreção é evidente até o estádio IV, sendo imperceptível nos estádios finais e nas folhas velhas. Com o desenvolvimento da glândula, xilema e floema confluem para o parênquima nectarífero, voltado para a face abaxial, e as células deste parênquima se dividem, aumentando o volume do tecido. Concomitatemente, a epiderme da face adaxial se projeta para o exterior e na face abaxial se forma uma depressão que é recoberta integralmente pela epiderme, que é destituída de estômatos e se mantém íntegra nos estádios iniciais de desenvolvimento. O néctar secretado se acumula no parênquima nectarífero, determinando elevação da epiderme e degeneração de algumas das células secretoras subepidérmicas. Possivelmente, a secreção seja eliminada por poros da cutícula, uma vez que não se observa rompimento da epiderme. Entretanto, a epiderme não é secretora e essas suposições devem ser confirmadas por estudos mais detalhados de microscopia eletrônica de transmissão. A glândula da folha de Lafoensia vandelliana deve ser caracterizada com um nectário extrafloral porque é vascularizada por xilema e por floema em proporções aproximadamente iguais, no exsudato foi constatado a presença deglicose, frutose e sacarose e foram observadas formigas visitando essa glândulas / Abstract: A very important morphological characteristic observed in ali Lafoensia species, is the presence of a sub apical gland in its leaves and characterized as hydathodes. However these hydathodes are atypical mainly by the absence of stomata and not exclusively xylem vascularized. Considering that hydathodes and extrafloral nectaries are structurally similar, this research had the following objectives: to characterize structurally and hystochemically the apical leaf gland of Lafoesnsia vandelliana, describe its development and chemically analyzed the secreted exsudate To carry this on, leaf samples of six developmental stages were collected, fixed and embedded in paraffin or historesin according to standard methodology. Transversal and longitudinal sections were obtained using a rotatory microtome. One fraction of the total sections were stained with safranin and astra blue and the remaining were used to verify the presence of polysaccharides, lipids and phenolic compounds. Samples were cleared as standard methodology and fixed and prepared as usual methodology for Scanning Electron Microscope. Exsudate was submitted to paper chromatography, monodirectional, in multiple sequence to verify the presence of sugars. Lafoensia glands begins to form in the first leaf developmental stages and the secretion is evident up to stage IV, being imperceptible in final stages and in old leaves. With gland development, xylem and phloem converge to the nectariferous parenchyma, towards the abaxial leaf surface, and the cells of this parenchyma divide increasing the tissue volume. At the same time, the adaxial epidermis projects to the exterior forming a depression in the abaxial surface that is entirely covered by an epidermis that lacks stomata and remains intact in the initial development stages. Secreted nectar accumulates in the nectariferous parenchyma, determining an epidermis protuberance and degrading some subepidermal secretory cells. Possibly, the secretion is eliminated through pores in the cuticle, because it was not observed ruptures on the epidermis. However, the epidermis is not a secretory structure and these suppositions should confirmed by more detailed studies using transmission electron microscopy. Leaf gland of Lafoensia vandelliana should be characterized as an extrafloral nectary is xylem and phloem irrigated in approximately equal proportions. In the exsudate was verified the presence of glucose, fructose and sucrose and also was observed ants visiting that gland / Doutorado / Doutor em Biologia Vegetal
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Anatomia comparada de acianthera sec. pleurobotryae (Orchidaceae: Pleurothallidinae)

Almeida, Audia Brito Rodrigues de January 2016 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Erika Amano / Coorientadora : Prof. Dr. Eric de Camargo Smidt / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Botânica. Defesa: Curitiba, 15/12/2016 / Inclui referências : f. 32-34;55:56;66:68;76-81 / Resumo: Acianthera é formado por aproximadamente 291 espécies de plantas epífitas e litófitas, sendo bem representado no Brasil, onde ocorrem 125 espécies. Em 1986, Acianthera e Pleurobotryum passaram a ser considerados subgêneros de Pleurothallis. Estudos moleculares apontaram que Pleurothallis não era um grupo monofilético, e Acianthera passou a ser circunscrito novamente como gênero de Pleurothallidinae. Após recente revisão taxonômica baseada em dados moleculares, Acianthera foi subdividido em dez seções, dentre elas Acianthera seção Pleurobotryae, que engloba as espécies anteriormente pertencentes ao gênero Pleurobotryum. Acianthera seção Pleurobotryae é formada por quatro espécies: A. atropurpurea, A. crepiniana, A. hatschbachii e A. mantiquyrana. Seus representantes apresentam alto grau de diferenciação morfológica, podendo apresentar cauloma ereto, subereto ou pendente, folhas compressas lateralmente ou cilíndricas. Assim, estudos anatômicos dos representantes da seção podem facilitar a caracterização de seus membros, bem como colaborar na compreensão das relações filogenéticas do gênero. Amostras de raízes, ramicaules e folhas de 15 espécies, representantes de oito das dez seções de Acianthera, foram analisadas em microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz. Os estudos anatômicos de órgãos vegetativos e micromorfológicos florais revelaram caracteres anatômicos sinapomórficos para os representantes de A. seção Pleurobotryae: a presença de folhas unifaciais circulares ou elípticas em secção transversal, folhas circulares com feixes vasculares organizados em círculos concêntricos e mesofilo formado por 28 a 30 camadas de células. Verificamos ainda que as folhas elípticas presentes em A. crepiniana surgiram a partir das folhas circulares presentes nas demais espécies de A. seção Pleurobotryae. Em Acianthera foram observados tricomas radiculares simples e espiralados que se originam na camada mais externa do velame e permanecem na raiz mesmo após o seu completo desenvolvimento. Estes tricomas radiculares atuam na adesão da planta ao substrato e na captação de água e nutrientes. A anatomia floral das espécies de A. seção Pleurobotryae e de outras espécies analisadas, indica que as pétalas reduzidas destas espécies apresentam um feixe vascular colateral, enquanto que as sépalas e o labelo apresentam três feixes vasculares. Em todos os representantes de A. seção Pleurobotryae, a base e o sulco central do labelo apresentaram células com características de nectários. As sépalas e o labelo de todas as espécies analisadas apresentaram células papilosas e tricomas que podem atuar na emissão de odores. As sépalas apresentam poros estomáticos que possivelmente atuam na liberação de odores e o labelo apresenta diferentes tipos de ornamentações na cutícula, além de poros e rupturas, por onde pode ocorrer a liberação de frangrâncias. A presença de tecidos produtores de néctar no labelo das espécies de A. seção Pleurobotryae, é uma característica floral compartilhada entre os representantes desta seção, pois as demais espécies analisadas não apresentaram esta característica. Assim, as espécies de A. seção Pleurobotryae podem atrair os polinizadores pela emissão de odores e recompensá-los produzindo néctar, enquanto que as demais espécies analisadas podem atrair os polinizadores pela emissão de odores e não oferecer recompensas florais. Palavras-chave: Anatomia floral. Folhas unifaciais. Nectários. Osmóforos. Pleurothallis. Pleurobotryum. Tricomas radiculares. / Abstract: Acianthera is formed by approximately 291 species of epiphytic and lithophyte plants, in Brazil there are 125 species. In 1986 Acianthera and Pleurobotryum came to be considered subgenus of Pleurothallis, but molecular studies pointed out that Pleurothallis was not a monophyletic group and Acianthera was again circumscribed as a genus of Pleurothallidinae. After recent taxonomic revision based on molecular data, Acianthera was subdivided into ten sections, among them Acianthera sect. Pleurobotryae that encompasses the species previously belonging to the genus Pleurobotryum. Acianthera sect. Pleurobotryae is formed by four species: A. atropurpurea, A. crepiniana, A. hatschbachii e A. mantiquyrana. Its representatives present a high degree of morphological differentiation, being able to present erect, subereto or pendent ramicaul, lateral or cylindrical compressive leaves. Thus, anatomical studies of the representatives of the section can facilitate the characterization of its members, as well as collaborate in the understanding of the phylogenetic relationships of the genus. Roots, ramicauls and leaves of 15 species representative of eight of the ten sections of Acianthera were analyzed in Scanning electron microscopy and light microscopy. The study of the vegetative anatomy and floral micromorphology revealed unique anatomical characters for the representatives of A. sect. Pleurobotryae: unifacial leaves, circular or elliptical leaves in cross-section, circular leaves with organized vascular bundles in concentric circles and mesophyll formed by 28 to 30 layers of cells. We also verified that the elliptic leaves present in A. crepiniana appeared from the circular leaves present in the other species of A. sect. Pleurobotryae. In Acianthera, simple and spiraled root trichomes originate in the outermost layer of the velamen and remain in the root even after their complete development. These root trichomes act in the adhesion of the plant to the substrate as well as the water and nutrient uptake. The floral anatomy of the species of A. sect. Pleurobotryae and other species analyzed indicates that the reduced petals of these species present a collateral vascular bundle, whereas the sepals and the lip have three vascular bundles. In all the representatives of the A. sect. Pleurobotryae, the base and the central groove of the lip had cells with nectary characteristics. The sepals and the lip of all the analyzed species presented papillary cells and trichomes that can act in the emission of odors. The sepals have stomatal pores that may act on the release of odors and the lip presents different types of ornaments in the cuticle, as well as pores and ruptures, where the release of frangrances may occur. The presence of nectar-producing tissues in the lip of A. sect Pleurobotryae is a floral characteristic shared by representatives of this section, since the other species analyzed did not present this characteristic. Thus, the species of A. sect. Pleurobotryae can attract pollinators by the emission of odors and reward them producing nectar, While the other species analyzed can attract pollinators by the emission of odors and do not offer floral rewards. Key-words: Floral anatomy. Nectaries. Osmophores. Pleurobotryum. Pleurothallis. Root hairs. Unifacial leaves.
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Nectarios extraflorais de Ouratea spectabilis (Ochnaceae) e a comunidade de formigas associadas : um estudo em vegetação de cerrado, no sudeste do Brasil

Ferreira, Sirayama de Oliveira 17 February 1993 (has links)
Orientador: Paulo Sergio Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T01:23:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_SirayamadeOliveira_M.pdf: 2600944 bytes, checksum: 149a183ef457f319755758554e755c9a (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Ouratea spectabilis (Ochnaceae) é uma espécie típica de cerrado que possui nectários extraflorais (NEFs) na base das estípulas e na região basal dos pedicelos, onde formigas de várias espécies são o observadas visitando e coletando néctar. A interação entre formigas e os NEFs de Ouratea spectabilis foi estudada em uma área de cerrado em Mogi-Guaçu, SP. A fauna de Formigas visitantes aos NEFs deOuratea spectabilis é constituída de 26 espécies (12 g~neros), com predomínio do gênero Camponotus, tanto em número de espécies como de indivíduos. A fauna de formigas apresentou uma nítida segregação temporal. As espécies de formigas mais comuns durante o dia foram Camponotus crassus, Zacryptocerus pusillus, Pseudomyrmex sp.1, Camponotus sp.1 e Camponotus sp.2, enquanto que as espécies Camponotus pallescens, Camponotus renggeri, Pheidole sp.2, Camponotus abdominalis, Ectatomma edentatum e Camponotus lespesi foram as mais comuns à noite. Indivíduos de Ouratea spectabilis tiveram mais espécies de formigas atacando cupins que plantas vizinhas sem NEFs. o forrageamento diferencial das formigas sobre O. spectabilis resultou em um número significativamente maior de ataques à cupins em botões e folhas novas do que em folhas maduras. Este forrageamento diferencial leva a uma maior atividade das formigas em O. spectabilis nos meses com o maior número de NEFs ativos. Os herbívoros mais abundantes em O. spectabilij foram em ordem decrescente: homópteros, lepidópteros, ortópteros, hemípteros e coleópteros. Os herbívoros mais frequentes foram duas espécies de Udranomia (Lepidoptera: Hesperiidae). A exclusão forçada de formigas em indivíduos de Ouratea spectabilis resultou em um número maior de lagartas de Udranomia spp. infestando as plantas, ocasionando um dano Significativamente maior às folhas. A ausência de formigas levou a um aumento no número de herbivoros em botões. Formigas parecem ser importantes agentes protetores de estruturas vegetativas de plantas de cerrado, onde a propagaçao vegetativa desempenha um papel fundamental / Abstract: Ouratea spectabilis (Ochnaceae) is a typical cerrado species that bears extrafloral nectaries (EFNs) on the stipules and on the basal region of the pedicel. Many ant species are commonly observed on the plant and actively collect extrafloral nectar. This study investigates the interaction between ants and EFNs of O. Spectabilis in an area of cerrado near Mogi-Guaçu, SP. The ant fauna associated with the EFNs of O. spectabilis consists of 26 species (12 genera). Camponotus ants showed a marked dominance~ both in number of species and individuaIs. There is a clear daily turn over in ant species composition. The diurnal ant fauna is dominated by Camponotus crassus Zacryptocerus pusillus, Pseudomyrmex sp.1, Camponotus sp.1 e Camponotus sp.2. During the night, the principal ant visitors were Camponotus pallescens C. renggeri, Pheidole sp.2 C. abdominalis~ Ectatomma edentatum e C. lespesi. Plants of O. spectabilis were more intensively visited by ants than neighbouring plants lacking EFNs. This difference resulted in many more termites being attacked by ants on Ouratea than on plants without EFNs. Termites were preferably attacked by ants on buds and young leaves. The foraging for extrafloral nectar probably explains the greater ant activity on plants during months (September and October) presenting increased numbers of active EFNs. The most abundant herbivores on O. spectabilis were homopterans, lepidopterans, orthopterans, hemipterans and coleopterans. Caterpillars of two species of Udranomia (Lepidoptera: Hesperiidae) were frequently observed on the plants. Ant-excluded plants of O. spectabilis had greater numbers of Udranomia caterpillars and higher levels of folivory than plants with free ant access. Plants without ants also presented increased numbers of herbivores on buds. The protection afforded by ants to O. spectabilis does not lead to an increased fruit production by the plants. Ants seem to effectively protect vegetative structures against herbivores in the cerrado. This protection is probably relevant for the plant, since vegetative propagation can play an key role for plants in the cerrado / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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Sobre a interação de formigas com pequi do cerrado, Caryocar Brasiliense Camb. (Caryocaraceae) : o significado ecologico de nectarios extraflorais

Oliveira, Paulo Sergio Moreira Carvalho de, 1957- 19 July 2018 (has links)
Orientador : Woodruff W. Benson / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-19T02:01:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_PauloSergioMoreiraCarvalhode_D.pdf: 7424619 bytes, checksum: 2b89b7b5fb9c19606612e3ce0812b507 (MD5) Previous issue date: 1988 / Resumo: Caryocar brasliense possui nectários extraflorais (NEFs) na face externa das sépalas de seus botões florais, os quais são intensamente visitados por diversas espécies de formigas. Este estudo Investigou a interação de formigas com Caryocar, em vegetação de cerrado, rio município de Itirapina-SP. Foi registrado um total de 34 espécies (17 gêneros) de formigas visitantes de Caryocar, em Itiraplna. Tanto em número de espécies, como em número de indivíduos registrados, formigas Camponotus foram as melhor representadas nos censos realizados sobre Caryocar. Formigas dos gêneros Zacryptocerus, Azteca e Pheldole também foram comumente observadas visitando NEFs de Caryocar. Camponotus crassus, C. aff. blandus e Zacryptocerus pusllus foram as formigas mais abundantes durante o dia, enquanto que Camponotus rufipes, C.rengerl e Pheldole sp. foram as mais abundantes durante a noite. O número de plantas de Caryocar sendo visitadas por formigas foi significativamente maior que o de espécies sem NEFs. Como conseqüência disto, o número de iscas (cupins vivos) atacadas por formigas também foi maior em Caryocar que em plantas sem NEFs. Formigas forragearam preferencialmente sobre botões de Caryocar, atacando um número significativamente maior de cupins nesta região da planta do que em folhas jovens ou adultas. ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Caryocar brasliense bears extrafloral nectaries (EFNs) on the outer surface of the sepals of its buds, which are intensively visited by several ant species. This study investigated the interaction between ants and Caryocar in an area of cerrado vegetation near Itirapina-SP. A total of 34 ant species (17 genera) were recorded visiting Caryocar at Itirapina. Both in number of species and individuals Camponotus ants were the most representatives in ant censuses conducted on Caryocar. Other ant genera such as Zacryptocerus, Azteca and Pheidole were also commonly observed on the EFNs of Caryocar. Câmponotus crassus, C. aff. blandus and Zacryptocerus pusillus were the most abundant diurnal ants, while Camponotus rufipes, C. rangeri 1 and Pheidole sp. I were the most abundant nocturnal ones. The number of Caryocar plants belng visited by ants was significantly greater than that of non-nectariferous plants, resulting in many more termite-baits being attacked by ants on Caryocar than on plants without EFNs. Ants foraged more intensively on the buds of Caryocar, where a greater number of termites were attacked, as compared with young or mature leaves. ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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Morfologia e desenvolvimento floral em Croton L. e Astraea Klotzsch (Euphorbiaceae sensu stricto)

Paula, Orlando Cavalari de [UNESP] 28 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-28Bitstream added on 2014-06-13T21:01:48Z : No. of bitstreams: 1 paula_oc_dr_rcla.pdf: 2531374 bytes, checksum: a92e198da4df4bf433952e2e684de112 (MD5) / Croton agrupa cerca de 1.200 espécies portadoras de flores bissexuais e representa um grupo complexo, sob o ponto de vista taxonômico e morfológico. Astraea, recentemente separada de Croton e com quem divide inúmeras características morfológicas, é um gênero pouco estudado. A natureza dos verticilos florais, especialmente nectários e estruturas filamentosas das flores pistiladas, é um assunto bastante controvertido, nos dois gêneros. Estudos com as flores de Croton mostram o desenvolvimento do óvulo e da semente e outros apenas descrevem a morfologia do grão de pólen maduro. Entretanto, para o gênero Astraea nada se conhece até o momento. Analisando o desenvolvimento, a vascularização e a morfologia de flores estaminadas e pistiladas, de Croton e Astraea, verificou-se que as estruturas filamentosas das flores pistiladas correspondem às pétalas presentes nas flores estaminadas, e que os nectários representam estames transformados; observou-se, inclusive, que flores pistiladas podem desenvolver estames em substituição aos nectários. Também foi possível apontar caracteres que apóiem a segregação de Astraea e Croton, embora os dois gêneros compartilhem inúmeras características morfológicas. O estudo do desenvolvimento da antera e óvulo de duas espécies de Astraea e de sete de Croton mostrou a ocorrência de cristais estilóides, no tapete, e de idioblastos portadores de drusa, no endotécio; mostrou também, a presença de óvulos com os dois tegumentos de origem epidérmica e a diferenciação de megásporo funcional em posição micropilar. Esses aspectos, descritos pela primeira vez para a família, precisam ser melhor investigados a fim de se determinar sua ocorrência e distribuição, dentro do grupo, e avaliar melhor seu potencial taxonômico. / Croton comprises approximately 1,200 species with bisexual flowers and is a taxonomically and morphologically complex group. Astraea, which was recently separated from Croton and shares innumerous morphological characteristics, is still a poorly studied genus. The nature of the floral whorls, especially the nectaries and the filamentous structures of the pistillate flowers, is a controversial subject in both genera. Some studies with Croton flowers have examined the development of ovules and seeds, while others have only described the morphology of mature pollen grains. Very little is currently known about Astraea. Analyses of the development, vascularization, and morphology of the staminate and pistillate flowers of Croton and Astraea demonstrated that the filamentous structures of the pistillate flowers represent transformed petals, and that nectaries represent transformed stamens in pistillate flowers; stamens were occasionally observed in place of nectaries. Many characteristics were observed that support the segregation of Astraea from Croton, although the two genera do share numerous morphological features. An examination of the development of the anthers and ovules of two species of Astraea and seven species of Croton demonstrated the presence of styloid crystals in the tapetum as well as idioblasts with druses in the endothecia; ovules with two teguments of epidermal origin and the differentiation of a functional megaspore in a micropylar position were also observed. These aspects, described here for the first time for the family, need to be further investigated to determine their occurrence and distribution within the taxon, and to evaluate their taxonomic potential.
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Morfologia e desenvolvimento floral em Croton L. e Astraea Klotzsch (Euphorbiaceae sensu stricto) /

Paula, Orlando Cavalari de. January 2010 (has links)
Resumo: Croton agrupa cerca de 1.200 espécies portadoras de flores bissexuais e representa um grupo complexo, sob o ponto de vista taxonômico e morfológico. Astraea, recentemente separada de Croton e com quem divide inúmeras características morfológicas, é um gênero pouco estudado. A natureza dos verticilos florais, especialmente nectários e estruturas filamentosas das flores pistiladas, é um assunto bastante controvertido, nos dois gêneros. Estudos com as flores de Croton mostram o desenvolvimento do óvulo e da semente e outros apenas descrevem a morfologia do grão de pólen maduro. Entretanto, para o gênero Astraea nada se conhece até o momento. Analisando o desenvolvimento, a vascularização e a morfologia de flores estaminadas e pistiladas, de Croton e Astraea, verificou-se que as estruturas filamentosas das flores pistiladas correspondem às pétalas presentes nas flores estaminadas, e que os nectários representam estames transformados; observou-se, inclusive, que flores pistiladas podem desenvolver estames em substituição aos nectários. Também foi possível apontar caracteres que apóiem a segregação de Astraea e Croton, embora os dois gêneros compartilhem inúmeras características morfológicas. O estudo do desenvolvimento da antera e óvulo de duas espécies de Astraea e de sete de Croton mostrou a ocorrência de cristais estilóides, no tapete, e de idioblastos portadores de drusa, no endotécio; mostrou também, a presença de óvulos com os dois tegumentos de origem epidérmica e a diferenciação de megásporo funcional em posição micropilar. Esses aspectos, descritos pela primeira vez para a família, precisam ser melhor investigados a fim de se determinar sua ocorrência e distribuição, dentro do grupo, e avaliar melhor seu potencial taxonômico. / Abstract: Croton comprises approximately 1,200 species with bisexual flowers and is a taxonomically and morphologically complex group. Astraea, which was recently separated from Croton and shares innumerous morphological characteristics, is still a poorly studied genus. The nature of the floral whorls, especially the nectaries and the filamentous structures of the pistillate flowers, is a controversial subject in both genera. Some studies with Croton flowers have examined the development of ovules and seeds, while others have only described the morphology of mature pollen grains. Very little is currently known about Astraea. Analyses of the development, vascularization, and morphology of the staminate and pistillate flowers of Croton and Astraea demonstrated that the filamentous structures of the pistillate flowers represent transformed petals, and that nectaries represent transformed stamens in pistillate flowers; stamens were occasionally observed in place of nectaries. Many characteristics were observed that support the segregation of Astraea from Croton, although the two genera do share numerous morphological features. An examination of the development of the anthers and ovules of two species of Astraea and seven species of Croton demonstrated the presence of styloid crystals in the tapetum as well as idioblasts with druses in the endothecia; ovules with two teguments of epidermal origin and the differentiation of a functional megaspore in a micropylar position were also observed. These aspects, described here for the first time for the family, need to be further investigated to determine their occurrence and distribution within the taxon, and to evaluate their taxonomic potential. / Orientador: Maria das Graças Sajo / Coorientador: Inês Cordeiro / Banca: Adelita Aparecida Sartori Paoli / Banca: Denise Maria Trombert Oliveira / Banca: Silvia Rodrigues Machado / Banca: Lygia Dolores Ribeiro de Santiago Fernandes / Doutor
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Fragrancias e nectar florais na determinação de padrões horarios de visitação as flores de cinco especies vegetais

Silva, Ary Gomes da 03 December 1997 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-23T03:16:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_AryGomesda_D.pdf: 21202570 bytes, checksum: f62dd56173a0fa5476a90685ff32f6cf (MD5) Previous issue date: 1997 / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
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Morfoanatomia floral em Allamanda L. (Apocynaceae, Rauvolfioideae) / Floral morphoanatomy in Allamanda L. (Apocynaceae, Rauvolfioideae)

Bisinoto, Emília Rosiane Kotovski Tozo, 1980- 05 November 2018 (has links)
Orientador: André Olmos Simões / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-11-05T17:03:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Kotovski_EmiliaRosiane_M.pdf: 8989998 bytes, checksum: 872ec26d6ded19c688d25dfd4f7f091b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Allamanda L. é um dos 10 gêneros da tribo Plumerieae (Rauvolfioideae, Apocynaceae), sendo constituído por 15 espécies, das quais 13 nativas do Brasil. Este estudo teve por objetivo contribuir para o melhor conhecimento do gênero através do levantamento de dados morfoanatômicos (cortes anatômicos e Microscopia Eletrônica de Varredura) e testes histoquímicos de estrutura floral em antese de A. cathartica L., A. laevis Markgr., A. puberula A. DC. e A. schottii Pohl, para fornecer caracteres que auxiliem na taxonomia e filogenia da tribo. Os coléteres calicinais estão ausentes em A. cathartica e nas demais espécies, são persistentes, secretores, em número, distribuição e tipos variáveis. Desde o tipo Standard até os bífidos, ramificados e fundidos. Todos os coléteres apresentam pendúnculo não secretor, mas em A. puberula estes são mais longos e estreitos. O corpo secretor é formado por uma epiderme uniestratificada em paliçada secretora e cutícula fina, e um eixo central parenquimático não secretor no qual não foram observados laticíferos, feixes vasculares ou idioblastos. A secreção mista, composta principalmente de polissacarídeos e lipídeos, é liberada pela distensão da cutícula. Nestas espécies, a corola é dividida em duas porções denominadas tubo superior e inferior, sendo que a diferença entre o comprimento destas porções diferencia A. schottii e A. cathartica das demais espécies. Tricomas supra e infrastaminais unicelulares não ornamentados são morfologicamentes e espacialmente diferentes entre si, mas se mantêm constantes entre as espécies. O androceu é constituído por estames formados por um filete curto e antera tetrasporangiada. O filete é ornamentado por tricomas unicelulares, esparsamente distribuídos ou agrupados dependendo da espécie. As anteras apresentam duas porções estéreis: duas expansões basais das tecas dorsais, e um apêndice apical, morfologicamente distintos entre as espécies. A lignificação da antera ocorre de maneira homogênea em todo o endotécio. O anel nectarífero ao redor do ovário, difere no grau de pentalobação e na distribuição dos estômatos entre as espécies. Laticíferos articulados e feixes vasculares estão presentes e distribuídos entre o tecido parenquimático nectarífero. O ovário é sincárpico, bicarpelar, unilocular, súpero, com sutura externa visível entre os carpelos e com placentação parietal. Apenas A. laevis possui estômatos na epiderme ovariana. A cabeça do estile é morfologicamente complexa e dividida em regiões morfofuncionais, com dois apêndices apicais que diferem entre as espécies quanto à morfologia, um corpo principal cônico revestido por um anel apical de longos tricomas secretores, tricomas medianos secretores e anel basal formado por células epidérmicas justapostas não secretoras mais expansão parenquimática, formando projeções arredondadas ou acuminadas, e região receptiva localizada abaixo do anel basal. Os tricomas secretores secretam o mesmo tipo de substâncias hidro e lipofílicas. Os resultados obtidos neste estudo evidenciaram a presença de polimorfismo, principalmente no apêndice apical da antera, coléteres calicinais, nectário e apêndices apicais da cabeça do estilete entre as espécies, sendo úteis para a caracterização interespecíficas, corroborando também para o melhor conhecimento do gênero pela combinação de distintas abordagens que juntas trouxeram maior riqueza de detalhes da estrutura floral que podem auxiliar em futuros estudos taxonômicos e filogenéticos / Abstract: Allamanda L. is one of the 10 genera of the tribe Plumerieae (Rauvolfioideae, Apocynaceae), consisting of 15 species, which 13 are native to Brazil. This study aimed to contribute to a better understanding of the genus through the morphoanatomical data survey (anatomical sections and Scanning Electron Microscopy) and histochemical structure of floral anthesis in A. cathartica L., A. laevis Markgr., A. puberula A. DC. and A. schottii Pohl. The calyx colleters are absent in A. cathartica. In other species, are persistent, secretory, and variable in number, with distribution alternate in A. puberula, opposite in A. laevis and undetermined in A. schottii. The type also varies from the standard to the bifid, branched and fused. All colleters have nonsecretory peduncle, but in A. puberula these are longer and narrower. The secretory body is formed by a secretory palisade epidermis and a thin cuticle, filled with non-secretory parenchyma without laticifers, vascular bundles or idioblasts. The secretion, mainly composed of mucopolysaccharides, is released without the cuticle disruption, which suffers only distention. In these species, the corolla is divided into two portions referred to as upper and lower tube, and the difference between the lengths of these portions separate A. schottii from other species. The unicellular non-ornamented trichomes that are at the upper and lower parts of the stamens are morphologically and spatially different from each other, but remains constant among species, varying only in quantity and size. The androecium comprises a short filament, which is ornamented by unicellular trichomes, variable in length, sparsely distributed or grouped depending on species. The anther presents two sterile portions: wings, formed by the lateral expansion of thecae, which vary proportionately their size in species; and an apical appendix, morphologically distinct among species, formed by connective tissue. The lignification occurs homogeneously throughout the endothecium, including at the sterile wings. A nectary ring around the ovary occurs in all studied species, differing in the degree of lobation between them. At the epidermal tissue in this ring are present stomata, which are distributed throughout nectariferous surface in A. schottii or concentrated in the apical region of the ring from the other species. Anatomically, the nectary shows no variation in the species analyzed, being composed of a uniseriate epidermis and nectary parenchyma, which cells carry starch granules. Articulated laticifers and vascular bundles are present and distributed among the parenchyma tissue in all four species. The ovary is superior and unilocular with visible external suture between the carpels, with parietal placentation. Only A. laevis has stomata in ovarian epidermis. The style-head is morphologically complex and divided into three morphofunctional regions: 01) two apical non-secretory appendices which morphologically differ in each species; 02) a main conical body coated by an apical ring of long secretory trichomes, median secretory trichomes and a basal ring formed by juxtaposed non-secretory epidermal cells forming rounded or acuminate projections at the peripheral expansion of the parenchyma; 03) receptive region located below the basal ring, where the pollen grains that come from another flower are deposited by pollinator. The secretory trichomes of the apical ring and the median ones secrete the same type of hydro and lipophilic substance. The results showed the presence of polymorphism among species, especially in the apical appendix of anther, colleters, nectary and apical appendices of style-head, and that they are useful for the characterization within the genus. The study also collaborated to the best knowledge of the genus by combining three different approaches (SEM, anatomy and histochemistry) that brought together richer details of floral structure that can help for taxonomic purposes / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestra em Biologia Vegetal
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Influência da variação numérica dos nectários extraflorais de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae) na fauna de formicídeos associada

Guimarães, Andréia Aparecida January 2002 (has links)
Passiflora suberosa (Passifloraceae) apresenta grande variação na forma foliar. Neste estudo, buscou-se determinar os tipos de formatos foliares básicos presentes em seis populações do Estado do Rio Grande do Sul. Além disso, esta espécie apresenta nectários extraflorais, que foram caracterizados morfologicamente, e determinado a sua localização nas folhas, bem como sua variação numérica. Também, realizou-se análise quantitativa do néctar extrafloral por eles produzido. Em campo, são freqüentemente encontradas formigas nos nectários extraflorais de P. suberosa. Com base em visitas quinzenais, identificou-se os gêneros de formigas que os visitam e quantificou-se a freqüência destes em relação à posição da folha no ramo (idade) e à variação numérica de nectários extraflorais por planta. Para testar a importância dos nectários extraflorais do limbo frente a presença de formigas, um experimento foi desenvolvido, contendo os seguintes tratamentos: 1) nectários extraflorais do limbo foliar e peciolares intactos; 2) nectários extraflorais do limbo foliar extirpados e 3) nectários extraflorais do limbo foliar e do pecíolo extirpados. Foram encontrados seis tipos de formatos foliares. Num dado local, há predominância de um tipo particular de formato, o qual não é o mesmo dentre as populações amostradas. A caracterização dos nectários extraflorais confirmou a presença destes no pecíolo. Além dos nectários extraflorais do pecíolo, encontrou-se outro tipo ainda não descrito para esta espécie de passiflorácea. Este localiza-se na face abaxial do limbo foliar. Para quantificar a freqüência de visitas de formigas aos nectários extraflorais de P. suberosa em relação à posição da folha no ramo e à variação numérica destes por planta, foram realizadas visitas quinzenais. Foram identificados sete gêneros de formigas, a grande maioria, pertencente à Crematogaster Lund. Foram encontradas com maior freqüência nos nectários extraflorais das folhas jovens, próximas da região apical. Igualmente, foram encontradas mais formigas nos nectários extraflorais das plantas com maior número destes. No experimento, houve significativamente maior número de visitas quando os nectários extraflorais do limbo foliar permaneceram intactos. P. suberosa é uma das hospedeiras preferenciais das larvas de Heliconius erato phyllis (Lepidoptera: Nymphalidae). A fêmea desta espécie seleciona para ovipositar a região apical dos ramos desprovidos de coespecíficos. Inferimos que a presença de um maior número de formigas em seus ramos a deixe relativamente mais protegida da oviposição desta borboleta e ação posterior das larvas, o que precisa ser testado experimentalmente. Assim, a presença de nectários extraflorais adicionais no limbo, seria uma vantagem adaptativa de P. suberosa, já que atrairia um maior número de formigas, que em troca do néctar extrafloral, a protegeria.

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