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Padronização de valores ecocardiográficos de mensuração de átrio esquerdo em cães da raça Yorkshire Terrier / Standardization of echocardiographic values of left atrial measurement in Yorkshire Terrier dogsAmaral, Cristina Torres 31 July 2018 (has links)
O Yorkshire Terrier é uma das raças com maior predisposição a doenças cardíacas congênitas e, principalmente, a doenças adquiridas como é o caso da doença mixomatosa da valva mitral (DMVM). Na literatura há apenas um trabalho estabelecendo para a raça os valores de referência ecocardiográficos de estudo de ventrículo esquerdo e de mensuração de aorta (Ao) e de átrio esquerdo (AE) por um método. É frequente observar que animais hígidos (sem doença cardiovascular) da raça em questão apresentem valores de relação átrio esquerdo/aorta (AE/Ao) aumentados, não sendo condizente com a avaliação subjetiva do exame ecocardiográfico realizado. A hipótese é de que os animais da raça Yorkshire Terrier apresentem valores ecocardiográficos diferenciados de mensuração do átrio esquerdo do que é considerado normal para as demais raças de pequeno porte e também para as escalas alométricas atualmente disponíveis para utilização na rotina clínica. Os objetivos do trabalho foram: determinar e padronizar valores de mensuração de AE, utilizando a relação AE/Ao, por meio da ecocardiografia, utilizando quatro métodos bidimensionais relatados na literatura e determinar e padronizar os valores de função atrial e volume atrial esquerdo, pelo método biplanar área-comprimento, em cães sadios da raça Yorkshire Terrier. Realizou-se estudo observacional e transversal com 50 cães adultos (acima de 15 meses e até sete anos) e clinicamente sadios da raça Yorkshire Terrier. Os animais foram submetidos à seguinte avaliação: mensuração de pressão arterial pelo método Doppler, exame físico, exame ecocardiográfico, exame eletrocardiográfico, exames laboratoriais (hematológico e bioquímico) e radiografias torácicas. Foram excluídos 13 animais diagnosticados com DMVM estágio B1. A mensuração da Ao foi feita por três métodos distintos, descritos pelos autores Rishniw, Hansson (método sueco) e Chetboul. O AE foi avaliado pelos três métodos e pela largura septo-lateral no corte longitudinal direito (método longitudinal). A determinação da área e do volume (máximo, pré-contração atrial e mínimo) do AE foi realizada no corte apical duas (2C) e quatro (4C) câmaras. Foram realizadas três determinações de cada parâmetro, avaliados nas diferentes fases do ciclo cardíaco, considerando-se a média dos valores obtidos. Os resultados principais da área e do volume atrial, com a média e o desvio padrão, foram: Vmáx 2185±690 mm3, Vpré 1390±431 mm3, Vmin 728±255 mm3, AAEmáx 4C 58,4±15 mm2/kg, AAEmáx 2C 53,4±12,2 mm2/kg, AAEpré 4C 141±35,2 mm2/kg, AAEpré 2C 38,9±9,6 mm2/kg, AAEmín 4C 27,2±5,82 mm2/kg, AAEmín 2C 26,2±6,63 mm2/kg. As relações AE/Ao encontradas foram: Rishniw 1,55±0,12, Chetboul 1,15±0,10 e longitudinal 1,75±0,15, que são semelhantes aos valores obtidos na literatura, e sueco 1,51±0,16, que é maior do que o relatado, sugerindo que a raça em questão apresente valores de mensuração de AE superiores quando utilizado este método na avaliação. A única variável de função atrial que não apresentou diferença estatística quando comparada às faixas de peso foi a AAEpré. O método sueco apresentou concordância e melhor correlação positiva quando comparado aos demais. Não houve diferença estatística na comparação das relações AE/Ao com relação às faixas de peso previamente estabelecidas (<3kg, 3-4kg, >4kg). / The Yorkshire Terrier is one of the breeds with a greater predisposition to congenital heart disease and, mainly, to acquired diseases such as myxomatous mitral valve disease (MMVD). There is only one study establishing echocardiographic reference values for this breed, including left ventricle, aortic (Ao) and left atrial (LA) measurements (using a single method). It is often observed that healthy Yorkshire dogs (with no cardiovascular disease) have increased left atrial/aortic ratio (LA/Ao) values which are not consistent with the subjective evaluation of the echocardiographic examination performed. The hypothesis is that Yorkshire Terrier dogs have different echocardiographic values for left atrial measurement from what is considered normal for other small breed dogs and also for the allometric scales currently available for use in clinical routine. The objectives of this study were: to determine and standardize LA measurement values, using LA/Ao ratio, employing four two-dimensional echocardiographic methods reported in the literature, and to determine and standardize atrial function and left atrial volume values by the biplane area-length method in Yorkshire Terrier dogs. An observational and cross-sectional study was performed with 50 adult dogs (between 15 months and seven years) and clinically healthy Yorkshire Terrier dogs. The animals were submitted to the following evaluation: measurement of blood pressure by the Doppler method, physical examination, echocardiographic and electrocardiographic examination, laboratory tests (hematological and biochemical) and chest radiographs. 13 animals diagnosed with MMVD stage B1 were excluded. Ao measurement was done by three different methods, described by the authors Rishniw, Hansson (\"Swedish\" method) and Chetboul. LA was evaluated by these three methods and by the septum-lateral width in the right paraesternal axis view (\"longitudinal\" method). The determination of LA area and volume (maximum, pre-atrial contraction and minimum) was performed in the apical two (2C) and four (4C) chambers view. Three determinations of each parameter were performed, evaluated in different phases of the cardiac cycle, considering the average of the obtained values. The main results of the area and atrial volume, with mean and standard deviation, were: Vmax 2185 ± 690 mm3, Vpre 1390 ±431 mm3, Vmin 728 ± 255 mm3, AAEmax 4C 58,4 ± 15 mm2/kg, AAEmax 2C 53,4 ± 12,2 mm2/kg, AAEpre 4C 141 ± 35,2 mm2/kg, AAEpre 2C 38,9 ± 9,6 mm2/kg, AAEmin 4C 27,2 ± 5,82 mm2/kg, AAEmin 2C 26,2 ± 6,63 mm2/kg. The only atrial function parameter that did not present statistical difference when compared to the weight ranges was AAEpre. The LA/Ao ratios found were: \"Rishniw\" 1,55 ± 0,12, \"Chetboul\" 1,15 ± 0,10 and \"longitudinal\" 1,75 ± 0,15, which are similar to the values obtained on te literature, and \"Swedish\" 1,51 ± 0,16, which is higher then what is demonstrated on the literature, suggesting that this breed have highers values of LA measurement when this technique is used on evaluation. The Swedish method presented a better positive correlation when compared to the others. There was no statistically significant difference in LA/Ao ratios when compared to previously established weight ranges (<3kg, 3-4kg,> 4kg).
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Contribuicao da atividade vagal em parametros eletrofisiologicos supraventriculares de atletas / Vagai activity contribution in supraventricular electrophysiologic parameters of athletesStein, Ricardo January 1997 (has links)
Fundamento: Atletas praticantes de atividades aeróbias apresentam maior freqüência de alterações na condução aírioventricular (AV). Pouco se conhece, porém, a respeito das modificações que ocorrem no sistema excitocondutor em indivíduos treinados aerobicamente com eletrocardiograma de repouso normal. Objetivo; Estudar a associação entre o automatismo sino-atrial e a condução AV com a atividade vagai em atletas praticantes de atividades aeróbias e em sedentários normais. Delineamento: Estudo transversal. Métodos; Foram estudados 10 atletas maratonistas e 10 sedentários higidos, com idade semelhante e do sexo masculino. O consumo máximo de oxigênio (V02max) foi estimado pelo protocolo de Bruce e a cardioestimulação transesofágica foi realizada para verificação do tempo de recuperação do nó sinusal corrigido (TRNSc) e do ponto de Wenckebach (PW). Foi registrado o eletrocardiograma de 24 horas e calculadas a média dos intervalos RR normais (RRmed) e a raiz quadrada da média da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR ao quadrado (RMSSD), para avaliação da atividade vagai. Resultados: Não foi detectada diferença significativa no automatismo sino-atrial ou na variabilidade da freqüência cardíaca entre os grupos. Os atletas apresentaram bloqueio na condução AV em freqüências mais baixas do que o observado nos sedentários. Observou-se uma correlação negativa apenas modesta entre o PW, que testa a condução atrioventricular, e o grau de modulação da atividade vagai, avaliada pelo índice RMSSD. Conclusões; A atividade vagai cardíaca explica apenas parcialmente a alteração na condução AV nos atletas. Outros fatores devem contribuir na gênese das modificações na condução AV que ocorrem em atletas praticantes de atividades aeróbias com eletrocardiograma de repouso normal. / Background: Athletes who practice aerobic activities present a higher frequency of changes in the atrioventricular conduction (AV). However little is known about the changes that happen in the excitoconductor system of aerobically trained individuais with normal resting electrocardiogram. Objective: To study the association between sinoatrial automatism and the atrioventricular conduction and vagai activity in athletes who practice aerobic activities and in normal sedentary individuais. Design: Cross sectional study Methods: Ten marathoners and 10 healthy sedentary individuais, male and similar in age were studied. Maximal oxygen uptake (V02max) was estimated by the Bruce protocol. The Wenckebach point (WP) and the corrected sinus node recovery time (cSNRT) were evaluated by the transesophageal cardio stimulation. Twenty four-hour electrocardiographic recordings were used to calculate the mean of normal RR intervals (mean RR) and the root mean square of successive RR interval differences (RMSSD) to evaluate vagai activity. Results: There was no detectable difference in sinoatrial automatism and heart rate variability between the groups. Meanwhile, athletes had their AV conduction blocked in significant lower frequencies. There was a significant correlation between the WP, wich test AV conduction, and the levei of vagai modulation, evaluated by the parassympathetic index RMSSD Conclusions:. The vagai activity, evaluated by the heart rate variability index RMSSD, only partially explained the AV conduction modifícation detected by the WP. Other factors may contribute to the genesis of the changes in the AV conduction which occur in athletes who practice aerobics activities with normal resting electrocardiogram.
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Contribuicao da atividade vagal em parametros eletrofisiologicos supraventriculares de atletas / Vagai activity contribution in supraventricular electrophysiologic parameters of athletesStein, Ricardo January 1997 (has links)
Fundamento: Atletas praticantes de atividades aeróbias apresentam maior freqüência de alterações na condução aírioventricular (AV). Pouco se conhece, porém, a respeito das modificações que ocorrem no sistema excitocondutor em indivíduos treinados aerobicamente com eletrocardiograma de repouso normal. Objetivo; Estudar a associação entre o automatismo sino-atrial e a condução AV com a atividade vagai em atletas praticantes de atividades aeróbias e em sedentários normais. Delineamento: Estudo transversal. Métodos; Foram estudados 10 atletas maratonistas e 10 sedentários higidos, com idade semelhante e do sexo masculino. O consumo máximo de oxigênio (V02max) foi estimado pelo protocolo de Bruce e a cardioestimulação transesofágica foi realizada para verificação do tempo de recuperação do nó sinusal corrigido (TRNSc) e do ponto de Wenckebach (PW). Foi registrado o eletrocardiograma de 24 horas e calculadas a média dos intervalos RR normais (RRmed) e a raiz quadrada da média da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR ao quadrado (RMSSD), para avaliação da atividade vagai. Resultados: Não foi detectada diferença significativa no automatismo sino-atrial ou na variabilidade da freqüência cardíaca entre os grupos. Os atletas apresentaram bloqueio na condução AV em freqüências mais baixas do que o observado nos sedentários. Observou-se uma correlação negativa apenas modesta entre o PW, que testa a condução atrioventricular, e o grau de modulação da atividade vagai, avaliada pelo índice RMSSD. Conclusões; A atividade vagai cardíaca explica apenas parcialmente a alteração na condução AV nos atletas. Outros fatores devem contribuir na gênese das modificações na condução AV que ocorrem em atletas praticantes de atividades aeróbias com eletrocardiograma de repouso normal. / Background: Athletes who practice aerobic activities present a higher frequency of changes in the atrioventricular conduction (AV). However little is known about the changes that happen in the excitoconductor system of aerobically trained individuais with normal resting electrocardiogram. Objective: To study the association between sinoatrial automatism and the atrioventricular conduction and vagai activity in athletes who practice aerobic activities and in normal sedentary individuais. Design: Cross sectional study Methods: Ten marathoners and 10 healthy sedentary individuais, male and similar in age were studied. Maximal oxygen uptake (V02max) was estimated by the Bruce protocol. The Wenckebach point (WP) and the corrected sinus node recovery time (cSNRT) were evaluated by the transesophageal cardio stimulation. Twenty four-hour electrocardiographic recordings were used to calculate the mean of normal RR intervals (mean RR) and the root mean square of successive RR interval differences (RMSSD) to evaluate vagai activity. Results: There was no detectable difference in sinoatrial automatism and heart rate variability between the groups. Meanwhile, athletes had their AV conduction blocked in significant lower frequencies. There was a significant correlation between the WP, wich test AV conduction, and the levei of vagai modulation, evaluated by the parassympathetic index RMSSD Conclusions:. The vagai activity, evaluated by the heart rate variability index RMSSD, only partially explained the AV conduction modifícation detected by the WP. Other factors may contribute to the genesis of the changes in the AV conduction which occur in athletes who practice aerobics activities with normal resting electrocardiogram.
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Contribuicao da atividade vagal em parametros eletrofisiologicos supraventriculares de atletas / Vagai activity contribution in supraventricular electrophysiologic parameters of athletesStein, Ricardo January 1997 (has links)
Fundamento: Atletas praticantes de atividades aeróbias apresentam maior freqüência de alterações na condução aírioventricular (AV). Pouco se conhece, porém, a respeito das modificações que ocorrem no sistema excitocondutor em indivíduos treinados aerobicamente com eletrocardiograma de repouso normal. Objetivo; Estudar a associação entre o automatismo sino-atrial e a condução AV com a atividade vagai em atletas praticantes de atividades aeróbias e em sedentários normais. Delineamento: Estudo transversal. Métodos; Foram estudados 10 atletas maratonistas e 10 sedentários higidos, com idade semelhante e do sexo masculino. O consumo máximo de oxigênio (V02max) foi estimado pelo protocolo de Bruce e a cardioestimulação transesofágica foi realizada para verificação do tempo de recuperação do nó sinusal corrigido (TRNSc) e do ponto de Wenckebach (PW). Foi registrado o eletrocardiograma de 24 horas e calculadas a média dos intervalos RR normais (RRmed) e a raiz quadrada da média da soma das diferenças sucessivas entre intervalos RR ao quadrado (RMSSD), para avaliação da atividade vagai. Resultados: Não foi detectada diferença significativa no automatismo sino-atrial ou na variabilidade da freqüência cardíaca entre os grupos. Os atletas apresentaram bloqueio na condução AV em freqüências mais baixas do que o observado nos sedentários. Observou-se uma correlação negativa apenas modesta entre o PW, que testa a condução atrioventricular, e o grau de modulação da atividade vagai, avaliada pelo índice RMSSD. Conclusões; A atividade vagai cardíaca explica apenas parcialmente a alteração na condução AV nos atletas. Outros fatores devem contribuir na gênese das modificações na condução AV que ocorrem em atletas praticantes de atividades aeróbias com eletrocardiograma de repouso normal. / Background: Athletes who practice aerobic activities present a higher frequency of changes in the atrioventricular conduction (AV). However little is known about the changes that happen in the excitoconductor system of aerobically trained individuais with normal resting electrocardiogram. Objective: To study the association between sinoatrial automatism and the atrioventricular conduction and vagai activity in athletes who practice aerobic activities and in normal sedentary individuais. Design: Cross sectional study Methods: Ten marathoners and 10 healthy sedentary individuais, male and similar in age were studied. Maximal oxygen uptake (V02max) was estimated by the Bruce protocol. The Wenckebach point (WP) and the corrected sinus node recovery time (cSNRT) were evaluated by the transesophageal cardio stimulation. Twenty four-hour electrocardiographic recordings were used to calculate the mean of normal RR intervals (mean RR) and the root mean square of successive RR interval differences (RMSSD) to evaluate vagai activity. Results: There was no detectable difference in sinoatrial automatism and heart rate variability between the groups. Meanwhile, athletes had their AV conduction blocked in significant lower frequencies. There was a significant correlation between the WP, wich test AV conduction, and the levei of vagai modulation, evaluated by the parassympathetic index RMSSD Conclusions:. The vagai activity, evaluated by the heart rate variability index RMSSD, only partially explained the AV conduction modifícation detected by the WP. Other factors may contribute to the genesis of the changes in the AV conduction which occur in athletes who practice aerobics activities with normal resting electrocardiogram.
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Função atrial na miocardiopatia chagásica crônica / Evaluation of atrial function in patients with chronic chagasic cardiomyopathyFragata, Claudia da Silva 01 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Chagas tem patogênese não totalmente conhecida. Ao contrário das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo, a função do átrio esquerdo carece de informações. OBJETIVOS: Em portadores de doença de Chagas, com ou sem alterações eletrocardiográficas, com ou sem disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, verificar se há diferença nos parâmetros de função atrial esquerda e se há correlação entre dados de função de átrio esquerdo e parâmetros ecodopplercardiográficos de função ventricular sistólica e diastólica de ventrículo esquerdo MÉTODOS: 85 indivíduos: 10 controles (GC), 26 na forma indeterminada (GI), 30 com alterações eletrocardiográficas somente (GII) e 19 com disfunção ventricular (GIII), submetidos a ecocardiograma para avaliação da função atrial e das funções sistólicas e diastólicas ventriculares. Para analise estatística foi utilizado teste de Kruskal-Wallis e o coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Função de reservatório (FET: fração de esvaziamento total): Houve diferença entre os grupos (p < 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,003), ao GI (p < 0,001) e GII (p < 0,001), sem diferença entre GC, GI e GII. Fluxo de veias pulmonares: na onda S houve diferença entre os grupos (p = 0,003), média menor no GIII comparada ao GC (p = 0,01). Função de conduto (FEP: fração de esvaziamento passivo): houve diferença entre os grupos (p = 0,004), média menor no GIII, sem significância estatística comparando entre os grupos (GIII e GC, p = 0,06, GI e GII, p = 0,06, e GII e GIII, p = 0,07). Função de bomba propulsora (FEA: fração de esvaziamento ativo): houve diferença entre os grupos (p = 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,05), ao GI (p < 0,0001) e ao GII (p = 0,002). Correlações: E/e\'média e FET: fraca correlação negativa (r = - 0,263; p = 0,02), moderada correlação negativa no GIII (r = - 0,58; p = 0,02). E/e\'média e FEP: não houve correlação (r = - 0,09; p = 0,44). E/e\'média e FEA: moderada correlação negativa (r = -0,36; p = 0,002) e no GIII (r = - 0,57; p = 0,04). e\'média e FET: moderada correlação positiva (r = 0,53; p < 0,0001). e\'média e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,49; p < 0,0001). e\'média e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,39; p = 0,001). Fração de ejeção do VE e FET: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003) e no GIII (r = 0,52; p = 0,04). Fração de ejeção do VE e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,42; p < 0,0001). Fração de ejeção do VE e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003). CONCLUSÕES: Em pacientes com miocardiopatia chagásica com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, houve comprometimento das funções de reservatório, de conduto e bomba propulsora do átrio esquerdo e aqueles com função sistólica normal não apresentaram alterações nessas funções / BACKGROUND: Chagas disease (CD) pathogenesis is not fully known. Unlike the systolic and diastolic function of the left ventricle, the left atrial function still lacks information. OBJECTIVES: The aim of this study was to observe differences in patients with CD regarding the parameters of left atrial function and correlate them with Doppler echocardiographic parameters CASUISTIC AND METHODS: 85 subjects: 10 controls (GC), 26 in the indeterminate form (GI), 30 with ECG changes and normal left systolic function (GII) and 19 with left ventricular dysfunction (GIII) underwent echocardiography to assess left atrial and ventricular systolic and diastolic functions RESULTS: Reservoir function (TEF: total emptying fraction): there was a difference between groups (p <0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.003), GI (p <0.001) and GII (p <0.001) with no difference between GC, GI and GII. Pulmonary veins flow: the S wave was no difference between groups (p = 0.003), lower mean in GIII compared to the CG (p = 0.01). Conduit function (PEF: passive emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.004), lower mean in GIII, without statistical significance between groups (GIII and GC, p = 0.06, GI and GII, p = 0.06, and GII and GIII, p = 0.07). Pump function (AEF: active emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.05), GI (p <0.0001) and GII (p = 0.002). Correlations: E/e\'mean and TEF: weak negative correlation (r = - 0.263, p = 0.02), moderate negative correlation in GIII (r = - 0.58, p = 0.02). E/e\'mean and PEF: no correlation (r = - 0.09, p = 0.44). E/e\'mean and AEF: moderate negative correlation (r = -0.36, p = 0.002) and GIII (r = - 0.57, p = 0.04). e\'mean and TEF: moderate positive correlation (r = 0.53, p <0.0001). e\'mean and PEF: moderate positive correlation (r = 0.49, p <0.0001). e\'mean and AEF: moderate positive correlation (r = 0.39, p = 0.001). LV ejection fraction and TEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003) and GIII (r = 0.52, p = 0.04). LV ejection fraction and PEF: moderate positive correlation (r = 0.42, p <0.0001). LV ejection fraction and AEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003). CONCLUSIONS: In patients with Chagas\' cardiomyopathy with left ventricular systolic dysfunction, there was impairment of the functions of reservoirs, conduit and pump of the left atrium
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Função atrial na miocardiopatia chagásica crônica / Evaluation of atrial function in patients with chronic chagasic cardiomyopathyClaudia da Silva Fragata 01 March 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A doença de Chagas tem patogênese não totalmente conhecida. Ao contrário das funções sistólica e diastólica do ventrículo esquerdo, a função do átrio esquerdo carece de informações. OBJETIVOS: Em portadores de doença de Chagas, com ou sem alterações eletrocardiográficas, com ou sem disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, verificar se há diferença nos parâmetros de função atrial esquerda e se há correlação entre dados de função de átrio esquerdo e parâmetros ecodopplercardiográficos de função ventricular sistólica e diastólica de ventrículo esquerdo MÉTODOS: 85 indivíduos: 10 controles (GC), 26 na forma indeterminada (GI), 30 com alterações eletrocardiográficas somente (GII) e 19 com disfunção ventricular (GIII), submetidos a ecocardiograma para avaliação da função atrial e das funções sistólicas e diastólicas ventriculares. Para analise estatística foi utilizado teste de Kruskal-Wallis e o coeficiente de Spearman. RESULTADOS: Função de reservatório (FET: fração de esvaziamento total): Houve diferença entre os grupos (p < 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,003), ao GI (p < 0,001) e GII (p < 0,001), sem diferença entre GC, GI e GII. Fluxo de veias pulmonares: na onda S houve diferença entre os grupos (p = 0,003), média menor no GIII comparada ao GC (p = 0,01). Função de conduto (FEP: fração de esvaziamento passivo): houve diferença entre os grupos (p = 0,004), média menor no GIII, sem significância estatística comparando entre os grupos (GIII e GC, p = 0,06, GI e GII, p = 0,06, e GII e GIII, p = 0,07). Função de bomba propulsora (FEA: fração de esvaziamento ativo): houve diferença entre os grupos (p = 0,0001), média menor no GIII comparado ao GC (p = 0,05), ao GI (p < 0,0001) e ao GII (p = 0,002). Correlações: E/e\'média e FET: fraca correlação negativa (r = - 0,263; p = 0,02), moderada correlação negativa no GIII (r = - 0,58; p = 0,02). E/e\'média e FEP: não houve correlação (r = - 0,09; p = 0,44). E/e\'média e FEA: moderada correlação negativa (r = -0,36; p = 0,002) e no GIII (r = - 0,57; p = 0,04). e\'média e FET: moderada correlação positiva (r = 0,53; p < 0,0001). e\'média e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,49; p < 0,0001). e\'média e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,39; p = 0,001). Fração de ejeção do VE e FET: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003) e no GIII (r = 0,52; p = 0,04). Fração de ejeção do VE e FEP: moderada correlação positiva (r = 0,42; p < 0,0001). Fração de ejeção do VE e FEA: moderada correlação positiva (r = 0,35; p = 0,003). CONCLUSÕES: Em pacientes com miocardiopatia chagásica com disfunção sistólica de ventrículo esquerdo, houve comprometimento das funções de reservatório, de conduto e bomba propulsora do átrio esquerdo e aqueles com função sistólica normal não apresentaram alterações nessas funções / BACKGROUND: Chagas disease (CD) pathogenesis is not fully known. Unlike the systolic and diastolic function of the left ventricle, the left atrial function still lacks information. OBJECTIVES: The aim of this study was to observe differences in patients with CD regarding the parameters of left atrial function and correlate them with Doppler echocardiographic parameters CASUISTIC AND METHODS: 85 subjects: 10 controls (GC), 26 in the indeterminate form (GI), 30 with ECG changes and normal left systolic function (GII) and 19 with left ventricular dysfunction (GIII) underwent echocardiography to assess left atrial and ventricular systolic and diastolic functions RESULTS: Reservoir function (TEF: total emptying fraction): there was a difference between groups (p <0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.003), GI (p <0.001) and GII (p <0.001) with no difference between GC, GI and GII. Pulmonary veins flow: the S wave was no difference between groups (p = 0.003), lower mean in GIII compared to the CG (p = 0.01). Conduit function (PEF: passive emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.004), lower mean in GIII, without statistical significance between groups (GIII and GC, p = 0.06, GI and GII, p = 0.06, and GII and GIII, p = 0.07). Pump function (AEF: active emptying fraction): there was a difference between groups (p = 0.0001), lower mean in GIII compared to CG (p = 0.05), GI (p <0.0001) and GII (p = 0.002). Correlations: E/e\'mean and TEF: weak negative correlation (r = - 0.263, p = 0.02), moderate negative correlation in GIII (r = - 0.58, p = 0.02). E/e\'mean and PEF: no correlation (r = - 0.09, p = 0.44). E/e\'mean and AEF: moderate negative correlation (r = -0.36, p = 0.002) and GIII (r = - 0.57, p = 0.04). e\'mean and TEF: moderate positive correlation (r = 0.53, p <0.0001). e\'mean and PEF: moderate positive correlation (r = 0.49, p <0.0001). e\'mean and AEF: moderate positive correlation (r = 0.39, p = 0.001). LV ejection fraction and TEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003) and GIII (r = 0.52, p = 0.04). LV ejection fraction and PEF: moderate positive correlation (r = 0.42, p <0.0001). LV ejection fraction and AEF: moderate positive correlation (r = 0.35, p = 0.003). CONCLUSIONS: In patients with Chagas\' cardiomyopathy with left ventricular systolic dysfunction, there was impairment of the functions of reservoirs, conduit and pump of the left atrium
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