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Família Contemporânea: complexidades e desafios atuaisBrito, Luciana Novais de Oliveira 13 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-13 / The present study sought to understand the place that parents take in the process of raising
children, as well as their perception about this process. One of the features that are
observed contemporarily are the diversity and the complexity of the interpersonal
relationships. In this sense, we live in a moment of doubt on what concerns being in the
world, where social and family roles are less defined. Thus, it is necessary to understand
how the family has adapted itself to these changes and how the conflicts that underlie these
relationships have been characterized. As a consequence, it is understood that the
relationship between parents and children is to mediate the development of the subjectivity
of the individual. This is a qualitative research and makes use of psychoanalysis as a
theoretical background necessary for understanding the subjectivity of the subjects studied.
Two low middle class families of Goiânia participated in this survey and both had teenage
children studying at the same school. The interview was conducted with each member
separately, in a total of six subjects. From the core of the meaning of the subjects, we tried
to capture the meaning of the word family to each one as well as a sense of being a father
and a mother. It was observed that both families made an idealized representation of
themselves, showing a contradiction between the ideal and the real family. In addition to
these data, other categories that were created from the speech of the participants were: the
difficulty of parents to raise their children, to impose limits, the relation of symmetry, and
the absence of references in the process of education, among others. In conclusion, it was
found that today parents have no clear references when it comes to raise their children, and
the data also showed the difficulties of establishing the authority over their children. The
children, in turn, exposed their resentment at the absence of their parents when they are at
work. / O presente trabalho buscou compreender o lugar que os pais têm ocupado no processo de
criação/educação dos filhos, bem como a percepção dos mesmos sobre esse processo. Uma
das características que se observa na contemporaneidade são a diversidade e complexidade
das relações interpessoais. Nesse sentido, vivemos em um momento de dúvidas quanto ao
ser e estar no mundo, onde os papéis sociais e familiares estão cada vez menos definidos.
Assim, se faz necessário entender como a família vem se adaptando a essas transformações
e como tem se configurado os conflitos que permeiam essas relações. Deste modo,
entende-se que a relação entre pais e filhos é mediação para o desenvolvimento da
subjetividade do individuo. A presente pesquisa enquadra-se no tipo qualitativo e utilizouse
a psicanálise como aporte teórico necessário para a compreensão da subjetividade dos
sujeitos pesquisados. Os participantes da pesquisa foram duas famílias de Goiânia, ambas
de classe média baixa e com filhos adolescentes da mesma escola, a entrevista foi realizada
com cada membro separadamente, totalizando seis sujeitos. A partir dos núcleos de
significação dos sujeitos, apreenderam-se o significado de familia para cada um bem como
o sentido de ser pai e mãe. Verificou-se que ambas as famílias fizeram uma representação
idealizada da mesma, demonstrando uma contradição entre a familia ideal e a família real.
Além desses dados, outras categorias que foram criadas a partir do discurso dos
participantes foram: a dificuldade dos pais de educar, de impor limites, as relações de
simetria, a ausência de referências no processo de educar, entre outros. Como conclusão,
verificou-se que os pais hoje se encontram sem referências claras na hora de educar e
revelam as dificuldades de demonstrar a autoridade que lhe cabem apresentar junto a seus
filhos. Os filhos por sua vez, expuseram o ressentimento pela ausência dos pais no período
em que estão no trabalho.
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A função parental masculina na perspectiva de um bisavôLoureiro, Renata Costa Rolim 03 November 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-11-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present research aims to describe how a senior male, who lived in
the 20th century, passing by all the stages of his life cycle, signified the parental
function, inserted in a social context of changes, in which, little years ago, the
patriarchal model was used to establish the relation between father and son,
determined by remote friendship, in a society in which the life expectancy
decreased and do not give to the individual the opportunity of living all the
stages of the male parental function.
These research included the report of the life biography of a man aged
80, of high middle class backgrounds, living in city and drawn from a non clinical
population.
The theoretical approaches which formed the basis for the conceptual
framework of this investigation was: studies on masculinity and the gender
perspective, Bioecological perspective of development and life cycle.
The results show that besides the contemporary division of the life cycle
in different stages, the biography of this individual only unveil three phases, and
the transition of each one are influenced of word.
Besides, it is possible to observe that the individual is influenced by a
social context of changes, make signification an negotiation in his way of
looking after, not based on the patriarchal model learned by his father and
grandfather. At the same way, the individual remains his authority and position
in the family / O presente trabalho teve como objetivo discutir como um homem idoso
que atravessou o século XX e pode vivenciar todas as etapas do ciclo vital, foi
significando a função parental em um contexto social de mudanças, em que até
pouco tempo o modelo patriarcal geralmente estabelecia uma relação entre pai
e filho de distanciamento afetivo, em uma sociedade na qual a expectativa de
vida era menor e, por isso, não oportunizava ao indivíduo a vivência da função
parental masculina em todas as etapas do ciclo vital.
Foi utilizado o relato de história de vida de um indivíduo de 80 anos
pertencente à camada média alta urbana de uma população não clínica.
Os aportes teóricos que respaldaram a investigação foram: estudos
sobre masculinidades e a perspectiva de gênero, a perspectiva bioecológica de
desenvolvimento e ciclo vital.
Os resultados revelam que mesmo com as contemporâneas divisões do
ciclo vital em diversas fases, a história de vida desse indivíduo apenas revela
três fases, e a transição entre elas relaciona-se ao trabalho. Além disso, podese
observar que o indivíduo, inserido em um contexto social de mudanças, não
passou incólume, mas ao contrário, fez significações e negociações em seu
modo de cuidado, sem repetir o modelo patriarcal recebido por seu pai e avô e
sem deixar de lado a sua autoridade e referência em sua família
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